Thard estava explorando as minas de Kazordoon (local onde treinava a sua técnica de luta secreta), e se deparou com uma sala escura. Nesta mesma sala escura, um anão míope se encontrava.
Compadecida com a situação do anão, Thard resolveu conjurar uma magia de luz e se aproximar do velho.
O anão explicou que havia se separado de seu grupo, este que por sua vez estava lutando conta a opressão causada pelos imperialistas (Os apoiadores do Imperador Kruzak).
Thard não podia acreditar, todos aqueles anões que uma vez a ajudaram e formaram uma amizade com ela eram, na verdade, cruéis!
O Imperador Kruzak era nada mais nada menos que um monarca como a Rainha Eloise... Naquele momento, Thard se lembrou do livro Tibiantis, que expressa muito bem como a arrogância podia levar qualquer um para a desgraça... A corrupção estava em todos os lugares, e não se podia escapar dela!
Thard não conseguiu controlar as suas emoções... Ela simplesmente atacou os anões com todas as suas habilidades.
Mesmo com todo o tumulto, ela conseguiu fugir por um atalho que ela conhecia muito bem, e acabou ficando impune.
No caminho se deparou com Malech, um anão que liderava uma "barreira contra os inimigos", mas que também era um dos imperialistas.
Ao chegar na cidade, Thard começou a desabafar com Duria, um anão que havia ensinado muito para ela, e que poderia fazer algo a respeito daquilo tudo... Mas Duria era conservador demais para admitir que as atitudes do Imperador eram horríveis.
Thard não tinha escolha: Saiu da cidade imediatamente, ela precisava de muito tempo para pensar no que fazer, por isso decidiu buscar abrigo no Castelo dos Ventos. Naquele mesmo dia, Linda foi derrotada, e Thard não precisava se preocupar com a mesma. No entanto, depois de muito tempo na cidade dos elfos, ela começou a pensar na situação dos anões. Como se isso já não bastasse, as palavras de Miro pipocaram em sua cabeça: "Você precisa lutar por aquilo em que você acredita". Isso tudo, juntado com o ódio de Thard por monarcas (e pelo sistema de governo monarquista como um todo) levou a jovem para uma decisão muito forte: Ela precisava dar um primeiro passo para a mudança do mundo, e tudo isso começaria em Kazordoon. Ela não se afastou de seus inimigos, e sim se aproximou ainda mais deles.
Ela foi revistada, teve que tirar toda a sua armadura...
Tudo isso para jurar lealdade para um Imperador corrupto. Sem o seu leal cavalo Thadavar, sem sua armadura, sem nenhuma arma branca, ela teve que rastejar para jurar lealdade ao Imperador Kruzak. Deitada no chão, ela precisava ficar menor que o Imperador (o que era complicado, pois ela tinha mais que o dobro da altura dele).
Ela se torna a única funcionaria humana do Império Anão. No entanto, Thard começa a juntar um pequeno grupo de rebeldes na Fabrica de Cerveja...
Ela consegue um aliado, que preferiu não se juntar ao exercito revolucionário, mas que garantiu uma grande troca de favores.
Formou uma parceria com uma humana também...
Ela olha para o Colosso com um espirito revolucionario, e imagina uma Kazordoon nova...
A chama de uma grande revolução estava acendendo na Grande Velha. Esta mesma chama, entretanto, não iria flamejar apenas na terra dos anões, mas ira se espalhar lentamente por todo o mundo.