Nascida cerca de dois a três séculos atrás,
Aurelia Drakul possui um passado que ela prefere esquecer. É uma moça de modos refinados e com etiqueta e porte social invejável, além de ser dona de uma beleza praticamente imortal.
Aurelia, infelizmente, não foi nobre nem de berço, tampouco de segunda chance: nascida em Northport em um humilde casebre de pescadores, foi, até seus dezessete ou dezoito anos, uma moça iletrada, de roupas maltrapilhas e de segunda mão e higiene dentro do padrão de trabalhadores que varam dia e noite para ter o mínimo. Naquela época, seu maior sonho era encontrar uma forma de fugir de toda aquela miséria, fosse por vias da sorte ou por vias da morte.
Um belo dia, quando surgiu a oportunidade de sair de Northport escondido, por intermédio da Sociedade dos Exploradores, acabou encontrando sua sina nas mãos de um ser pálido, de dentes longos, olhos avermelhados e sede desenfreada, que tirou sua vida, mas deu-lhe uma segunda chance na morte. Aurelia renasceu como vampira, uma eterna filha da noite.
No entanto, sua vida não tornou-se mais fácil: o ser que a transformou não cuidou dela adequadamente, e a moça foi forçada a vagar pelo Continente em busca de um mentor enquanto aprendia mais sobre sua condição.
Séculos depois de tantas desventuras, Aurelia retornou à sociedade de Thais como uma moça nobre, rica, inteligente, letrada, refinada e de dons mágicos promissores. Ao lado de Alastor, seu companheiro vampírico e muito mais poderoso que ela, Aurelia Drakul espera um dia ter o mundo ao seus pés --- ou em seu bolso, que é, talvez, ainda mais interessante.
Gosta de livros, óperas, museus e atividades de cunho artístico ou científico. Tem alergia a sangue de coelho (não se sabe se pode ser aplicado a lebres), uma enfermidade que veio desde seus tempos como mortal, onde era alérgica a pelo de coelho.