Olá, Galera!
Desculpe ter desapontado vocês no mês passado. Esse fim de ano foi complicado.
Mas agora eu estou volta e vou tocar esse livro V pra frente.
Espero que gostem!
Abraços!
Spoiler: Respostas aos comentários
Capítulo 3 - O Escudo Mágico
O dia estava surgindo quando todos se reuniram na praça do vilarejo de Northport para ouvir as novidades.
No centro de tudo, estava um bardo, com sua túnica verde um pouco suja, mas mantendo os seus adereços dourados. Ele colocou sua mochila e seu alaúde no chão e esperou até que todos estivessem em silêncio antes de pegar sua lira começar.
— Meu nome é John, o Bardo, e uma história eu vou contar... – ele foi dedilhando uma melodia suave, mas não muito lenta. – Já vivi muitas coisas, tenho que compartilhar...
“Eu estava em Venore...
Quando o povo elfo atacou...
Eu estava em Thais...
Quando o inimigo lá tomou...
Eu estava lá em Edron...
Quando Ferumbras aprontou...
Eu estava em Svar...
Quando o gelo lá chegou...
Eu estava em Darashia...
Quando o que estava morto retornou...
Eu estava na Baía...
Quando o mar muito avançou...
E eu estava em Carlin...
Quando o Bar se rebelou...”
Um burburinho estava começando enquanto o bardo trocava a sua lira por seu alaúde, mas acabou assim que John começou a tocar uma música mais agitada.
“Homens de preto tomaram a cidade!
Começou com Todd e três revolucionários!
Homens de preto tomaram a cidade!
Com armaduras negras eles eram os mais fortes!
Homens de preto tomaram a cidade!
Além disso, excederam em numerário!
Homens de preto tomaram a cidade!
Alguns homens da cidade mudaram pro seu lado!
Homens de preto tomaram a cidade!
E quem não concordar, vai ser executado!
Homens de preto tomaram a cidade!”
A música seguiu por muitos minutos, com John contando algo novo sobre a rebelião em Carlin sempre que repetia “Homens de preto tomaram a cidade”.
Após a música acabar, Júlia se aproximou do bardo e gritou para todos que estavam ali:
— Tradicionalistas! A cidade que pretendia nos acolher não existe mais! — Alguns se manifestaram nesse momento e cochicharam entre si, mas a herdeira do Rei Tibianus não deu muito tempo para isso. — Mas também não podemos voltar para a nossa cidade natal! Por isso eu digo, vamos nos preparar, e ainda hoje, vamos marchar para Carlin e livrar aquela cidade do maior mal que paira sobre o mundo de Tibia!
Muitos comemoram aquela decisão, mas alguns ficaram apreensivos.
O líder da guilda, Izan, se aproximou de Júlia e também gritou para os seus companheiros.
— Precisaremos de todos vocês agora. Mesmos os que não são oficialmente da guilda, mas que queiram ajudar — naquele momento, Dan teve a impressão de que Izan estava olhando para ele. — Por isso, eu peço que fiquem aqui até receberem a devida orientação.
Logo que Izan terminou de falar, os tradicionalistas começaram a conversar entre si. Alguns, após ouvirem algo, iam embora rapidamente.
Dan e Luna estavam um pouco mais distantes, sem saber se alguém também falaria com eles, até que uma mulher, de pele um pouco morena e relativamente jovem, se aproximou deles.
— Você é a irmã da Athenna, certo? — Ela perguntou para Luna.
— Sim. Eu sou. Mas se minha irmã pensa que eu vou ficar fora dessa batalha, ela está muito enganada. — respondeu a garota, já um pouco irritada.
— Não se preocupe com isso. — a jovem respondeu sorrindo. — Eu me chamo Valliris. Tenho uma missão para cumprir antes da batalha e me disseram que você pode me ajudar. Se você quiser...
— E que tipo de missão é essa? — Perguntou Luna desconfiada.
— Basicamente, nós temos que...
— Dan! — alguém chamou pelo garoto, impedindo que ele ouvisse o resto da conversa, era Arckyus.
— Olá! Você deve ter uma missão para mim, certo? — perguntou Dan.
— Na verdade, não! — o mago sorriu. — Você que é a minha missão! Eu tenho que te ensinar uma nova magia. Mas isso se você topar participar da reconquista de Carlin. Vamos?
Dan queria dizer logo sim, mas hesitou.
— Luna, nós vamos participar da reconquista né? — perguntou o jovem feiticeiro.
— Parece que sim. — respondeu a paladina— Eles estão precisando de mim agora... Te vejo lá então.
Luna virou-se para conversar com Valliris novamente e as duas foram andando calmamente.
— Parece que eu vou participar da reconquista — Dan riu sem jeito. — E que magia é essa que você vai me ensinar?
— É o Escudo Mágico! — respondeu Arckyus. — Vamos!
O mago levou o jovem feiticeiro até o porto onde eles haviam se encontrado no dia anterior.
— Relaxe, Dan — foi a primeira instrução que ele deu. —Tente sentir os elementos ao seu redor. Sinta a energia que paira por aqui. E por fim, tente atraí-la para as suas mãos. Como se você pretendesse atirar uma bola de energia. As palavras mágicas para isso são “Utamo Vita”.
— Utamo Vita — disse Dan com confiança enquanto seguia as orientações do mago. Mas nada aconteceu.
— Agora levante as suas mãos, tente concentrar a energia nela, e enquanto diz as palavras mágicas, abaixe as mãos, descrevendo um circulo ao redor de você. Assim — Arckyus fez o gesto que gostaria que Dan repetisse.
Na primeira tentativa do jovem feiticeiro, nada aconteceu. Na segunda, também não.
— Tente sincronizar o movimento dos braços com as palavras mágicas.
— Utamo Vita — disse Dan calmamente, enquanto fazia o movimento com os braços.
Uma energia começou a se formar ao redor dele, mas logo se dissipou.
— Muito bem. Você está pegando. Tente mais algumas vezes.
Dan teve que repetir aquele processo por mais outras cinco vezes, até conseguir fazer um escudo mágico se estabelecer ao redor dele.
— Espere a magia se dissolver e repita os gestos e as palavras — orientou Arckyus. — Precisamos ter certeza que você vai conseguir fazer essa magia quando necessário. Quando você conseguir criar o escudo por três vezes seguidas, então você poderá ir descansar um pouco para quando o primeiro sol se pôr, estar na praça do vilarejo. Mas saiba de uma coisa, esse escudo irá lhe proteger de danos físicos, mas cada ataque que ele evitar irá gastar a sua mana e se você ficar sem mana ele irá desaparecer. —Dan anuiu com a cabeça. — Muito bem. Até amanhã.
O jovem esperou para repetir as palavras e os gestos, enquanto Arckyus ia embora do porto sem dizer mais nada.
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Valliris não é nova na história, vocês lembram dela?
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Próximo: Capítulo 4 - A Guera de Reconquista (Parte 1/2)
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como assim carlin caiu?
carlin nao pode cair
porrada nesses escolhidos 

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