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Tópico: Dan da Cidade de Carlin

Visão do Encadeamento

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  1. #11
    Avatar de Danboy
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    Padrão Capítulo 7 - A Irmandade Tradicionalista

    Olá galera!

    Dessa vez não fiquei mais de duas semanas sem postar!

    Espero que gostem desse capítulo! Algumas revelações e alguns novos personagens!

    Estou feliz pelo número de comentários desa vez! Vou responder cada um! Obrigado galera!

    Citação Postado originalmente por CarlosLendario Ver Post
    Ótimo capítulo, Dan. O clima da história tá ficando bem tenso, com o grupo ficando sem um local ao certo pra permanecer e sem pessoas pra confiar. Mas creio que este cavaleiro prateado possa ser o Izan ou arrisco dizer que possa ser o pai do Dan(Já que a mãe dele apareceu a pouco tempo).

    Só notei uma palavra errada:

    Ah, também queria agradecer o apoio, bro. Na minha visão, adotar um pouco do estilo de escritores melhores que você podem ajudar na evolução da escrita, dependendo do estilo dela. Pena que os antigos escritores desapareceram da seção :/

    No aguardo do próximo capítulo.
    Foi boa a sua tentativa do Izan, você chegou perto! E acho que foi o único que tentou!

    Bom ver que você voltou a acompanhar mesmo! E pode contar com os meus comentários na sua história!

    Citação Postado originalmente por Arckyus Ver Post
    Muito bom capítulo! Tirando o fato que dá raiva esperar o próximo, a história tá muito boa... vc mantém o nível de ação sem revelar as questões que levam àquele momento, então fica uma mistura de adrenalina e mistério...

    Só vê se adianta esse capítulo ae
    Acho que dessa vez o capítulo não demorou tanto!

    E acho que você vai gostar desse capítulo, o Arckyus não aparece nele, mas lembre-se do que ele disse no capítulo 4: "A Irmandade precisa de mim..."

    Citação Postado originalmente por Iridium Ver Post
    Saudações e boa noite!

    Passando aqui mais pra anunciar que vou voltar a acompanhar... Vou ter q reler o primeiro e segundo livros e ler o terceiro todinho pra voltar a entender tudo, mas ok... Na medida em que for finalizando um livro, postarei o comentário.

    No mais, continue!

    Abraço,
    Iridium
    Fiquei emocionado com esse comentário!

    Mas sério, acho que você não precisa reler os primeiros livros... Principalmente o livro II! Se você reler só o primeiro capítulo do II e depois continuar do III já consegue entender tudo!

    Fico no aguardo do seu comentário (se estiver lendo mesmo pode dar atualizações do status da leitura)

    Citação Postado originalmente por Aldighieri Ver Post
    Puts comecei a ler essa história em 2011, mas na epoca acho q n tinha o segundo livro e me esqueci, esses dias lembrei do nada e vim ver se tinha continuação, e pqp q excelente ver que tem! Parabéns, nao terminei de ler ainda, mas muito boa! 😊
    Várias pessoas voltando
    Espero que você não desista no meio!
    Estou aqui torcendo pra ver um comentário seu atualizado!

    Citação Postado originalmente por luizh10 Ver Post
    Parabéns cara, comecei a ler a historia agora e já gostei muito.
    Pretendo ler tudo até começar a acompanhar os lançamentos haha!
    Parabéns.
    Novo leitor!
    E aí? Já leu tudo? tá em qual capítulo? Conte-me tudo por favor!


    Citação Postado originalmente por Death Killer Ver Post
    Nossa fa tanto tempo, da ultima vez que eu estive aqui eles ainda estavam em Rookgaard, li mais uns 3 capítulos, e vou ler o resto quando tiver mais tempo. Depois de muito tempo sem vir aqui, fico feliz em saber que a sessão ainda existe e esta de Pé, e claro, sempre com a melhor história, você Dan!
    Obrigado cara!
    Bom ver você de volta!
    Espero que você consiga ler tudo e comentar os últimos capítulos! Dando uma forcinha pra sessão e pra essa história aqui!




    Capítulo 7 — A Irmandade Tradicionalista



    A mulher de vestido púrpura, a quem o Cavaleiro chamou de Carina, os levou escada abaixo e depois para uma porta na parte de trás da casa.

    Quando eles se deram conta, estavam no pântano.

    Carina levantou um pouco o seu vestido, segurando-o com as mãos, e seguiu pântano adentro. Eles andaram por algum tempo por baixo da cidade até saírem à leste, e após alguns minutos eles entraram em uma floresta.

    Quando encontraram um grande arbusto, a mulher loira se agachou atrás dele e os jovens fizeram o mesmo.

    — Quem é você? — perguntou Lignuns.

    — Eu sou Carina — ela respondeu de forma desconfortável.

    — Isso era a única coisa que a gente já sabia... — desdenhou Luna.

    — Podemos ficar em silêncio por um tempinho? — perguntou a mulher. — É possível que alguém tenha nos seguidos...

    Todos concordaram, apesar do desconforto com aquela situação, mas Dan não resistiu por muito tempo:

    — Luna... — ele chamou sussurrando pela garota que estava ao seu lado. — Quem é mesmo aquele cavaleiro com capacete viking? De onde nós o conhecemos?

    — Não sei você, mas eu... — ela estava respondendo quando foi interrompida.

    — Shiii... — reclamou Carina. — Por favor, façam silêncio...

    Luna fez uma careta e com as mãos fez sinal de “depois” para Dan, que se resignou. A espera não demorou muito, pois logo o cavaleiro de armadura prateada apareceu, mas dessa vez, a proteção estava vermelha de sangue.

    — Canik! — exclamou Carina. — Fiquei preocupada com você...

    Ele era Canik, o aventureiro de Thais que ajudou Dan quando ele ainda estava na ilha de Rookgaard. Ele tinha dado conselhos valiosos e um capacete viking para cada um deles.

    — Mais guardas apareceram... — Canik contou ofegante. — Eu tive que fugir também... — Canik deu uma boa olhada em cada um dos jovens até encontrar o pequeno Goblin. — Quem é você?

    — Mim ser Grynch! — respondeu orgulhoso.

    — Você é o goblin do Ray Striker? — Canik parecia confuso. — O que você está fazendo aqui?

    — Mim proteger humano — ele apontou para Dan.

    — E o que vocês vieram fazer aqui em Venore? — Canik perguntou para os jovens.

    — Meus pais ficaram doentes em Northport, eles estão com a febre do pântano. — Lignuns respondeu. — Nós viemos buscar a cura...

    — Bem... Nós não temos a cura aqui e não podemos pegá-la agora. — O Cavaleiro fitou cada um deles novamente. — Vocês precisam de um lugar seguro para passar a noite. — Ele olhou seriamente para a mulher de vestido púrpura. — Carina, precisamos leva-los para a Irmandade!

    — Todos eles? Você confia neles? — Carina perguntou assustada. — Os líderes não vão gostar disso...

    — Você não ouviu que os escolhidos estão procurando por um Druida vindo de Northport, — apontou para Lignuns — eles dois são amigos do Ray Striker — apontou para Dan e Grynch — e ela — apontou para Luna — você não faz ideia de quem ela é, mas eu sei! Precisamos leva-los para a Irmandade agora mesmo!

    Carina pareceu impressionada com a firmeza do Cavaleiro, ela se levantou e começou a andar. Os outros a seguiram rapidamente.

    — Luna, o que ele quis dizer? Quem é você? — perguntou Dan em um sussurro.

    A garota ignorou solenemente o Feiticeiro e seguiu andando em silêncio. Dan entendeu que ela não queria falar sobre aquilo e não perguntou mais nada.

    Eles seguiram por mais alguns minutos naquela floresta, cada vez menos pantanosa, até que Canik arrastou um emaranhado de folhas no chão e levantou uma escotilha de madeira.

    Carina e os outros o seguiram. Eles desceram uma escada e entraram no que parecia ser um complexo sistema de caverna.

    Após seguirem por diversos túneis, eles encontram uma porta improvisada de madeira com uma inscrição na parede acima "Irmandade Tradicionalista".

    — Mas afinal, o que é essa Irmandade? — foi Lignuns que perguntou.

    — Somos uma Guilda que luta pelo retorno da monarquia. — Canik respondeu rapidamente enquanto abria a porta. O Cavaleiro pareceu se arrepender por não ter sido muito claro e concluiu rapidamente: — Com um rei legítimo, herdeiro do Rei Tibianus III!

    — Por favor... — pediu Carina. — Não reparem no nosso Quartel General improvisado... — disse ela com se estivesse se desculpando.

    Um longo salão se abriu à frente deles. No local haviam itens de treino, mesas, cadeiras, brasas de fogueira, dentre outras coisas. Dan não conseguiu contar todas as portas, mas elas passavam de dez.

    Como era madrugada, apenas um feiticeiro adolescente estava ali, em um canto lendo um livro com a luz de sua varinha. O garoto pareceu assustado ao vê-los entrar.

    — Canik, Carina. O que vocês estão fazendo aqui? Hoje vocês deveriam estar escondidos na cidade, não?

    — Os planos mudaram, Pequeno. — Canik respondeu rispidamente. — Nós vamos passar a noite aqui e amanhã vamos leva-los ao conselho da Guilda.

    — E quem são eles? — o garoto questionou.

    — Esses são Grynch, Dan, Luna e Lignuns — Canik apontou um a um e falou rapidamente, sem muita paciência. — Agora precisamos descansar! E você deveria fazer o mesmo, Pequeno! Ande logo e leve-os ao dormitório dos homens!

    — Eu estava de guarda! — retrucou o garoto.

    — Muito bem! Parabéns! — debochou Canik. — Mas agora eu que vou ficar de guarda aqui! Vá!

    Contrariado, Pequeno fez sinal para que os jovens o seguissem.

    — Você vem comigo. — Carina disse a Luna.

    Quando Canik e as garotas já estavam longe, Pequeno resolveu fazer uma pergunta.

    — De onde vocês estão vindo mesmo?

    — Estamos vindo de Northport... — respondeu Dan. — Tivemos problemas no mar...

    — Imagino... — concordou o garoto. — O mar não é mais o mesmo...

    Pequeno abriu uma porta e revelou um dormitório com treze camas. Apenas seis estavam ocupadas.

    — Peguem a cama que quiserem — sussurrou Pequeno. — Desde que ela esteja vazia.

    Cada um rapidamente escolheu um lugar para dormir e eles não falaram mais nada depois disso.

    No dormitório das mulheres, Luna encontrou apenas dez camas, estando apenas quatro delas ocupadas. Carina a levou até um canto, longe de onde dormiam as outras mulheres.

    — São poucas as mulheres na Guilda? — perguntou Luna.

    — Atualmente somos seis mulheres e os homens são mais que o dobro. — Ela olhou o dormitório e só então entendeu a pergunta da Paladina. — Mas nem todos os membros dormem em dormitórios, os oficiais e os treinadores possuem quartos próprios!

    — Entendi... O seu vestido é muito bonito... — comentou Luna tentando ser simpática com a mulher.

    — Ah sim. Obrigada. — Carina entristeceu, deixando a Paladina preocupada. — Foi uma das poucas coisas que eu consegui salvar... Eles levaram tudo que estava na minha loja...

    — Eles quem? — indagou Luna.

    — Os Escolhidos... — respondeu a mulher ainda triste.

    — Por que eles fizeram isso? O que aconteceu? — insistiu Luna.

    — Bem... — Carina se ajeitou na sua cama para contar a história. — Não sei se você sabe, mas eu chamo Carina Carlson e nasci em Carlin, sou filha do balseiro que leva os aventureiros até as ilhas geladas do norte... Logo que retornei de Rookgaard eu fui recrutada para a Brigada das Mulheres de Carlin para trabalhar para a Rainha. Após um rígido treinamento, fui designada para ser a espiã de Carlin em Venore. Elas me deram dinheiro para que eu abrisse uma loja na cidade e mantivesse a Rainha informada de tudo o que acontecia em Venore. Tudo correu bem durante anos, mesmo após a morte do Rei, mas há alguns dias atrás os Escolhidos apareceram na minha Loja e começaram a me fazer perguntas do tipo “Como você arranjou todo esse dinheiro?” e “De onde você é?”, eu não sei como, mas de algum modo eles descobriram a minha identidade e foram lá prontos para me revelar... Felizmente os Tradicionalistas apareceram e me ajudaram a fugir. — Carina enfim sorriu. — Eu não consegui retornar para Carlin e a Irmandade Tradicionalista me acolheu. Assim, desde então eu sou membro da Guilda.

    — Essa Irmandade Tradicionalista parece ser uma excelente Guilda. — comentou Luna. — Quem é o líder dela?

    — Bem... A “Irmandade” é uma Guilda antiga em Venore e foi fundada pelo Druida Izan. Mas desde que o Rei morreu, novos membros entraram e ela passou a se chamar “Irmandade Tradicionalista”. — Carina pensou um pouquinho antes de continuar e pareceu fitar Luna para ter certeza que podia confiar nela. — Teoricamente o líder ainda é o Druida Izan, mas agora a herdeira do Rei Tibianus III está na guilda e é ela que tem dado a palavra final. Você vai conhecê-la amanhã! Nós a chamamos pelo codinome de Athena.

    — Entendi... — Luna gelou.

    A Paladina se virou para dormir em silêncio e passou praticamente a noite toda acordada, pensativa e ansiosa.

    ...

    — Dan, levante... — Lignuns chamou pelo seu amigo. — Canik está nos esperando...

    O Feiticeiro acordou e viu que eles eram os únicos que ainda estavam no dormitório. Ele se arrumou rápido e eles saíram.

    O grande salão estava cheio com pequenos grupos de membros da guilda conversando entre si. Canik estava conversando com Grynch e Luna e ao vê-los apertou o passo até eles.

    — Venham comigo! — Ele fez sinal para que eles o seguissem. — Eles estão nos esperando!

    O Cavaleiro os levou até uma das portas e revelou uma sala com uma grande mesa de reunião no centro.

    Um druida de cabelos pretos com um manto verde imponente estava sentando na cabeceira oposta e do lado direito da mesa estavam três cavaleiros, o primeiro era loiro e vestia a armadura amarela da guarda real de Thais, o segundo era ruivo e vestia a armadura cor de vinho dos guardas de Venore e o último era um senhor com cabelos brancos usando uma roupa mais social.

    Outros dois lugares do lado direito estavam vagos, assim como a cabeceira mais próxima e todos os cinco lugares no lado esquerdo da mesa. Foi ali que Canik mandou eles se sentarem e ali também ele se sentou.

    — Estamos todos aqui? — perguntou Canik apressadamente.

    — Não vê que falta um membro do conselho? — retrucou de forma ríspida o cavaleiro mais social. — Athena ainda não chegou.

    A porta então se abriu novamente e uma paladina entrou. Ela usava armadura de amazona, como a de Luna e tinha o rosto parecido com o dela, mas era um pouco mais baixa e seus cabelos eram completamente negros.

    A Paladina notou que estavam esperando por ela e se dirigiu rapidamente para sua cadeira. Antes de se sentar, ela passou os olhos pelos convidados, mas sua cabeça parou em Luna e seu queixo caiu.

    — O que? — Ela não acreditava no que estava vendo. — Luna?

    — Sim, Júlia... — a garota respondeu de cabeça baixa. — Sou eu...

    — Mas como? — Ainda sem acreditar ela levantou a cabeça até encontrar o druida do outro lado. — Onde vocês encontraram a minha irmãzinha? — A Paladina perguntou assustada.

    — O que? — foi o que Dan gritou para Luna, talvez involuntariamente. — Você é filha do Rei TIbianus III? — ele perguntou novamente aos berros.

    Dan virou-se para Lignuns esperando encontra-lo tão assustado como ele, mas não foi o que aconteceu. O jovem druida apenas ficou pensativo e inclinou um pouco a cabeça, indicando que aquilo não era tão improvável quanto parecia.



    ---------------------

    E aí?

    Quem já sabia?

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    Próximo: [Capítulo 8 - Segredos e Magias]
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    Última edição por Danboy; 11-06-2015 às 21:14. Razão: link
    Gosta de Roleplay?
    Então pegue uma xicará de chá, sente-se e leia a história de Dan da Cidade de Carlin.

    (Última Atualização: Livro V: Capítulo 5 - A Guera de Reconquista (Parte 2/2), postado no dia 06.03.2017)



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