Mais uma vez, eu vou tentar fazer uma história. E sim, sim. Ela é sobre o Tibia. Infelizmente para alguns. Mas eu realmente acho o universo do Tibia fascinante. Principalmente depois de ter entrado no Roleplay de Neptera, que me ajuda a encarar o Tibia de forma diferente. E sim, a história amplia um pouco o espaço dos territórios.
Prólogo - Logo abaixo
Capítulo 1- Bolos e histórias
Capítulo 2- O Pórtico de Partida
Capítulo 3 - Conselhos e Destinos
Capítulo 4 - Silêncio na Floresta
Capítulo 5 - Pássaros e Aranhas
Capítulo 6 - Dançando com Elfos
Prólogo
Era uma vez um homem, que vivia num barraco. Não era um barraco miserável nem uma mansão de luxo. Era somente uma pequena casinha, de madeira, na orla da floresta. A floresta era grande, extensa. Não era escura e sombria, como a maioria das florestas da época; e sim aberta, cheia de pequenos riachos e montes, com muitos coelhos e cervos vivendo ali. Ótima para fazer piqueniques na primavera ou caçar no outono.
Como eu ia dizendo, havia um homem que morava num barraco, na orla da floresta. Esse homem não era pobre, embora não fosse abastado. Vivia, com algum esforço. Caçava na floresta, vendia as peles para o curtidor da vila. Mas fazia-o somente para sobreviver. Na maioria do tempo, ficava perambulando pela vila contando histórias e ouvindo outras.
Amava histórias, o homem. Porém, nunca tinha participado de nenhuma, nem almejara. Sabia como ninguém relatar os feitos heróicos de outros e tinha uma platéia fiel a cada Festa de Primavera. No entanto, não possuía muitos amigos. Talvez pelo seu temperamento inquieto demais, ou por ter o estranho hábito de não receber ninguém em casa.
Ralf Greenwood não era conhecido por sua hospitalidade, nem pela sede de aventuras. Mas, nessa história, Ralf iria viver mais aventuras que conseguia contar. Porém, nada no céu melancólico de outono indicava que alguma mudança ocorreria para o homem. Já tinha obtido a carne que precisaria para o inverno. Estava tudo salgado, na despensa. Estava ocupado em cortar lenha, na soleira da porta de mogno.
Os sois - sim, há dois sóis - estavam no final do seu percurso, assim um ar frio pairava na floresta. Uma neblina incomum tocava as árvores, e uma brisa gélida levantava as folhas marrons e vermelhas que atapetavam o solo. Nada que preocupasse realmente o homem, que continuava a cortar o pedaço de madeira com seu machado enferrujado.
De repente, o som de muitos passos encheu a floresta. “Estranho, o que será?” pensou Ralf, apoiando o corpo suado no machado. Não era comum que pessoas passeassem pela floresta, não essa hora do dia. “Talvez uma caçada de jovens inábeis com o arco”. O barulho de passos aumentava. De repente, dois vultos saíram da floresta. Estavam andando calmamente, em meio à névoa que envolvia as árvores.
Depois de alguns segundos, Ralf conseguiu ver direito cada um. O primeiro era alto, com cabelos e barba brancos e feições velhas. Tinha um chapéu vermelho de abas largas. Seu corpo era envolto numa capa vermelha, de aparência frágil e usada, mas o velho não tremia de frio, como se fizesse pouco caso da temperatura. Estava apoiado num cajado marrom, feito de alguma madeira nodosa.
Era seguido de perto de uma criança, que estranhamente era barbada e tinha uma cara mal-humorada. A compreensão veio depois. Com certeza era um anão, embora Ralf não tivesse visto nenhum desde que tivesse nascido. O anão tinha prendido a grande barba marrom bifurcada no cinto de ouro. Carregava uma maça de espinhos pesada. Sua armadura de anéis batia nos joelhos e seu capacete era adornado com dois chifres reluzentes. Um escudo estava amarrado nas costas, junto da mochila.
Eles vieram calmamente, até o atônito homem. O velho estava discutindo alguma coisa com o anão, que resmungava algo enquanto coçava a barba e lançava olhares suspeitos para Ralf. Este largou o machado no chão e, como que obrigado por uma força maior, foi de encontro aos dois estranhos. O velho parou de andar e sorriu. Apoiou-se no cajado e soltou um suspiro de contentamento, como se tivesse achado algo intensamente procurado.
-Salve, Ralf Greenwood, eu sou Hyacinth, e estou prestes a te dar a melhor história que possas imaginar!
Desculpe estar um lixo o prólogo, estou escrevendo de uma lan house. É difícil escrever assim, olhando para o tempo toda a hora. Mas prometo que, depois do dia 16 (quando eu voltar para casa), vou me dedicar à história.
Ela foi baseada no roleplay de Neptera. Então, o personagem Ralf EXISTE mesmo. E o anão Helidan também. Se quiserem conversar com eles, ou viver muitas aventuras parecidas com essa que eu vou relatar, é só ir para Neptera e contatar a Langobardis.
EDIT
Feliz Ano Novo para vocês!
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