Onda de Choque

[Manteiga]

Já faz um bom tempo que não dou sinal de vida por aqui não? Bem, nos últimos meses andei pensando em vários projetos para iniciar, mas nenhum dava lá muito certo. Só tinha noção que queria trabalhar algo com Kazordoon, nem que fosse pouco. Após umas duas idéias falidas, tive essa. Considero ela a trama mais simples que já fiz, nada de grandes segredos ou enigmas que se mantém por eras, aqui tudo é baseado na ação e na reação.

Bem, eu ia terminar antes de postar, mas devo estar com 1/5 pronto já :S Vou ver se consigo escrever e postar, se não der eu paro de postar, termino e ai posto o que faltar. Mas vou dar esse voto de confiança em mim mesmo. Antes da minha típia Apresentação, algumas considerações:

1 - A trama é baseada em minhas opiniões, logo, algumas coisas podem não ser coerentes com os fatos. Ignorem qualquer omissão histórica ou incoerência com o jogo aqui.
2 - Não sei bem, mas serão muitos capítulos, porém teremos muita diferença nos tamanhos. Teremos capítulos de um parágrafo e de mais de cinco páginas de Microsoft Word. Quase sempre serão atualizações duplas.
3 - São muitos personagens. Creio ser minha trama com mais personagens de todas. Isso pode dificultar na hora de diferenciar eles, mas creio que saberão discernir secundários de protagonistas, e só dêem importância aos protagonistas. O resto está ai só para cumprir um mísero papel.
4 - Aceito críticas muito bem, adoraria saber o que estão achando e sinceridade é bom: se tiver uma bosta falem.

ONDA DE CHOQUE
"A diferença de um"

Guerra! Nunca antes um conflito tão intenso entre humanos e orcs ocorrera dessa forma. Poderosas máquinas para guerra, espionagem, traições, buscas... Tudo em nome de uma guerra entre clãs que se arrasta desde os primórdios do tempo. Apesar de sua supremacia, os orcs, assim como os humanos, estão de olho em uma antiga série de pistas ocultas na cidade de Kazordoon, enigmas milenares que podem levar à posse de uma arma lendária que poderia destruir uma civilização inteira apenas com seu toque no chão.

Paralelamente a isso, dois amigos seguem a mesma rota para tentar resgatar de Dwacatra sua companheira que foi injustamente presa. Para isso, quebram os limites da ética e rasgam as leis mais severas da corte dos anões, tudo em nome de uma amizade. Sem perceber, o grupo acaba ficando cara a cara com segredos antigos que jamais deveriam vir a tona, e acabam se envolvendo em uma guerra muito mais sangrenta que a que se desenvolve nos campos de Tibia: a guerra pelo poder próprio.

Ganância, egoísmo, traição, mentiras e ódio nutrem uma busca que vai além do tempo e do lógico. Uma busca onde cada nova pista pode desencadear uma verdadeira onda de choque.

Índice
Prólogo - Logo abaixo
Capítulo I - O Homem no Colosso
Capítulo II - Os Viajantes de Kazordoon
Capítulo III - "Os Rebeldes é que sabem viver bem"
Capítulo IV - Negócios
Capítulo V - Esforços em Vão
Capítulo VI - Maquinário para a Guerra
Capítulo VII - Diferente de Nós
Capítulo VIII - Filho do Fogo, Filha da Terra
Capítulo IX - O Que Acontece em Darashia, Fica em Darashia
Capítulo X - Dwacatra
Capítulo XI - Aquilo que Tezila sabia
Capítulo XII - Momentos Diferentes, Memórias Desgraçadas
Capítulo XIII - Eufemismos

Espero que gostem

Manteiga.

[Manteiga]

Prólogo

Orcus sabia que era seu fim. Também pudera, decepcionara seu mestre, seu supremo general. Pior, decepcionara toda a raça dos orcs. Ia ser morto se pisasse na Pedra novamente, e ainda pelas mãos do general. Para os mais loucos, seria uma honra. Mas para ele, seria uma humilhação inimaginável. Sabia que àquela altura Grutater já saberia de tudo, então nem adiantava voltar para pegar suas coisas. Precisava fugir, para longe, para o além do horizonte.

***

E foi com um estrondo possível de se ouvir da rua que Chester Khas invadiu a sala de Bloodblade.
- Ouviu o que Aruda disse? - Disse ele com a voz abafada e ar sombrio na face. Apoiou-se sobre a mesa em frente ao delegado e encarou-o fundo nos olhos.
- Quem não ouviu? - Respondeu em tom irônico Bloodblade, com a cara sonolenta, como de costume - Ela saiu gritando pelas ruas “Os orcs estão chegando, os orcs estão chegando!”.
Tomou um longo gole de café e se virou na direção da janela, encarando o distante castelo de Thais. Sem nem olhar para Khas, falou:
- Olha, não se estresse. Os orcs não tentam nada já há algum tempo. Eles sabem que vão ser derrotados de novo. Vá pra casa, durma. Não se estresse com isso.
Khas fulminou-o com o olhar e se virou, saindo pela porta pisando fundo.

***

- Posso ajudá-lo? - Perguntou afavelmente o bom Kroox, sorridente e esfregando seu balcão suspenso com um trapo imundo tirado de suas calças - Tenho escudos, armaduras, calças, botas, elm...
Mas ele nunca terminou a frase. Um grito esganiçado cortou o silêncio que se promulgava pelo andar devido ao tardio horário. Sangue espirrou pelas paredes, chão e pelos exuberantes itens em exposição, na parte de trás da loja.Um corpo já sem vida vacilou e caiu com um estrondo sobre o balcão, resvalando com um rio de sangue ao chão. O assassino apenas apoiou-se sobre o balcão, limpou o sangue com o mesmo trapo, jogou-o a esmo e escreveu em uma lista improvisada.

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Curto e cortado propositalmente.

Manteiga.

[Scholles]

Opa! Manteiga voltou dos mortos com uma nova história!
Antes de tudo, bateu um desânimo ao ver que a história era de Tibia. Espero que tu consigas explicar bem todas as cidades, pois não conheço nenhuma delas.
Tu já sabes que ficou muito cortado, mas não deu uma boa impressão, pelo menos pra mim. Primeiro, pela quantidade de nomes: Não foram tantos, nem fizeram eu me confundir, mas ficou um pouco estranho, porque, já que (segundo)as partes não têm nenhuma ligação (ou ainda não têm).
Bom, não tenho mais a falar... Mas acompanharei, com certeza.

[Drasty]

Assim como o Elementals, achei muito estranha essa forma de escrever cortando as partes da história. Não muito o que dizer, não vi nada demais e nem nada de menos. Estarei acompanhando...

[Manteiga]

São cenas chave para compreensão futura. Nem tão futura, os primeiros capítulos já fazem entender o prólogo. Só o prólogo é cortado, serão muitos capítulos justamente para evitar esses cortes desagradáveis: cada "cena" em local diferente terá seu prórpio capítulo, por isso uns ficarão gigantes e outros minúsculos.

Quanto aos nomes, eu disse que eram muitos personagens. Quando eu apresentar todos, direi quais são os que devem receber mais atenção de vocês (e de mim óbvio). Os demais nem se preocupem com nomes, vou dar características físicas epsicológicas suficientes para vocês saberem ligar eles.

[spoilon]Exemplo: Baxter: Ah! É aquele guarda contrário a idéia de Khas que se preocupa acima de tudo com a população de Thais, mas sonha com honrarias por vencer uma guerra[spoiloff]

Assim espero que conseguiram ligar nome a característica, assim facilitará tudo.

Manteiga.

[Claudio Di Martino]

na minha opinião, um bom início.
eu já vi tramas cortadas, então eu me familiarizei com a história. Tanto faz se é de tibia ou não, ser ou não referente ao jogo de forma alguma diminui a qualidade na minha opinião.
Consegui entender apenas a parte que se passou em Thais, as outras concerteza ficarão mais fáceis de compreender com o passar da história, que na minha opinião, vale a pena acompanhar

continue, estou lendo

[Amell]

Eu achava que você ia postar apenas quando estivesse completo, pelo que me disse, esperava mais. Bem mais para falar a verdade.

Como o Drasty disse, ficou normal. Terei paciência, acompanharei e comentarei.

[Manteiga]

Bem, o Prólogo estou ciente que não ficou lá essas coisas, mas apenas apresentou os três ambientes-chave da trama: Pedra de Ulderek, Thais e Kazordoon. As primeira e terceria partes ficaram decididamente confusas, mas vocês vão entender. A primeira parte será explicada logo nos primeiros capítulos, mas a terceira apenas mais a adiante.

Enfim, não vim postar em vão. Estou postando agora o capítulo um, não esperem muita coisa pois é um capítulo curto. Segunda-feira atualizarei o dois que complementará esse. A partir daí virão atualizações duplas com mais frequência.

Capítulo I
O Homem no Colosso

- Não olhe pra baixo - Murmurava para si mesmo o homem. Abraçado àquela coluna, cinqüenta metros acima do chão, esgueirando-se passo a passo rumo ao leste. Suas mãos cobertas pela luva marrom tateavam as pedras e nichos da construção na vã tentativa de achar uma entrada. Mas era burrice acreditar veemente que os mais brilhantes arquitetos do mundo teriam deixado uma brecha para que alguém - sobretudo um ladrão - entrar na maior fortaleza do mundo. Era mais fantasioso ainda crer na maldita lenda, no maldito martelo. Mas ele não podia dizer nada, só podia seguir ordens.

Na verdade era até certo ponto cômico. Um mercenário barato como ele, que mal conseguia executar seus serviços direito, que mal tinha como comer e sobreviver, que dependia do sangue alheio para viver, ali, metros e metros do solo, com a cara encostada na parede de pedras minimamente empilhadas, andando sem proteção alguma rumo a algo que ele sequer sabia se realmente existia.

Respirou fundo e fechou os olhos, parando sua caminhada torta. Tateou calmamente buscando um porto seguro para apoiar-se enquanto refletia. Estava mesmo fazendo o certo? Claro, não devia pensar no certo afinal nunca o fizera. Mas aquilo já era demais, até mesmo pra ele. Estava invadindo o maior patrimônio que Kazordoon tinha, tudo por algo fantasioso. Ou melhor, por dinheiro.

Passaram-se eternidades enquanto o vento uivante da noite gélida e sombria, sem lua, sem estrelas, sem luzes nem vozes chicoteava sua face, congelando-a. Seu capuz negro como o manto que cobria o céu esvoaçou-se, ameaçando deslizar de sua cabeça rumo ao extremo horizonte da montanha. Suas vestes agitaram-se e seus pés regressaram um pouco. Sentiu que ia cair. Agarrou firme um pedra meio exposta que vira momentos antes, apostando sua vida nela. Pensou no dinheiro, na vida que poderia levar, na cara que o mandante faria se soubesse que ele conseguira...

Não! Não podia perder a vida, afinal sem ela não poderia usufruir dos lucros daquele roubo. Fuzilou o amontoado de pedras no horizonte e seguiu seu rumo no estreito caminho de mármore onde estavam seus pés. Decorridos minutos que se confundiam a anos, sentiu sua mão entrar pelo vácuo da fortaleza. Havia achado uma brecha.
- A maldita entrada! - Comemorou, baixo. Não podia se dar ao luxo de ser visto ou ouvido. Deu mais passos rumo ao enorme nicho retangular e pulou para dentro, caindo com um baque surdo sobre um piso misto de pedras cinzentas sujas e aparentemente antigas com imagens de heróis e guerras e mármore branco, encardido pelo tempo. Viu-se entre dois lampadários de cobre enormes e incandescentes, ardendo em chamas pelo fogo que crepitava sobre suas formas de bacia.

Olhou ao redor. Era um lugar mínimo. Havia apenas os lampadários, que brilhavam para a noite, exibindo suas chamas por entre quatro nichos gigantes, dois de cada lado. As paredes de pedras empilhadas erguiam-se junto às paredes daquela que era chamada “àquela grande velha”. A montanha vulcânica dormia enquanto era invadida pelo seu maior orgulho, o Colosso. Andou pé ante pé, com medo de achar algum guarda noturno. Precisava achar logo o que viera procurar.

Mas seus sonhos, sua riqueza, sua fama, tudo foi arremessado pelo buraco. Passos vieram de uma escada escondida nos confins da sala iluminada, e as chamas ajudaram a desenhar na parede uma forma anã, mas fortemente armada erguendo-se pelos degraus. Surgiu um guarda.

- Merda - Disse a si mesmo, enquanto optava pela única saída que tinha: A janela.

Manteiga.

[Hovelst]

Eu sabia que alguém ia acabar soltando a história antes do tempo.

Quanto ao prólogo, a única coisa a que eu me remeto é Dan Brown. Um estilo de suspense logo no início, com vários acontecimentos chaves, que serão explicados em algum ponto na história.
Não gostei desse prólogo exatamente por isso...

E mais, o prólogo, pelo menos aqui, não serve apenas para introduzir a história, mas também para chamar a atenção do leitor, e esse estilo, na minha opinião, não chama a atenção de nada. É apenas algo vago e misterioso e não chamará a atenção de muitos.
No futuro, quando a história estiver avançada e até mesmo já, isso possa te impossibilitar de ter mais leitores.

Agora, o capítulo I me remete à dois lados. Opa, antes dois erros.

Agarrou firme um pedra meio exposta que vira momentos antes

Passos vieram de uma escada escondida nos confins da sala iluminada, e as chamas ajudaram a desenhar na parede uma forma anã, mas fortemente armada erguendo-se pelos degraus. Surgiu um guarda.

Bah...
Eu reparei em várias frases que poderiam soar melhor, ter mais efeito... Essa é uma. Tire esse verbo e deixe o resto.

Agora sim...

Por um lado, ele me agradou. Bem escrito e na minha percepção, melhoras no seu modo de escrever, emoções, descrição, etc. Apresentou uma personagem misteriosa, que deixa o leitor querendo descobrir quem é...
É com esses suspenses que atraem leitores, e que sempre fazem-nos voltar. É preciso saber colocar isso na hora certa. Esse foi o ponto forte do capítulo.

Entretanto, como eu não sou fã de Kazordoon, não me achei na narrativa, porque desconheço o local. Na realidade, não faço idéia se isso realmente existe. E aposto que vários ficarão assim também, e um deles mesmo, será o Elementals.
Usemos o exemplo do Elementals. Como ele não joga Tibia, ele até tem boa vontade em ler essas narrativas, mas acaba ficando perdido na narrativa em vários aspectos. O que ele poderia fazer? Desaparecer do seu tópico e não voltar mais.

Você tem que tomar cuidado com isso. Aqui, nem todos jogam Tibia e conhecem certos lugares.

Mas, em termos gerais agora.

Para mim, você já começou mal. Nem sempre há a necessidade de um prólogo. Creio que aqui era exatamente esse momento de não tê-lo. O capítulo I me chamou bem mais a atenção do que o prólogo. Me deixou querendo mais. Seria bem melhor você ter iniciado sua história com o capítulo I. Deixaria com muito mais suspense, e o leitor meio tenso, querendo saber sobre o que o mercenário estava fazendo ali, e quem era ele.

E, sobre você colocar capítulos duplos, creio que é melhor puxar as rédeas para frear isso. Eu mesmo não gosto de chegar aqui e já ter vários capítulos pra comentar em determinada história, devido ao tempo que às vezes isso leva, além da preguiça. E creio que muitos caem nesse mesmo ponto. Se fosse apenas por ler, ainda seria bom, mas comentar vários capítulos, é bem ruim, se cada um levar quase meia hora.
Além do que, segurar capítulos, postando um por um, dará a você, mais comentários e mais criticas, onde uma delas, pode fazer com que você resolva mudar alguma coisa no próximo.
Então, como já tem bastante coisa, estabeleça um ritmo para postar. Duas semanas é um ótimo tempo e te trará mais alguns comentários.

Outra coisa mais, não vou te barrar de ter vários personagens em sua história, mas sempre achei um erro isso em você. Mas só há uma coisa que os torna identificáveis – um fator muito importante para a história, pois faz com que os leitores se situem na história - o temperamento deles. A personalidade deles é a chave para isso, além de trazer verossimilhança para a história. Cada personagem tem uma personalidade própria, e é isso que os diferencia dos outros.
Não quero fazer propaganda aqui, mas se quiser perceber isso, eu só consigo ver uma história que traga isso exatamente explícito, ou melhor, duas. Sobre Anões e Elfos e A Décima Porta, mas a que eu te mais aconselho aqui, por ser bem mais explícito, é a segunda. Não vou forçar ninguém a ler nenhuma delas, mas há sempre um aprendizado lendo coisas novas.

Ps: Apesar de você já ter estragado a minha surpresa ontem, tente segurar ao máximo o que é “arma lendária”,apesar de que alguns aspectos na história vão acabar entregando e também um trocadilho que eu percebi em algum lugar, mas que não vou dizer onde...

Creio que seja isso.

Hovelst

[Manteiga]

Achei que tivesse morrido Hove Btw, eu poderia ficar horas escrevendo um mega texto em resposta ao seu, super indignado. Mas como é de meu costume - e sabes disso -, só um post básico respondendo o básico. Os erros, obrigado por os ver. Agora vamos ao resto.

Como eu disse, tentei ter muitas idéias para escrever, e em uma delas fiz esse prólogo, mas desisti. Tempos depois, voltei e comecei a escrever a trama, que virou Onda de Choque. Assim, há uma vasta passagem de tempo entre a escrita do prólogo e do capítulo I, o que ajuda a explicar a diferneça de nível deles (andei lendo mais e treinando entre um e outro). É, confesso, não estava inspirado para esse prólogo, tanto que até agora não sei porque o fiz. Em todo caso, está ai. Podem o ignorar.

O nome do capítulo I sugere que local é. O capítulo II dá uma boa noção da localização e os demais capítulos transcorridos em Kazordoon também, mas em todo caso, é o Colosso de Kazordoon, uma das oito maravilhas do mundo tibiano. Como não espero que saibam quais são, é aquele enorme monumento na entrad ada cidade.

Bem, se me permite a falta de modéstia, gostei muito desse capítulo. Entre ele e toda Con Clave (users +- antigos entenderão), prefiro ele. Acho que passei o que quis passar, e assim espero que seja por toda a história. As atualizações duplas eu faria só por existirem capítulos muito³ pequenos que eu não acho legal postar sozinhos, pois é questão de um minuto para ler. Em todo caso, vou seguir esse seu conselho e ver no que dá.

Sobre arma, ela não é peça chave da história, mas os próprios personagens envolvidos no mistério já fazem segredo sobre ela, talvez por querem ocultar sua grandiosidade ou talvez por eles mesmos não souberem falar qual é. Mesmo assim, acho que sei que lugar é esse que indicou a arma... Quando te achar no msn discutiremos.

Manteiga.