Ora, aqui estamos denovo.
Eu quero passar um breve comunicado para todos antes de começar com isso aqui. Quero lhes dizer que as Crônicas do Mundo Antido Não pararam. Percebi que é um grande erro postar histórias aqui antes de terminá-las. Pois todas as que foram terminadas tiveram bom successo ao serem postadas depois. Mas as que são escritas enquanto são postadas, geram uma certa friesa nos tópicos, o que desistimula o autor. Então ele tenta postawr mais rápido, como que por obrigação, e isso diminue o nível da obra do autor.
Assim, eu decidi que apenas irei postar aqui histórias terminadas. E quero lhe dizer que elas serão postadas sim. Não importa o quanto isso demore.
O progeto das crônicas foi aperfeiçoado. Ele agora será escrito em ordem cronológica. E será separado em Livros e contos. Os livros, claro, serão livros únicos, e os contos serão reunidos todos no Livro dos Contos. Mas eu postarei todos aqui conforme forem terminados.
O que segue, é um pequeno show de piadas feito por um Ventríloquo chamado Jeff Loham. Bom, Jeff tem um boneco de madeira chamado Baltazar, o qual adora mostrar as "qualidades" de seu criador.
Espero que gostem, pois estas piadas, e outras, estarão pairando por sobre a história de "O Homem de Madeira" Que será o primeiro episódio das Crônicas, as quaios estão agora separadas em ordem cronológica.
Inicialmente será um conto, então, o aguardem para logo. MAs quem sabe eu não me empolgo e crio o primeiro livro? Pelo menos o enredo está muito legal. xD
.:Edit:.
Ah... Só mais uma coisa. Tibia morreu. Para as Crônicas do Mundo Antigo, agora, tibia não existe mais. Depois darei um jeito de postar o grande mapa que fiz para o "meu mundo". As histórias agora se passam no continente de Heine. Uma terra muito bonita, que eu tenho certeza de que irão gostar. Cheia de mistérios e aventuras, onde os dragões antigos de ouro e prata ainda pisam no mesmo chão que nós.
Boa leitura,
Euronymous.
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Digam se o show está legal. =]
O Show
- Nossa! Faz tempo que eu não vejo outras caras que não a sua. E sabe... Comparando assim... A sua não é nada legal. O que fizeram com você?! Urr... A parteira deve ter enfartado quando sua cara saiu dentre as pernas da sua mãe! Ela deve ter dito: Uau! Um basilisco abismal!
- Não fale assim! Sem falar que vão pensar que eu estou maltratando você. Mantendo-o preso em um calabouço.
- Mas eu vivo na droga da sua maleta! Não sei pra você, mas pra mim é pior que um calabouço! Ao menos numa masmorra você pode respirar.
- Não exagere! Às vezes eu deixo você na estante do meu quarto.
- Para ver você se contorcendo na cama? Como uma serpente que levou uma paulada na cabeça? Roncando mais do que um dragão com infecção pulmonar? Prefiro a maleta!
- Não vi graça na piada.
- Como não, seu idiota?! Você quem fez a piada!
- Não, você quem fez...
- Claro que não! Que idiota! Eu sou um boneco de madeira!
- Deixa pra lá. Você estava dizendo que era bom ver pessoas diferentes.
- Hum, dá até pra querer se viver, sabe? Ter a certeza de que o mundo não é feito de pessoas iguais a você. Já imaginou? Urr... Melhor não.
- Não seja tolo. Estamos aqui, porque eu vim mostrar para todos que você pode ser uma pessoa agradável. Alguém interessante para a sociedade.
- “Alguém interessante para a sociedade”? O que você disse para eles? “Eu tenho um boneco de madeira que fala?” Você é louco! Ninguém pensou em te apedrejar?
- Não. Eu não disse que tinha um boneco de madeira que falava.
- O que você disse, então?
- Bom... Eu disse que... que eu tinha um... Não interessa o que eu falei.
- Que meigo... Ele não quer me magoar... Acha que eu não sei que a mão dele está na minha bunda.
- Você tem que ser desagradável assim? O que vão falar de mim depois? “Olhem! O pervertido que vive com a mão na bunda do boneco!”
- Descrição exemplar!
...
Afinal de contas, por que está todo mundo olhando pra mim? Vão cuidar da vida de vocês! O que você falou que eu tinha para mostrar pra eles? Esse povo não pagou pra vir aqui, pagou?
- Bom, na verdade eles pagaram sim...
- Retiro o que disse... São todos iguais a você.
- Na verdade, eu organizei um show.
- Foi?
- Sim. Ele se chama: O Homem e o Boneco.
- É sobre nós!
- Sim. E você é a estrela principal.
- Sou?
- Sim.
- Mas acho que você esqueceu de um detalhe.
- O que?
- Me avisar o que eu devo fazer nesse show... Antes dele começar!
- Não se preocupe. Não se preocupe. Você só precisa ser você mesmo. Conversar comigo; esse é o show. E acho que você está se saindo bem.
- Esse povo pagou só para ver você se humilhar usando um boneco de madeira?
...
São iguais a você.
- Na verdade o foco do show não é você me humilhando.
- Me desculpe... Mas há alguma outra coisa que eu saiba fazer? Que qualquer outro possa fazer? Afinal, você praticamente faz isso sozinho... Está fazendo agora!
- Vamos me esquecer, está bem?
- Será um prazer.
- Por que você está olhando para trás?
- Fica difícil te esquecer com você falando comigo. Mais ainda se eu estiver me concentrando em pensar que você é feio mais não vai me morder.
- Foi forma de linguagem, pai.
- Não revele essa sua fantasia idiota para todos aqui! O que vão falar de mim por aí? Você se inspirou em alguém vivo para criar esse boneco, sabia? Ele tem uma imagem a zelar!
- Bom, já que você tocou neste ponto, conte pra o pessoal o que você fazia.
- Eu estava vegetando quando você me tirou da maleta. Você devia ter mais cuidado comigo. Acho que estou criando cupins. Justo onde você põe a mão!
- Não estou falando disso. Estou falando de quando você era vivo.
- Eu morri?
- Não. Você não morreu. Mas estou falando de quando você era humano. Nem todos aqui sabem que você já foi humano.
- Outra fantasia idiota... Você poderia inventar histórias melhores para o seu boneco de madeira.
- Nunca fui muito criativo.
- No dia em que você for alguma coisa me avise. Quero poder rir antes de acordar.
- Bom. Mas quando você era vivo...
- Ah, sim. Eu era um mago extremamente poderoso.
- Você?
- Qual é, cara? Você inventa a história e fica duvidando de mim?
- Está bem... Você era um mago extremamente poderoso. Fale mais sobre sua vida. Conte-nos um grande feito seu.
- Eu lutei contra o próprio Caiman.
- O mago mais perverso de todos os tempos? O homem que deixou Prima aos pedaços? Você está brincando.
- Claro que estou.
- Pare de estragar a história! Você conheceu muitos lugares?
- Na verdade nunca saio muito da sua maleta.
- Desculpem, é que ele fica assim quando está chateado. O que te chateou?
- Tem uma mulher ali que não fica sentada! Meu bem... Você está atrapalhando o show! Meu show! Nunca tive nada na vida e quando viro um astro você quer aparecer mais do que eu?
...
Nãããoo!
...
Senta aí!
...
Vaaaii!
- E como foi que você virou um boneco de madeira?
- Não sei. Eu acordei e estava na sua maleta.
- Você não se lembra?
- Do que eu deveria me lembrar?
- Que eu comprei você em Hanor de um bruxo das trevas. Ele disse que você havia sido aprisionado na madeira por ser poderoso demais.
- Ah, sim! Me lembro sim. Na verdade... Essa é a parte mais idiota da sua história.-
- Não é minha história. É a “sua” história!
- Não, meu garoto. Eu teria feito algo apresentável para esse povo todo escutar.
- Como o que?
- Como a história de um garoto lunático que criou um boneco só para poder enfiar a mão na bunda de alguém e fingir que sabe falar sem ninguém perceber que ele é uma farsa!
- Eu não sou uma farsa. Sou um ventríloquo de verdade.
- Está vendo? Você se identificou! Minha história tem mais relação com a realidade do que a sua.
- Ah! Chega! Você vai voltar pra maleta!
...
Obrigado a todos.
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