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Tópico: SEGUNDO LUGAR DO CONCURSO~ - As Crônicas do Mundo Antigo - O Diário de Mudsher

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    Padrão As Crônicas do Mundo Antigo - O Diário de Mudsher

    Hail, hail, my sweet friends.

    Eu confesso que estou, mais uma vez, afastado ligeiramente, e até dolorosamente, desta sessão que tanto gosto. mas não se preoculpem! (como se sentissem minha falta ) Pois neste tempo em que me retirei no recundito de minha alma, desenvolvi uma pequena história, feita de um pequeno prólogo, que é mais uma introdução feita por um historiador, um personágem fictício, e outros seis capítulos, pequenos claro, para não cansar meus vívidos colegas.

    Pretendo, logo depois de postar o último capítulo, se a história tiver uma boa repercursão na sessão, postar um arquivo PDF com ela, uma capa simples elaborada por mim e, ao meu gosto, bem organizada.

    Então, sirvão-se, meus caros, do prólogo e do primeiro capítulo e, tenham uma boa leitura.

    OBS¹: Tenho que me desculpar por uma coisa. O prólogo não foi muito bem elaborado, pois o fiz mais como uma necessidade de explicar o que estava acontecendo na história. Então, leiam, para entenderem o todo, mas não liguem se não gostarem dele. Pois a história toma um rumo muito diferente, até no modo de escrita e no jeito de se narrar.

    OBS²: Há uma pequena mudança que eu fiz nos textos, para o que eu acho, melhor. Mas leiam assim, só vou postá-las quando for em PDF.
    Essas mudanças contêm a exclusão de determinadas partes do texto e a adição de outras. Porém, para vê-las, caso se interessem, terão que espera =/.

    _________________________

    O Mundo mudou..
    As coisas que eram antigas se foram.
    E os segredos que foram selados ficaram esquecidos.
    Mas para tudo há seu tempo.
    E o tempo de ressurgir chegou.


    Permitam-me que me apresente. Eu sou Arthur Lianclaw, um jovem historiador tentando descobrir mais um pouco da história do nosso mundo. Afinal, isso é o que me fascina, descobrir coisas onde ninguém vê, achar onde todos se perdem, ter as informações que ninguém mais tem.

    Finalmente chegou o tempo de mostrar em que ando trabalhando. E esta, meu caro, é uma parte da história que não ensinam por ai. Pelo menos ainda.

    Eu sai em expedição pela áfrica para me aprofundar na cultura nativa das várias regiões em busca de conhecimentos maiores para fazer meu doutorado. E acidentalmente descobri um diário que aparentava ser bastante antigo feito em algum material desconhecidos para mim, em perfeitas condições, exceto que faltavam algumas páginas.

    Com ajuda de um amigo perito em línguas que me acompanhava conseguimos decifrar grande parte da escrita em menos de um ano. E o interessante, pelo que descobrimos, é que este diário contava a história de um homem, um charlatão, que enganara um determinado grupo em outra expedição para ganhar dinheiro, porém, algumas coisas demasiado estranhas aconteciam durante a tal expedição, e criaturas fantásticas rodeavam o mundo narrado na história.

    A princípio, pensei que fosse ato de ficção, mas logo vi que me enganei. Depois que procurei mais nas ruínas onde havia achado o primeiro livro, encontrei alguns outros pergaminhos e relatos lá.

    Aparentemente contando histórias na mesma época, e com aparência de livros de estudo de magias, criaturas místicas, conhecimentos da história daquele povo antigo. Surpreendi-me com as informações que obtivemos em um total de sete livros e pergaminhos. E agora, tento buscar mais relatos sobre esta época.

    Porém, já sem tempo, aqui eu desejo gravar o nosso primeiro achado em língua moderna. E talvez futuramente publicá-lo para que o mundo conheça a história de muito antes o homem nascer, pelo que me parece, uma segunda vez.


    O Diário de Mudsher

    Olá. Tenho que confessar que não queria escrever meus momentos mais emocionantes, se é que eles podem acontecer, em um diário qualquer. Seria muito mais interessante contá-los a uma linda donzela que se entregasse aos prazeres da carne oferecidos pelas minhas mãos. Mas a pobre coitada esqueceria tudo antes do sol nascer.

    Então, atendendo aos pedidos incansáveis do meu fiel chato-mor, o Lockmar, resolvi guardá-los aqui. Para que se tropeçarmos em algum tesouro no meio do caminho as outras pessoas possam saber como o achamos.

    É uma idéia inútil, sabe? Não acharíamos nada nem que estivesse a um palmo de nossos olhos com essa tempestade lá fora. A barraca balança insistentemente, louca para despencar no chão e me encher de areia.
    Como se não fosse suficiente o pesar do clima em nosso caminho logo no primeiro dia, temos uma equipe maravilhosa a nossa disposição.

    Dois guerreiros que aparentam ser irmãos. Não que sejam parecidos. É que os desgraçados não param de discutir até porque o vento sopra. Mesmo assim, os achamos no mercado de Venore e pensamos que poderiam ser úteis. Afinal, eles haviam se enfiado em uma discussão tão calorosa que as espadas começaram a brandir bem no meio do mercado. Um dos miseráveis jogou uma faca no outro que quase me corta uma orelha. Bom, eles são bons. É isso.
    Há três arqueiras também. Nunca as vi em ação. Apenas disseram que eram arqueiras e as contratamos. Convenhamos diário, essa é uma boa razão. Afinal, precisamos de arqueiros. Ainda mais com aqueles corpinhos deliciosos, não? Ahh... E essas sim, elas são irmãs. Acho que isso explica porque são iguais. Devem ser daquele tipo que nasce no mesmo dia.

    Bom, vejamos. Deixemos os maravilhosos detalhes das nossas arqueiras para trás (e que detalhes...). Porque temos também um druida. Foi muito difícil convencer o velho a vir. O maldito está cego de um olho. E temeu que alguma aranha gigante se aproximasse dele pela esquerda. Não sei por que. Afinal, o olho cego dele é o direito.

    Sem falar também no nosso mago. É um rapaz jovem, muito inteligente, franzino e branquelo que tem o estranho costume de levar uma bolsa negra cheia de terra para onde vai. Mas não sabe nem usar uma morte súbita. Uma pena. Pois ele é um jovem empenhado no trabalho de ser mago. Acho que o problema é esse. Ele é muito jovem.

    Fora os cinco anões que cuidam de carregar e descarregar os camelos, armar as barracas, alimentar as criaturas, fazer vigia durante a noite e, deixe me ver, todo o resto do trabalho. Mas sua tarefa preferida é resmungar. E nossa como eles são bons nisso! Fazem o trabalho que nem percebem. Enchem nossos ouvidos em cinco minutos com reclamações inocentes que um mortal qualquer demoraria meses só de pensar.

    Mas é isso diário. Esses somos nós. Um grupo de exploradores que tenta achar alguma coisa que não à morte nos desertos de Darama.

    Ahh... Temos também eu! Nossa como eu poderia esquecer de mim? O mais importante do grupo. Sem mim, diário, as coisas nunca andariam aqui. Eu sou a cabeça da expedição. Meu nome é Ankrarh Mudsher, prazer. E eu sou nada mais nada menos que, o guia! Não conheço uma palma do deserto, é fato. Mas consegui enrolar o chato-mor direitinho para que ele me contratasse.

    Coitadinho. Pensa que sou o maior guia que existe nessas bandas. Mas não se preocupe diário. Não os guiarei para a morte. Afinal, eu morreria também. Ouvi uma vez histórias na cidade de um Oásis direto ao norte da saída norte, que coincide para melhor memorização. Bom, lá poderemos descansar, se ainda estivermos vivos, e seguir para Darashia, onde pegarei meu primeiro pagamento e darei o fora antes que eles percebam.

    Uma boa noite e,
    Até a próxima.

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