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Tópico: SEGUNDO LUGAR DO CONCURSO~ - As Crônicas do Mundo Antigo - O Diário de Mudsher

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  1. #1
    Avatar de Dark Psycho
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    Padrão As Crônicas do Mundo Antigo - O Diário de Mudsher

    Hail, hail, my sweet friends.

    Eu confesso que estou, mais uma vez, afastado ligeiramente, e até dolorosamente, desta sessão que tanto gosto. mas não se preoculpem! (como se sentissem minha falta ) Pois neste tempo em que me retirei no recundito de minha alma, desenvolvi uma pequena história, feita de um pequeno prólogo, que é mais uma introdução feita por um historiador, um personágem fictício, e outros seis capítulos, pequenos claro, para não cansar meus vívidos colegas.

    Pretendo, logo depois de postar o último capítulo, se a história tiver uma boa repercursão na sessão, postar um arquivo PDF com ela, uma capa simples elaborada por mim e, ao meu gosto, bem organizada.

    Então, sirvão-se, meus caros, do prólogo e do primeiro capítulo e, tenham uma boa leitura.

    OBS¹: Tenho que me desculpar por uma coisa. O prólogo não foi muito bem elaborado, pois o fiz mais como uma necessidade de explicar o que estava acontecendo na história. Então, leiam, para entenderem o todo, mas não liguem se não gostarem dele. Pois a história toma um rumo muito diferente, até no modo de escrita e no jeito de se narrar.

    OBS²: Há uma pequena mudança que eu fiz nos textos, para o que eu acho, melhor. Mas leiam assim, só vou postá-las quando for em PDF.
    Essas mudanças contêm a exclusão de determinadas partes do texto e a adição de outras. Porém, para vê-las, caso se interessem, terão que espera =/.

    _________________________

    O Mundo mudou..
    As coisas que eram antigas se foram.
    E os segredos que foram selados ficaram esquecidos.
    Mas para tudo há seu tempo.
    E o tempo de ressurgir chegou.


    Permitam-me que me apresente. Eu sou Arthur Lianclaw, um jovem historiador tentando descobrir mais um pouco da história do nosso mundo. Afinal, isso é o que me fascina, descobrir coisas onde ninguém vê, achar onde todos se perdem, ter as informações que ninguém mais tem.

    Finalmente chegou o tempo de mostrar em que ando trabalhando. E esta, meu caro, é uma parte da história que não ensinam por ai. Pelo menos ainda.

    Eu sai em expedição pela áfrica para me aprofundar na cultura nativa das várias regiões em busca de conhecimentos maiores para fazer meu doutorado. E acidentalmente descobri um diário que aparentava ser bastante antigo feito em algum material desconhecidos para mim, em perfeitas condições, exceto que faltavam algumas páginas.

    Com ajuda de um amigo perito em línguas que me acompanhava conseguimos decifrar grande parte da escrita em menos de um ano. E o interessante, pelo que descobrimos, é que este diário contava a história de um homem, um charlatão, que enganara um determinado grupo em outra expedição para ganhar dinheiro, porém, algumas coisas demasiado estranhas aconteciam durante a tal expedição, e criaturas fantásticas rodeavam o mundo narrado na história.

    A princípio, pensei que fosse ato de ficção, mas logo vi que me enganei. Depois que procurei mais nas ruínas onde havia achado o primeiro livro, encontrei alguns outros pergaminhos e relatos lá.

    Aparentemente contando histórias na mesma época, e com aparência de livros de estudo de magias, criaturas místicas, conhecimentos da história daquele povo antigo. Surpreendi-me com as informações que obtivemos em um total de sete livros e pergaminhos. E agora, tento buscar mais relatos sobre esta época.

    Porém, já sem tempo, aqui eu desejo gravar o nosso primeiro achado em língua moderna. E talvez futuramente publicá-lo para que o mundo conheça a história de muito antes o homem nascer, pelo que me parece, uma segunda vez.


    O Diário de Mudsher

    Olá. Tenho que confessar que não queria escrever meus momentos mais emocionantes, se é que eles podem acontecer, em um diário qualquer. Seria muito mais interessante contá-los a uma linda donzela que se entregasse aos prazeres da carne oferecidos pelas minhas mãos. Mas a pobre coitada esqueceria tudo antes do sol nascer.

    Então, atendendo aos pedidos incansáveis do meu fiel chato-mor, o Lockmar, resolvi guardá-los aqui. Para que se tropeçarmos em algum tesouro no meio do caminho as outras pessoas possam saber como o achamos.

    É uma idéia inútil, sabe? Não acharíamos nada nem que estivesse a um palmo de nossos olhos com essa tempestade lá fora. A barraca balança insistentemente, louca para despencar no chão e me encher de areia.
    Como se não fosse suficiente o pesar do clima em nosso caminho logo no primeiro dia, temos uma equipe maravilhosa a nossa disposição.

    Dois guerreiros que aparentam ser irmãos. Não que sejam parecidos. É que os desgraçados não param de discutir até porque o vento sopra. Mesmo assim, os achamos no mercado de Venore e pensamos que poderiam ser úteis. Afinal, eles haviam se enfiado em uma discussão tão calorosa que as espadas começaram a brandir bem no meio do mercado. Um dos miseráveis jogou uma faca no outro que quase me corta uma orelha. Bom, eles são bons. É isso.
    Há três arqueiras também. Nunca as vi em ação. Apenas disseram que eram arqueiras e as contratamos. Convenhamos diário, essa é uma boa razão. Afinal, precisamos de arqueiros. Ainda mais com aqueles corpinhos deliciosos, não? Ahh... E essas sim, elas são irmãs. Acho que isso explica porque são iguais. Devem ser daquele tipo que nasce no mesmo dia.

    Bom, vejamos. Deixemos os maravilhosos detalhes das nossas arqueiras para trás (e que detalhes...). Porque temos também um druida. Foi muito difícil convencer o velho a vir. O maldito está cego de um olho. E temeu que alguma aranha gigante se aproximasse dele pela esquerda. Não sei por que. Afinal, o olho cego dele é o direito.

    Sem falar também no nosso mago. É um rapaz jovem, muito inteligente, franzino e branquelo que tem o estranho costume de levar uma bolsa negra cheia de terra para onde vai. Mas não sabe nem usar uma morte súbita. Uma pena. Pois ele é um jovem empenhado no trabalho de ser mago. Acho que o problema é esse. Ele é muito jovem.

    Fora os cinco anões que cuidam de carregar e descarregar os camelos, armar as barracas, alimentar as criaturas, fazer vigia durante a noite e, deixe me ver, todo o resto do trabalho. Mas sua tarefa preferida é resmungar. E nossa como eles são bons nisso! Fazem o trabalho que nem percebem. Enchem nossos ouvidos em cinco minutos com reclamações inocentes que um mortal qualquer demoraria meses só de pensar.

    Mas é isso diário. Esses somos nós. Um grupo de exploradores que tenta achar alguma coisa que não à morte nos desertos de Darama.

    Ahh... Temos também eu! Nossa como eu poderia esquecer de mim? O mais importante do grupo. Sem mim, diário, as coisas nunca andariam aqui. Eu sou a cabeça da expedição. Meu nome é Ankrarh Mudsher, prazer. E eu sou nada mais nada menos que, o guia! Não conheço uma palma do deserto, é fato. Mas consegui enrolar o chato-mor direitinho para que ele me contratasse.

    Coitadinho. Pensa que sou o maior guia que existe nessas bandas. Mas não se preocupe diário. Não os guiarei para a morte. Afinal, eu morreria também. Ouvi uma vez histórias na cidade de um Oásis direto ao norte da saída norte, que coincide para melhor memorização. Bom, lá poderemos descansar, se ainda estivermos vivos, e seguir para Darashia, onde pegarei meu primeiro pagamento e darei o fora antes que eles percebam.

    Uma boa noite e,
    Até a próxima.

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  2. #2
    Avatar de Lupo Skiner
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    Curtir gostei

    hum... gostei da historia parece promissora:riso:
    não axei nenhum erro, muito bom:thumb:
    continua ae não agora mas amanhã ou depois se poder
    ate mais...
    skiner...

  3. #3
    Eu não floodo. Você sim Avatar de Dard Drak
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    Muito bom. Só quando chegou em X parte do capítulo um que deu-se a perceber que os relatos do diário ocorrem no mundo de Tíbia. Me espantei um pouco, mas a qualidade do texto ficou igual. Mas o prólogo, realmente, está fraco. Cheio de errinhos de grafia. Mesmo você falando que fez só para explicar o mote da história, poderia dar uma revisada nele, assim deixa o texto com uma boa qualidade ao todo...

    Não é a primeira história qua aparece por aqui que msitura Tíbia com o mundo real, mas é a primeira que mistura dessa forma. Gostei do diário, mesmo sem extremos detalhes consegiu passar o básico sobre as personagens da expedição, de forma até irõnica em algumas partes...

    E o melhor é que, pelo menos como você disse, a história se encontra terminada: Ver uma história ser concluída por aqui é raro...

    Resumindo, gostei e esperarei a continuação...

    Dard*

  4. #4
    Avatar de Thulio Santos Almeida
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    gostei muito ta d e parabens, parece que será uma ótima história, OMG podia jurar que iria ser uma história do mundo real, mas chego em tibia fiquei um poco(para não dizer muito :rolleyes: ) surpreso, isso é ótimo, prende ainda mais a atenção do leitor, não escobri nenhuma erro então continue assim plz plz plz



    agora a frase clichê: esperando new cap ^^

  5. #5
    Avatar de Dark Psycho
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    Aqui venho eu denovo

    Quero agradecer aos comentários e dizer que vou dar uma olhdadinha nos textos e tentar dar uma corrigida melhor.
    Eu vou ver aqui e depois postar já, o mais perfeito que eu puder em formato PDF.

    Quero dizer também que já terminei a história antes de postar por causa disso, que muito poucas histórias aqui estão terminadas. Isso não é algo de se orgulharna sessão, porque muitos de nós desistimos antes de acabar.
    MAs eu fui pego de surpresa nesta história, porque eu tinha pensado em muito mais coisas para ela, mas cheguei em um ponto que tenho de confessar que achei que daria um bom final, ou melhor, que já estava suficiente.
    Foi penoso para mim abandonar as idéias que havia tido para prolongá-la, mas acho que está melhor onde ficou.

    Também tenho uma ótima notícia, pelo que me parece , a lhes dar.
    O próximo episódia de As Crônicas do Mundo Antigo já foi iniciado, e eu estou em seu segundo capítulo. Infelizmente só irei p o stá-lo quando terminar, e ele será um pouco maior que este, eu acho.

    Ele se chama O Jogo dos Deuses & O Tesouro de Oberon.
    E aqui vai uma palhinha dele para vocês xD.

    "Mas assim que Dashya tocou no lugar onde deveria estar a entrada uma luz pareceu emanar das pedras por algumas fendas, e destas fendas podia-se destinguir a seguinte menssagem:

    'Diga-me quem sou e eu lhe deixarei entrar. Eu nunca ando sozinha, embora não tenha escolhido com quem sempre estive a andar; numca tive fome, mas não toque em mim com seus olhos, ou a eles vou devorar; não sou a pessoa certa para que venhas dizer que mais bela que eu estás; Assim como não paro no meu caminho, ou pelo meu crime irei pagar.' "

    Bom... quem conseguirá decifrar esse enigma antes do capítulo chegar? :riso:

    E sem mais demoras aií vai o próximo relato de O Diário de Mudsher!

    OBS: Não é muito excitante, mas não se acostumem!
    __________________

    Querido amigo, confesso que estou começando a gostar de sua humilde atenção. E também quero lhe dizer que ainda continuamos sem achar o maldito Oásis. Sete dias se passaram e cá estamos, praticamente perdidos.

    O Chato-mor começou a me olhar com desconfiança há algum tempo, e também está me indagando constantemente sobre onde estamos. Graças ao bom Uman tenho inventado desculpas cada vez mais mirabolantes para acalmá-lo. E hoje, pela graça dos deuses anciões, encontramos uma grande ruína.

    Quando indagado, disse ao Chato-mor que eram provavelmente os destroços do túmulo perdido de Vashresamun. Ele ficou realmente encantado, levando em consideração o fato de um túmulo de faraó possuir tesouros incalculáveis. E claro, meu amigo, tinha que acontecer algo estranho, afinal, estávamos em uma ruína no meio do deserto.

    Todos estavam descansando ou armando suas barracas quando estrategicamente, devido aos meus vastos atributos de sedução, eu conseguir arrastar uma das arqueiras, a mais bobinha, coitada, para detrás de uma pequena aglomeração de destroços. Lá, me deliciando com seus seios maravilhosos em minha boca, escutando seus pequenos gemidos enquanto ela dançava no meu colo, esbarrei, sem querer claro, com a mão em uma das colunas menores, que já estava acabada, ao procurar apoio a hora do maior prazer.

    Bom, o resultado não foi muito bom. Só tive tempo de segurar a garota e rolar com ela pelo chão para se safar de algumas rochas que caiam. A maluca não deve ter visto nem ouvido nada. Pois continuou a mexer os vastos quadris quando parei deitado na areia quente do deserto.

    Mão pude sentir prazer em ver seus seios balançando e seus cabelos caindo pelos seus ombros enquanto ela fazia força com as pernas. Dei logo um grito que a assustou intensamente, e infelizmente chamou para nós a atenção do grupo que havia vindo ver o que acontecia.

    Empurrei a maluca para longe quando me levantei de um salto para tentar tirar as costas queimadas do chão. Mais parecia que minha pele havia ficado lá, junto da areia. Quando tomei conta de que todos estavam olhando para mim, nu no meio do deserto. Vi as expressões de espanto no rosto de cada um.

    Não demorou muito começaram a rir da minha bela pessoa. Os anões são os pirões,os malditos, sempre fazem maior escárnio de nossos deslizes. É amigo, a desgraça de um é graça para outros. Exceto pelas outras duas gêmeas, que correram para o lado da irmã e lhe deram várias cutucadas com os longos dedos enquanto elas se cobria com alguns panos. Não sei dizer, diário, mas poderia jurar que uma delas havia dito: “Como pode? Deveria ter nos chamado também!” E a outra logo dado ênfase ao que a irmã dissera.

    Isso fez um pouco da vergonha passar. Não que meu corpo fosse feio, e me causasse vergonha. Muito pelo contrário! Eu era de longe o mais bonito do grupo. Eles só não aceitavam isso. Falavam que eu tinha um olho maior que o outro, andava torto, e que minhas orelhas eram enormes. Mas você sabe diário, é tudo inveja.

    Porém esse não foi o fato estranho que aconteceu. Nada nisso era entranho, sabe. O que realmente aconteceu que nos deixou intrigados foi que quando as pedras desabaram, deixaram aparecer uma grande abertura nas construções, a qual descia para as profundezas do deserto.

    Tudo parecia muito com uma cidadela subterrânea. E quando olhamos direito, as construções do lado de fora mais pareciam com imagens de tributo e guardiões de pedra do que com uma cidade.

    Quando finalmente cheguei perto para ver a tal entrada, pude ler nas bordas uma frase entalhada na própria pedra. Elas diziam claramente: “Aqui jaz Vashresamun, o terceiro Faraó da segunda era de Rashm, filho de Anamunc, deus da terra.” Mau acreditei na minha sorte! Ouvira falar desse tal de Vashresamun quando era apenas um pentelho virado fazendo confusões nas ruas da cidade. E fora justo dele que falava de quem era a ruína antes para o Chato-mor. Mas todos ficaram espantados, como se eu tivesse cometido um dos piores crimes do mundo! Não pude me conter e perguntei por que me olhavam daquele jeito.

    “Ora, como você sabe que quer dizer isso?” Não pude me conter, diário, tive que rir estrondosamente. Imagine só, a língua que aprendi desde criança em casa, e eles perguntaram como eu sabia ler aquilo! Não me contendo mais ainda, disse em tom importante: “Ora, eu sou um historiador formado. Como vocês acham que consegui sobreviver a oito anos na academia? Agora dêem licença. Tenho que acrescentar aos meus arquivos tudo sobre este lugar.” E não me demorando mais saí para minha cabana, já armada, não que eu fosse fazer nada lá, mas tinha que procurar um lugar para rir mais!

    Não sei o que fizeram, do que falaram, ou que horas eram quando começaram a voltar para suas cabanas. Mas não me interessava. Havia acabado de dar um bom motivo para garantir meu pagamento, e estava morto de cansaço pelo que aquela garota havia feito comigo. Nossa, como ela era boa naquilo! Acabou comigo, sabe.

    Até mais.




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  6. #6
    Avatar de Illarian Family
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    Dark Psycho, eu tiro meu chapéu para você. Achei sua história muito bem escrita. Tão poucos erros de português que nem reclamarei (e ver-me sem reclamar é algo raro, aproveite).

    O pessoal costuma reclamar que as histórias ficam pouco descritas, os ambientes, personagens, etc. Mas, numa história como a sua (um diário, escrito por um guia, não um professor de Literatura) consegue explicar bem as coisas sem criar metáforas e mais metáforas e adequando-se ao autor e onde seria escrita.

    Meus parabéns. Concordo que seja melhor começar a postar uma história quando já estiver totalmente escrita e revisada. Assim, não há o problema de ficarmos cansados de escrever e parar. Continue assim.

    Aliás, não consegui matar a charada.

    Aguardando ansiosamente por próximos capítulos.
    Abraços de seu novo leitor,
    Illarian Family.

  7. #7
    Avatar de Dark'zin
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    Continue...

    O enredo está bom.Poucos erros,quase nada..

    Continue que será um boa Crônica

  8. #8
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    Gostei, uma leitura prazeroza, não cansativa, que entretem...

    "Certas pessoas nasceram virada para a lua", e nosso charlatão parece ser um, muito sortudo foi...

    Dard*

  9. #9
    Avatar de Dark Psycho
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    Obrigado a todos.
    Aos que tiraram o chapeu, aos que acharam a história prazerosa, e os que reconheceram a sorte do meu querido, e as vezes desprezíel (lamentavelmente) Mudsher.

    Venho aqui lhes pedir desculpsa pelo atrasoem que o capítulo está sendo postado, pois o meu caro amigo que tema paciência de emprestar seu computador para que eu faça as postagem teve determinados problemase com a máquina eu não pudevir aqui para agraciá-los com a continuação da história.

    Bom, sem mais delongas, aqui vai a terceira, e antepenúltima, parte de O Diário de Mudsher.

    Uma boa semana para todos e,
    uma boa leitura.

    __________________________

    ...Ora, ora, ora, se não estou aqui mais uma vez? Confesso meu querido, que está ficando difícil de resistir aos seus encantos de ouvinte mudo. Ainda mais quando acontece alguma coisa interessante por aqui.

    Mas não vá pensando que comemos uns aos outros pela falta de comida em que estávamos. Não foi nada tão grotesco assim. Pois esse problema já resolvemos. O maldito do Flores, o tal guerreiro mais novinho, achou ter visto algum animal caminhando para o oeste, e combinamos todos, que ele deveria acompanhar uma das arqueiras para seguir na mesma direção, na esperança de que a tal criatura estivesse indo para o Oásis de que nos desviamos. Mas claro que com as instruções de que se andassem um dia sem encontrar nada deveriam voltar.

    Bom, pelo que parece, inclinamos um pouco nossa “reta”, que deveria seguir o Norte, em direção ao Leste. E viemos parar onde estamos. Pois no anoitecer do mesmo dia pude ver os dois vultos vindo em nossa direção cansados e cheios de carga.

    Ora diário, pude me animar. Chamei os outros e eles também ficaram muito felizes com o que viram. Pois além de água, eles traziam dois animais parecidos com cachorros de grande porte, mesmo que um pouco magros, amarrados ao corpo sendo arrastados na areia. Era carne, e carne fresca.

    Pena que não foi só isso que percebi. Percebi também como logo que largou as coisas que carregava a arqueira correu para junto das irmãs, que fizeram o mesmo na direção dela. E começou a contar algo com muitas risadelas, das duas partes, sempre apontando para o garoto que fora com ela no Oásis. Ah, maldita, não iria ficar assim para ela, mas deixei isso para outra hora.

    Quanto ao nosso problema, estava resolvido, sim. Mas não foi disso que vim falar com você hoje. Aconteceu algo, no mínimo, estranho. Pois andávamos pelas salas das ruínas, vasculhando e remexendo em todos os lados, na esperança de achar algo “vendível”, quando eu percebi que estava sendo seguido de perto.

    Muito assustado (já imaginou, todo aquele clima de solidão e escuridão das histórias em que os monstros engolem as criancinhas, mas que elas sempre voltam de algum jeito?), eu me virei, para contemplar o meu “seguinte”. E lá estava ele, parado, imóvel, nem tentou disfarçar, coitado.

    Por um momento pensei que forre o Dashma, o tal druida cego de um olho, não porque ele tremesse o tempo todo, ou porque gemeu ao som do nome que eu chamei, mas era magro e troncho como o druida, e pra mim era suficiente.

    Porém, havia algo estranho. Não sabia dizer o que. Só que sentia algo como que me puxando para dar o fora dali. Uma força que se enganchava como uma bengala na minha cintura e tentava me arrancar do chão.

    Até que eu tive certeza. Não era o Dashma de modo algum, a menos que ele tivesse sido atacado no meio do caminho até mim, mas isso era coisa pra se pensar depois. A tal criatura estendeu a mão na minha direção, e metade dos ossos estava pra fora. Ah, eu dei um grito! Pulei como uma moça quando vi aquilo e sai nas carreiras pelos corredores da tumba.

    Até que eu vi uma luz mais adiante. Era a minha salvação. Monstros com metade da pele arrancada não usam tochas! Corri, e corri mais um pouquinho pra me certificar que corria mesmo. Até que cheguei lá, cansado, suado até demais, e me escorando nas paredes a ponto de cair.

    Todos os que estavam ali pararam, olharam assustados para mim, como se eu fosse uma aberração. Imagine só. Eu! Tão lindinho, sendo olhado daquele jeito. Estavam ali Dashma, Flores e Angila, uma das arqueiras, mas ignorei esse fato e comecei a narrar o que eu vira. Por um momento todos ficaram calados, e logo depois, olharam assustados para o lugar de onde eu viera. Passaram-se uns vinte segundos, o que convenhamos, é um belo tempo quando se está no escuro, apenas com a luz crepitante de uma tocha, e assustado, esperando uma aberração qualquer aparecer na sua frente.

    Mas logo desataram a rir. Assustei-me, será que o bicho que eu vira aparecera, mas tinha cara de palhaço? Olhei para o lado e não havia nada. “Bela brincadeira” eles disseram, e eu não pude acreditar, diário. Mas posso lhe garantir, a alegria deles não durou muito. Logo que eles começaram a virar as costas uma pancadinha surda foi ouvida no ar.

    Fora assustador, mesmo não sendo nada, e todos pararam de repente como estátuas. Lentamente viramos, como que se tivéssemos combinado, para as trevas no corredor de frente ao salão onde estávamos. Nada lá, mas outra pancada surgiu, e outra. E logo não se ouvia mais nada, mas não fique alegre por nós amigo, pois nós vemos o que não queríamos ver. Do mesmo modo como eu dissera que a tal coisa aparecera para mim, lá estava ela. Bem no limite da luz da tocha, onde só podíamos ver seu contorno. E isso era de assustar.

    Não passou muito tempo assim, como que nos observando. E logo deu outra pisada no chão em nossa direção, seguida por mais uma batida surda no ar. Amigo, era feio o bicho. Meio que podre, meio que vivo. Andava devagar, como se arrastando, e estava a uns seis metros de distância.

    Parou bem à nossa vista, e nos observou calmamente. Como que me reconhecendo (Ah, maldita beleza a minha, que atrai até as criaturas monstruosas da terra!), veio direto em minha direção. Eu disse que ele andava devagar? Imagina, era rápido como uma flecha. Como que tomado pelo terror, comecei a gritar com aquela imagem horrível a me olhar e se aproximar, esperneei no chão tentando me afastar o máximo que podia, e tão inesperado como se eu pudesse me acordar e descobrir que nada era real, uma flecha transpassou a criatura mesmo no olho esquerdo, que se me lembro bem, já não existia.

    Mas tão rápido quanto se poderia imaginar, a espada de Flores arrancou a cabeça da tal criatura fora, na hora em que ela se virou para contemplar seu agressor. Ah, diário, fico pesaroso em lhe dizer que até nesse ponto a tal coisa fez questão em me assombrar. Como se novamente atraída pela minha beleza, a cabeça do bicho voou em minha direção e parou bem no meio de minhas pernas; que horrível!

    Mas foi isso. Levamos todos inúmeras críticas de Seadrin, a arqueira mais séria das três, pois fora ela que chegara seguindo os meus gritos e atirara a flecha que acordara a todos do estado de espanto.

    Por fim, levamos a criatura para cima, e passamos um longo tempo discutindo o que seria. Parecia um homem, porém morto, claro. Mas que por algum meio voltara para me assombrar. Porém, meu amigo, o melhor de tudo foi o que eu ganhei, afinal, era atrás de mim que estava o bicho. Isso animou não só a mim, mas a todo do grupo.

    Dentro dos fiapos podres que usava como veste, havia ouro, jóias, comida podre (esse eu não dispensei, claro), um conveniente mapa de parte do deserto e da tumba, e um machado belíssimo, que eu não vira, porém, estivera empunhado na outra mão da tal coisa. Compreenda-me, mas eu referi não imaginar por que ele carregava o artefato.

    E é isso, amigo. Para mim o dia foi de fato lucrativo. O corpo fora incinerado e estão todos dormindo. Espero que você tenha gostado do que passei hoje. É uma pena que não possa falar. Mas pensando bem, é melhor que não fale mesmo! Assim não pode me criticar, ou me chamar de covarde por ter corrido de um homem que já estava morto.

    Até amanhã e,
    Uma boa noite.

  10. #10
    Eu não floodo. Você sim Avatar de Dard Drak
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    Sei lá, não sei o que dizer, nada de erros ou nem coisa do tipo, aqualidade se mantém...

    Dard*

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