EDIT, 11/11/2008
História parada, história incompleta, história interrompida. Deixo aqui um aviso, mesmo que muito atrasado - afinal, quase dois anos sem capítulos novos - de que esssa história realmente não terá um final... Aqui. Atualmente a acho fraca demais, sem graça, em termos diretos ruim, e a tenho toda reeeeescrita, completa, porém não a postarei. Fico grato a quem acompanhou tal história, e aos mesmos peço desculpas por não verem um final.
Índice com os posts separados de cada capítulo:
Bem, capitulo um não precisa né x)...
Capítulo 2 – Acontecimento Inesperado
Capítulo 3 – Do Outro Lado...
Capítulo 4 – Sem Saída
Capítulo 5 – A Senha...
Capítulo 6 – Dúvidas, perguntas...
Capítulo 7 – O Encontro - Parte 1
Capítulo 7 - O Encontro - Parte 2
Capítulo 8 - O Plano - Parte 1
Capítulo 8 - O Plano - Parte 2
Capítulo 9 - Justiceiro
Capítulo 10 - Conhecendo o Inimigo
Capítulo 11 - Suspeito
Capítulo 12 – Ser Humano, ser Repugnante...
Capítulo 13 – Imprevistos - Parte 1
Capítulo 13 – Imprevistos – Parte 2
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Esse rp peguei como base e começo aquele pequeno conto de Deanita,na qual vocês podem ver aqui.Com pequenas modificações no ínicio.
Esta história foi campeã do:
Amor Eterno...Conflitos Insolúveis
Capítulo 1 - Livro no Ônibus
Era dia 13 de Janeiro de 2005, São Paulo.
Voltava para casa, depois de mais um dia de trabalho estafante. Pego um velho e mal cuidado ônibus coletivo como transporte, já que não gosto de carros, e tenho lá meus motivos. Pago a passagem, dou boa tarde a um cobrador entediado com seu trabalho, passo pela roleta e procuro algum lugar para me sentar.
Dando voltas pelo corredor frio e sujo de metal que se estendia abaixo de meus pés, reparo que, em um dos muitos bancos de couro vazios, havia um livro em um deles, no canto, escondido - Alguém deve ter esquecido? – Falo á mim mesma. Ninguém reparara ou olhava para ele, e por fim o pego para dar uma olhada.
Era um livro de Ezra Pound. Começo a folheá-lo e percebo que um daqueles tantos poemas estava marcado. Seu título era "Despedindo-se de um amigo".
Leio o texto, de escrita formidável. Quem seria o dono deste livro? Quem seria a pessoa de tanto bom gosto?
Folheio algumas páginas e encontro um papel. Um bilhete. Nele alguém falava para seu amigo que estava com sérios problemas, e suplicava a ida dele à sua casa para conversarem e chegarem a uma solução.
Logo depois, o coletivo chega ao meu destino. Saio dele com o livro em mãos, e aparentemente nenhum dos poucos passageiros que ali se encontravam ligaram para tal fato
No ponto de ônibus, encontro uma amiga. Ela começa a falar, mas não dou à mínima, fico apenas pensando em algumas perguntas sobre o livro e seu dono, ou dona.
Mas, porque pensava nelas?
Havia muitas perguntas. Mas, será que haveria alguma resposta?
**********
Despedindo-se de um amigo
Montes azuis ao norte das muralhas,
Rio branco serpenteando em torno deles;
É aqui que devemos separar-nos
E prosseguir por milhares e milhares de léguas
De capim morto.
A mente é ampla nuvem flutuante,
O crepúsculo é a despedida de velhas amizades
Curvadas sobre mãos dadas na distância
Nossos cavalos rincham, um ao outro,
Enquanto nos separamos.
Será que ele estava bem? Será que algo grave iria acontecer a ele? Será... Será que eu deveria ficar pensando nisso? Poderia muito bem deixar tudo isso de lado e simplesmente ficar com o livro!
- O que houve? – Interrompe meus pensamentos Amanda, amiga minha de apenas vinte e cinco anos, quatro a menos que eu. Porém aparentava ter não mais que vinte, por causa de sua estatura baixa, 1,60m apenas, e por ser desprovida de corpo avantajado, mas que mesmo assim não era um empecilho para fazer dela uma mulher atraente, com seus cabelos ruivos cacheados, olhos verdes... Que na verdade eram lentes... E uma pele excessivamente branca, como se nunca tivesse saído ao sol!
- Hã? Não foi nada não...
- É que você estava ai tão pensativa, acho que nem ouviu o que eu disse sobre o que aconteceu no meu serviço hoje.
- Claro que ouvi – Mentira, claro – Mas conte de novo, gostei da história...
Ela entenderia minha preocupação por alguém que nem sei quem é?
- Tudo bem, aconteceu o seguinte...
A ignoro novamente, e volto a pensar sobre o maldito livro, seu dono, o poema, em tudo, menos em seu falatório sem fim... Meu Deus, como ela fala demais...
- Então ele... Opa, chegamos! Amanhã lhe conto o resto. Bem, já vou indo, tchau!
Nem reparara que já havíamos chegado a sua casa, que ficava à apenas dez minutos a pé da minha.
- Tchau, e boa noite!
E nisso continuo meu caminho, agora pensando em coisas fúteis e chatas como a janta que tinha que preparar, a vida de doméstica que teria de aturar...
Para que pensar nesse livro?
**********
- Sai Snoopy! – Chego em casa recebendo as calorosas e enormes patas de meu rotweiller, sujando toda minha roupa, mais uma vez.
- Oi querida, como foi o trabalho hoje? – Pergunta rotineira que meu marido, Gustavo, fazia toda noite que eu chegava do serviço. Um belo homem de trinta e cinco anos, moreno, dono de belíssimos olhos castanhos, vaidoso, principalmente com os cabelos, na quais sempre estavam bem arrumados, não importando a ocasião...
- A mesma coisa de sempre. Discussões com clientes, confusões, serviços entediantes... Tinha que ver os exaustivos vinte minutos que gastei pra ajudar um senhor de uns sessenta anos a usar o caixa eletrônico. Mas não sei por que, no final acabo amando meu trabalho!
- Não seria por que recebe R$ 1.500,00 por mês, o dobro do que ganhava no último emprego?
Claro que é.
- É, pode ser isso...
- E, falando nisso, pagou a mensalidade da escolinha do Davi?
Tive preguiça de desviar de meu caminho habitual para isso...
- Sabia que tinha esquecido algo, droga! – Meu filho Davi, oito anos, estudante de uma escolinha particular.
- Pode deixar, amanhã pago, vá fazer a janta. Faz um bife à milanesa pra mim, amor?
- Tá...
Honestamente, era um belo homem, mas com pensamentos antiquados. Não lavava a roupa, não cozinhava, não fazia nenhum serviço doméstico! Foi um mês para convencê-lo a me deixar trabalhar, com aquele pensamento de que só o homem poderia sustentar a família...
Será que ele nunca vai mudar?
Faço a janta, comemos em silêncio, com um marido prestando mais atenção no jogo do seu time, Palmeiras, que passava na TV do que na própria comida.
Tomo um banho rápido, visto minha camisola de seda roxa e vou pra cama, dando apenas um beijo de boa noite no meu filho que já dormia profundamente e uma boa noite “fria” a meu marido, que responde resmungando alguma coisa qualquer como ”droga de time...”
Por que é assim?
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Sa-Sa-Sa-Saurito

