Bem, essa é uma nova história que eu estou escrevendo, vou postar ela aqui pra ver o que vocês acham.
Espero que gostem, e se gostarem, coloquem na sua assinatura a userbar xD:
O índice da história encontra-se no final desse post, e obrigado.[url="http://forums.tibiabr.com/showthread.
php?t=84592"][IMG]http://img223.imageshack.us/img223/8748/osdozeguardioes9qz.png[/IMG][/URL]
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Durante eras, catástrofes naturais abalaram a terra.
Por milênios, impérios humanos surgiram e caíram.
Durante séculos, guerras por pouco não acabaram com a humanidade.
Mas mesmo depois de tanto, tanto tempo, a humanidade continua aí, e a Terra continua habitável aos seres humanos.
Mas e se te dissessem que, na verdade, uma ordem milenar de doze guardiões é que mantém o equilíbrio na Terra e a sobrevivência da raça humana?
E se te dissessem que eles durante toda a história interferiram nas catástrofes de modo a pará-las a tempo?
E se te dissessem que um general quer destruir essa ordem de uma vez por todas, para que eles não o impeçam de concluir seus objetivos?
E se te dissessem que... Ele está tendo êxito?
Os Doze Guardiões, a batalha épica dos guardiões da raça humana e da Terra, visando a garantia do equilíbrio no mundo, e a própria sobrevivência...
Prólogo
— São como formigas.
As televisões daquela cidade transmitiam as notícias:
— As tensões entre A aliança Norte Americana e Européia e o Oriente estão ficando cada vez piores...
— Cada um faz uma pequena tarefa para a sobrevivência do todo. Cada um faz algo pequeno, mas todos são essenciais.
— E principalmente após a declaração do representante da União Arábica do Oriente Médio, que dizia que caso o ocidente lhes impusesse as sanções comerciais relativas à produção em massa de armas nucleares, eles iriam usar da força para que não ficassem prejudicados...
— Mas eles não são insetos. Os insetos fazem isso irracionalmente, por instinto, porque é tudo o que eles sabem fazer para sobreviver.
— O mundo está a beira de uma guerra. Houve uma manifestação ontem em frente à embaixada norte americana no Brasil, pedindo pelo fim das pressões que tem sido feitas sobre o país para que a Amazônia virasse um patrimônio internacional...
— Mas eles não são insetos. Eles não fazem isso por instinto, fazem isso por necessidade. Fazem isso por não ter outro jeito.
— E o ditador Norte Coreano disse alegou novamente que não precisava dos mercados exteriores para sustentar o país...
— Mas todos eles preferem, no fundo, fazer as coisas sozinhos. Enquanto uns lutam pela permanência da sociedade, outros lutam pelo fim dela...
— O presidente dos Estados Unidos ontem a tarde, em discurso, disse que faria de tudo para manter a paz e a segurança no mundo, mesmo se para isso tivesse que usar a força.
— Mas no final de tudo, acabam sendo hipócritas.
— Com as nações e alianças adotando tons cada vez mais agressivos, a população mundial teme que uma guerra possa ser desencadeada e com isso, o fim da própria humanidade.
— Eles só querem sobreviver.
— A seguir, famílias chinesas imploram por negociações com o governo japonês, para que não aja uma nova guerra. Voltamos após os nossos comerciais.
— São como formigas. – dizia aquele velho. Ele tinha uma aparência de sábio oriental. Vestia um manto completamente branco, e tinha um longo bigode e uma longa barba, finos, que caíam em direção do peito. Em suas mãos, segurava uma esfera transparente pouco maior que uma bola de tênis. A esfera estava trincada em certos pontos, e uma rachadura ameaçava parti-la em duas. – Mas as vezes, sem perceberem, acabam prejudicando a si mesmos e ao planeta, nessa ânsia desesperada por sobrevivência. E no final, quem mais sofre é o planeta.
O velho se levantou, e observou a cidade abaixo da montanha onde estava.
—Eles só não sabem que certas rachaduras são irremediáveis. E o planeta já está prestes a rachar. É em horas como essa que algo deve surgir para conter os seres humanos, para a própria sobrevivência dos mesmos, e do planeta. E se isso não aparecer agora, será o fim.
Ele respirou fundo, sentindo por alguns segundos as gotas de chuva que rolavam sobre seu rosto.
— E é isso que deve ser feito. – disse ele. – Pelo bem do Planeta Terra.
E então, trovejou. E o velho sumiu.
Capítulo 1 - Heenett, o guardião do fogo
O guardião passou o seu olhar pela sala.
Cerca de cem soldados apontavam as miras a laser para o seu peito, e provavelmente haviam muito mais atrás. Eles usavam roupas ultra-leves mas muito resistentes e com auto grau de proteção, máscara contra gases e as roupas eram isolantes térmicas. Ia ser complicado.
O guardião estava ajoelhado, com as mãos ao lado do corpo. Uma posição nada suspeita, ele iria conseguir surpreendê-los. Um soldado, com uma roupa toda riscada de vermelho, que se diferenciava do padrão todo preto, se aproximou, e falou.
— Renda-se pacificamente e lhe daremos uma morte rápida, nós temos ordens para apresentar o seu cadáver ao general-comandante.
O guardião levantou os olhos, e o encarou diretamente. A sua intenção estava clara, ele não ia se render. Ele era tolo, ou o tolo era aquele soldado?
A máscara do guardião reluziu à luz das armas apontando pra lá. A máscara era dourada e vermelha, cobria toda a sua cabeça, e não parecia quebrar fácil. Mas o que poderia resistir à tiros de mais de cem metralhadoras?
No resto, o guardião não parecia ameaçador, talvez um pouco... excêntrico. Suas roupas eram vermelho sangue, o manto que cobria seu corpo até os olhos, o sobretudo, e o chapéu pontudo clássico de mago, e de modo geral aquilo tudo não passavam de roupas. Ou passavam? O soldado falou:
— Se ficar em silêncio, teremos que executá-lo assim mesmo. ATIREM!
Cem soldados apertaram os gatilhos quase que simultaneamente.
Foi um momento congelado.
Cem soldados apertaram o gatilho de suas armas, simultaneamente, e muito mais de cem balas voaram na direção do guardião.
Os soldados piscaram. O guardião tinha sumido.
Mas onde? O que houve? Quando? Os soldados indagavam, enquanto olhavam para os lados. De repente, um gritou:
— EM CIMA!!!
O soldado apontava a própria metralhadora para o alto, enquanto os outros faziam o mesmo, quando localizavam o guardião, que havia saltado dez metros no ar. Quando eles miraram para atirar, perceberam que não seria tão fácil.
Chamas irromperam das mãos do guardião. De uma mão, as chamas começaram a circular o corpo deste, formado um círculo de fogo, enquanto a outra jogava jatos de chamas no chão abaixo, acertando vários soldados por vez. As balas pareciam ricochetear em seu manto.
Há aproximadamente seis metros do chão, o guardião começou a girar em meio às chamas e a descer rapidamente, como um cometa em fúria, ao tocar o chão começou a fazer uma rota horizontal rente ao chão, atingindo muitos soldados por vez.
Parou, e em um giro ele restabeleceu o equilíbrio, e começou a girar ainda mais rapidamente, jogando jatos de chamas para todas as direções. Em meio à confusão, um soldado gritou:
— DESISTA! NOSSOS TRAJES SÃO RESISTENTES A FOGO! NÃO TEM CHANCES!
Contra todas as expectativas, eles circularam o guardião e começaram a atirar, sem temer atingir um parceiro. Parecia que as roupas deles eram realmente resistentes. E por mais que o traje do guardião fosse quase indestrutível, ele estava começando a ceder às balas.
O guardião não parou. Ele girava, arremessava jatos de chamas para todos os lados, mas os soldados eram muitos, e a resistência ao fogo também era alta. A coisa estava ficando feia, e aquilo o levava à exaustão.
Ele não ia parar, não ia desistir, não podia. Ele continuou, tudo em volta virou um caos, ele não parou, continuou, continuou, foi se enfraquecendo, até que, subitamente, algo agarrou suas mãos, e o prendeu.
As chamas pararam. Seis soldados agora imobilizavam o guardião. O soldado líder, com armadura riscada em vermelho, apontou a metralhadora diretamente para o espaço entre seus olhos e disse:
— Vamos ver por quanto tempo essa máscara resiste a trinta balas por segundo.
O guardião então disse:
— Você nunca vai possuir o artefato, NUNCA, NÃO ENQUANTO EU ESTIVER VIVO!!!
Com um súbito jato de chamas, apontado para baixo, O Guardião se livrou dos soldados e saltou até o outro lado da sala. Ele agarrou uma esfera prismática que estava sobre o altar, e disse:
— Você, soldado, nunca irá possuir este artefato. Envie seus cumprimentos ao seu ditador, e diga que Heenett, o guardião do fogo, o pediu para fazê-lo.
O guardião saltou trinta metros, com um impulso de chamas, até uma janela próxima ao teto.
Em seguida, ele mirou uma grande bola de fogo no pilar central que sustentava o telhado dourado, e atirou. Assim que atingido, o pilar fraquejou, e começou a desabar.
Heenett olhou com pesar. Aqueles salões haviam resistido há milênios, e ele viria a ser aquele que iria destruí-lo para a proteção dos artefatos. Uma lágrima correu por sua face oculta. Ninguém nunca saberia o quanto aquele salão significara para ele.
"Não é hora para hesitações!",repreendeu-se, e pulou para o jardim do Santuário dos Guardiões.
Havia mais um guardião no Santuário, e ele podia estar precisando de ajuda.
"Sigma, estou indo", pensou. Em seguida disparou a correr em direção ao outro lado do Santuário.
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Capitulo 1[parte 2]: Heenett, O Guardião do Fogo
Capítulo 1[parte 3]: Heenett, O Guardião do Fogo
Capítulo 2: Ruínas de memórias antigas
Capítulo 2[parte 2]: Ruínas de memórias antigas
Capítulo 3: A Invasão!
Capítulo 3[parte 2]: A Invasão!
Capítulo 3[parte 3]: A Invasão!
Capítulo 3[parte 4]: A Invasão!
Capítulo 3[parte 5]: A Invasão!
Capítulo 4: Sombra, gelo e céu
Capítulo 4[parte 2]: Sombra, gelo e céu
Capítulo 4[parte 3]: Sombra, gelo e céu
Capítulo 4[parte 4]: Sombra, gelo e céu
Capítulo 4[parte 5]: Sombra, gelo e céu
Capítulo 4[parte 6]: Sombra, gelo e céu
Capítulo 5: Prioridades
Capítulo 5[parte 2]: Prioridades
Capítulo 5[parte 3]: Prioridades
Capítulo 5[parte 4]: Prioridades
Capítulo 5[parte 5]: Prioridades
Capítulo 5[parte 6]: Prioridades
Capítulo 6: Além das leis
Capítulo 6[parte 2]: Além das leis
Capítulo 6[parte 3]: Além das leis
Capítulo 6[parte 4]: Além das leis
Capítulo 6[parte 5]: Além das leis
Capítulo 6[Parte 6]: Além das Leis
Capítulo 6[parte 7]: Além das Leis
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Qualquer semelhança com nomes reais do forum não é mera coincidencia.
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~Heenett
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