Prezados,
Hoje começa o último confronto da primeira fase do torneio!
Sombra de Izan x Ramon PC - Tema: Kazordoon
Leiam os textos com calma e votem em um deles!
Se possível, dê uma justificativa para o seu voto!
A votação ficará aberta até às 02:08 do dia 18.01.2012, em caso de empate, o prazo será estendido por mais dois dias. Persistindo o empate, eu virei aqui declarar um vencedor!
Spoiler: Texto 1: O coração das minas
O coração das minas
Suon e Fafnar, os sóis do tibia, aparecem novamente sobre as montanhas de Kazordoon. Os anões viravam a noite trabalhando incansavelmente nas minas da região, enquanto tentavam se proteger dos ataques de minotauros e dragões que repentinamente apareciam, mas que felizmente eram presos pelo imperador Kruzak no lado leste da montanha para serem mortos pelos humanos.
Budrik era um espécie de gerente das minas do oeste, as mais valiosas e perigosas, já que invadiam o território dos minotauros e serviam de território de caça para os humanos. Naquele dia, os anões não haviam encontrado muitas pedras preciosas e Budrik estava preocupado.
-O que diabos está acontecendo? - perguntou ele para um grupo de anões que só tinham encontrado dois pequenos rubis.
-Não sei senhor Budrik. Acredito que a mina está ficando invalida. - disse um dos anões.
-Pois eu acho que VOCÊS estão ficando inválidos. O que foi? Não querem voltar para casa? Vamos, trabalhem até encontrar pelo menos cem dessas.
De repente, ouve-se um estrondo provindo da superfície.
-O que foi isso?
-Não sei senhor.
Logo depois mais estrondos seguidos e berros de anões, minotauros e humanos apavorados, seguidos de mais e mais estrondos por alguns minutos, até que o barulho cessou.
-Budrik, isso não está nada bom, o que está acontecendo.
-Certo, o barulho parece ter cessado, vamos até a superfície ver o que há.
Os anões foram até a superfície junto de Budrik, e chegando lá a cena que viram era apavorante. Tudo estava pegando fogo, dezenas de anões, humanos e minotauros esquartejados, pegando fogo ou se arrastando pelo chão.
Um minotauro parcialmente queimado e sem as pernas se arrastou até os anões.
-Seus malditos ! *tossidos* Vocês chamaram eles aqui *tossidos*.
-Como nós poderíamos ter chamado "eles"se vários de nós foram mortos. E quem são "eles" afinal?
-D-d-d-dra... - e morreu.
Um dos anões disse:
-"Dra"? Eu não gostei dessa sílaba.
-Nem eu. Vamos voltar para a cidade. O imperador Kruzak precisa saber disso.
Os anões voltaram, sem encontrar problemas, para Kazordoon e se dirigiram para o trono do imperador Kruzak. Após fazerem reverências, Budrik começou a falar.
-Imperador, as minas do oeste foram atacadas.
-Minotauros?
-Não imperador. Desta vez foi algo muito pior. Creio que tenha sido um dragão, ou na pior das hipóteses, vários dragões.
-Pelos deuses. Já começou.Obrigado por terem me avisado. Agora voltem para suas casas e descansem.
Andando pela cidade, em direção ao bar, um dos anões disse:
-O que vocês acham que ele quis dizer com "já começou"?
E Budrik respondeu:
-Eu não sei e não me interessa. Só sei que ele vai tomar providências.
Um outro anão vinha se aproximando.
-Melfar? Melfar! Vão indo na frente. - e os anões subordinados de Budrik se afastaram.
-Budrik! O que foi aquilo que aconteceu no oeste, amigo?
-Suponho que tenham sido dragões.
-Droga. Pelo menos eles acabaram com os minotauros. Venha, vamos para o bar beber litros e litros de nossa maravilhosa cerveja!
Já no bar, há algumas horas, Melfar e Budrik observam de fora o grande movimente dos guardas e soldados pelas ruas de Kazordoon.
-Que porcaria de merda tá'contecendo? - perguntou Melfar meio bêbado.
-Deve ser por causa do "problema" nas minas.
-Ohhhh. Parece ser realmente se-se *hicks* sério.
-Com cerveja. Ops, com certeza!
Alguns segundos depois, aparentemente da entrada da cidade vários berros são ouvidos. E depois estrondos e mais estrondos, contínuos, poderosos e seguidos fazendo o chão tremer.
Passadas pesadas e largas seguidas de sons como "GRRRR", "FCHHH", "YOU WILL BURN"!, "YOU WILL FREEZE" indicavam um ataque em massa de variadas espécies de dragões.
-ESTAMOS PERDIDOS! ESTAMOS TODOS MORTOS! MORTOS! - gritou um anão saindo do bar correndo, e logo depois foi atingido em cheio por uma onde de fogo.
Budrik, Melfar e mais alguns anões se esconderam atrás do balcão.
Um dragão com enorme com escamas vermelhas surge, olha para dentro do bar, não vê ninguém e segue seu caminho de destruição.
Budrik e Melfar saem do balcão e em tentativa de fugir da cidade, vão por pura sorte se desvencilhando dos ataques de dragões que queimavam, congelavam, destruíam a cidade, matavam guardas, soldados e anões comuns que lá viviam. Até mesmo os humanos que moravam em Kazzordoon não foram páreos para tantos dragões e morreram.
Enquanto isso, a algumas quadras dali, o imperador Kruzak junto de seus guardas de elite Humnog e Hemor tentava, em vão, conter a invasão matando alguns dragões.
-Imperador! Não como! Precisamos encontrar o mandante desta invasão! -Disse Hemor após decapitar um dragon lord.
-Tem razão Hemor! O problema é que ele pode estar em qualquer lugar na cidade! - disse o imperador e Humnog perguntou:
-Nós devíamos nos separar para procurar.
-Certo, nos separaremos. Quando encontrar o mandante, atrai-o até Dwcatra e prenda-o!
-SIM SENHOR IMPERADOR! - responderam os guardas.
Kruzak corria pelas estreitas ruas de Kazordoon, matando os mais variados tipos de dragões e fugindo quando era encurralado por muitos.
Após dobrar uma esquina, viu um wyrm prestes a matar dois anões. Eram Budrik e Melfar.
Kruzak subiu nas costas dragão, deu um salto cortando o pescoço da fera com seu machado, e caindo bem a frente dos mineiros, que agradeceram.
-Imperador! Como eles encontraram a cidade?
-Não sei, talvez algum humano traiçoeiro tenha dito para eles. Agora tenho de encontrar o mandante da invasão.
-Se o senhor nos der um machado para cada, nós te ajudaremos.
-Mas vocês são mineiros! Não tem experiência com batalhas.
-É, mas ele tinha - disse Melfar apontando para um anão soldado esquartejado - e isso não adiantou de nada.
-Imperador, somos mineiros! Se podemos quebrar rochas podemos cortar o pescoço de um dragão.
Por sorte, Kruzak tinha dois ótimos machados em suas costas, que ele usava de reserva.
-Certo, peguem esses machados. Agora vamos, não temos tempo a perder!
O trio corria pelas ruas de Kazoodon a procura do líder, matando os dragões que conseguiam, até que Kruzak percebeu uma enorme onda de fico vindo por trás deles e gritou:
-ABAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIXEM-SE!!! - e pulou no chão puxando os outros dois anões junto.
Um dragão vermelho e furioso, cuspindo fogo pelo nariz e babando lava vinha rapidamente na direção deles, e quando a fera chegou bem perto, Kruzak disse :
-DEMODRAS?!? Eu achei que você estivesse morto!
-FCHHHHH! OS TIBIANOS "ACHAM" MUITAS COISAS SOBRE MIN! FCHHHHH!
-O que você quer na minha cidade seu demônio imundo?
-GROAAAAR! - Demodras chegou aproximou sua cabeça bem perto da de Kruzak e disse -VOCÊ SABE O QUE EU QUERO FCHHHH! MEU DRAGÕES A ANOS VEM AQUI PROCURAR POR ISSO E SEMPRE SÃO MORTO! EU QUERO O ARTEFATO!FCHHHH!
-O que? Eu jamais entregaria o artefato para você!
-HUHUHAHAHA! Então acho que sua cidade está acabada. Eu não vou cessar até que você me entregue o artefato. Não se preocupe, eu vou usá-lo contra os humanos. O que você prefere? Salvar seu súditos anões, ou salvar os humanos que sempre mataram os seus?
Kruzak ficou reflexivo pro alguns instantes, e disse:
-Certo, vamos até a sala do meu trono.
Antes que Kruzak partisse, Budrik o puxou pelo ombro e os dois cochicharam por alguns minutos, porém Demodras não deu a mínima. Os dois foram até a sala do Trono.
Kruzak foi até um baú que ficava em cima de um altar e o abriu pronunciando algumas palavras mágicas, mas ele parou. Estava esperando por Budrik.
-GROAAAAR!O QUE ESTÁ ESPERANDO? ME DÊ LOGO O ARTEFATO!
Kruzak fechou o baú e disse:
-Ele não está aqui.
-GROAAAAAR! EU VOU DEVORAR VOCÊ!
De repente, Budrik arrebenta a porta da sala com um coração nas mãos.
-Aqui está o que procuras Demodras.
-FCHHHHHHH! Finalmente! O coração de Gharsharak, o primeiro dragão! MEUS PODERES SERÃO ILIMITADOS! HUHUHAHAHAHAHAHAHA!
Demodras pegou o coração das mão de Budrik com violência, rasgou o próprio peito com suas garras, retirou o coração original e colocou o novo no lugar e finalmente fechou seu peito. Porém, ao invés de ficar extremamente poderoso, Demodras, começou a se contorcer.
-AAAARGH! TEM ALGO ERRADO! FCHHHH!
-Sim Demodras. Infelizmente pra você, este não é o coração de Gharsharak. Este é um Undead Heart que eu encontrei na minas. Acredito que seu corpo não se adapte muito bem a esse tipo de coração.
-GROAAAR !MALDITOS ANÕES !MALDITAS CRIATURAS MINÚSCULA! VOCÊS PAGARÃO POR ISSO! AAAAAAAAAARGH!!!!!!!.
O corpo de Demodras se petrificou e todos os dragões que atacavam Kazordoon se contorceram e viraram pó.
A cidade havia sido salva por Budrik, um simples mineiro mas com um inteligência extrema e ele realmente mereceu todas as condecorações e festas que recebeu.
Kazordoon estava sendo reconstruído e ficaria nova em folha depois de pouco tempo afinal, se há uma coisa que os anões não têm, é preguiça.
Alguns dias depois do ocorrido, a estátua de Demodras que havia sido jogada numa floresta estava esquisita.Tremia muito e de repente, na cabeça, dois olhos se abriram.
Spoiler: Texto 2: O Mostro de Kazordoon
O Mostro de Kazordoon
Ratha estava caminhando num dos túneis de Kazordoon, sua testa suava de tanto peso que carregava, mas suas forças ele mantinha, pois seu objetivo logo atingiria.
Olhou para frente e viu um portão moldado com ferro e madeira, observou que a tranca para a porta era feita de um material mais resistente para manterem os gananciosos afastados.
Deixou sua carga no chão com cuidado, então três batidas deu na porta, uma pequena fresta se abriu e uma voz assim falou:
- Vá embora, não atendemos um invasor!
- Um presente de uma terra distante eu trouxe, para um colega que aqui se esconde!
A porta então se abriu e com uma rispidez o anão assentiu:
- Lá ao final do corredor que está o mon senhor que procuras!
Ratha sabia que nada mais precisava ser falado, balançou a cabeça e caminhou na direção apontada, o fardo este levantou, já que sua mente não mais se preocupava com o peso, porém precisava andar um pouco curvado, pois os túneis eram para anões e não humanos.
No final do túnel encontrou um anão já cansado, com uma aparecia desgastada pelos anos de trabalho na mina, ao seu lado haviam dois soldados anões para lhe fazer guarda, que com curiosidade olharam a caixa que Ratha carregava e ele logo falou:
- Eu trouxe o que me foi pedido, agora espero que cumpra a sua parte!
O anão apontou num túnel e falou:
- Guardas levem a caixa para os forjadores!
O guardas guardaram as machadinha e levantaram a caixa e saíram caminhando lentamente em direção ao túnel indicado.
O Anão se sentou e falou:
- Se aproxime rapaz, a uma história que precisa saber!
Ratha procurou uma caixa e se sentou e o anão começou:
- Eu me lembro como se fosse ontem, nós estavamos escavando uma nova galeria, que passaria por de baixo do grande oceano, a escavação estava dando ótimos resultados, tinhamos encontrado ouro e outros metais preciosos, além de bastante minério de ferro para forjamos nossos equipamentos, cavamos o túnel na direção onde havia mais ouro, engraçado era que o imperador mandava mais e mais anões para cavar naquele local, mas um dia um sombra caiu sobre todos nós, eu estava repousando e acordei de repente, o som das trombetas e gritos vinha de toda a parte, era uma correria geral, sai correndo tambem perguntei a um dos guardas, logo me contaram que um monstro estava solto, que era imenso e precisavam chamar os guardas para que conseguissem deter tal criatura.
- Mas então o que vocês despertaram?
- Na verdade eu não tenho certeza, por que não sabemos ao certo quais criaturas existem no interior de nosso mundo, mas enquanto eu corria encontrei um amigo envenenado e ele me falou: "um filho do basilisco acordou" e no último suspiro de sua vida ele se deitou, junto ao peito sua machadinha ele guardou!
- Pensei que basisco fosse uma lenda!
- Eu também pensava assim, pelo menos até naquele dia, bom alguns dos anões guardas que estavam por lá lutaram bravamente contra a criatura, mas eu era só um mineiro, não tinha experiencia com armas, então fui para a saída, mas ela estava trancada, outros mineiros também queriam sair, mas por mais que batiam eles não abriam, só falavam: Não podemos permitir que tal criatura chegue a nossa cidade!
- Eles deixaram vocês para trás, que falta de união!
- Jovem não julgue desta forma, a proteção de nossa cidade é algo mais importante que nossas vidas e além de que se tal criatura estivesse solta, o mal que ela causaria se expalharia por todo o mundo que conhecemos!
- É verdade!
- Bom eu reuni um grupo de mineiros e fomos nos esconder na sala dos tesousos, lá procuramos alguma forma de nos protejer, vimos alguns cristais grandes e empurramos eles para trancar a entrada da sala, não demorou muito para que os barulhos de luta se extinguissem, ficamos todos abaixados e em silencio, então ouvimos ao longe alguma criatura se rastejando, ela vinha cada vez mais perto, até chegar na entrada da sala que estavamos, não resisti e olhei por cima da caixa e vi uma massa imensa, ela ocupava quase metade do túnel que se seguia, eu parecia que estava hipnotizado pela criatura, mas não totalmente, acredito eu por que parte da minha visão era refletida para a sala que nos encotravamos, então uma tocha perto de mim chegou ao fim, e minha visão sobre a criatura ficou mais clara, mas algo estranho aconteceu, a criatura pareceu que viu seu reflexo no cristal, deu um forte rugido que estromeceu todos nós e saiu em disparada!
- Então ela viu seu reflexo, que interessante!
- Sim, acho que foi seu reflexo que lhe assustou, mas eu mal me lembro como feia e tenebrosa era a criatura, com coragem saimos da sala e acompanhamos o rastro da criatura, vimos que ela entrou no buraco da área recém escavada, nós então trouxemos um pedaço do cristal que tinha na sala para tapar o local onde a criatura entrou, jogamos uma tocha e apagamos as que tinha no túnel para garantir de que se ela voltasse viria novamente seu reflexo, dois dos nossos ficaram para se a tocha anterior apagasse jogasse outra, quando voltavamos para a saída da galeria, um pelotão de alto nível de anões vinha para combater a criatura, bom me reuni com o comandante e expliquei o ocorrido, desde aquele tempo o imperador determinou que sempre estivessem um pelotão de alto nível naquele local e que areas fora daquele território fossem exploradas, talvez não desejasse que outra criatura parecida aparecesse para ameaçar nosso reino!
- Bom eu te agradeço muito por compartinhar esta história comigo, vou fazer um relatório e mandar para minha socidade!
Ratha se levantou e já ia saindo, mas o anão lhe chamou:
- Espere!
Ele retirou uma caixa pequena que tinha escondido no seu manto e abriu ela e falou:
- Claro que apenas uma história não vai converser seus superiores, leve consigo este pedaço de escama que eu juntei naquele dia!
- Mais uma vez muito obrigado!
Ratha então caminhou para a saída do túnel, desejando que esta criatura nunca mais volte, mas sabia que sempre tinha um risco.
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