Fala galera!
To fazendo esse tópico pra postar novamente a minha história com várias modificações. A quem estava acompanhando peço que esqueçam o tópico "The Master - Capítulo I".
Boa leitura.
Capitulo I: Guerra
Parte 1: Problemas
Era noite. Os guerreiros se organizavam no acampamento para discutir sobre as táticas de guerra. Enquanto se sentavam perto de uma grande fogueira, os guerreiros feridos recebiam tratamento dos druidas. Perto da fogueira, havia uma tenda que se destacava por seu tamanho avantajado. Nela, se encontrava um grupo de pessoas inquietas. Um homem jovem e forte estava sentado em uma cadeira olhando fixamente para sua espada enquanto outro andava pra lá e pra cá sem parar, murmurando para si mesmo. Outros dois homens estavam em um canto e cochichavam sem parar. No fundo da tenda, uma bela moça dormia sentada no chão.
Após certo tempo, um dos dois homens que cochichavam adiantou-se ao homem que analisava a espada:
- Meu senhor, os homens podem agüentar pelo menos mais uma batalha, porque não atacamos ao amanhecer, horário em que os exércitos de orcs estarão desprevinidos? E mesmo que aconteça de alguns homens morrerem de exaustão no processo, a vitoria é certa!
O homem que andava para os lados e murmurava parou e olhou para o homem que havia se dirigido ao guerreiro:
- Devo entender – disse ele – que você planeja sacrificar nossos homens por uma vitoria rápida? De que vale a vitoria se perdermos nossos companheiros?
- Jovem Mestre – disse o homem – o senhor que é um dos magos mais respeitados de todos deveria entender a necessidade da imposição humana sobre as outras criaturas! É a única maneira de trazer paz ao mundo!
- PAZ? – trovejou o mago – CHAMA DE PAZ VIVER COM A MORTE DE COMPANHEIROS NA CONCIÊNCIA? COMO PODE SE CHAMAR DE HUMANO? UM INSULTO DESSE CALIBRE Á FARDOS NOSSO DEUS PERANTE A SEU PRÓPRIO FILHO?!
- Acalme-se Muriel – disse o guerreiro – não é necessário causar uma briga por questões como esta.
- Mas Banor! Pretende levar em conta o que...
- Não, não pretendo, porém mais uma vez o digo: acalme-se.
O mago se sentou em uma cadeira próxima e olhou fixamente para Banor.
- Adeneus. – chamou Banor virando-se ao homem que havia se manifestado – Entendo seus sentimentos, porém há verdade no que Muriel falou, não devemos nos concentrar em uma vitória, se esta for uma vitória vazia.
Adeneus pareceu constrangido:
- Perdoe-me senhor, não era minha intenção em momento algum ofendê-lo.
- Não estou ofendido, conto com você na batalha que se aproxima, por favor, descanse.
- Sim senhor. – e dizendo isso, Adeneus se retirou da tenda.
- Carlinus. – chamou Banor.
O segundo homem que estava, até o momento sem dizer muito se adiantou.
- Senhor?
- Qual o seu parecer sobre a situação? – perguntou Banor.
- Bem... O estado não é favorável senhor. Apesar de vários guerreiros poderem se mover e estar em tratamento pelos druidas, as queimaduras causadas na batalha anterior contra os dragões são de grau elevadíssimo, mesmo com o poder que nosso deus Uman nos ofereceu será difícil curar completamente o exercito em menos de uma semana. Quanto a minha opinião, creio que os paladinos, magos e druidas que são os que menos sofreram danos por manterem certa distância, poderiam facilmente derrotar o exercito orc pela manhã...
Neste momento, algo passou errando por milímetros a cabeça de Carlinus e se fixou na parede atrás do mesmo. Carlinus olhou e viu uma flecha na parede.
- Devo entender... – disse uma voz feminina – que você acha que deixarei a Ordem dos Paladinos ir juntamente com mágicos enfrentar um exército orc? Não me faça rir!
- Elane! Tenha modos! – disse Banor olhando para a moça que havia acordado.
- Desculpe meu pai, mas certos absurdos são difíceis de serem assimilados... – disse ela voltando-se para Carlinus – Então, você espera que magos, druidas e paladinos consigam sobrepor-se a orcs warlords? Suponho que você saiba a força e a resistência deles!
Carlinus ficou sem palavras. Abaixou a cabeça:
- Perdão senhorita...
Banor levantou-se:
- Carlinus, por favor ajude no tratamento dos feridos para que este seja o mais breve possível. Elane, cuide para que a Ordem dos Paladinos esteja preparada para qualquer hora.
- Sim senhor! – disseram os dois e se retiraram.
Banor mal havia se sentado novamente quando um homem de tamanho mínimo entrou ofegando na tenda:
- Gimlet, o que o traz até aqui meu amigo? – perguntou Banor.
- A situação é terrível Ban! As criaturas concordaram que os humanos são uma ameaça que precisa desaparecer... Orcs, dragões, mortos vivos, trolls e até mesmo ciclopes, todos eles.
- Onde quer chegar? – prguntou Banor ficando de pé novamente.
- Entraram uma trégua Ban... De agora em diante atacarão somente humanos.
- O QUE?!
- Sim, sim. Alguns de nós, os anões, o apoiamos por sermos criações do mesmo pai, porém não poderemos ajudá-lo com isso Ban, a situação se tornou séria demais. O máximo que pude fazer foi contrariar ordens superiores e vir lhe informar sobre a trégua...
- Tudo bem Gimlet. Fez bem, peço-lhe que volte para as montanhas e se esconda, parece que os próximos meses serão árduos – disse ele com o rosto preocupado.
- Sim, sim. Até mais amigo. – dizendo isso se retirou.
- Então? O que pretende fazer?
Banor se assustou. Esqueceu-se completamente de que Muriel ainda estava na tenda.
- O que aconselha?
- Estou sem idéias, tenho que admitir. Mais uma coisa digo, com este exército nos ganharemos qualquer batalha, mas isso se da por sua liderança. O mesmo não acontecerá em outros locais onde os guerreiros estão descrentes da vitória.
Banor desabou na cadeira. Olhou para a espada e analisou cada detalhe da mesma. De repente sentiu se completamente confiante. Sabia o que deveria fazer. Levantou-se e saiu da tenda acompanhado por um Muriel aos tropeços:
- Banor! Onde vai?
- A um templo que se localiza a cinco quilômetros daqui.
- Como?! Porque?
- Preciso falar com meu pai.
- Com nosso deus Fardos? Banor, o que pretende?
- Muriel, confie em mim, por favor cuide do exército em minha ausência, volto em breve.
- É muito fácil falar “volto em breve”, mas você terá que andar quilômetros Ba...
Muriel calou-se ao ver um lobo de guerra vindo em direção aos dois. Muriel recuou e apontou a palma da mão para a criatura, mas foi detido por Banor:
- Banor?
- Esta é a minha carona, parece que meu pai também deseja me ver.
Dizendo isto, montou no lobo e os dois sumiram pela floresta.
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Daqui a pouco edito os "_". Peço que continue acompanhando a história. Até mais.




