O Incubo - Remake

[Neal Caffrey]

Bom dia, senhoras e senhores, sejam bem vindos à minha história, novamente. Eu andei por bastante tempo afastado deste canto do fórum, por razões óbvias: eu achava que a seção estava em decadência. No entanto, remexendo em alguns antigos documentos no meu PC, eu encontrei uma história que escrevi há cerca de um ano, chamada O Incubo. Tratava-se de uma história vivida sobre o continente Tibia, e eu fiquei bastante feliz com sua repercussão.

Mas, enfim, eu estou aqui agora para refazê-la, visto que eu revi meu modo de escrita e até minha forma de imaginar as coisas. Devo assegurar-lhes que o jogo foi completamente extinto desta nova versão. Aos que já leram em outra oportunidade, é a chance de relê-la - agora mais bem trabalhada -, e aos que ainda não leram, é a chance de me darem uma chance, UEHUEHUE.

Apresentação da história e índice no post abaixo.
Obrigado a todos. Espero agradar bem mais desta vez.

[Neal Caffrey]

Às vésperas de um dos acontecimentos mais importantes da história de todo um continente, uma cidade considerada uma superpotência no antigo continente sofre uma baixa terrível com a morte do membro mais ilustre que sempre viveu ali, membro este que também seria uma figura de destaque no acontecimento iminente. A partir daí, inúmeras provas de traição surgem e duas capitanias por-se-ão em um embate terrível onde o futuro de todo um continente estará em jogo. Cabe àqueles que detém o poder de mudar o destino defenderem sua capitania e o continente das mãos maléficas do Rei.

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ÍNDICE
Prólogo (no post abaixo)
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[Neal Caffrey]

PRÓLOGO

Um vento úmido de inverno cortava o ar nas proximidades do planalto mais extenso do velho continente. Ocupando cerca de quatrocentos mil hectares, uma vasta campina dividia-se em dois vilarejos e uma metrópole. A leste, algumas montanhas gélidas faziam com que o ar durante a noite tornasse-se ainda mais cortante. A oeste, o vilarejo natural de Midgard trazia consigo o perfume incrível das flores e dos experimentos élficos que sempre resultavam em coisas realmente exóticas.

A grande metrópole de Outlaw situa-se na região centro-sul do planalto e ocupa uma vasta extensão incalculável. Tomada de grande avanço tecnológico e defendida pelos mais bravos homens do continente, Outlaw seguia a rigor o exemplo de sua co-irmã, Sunlight, que ficava no planalto oposto. Outlaw ficava atrás apenas de Sunlight, numérica, militar e financeiramente.

Da entrada norte, surgia uma figura bastante conhecida em todas as terras no velho continente. Melchior, o exemplo básico para todo novo bruxo que chegava às terras antigas, tinha sessenta e poucos anos, beirando já os setenta. Sua experiência e suas habilidades eram uma lenda sobre o continente, e grande parte dos bruxos recém-formados tentava retirar dele algum conhecimento a fim de alavancar sua carreira.

- Boa noite, Josh – disse o velho, ao cruzar o portão. Havia dois guardas fortemente armados, um deles empunhando um par de lanças, o outro, uma espada e um escudo.
- Boa noite, senhor – respondeu o mais moço, Josh, cuja arma que carregava era a espada. – Noite bastante fria.
- A sensação térmica é menor do que a temperatura em si – respondeu Melchior, despreocupado. – A propósito, a cidade está bastante animada, não é?

Josh sorriu.

- Sim, senhor. A Feira de Meio Século é um acontecimento histórico inigualável.

Melchior torceu o nariz. O velho, além de feiticeiro inigualável, era o comerciante mais conhecido de todo o continente. Sua linhagem era realmente grande. Se geralmente usa-se uma árvore genealógica para mostrar a evolução de uma família, a de Melchior deveria ser uma floresta inteira. Todos os seus antepassados tiveram histórico nas Feiras de Meio Século. Melchior viveria sua primeira e talvez única, no próximo fim de semana.

- A maioria deles está ansiosa pelas raridades que você dispõe, senhor – disse Josh, com um meio sorriso.

Melchior bufou.

- Enfim, a Feira serve realmente para isso. Acho apenas uma infelicidade que seja o único símbolo de tal acontecimento. Idiotas com o bolso cheio de ouro em busca de itens raros.

Josh deu um sorriso torto.

- É explicável, senhor. Nem todos têm a mesma coragem que você para explorar o continente em busca de tais raridades.

Melchior sorriu.

- Foi bom vê-lo, Josh. Mande lembranças ao capitão.

Josh assentiu uma vez e Melchior continuou caminhando.

A cidade estava realmente acesa, como pouco se vira. Comerciantes disputavam vagas nas ruas e vielas, e as pousadas começavam a exibir seus anúncios astuciosos em busca de hóspedes.

Melchior enveredou por um pequeno beco escuro. Mal sabia ele que seria a decisão mais insensata que tomaria na vida.

O fio cortante de uma espada atravessou-lhe a coluna e transpassou logo à frente de seu corpo. Melchior arregalou os olhos para o ataque covarde pelas costas, mas não teve tempo de se virar e encarar seu agressor.

Lutou bravamente com toda a força que ainda lhe restava nas pernas, mas sucumbiu diante do instinto básico de atirar-se ao chão.

- Ah, Melchior – disse o assassino, enquanto o velho bufava incessantemente contra o chão, tentando buscar algo para respirar diante dos pulmões perfurados. Uma nuvem de poeira baixa se formava, devido à respiração do velho. – É um prazer vê-lo de novo.

Melchior não pode reagir. Naquele momento lutava apenas a favor da continuidade de sua existência.

- Meu dever aqui foi cumprido – continuou o assassino. – O Incubo ficará satisfeito. Mandarei lembranças ao Rei.

Melchior apertou os olhos fechados, buscando alento contra a tristeza recente. O Incubo, pensou. Era o que eu temia. Lutei minha vida toda contra essa possibilidade!

O assassino já havia desaparecido. Melchior tentou respirar sua última lufada de ar gélido que lhe ardia nos pulmões, mas não foi suficiente para manter-se sóbrio. Com o dedo indicador, desenhou pequenas letras no chão arenoso, torcendo para que fosse Svan a encontrá-lo. Enfim, sucumbiu. O maior mago do continente estava morto.

[Manteiga]

Omg! Triple Post! Você vai ser considerado um herege por isso >_>

Nada a comentar, só que a escrita melhorou (se eu me lembro bem), o texto ficou melhor e talz. Mas não sei, você está falando de um continente que você mesmo inventou, é isso? Poderia pelo menos por um mapinha ou explicar mais... Mas bah, tem tempo pra isso, eu que estou me afobando '-'

Caso resolva continuar, eu vou seguir acompanhando.
E COITADO DO MELCHIOR >_>'

Manteiga.

[zack746]

Inicialmente quero desejar Boas Vindas a você CRonaldo. Realmente precisava entrar neste forúm e ver alguma coisa realmente boa de se ler.

Eu infelizmente não li a primeira versão do "Incubo" e vou ficar sem ler, não quero estragar minha leitura por simples curiosidade.

A ambientação ficou otima, ficou tipo imagens de um filme que eu já tinha visto sem nunca ver, um Dejavú!

Espero seu proximo capitulo. [+vontade de escrever uma coisa bacana]

[Neal Caffrey]

@Manteiga
Acredito eu que quando os posts triplos servem para organizar o tópico, é possível que não haja problema. Se houver, eu aceito que eles unifquem os três em um só. Não é flood, não, foi só pra deixar organizado. ^^ E calma, cara, parece o Hovelst quando comentava na versão antiga, UHEUHEUHE. Os detalhes como a estrutura das cidades e o continente propriamente dito surgem a seguir, não se preocupe. Cada uma das duas metrópoles terá um capítulo inteiro para si.

@Zack~
Eu achei que você tivesse lido a última versão. Acompanhe esta aqui, então.

Agradeço a ambos.
Abraços!

[Illidan]

Wow... boa, gostei... realmente

Falo pouco, não entendo de português para reclamar de detalhes, e acho isso idiotice, entendi o texto todo e é isto que importa. A história gostei, uma das coisas que gosto é o autor saber matar personagens... espero que continue de boa