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Tópico: A história de John Silan

  1. #1
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    Padrão A história de John Silan

    Olá leitores!
    Muito bem, este é o primeiro Roleplay que assumi para escrever. Trata sobre uma história de suspense, na qual muitos personagens poderão ser redondos. Também é uma história de extrema ação, se o leitor veio atrás de combates dinamicos, rápidos e estratégicos, achou a história certa. Ela se passa num contexto medieval, semelhante ao tibia e aos outros MMORPG, ou seja: magia, cavaleiros, arqueiros e toda aquela ficção que se encontra em filmes como "Coração de Cavaleiro", "Dungeons and Dragons", "O rei Arthur", entre outros. A narrativa em alguns(MUITOS HAHAHA) momentos trará traços fantasiosos e em certas situações, surreais, que poderão enriquecer quanto empobrecer a história, mas isso vai depender do ponto de vista de vocês. Tentarei seguir à risca um capítulo por semana, espero ser atingido por críticas construtivas ou por elogios
    Bom, falei demais já. Vamos A história. Logo abaixo os links dos capítulos até agora postados, e abaixo deles, o prólogo.



    capítulo 1 - O cervo e o lobo

    capítulo 2 - Alvo
    capítulo 3 - O outono de Terris
    capítulo 4 - Contando a verdade
    capítulo 5 - John Silan
    capítulo 6 - Vizinho invisível
    capítulo 7 - O forte
    capítulo 8 - Sou Urk, da Lâmina de fogo
    capítulo 9 - "Aonde pensa que vai, entregador de carnes?"
    capítulo 10 - Acerto de contas
    capítulo 11 - Fim?









    John Silan




    Prólogo

    Tudo ardia em chamas. Cada telhado. O vilarejo inteiro estava dominado pelo fogo que insistia em continuar queimando e destruindo o que estivesse em seu caminho.
    Neste ambiente, lutavam alguns guerreiros contra o mago invasor. Este, com uma aparêcia velha e ultrapassada. Tinha uma face arrasada pelo tempo, cheia de rugas e manchas que denunciavam a sua idade. Mesmo assim era possivel notar a feição facial do mago, que demonstrava claramente o desejo por destruição e discórdia, tomados pelo sentimento de ódio, que antes o dominara por completo.
    Do outro lado da batalha, alguns guerreiros. Um homem de meia idade, um velho cavaleiro e um jovem arqueiro. O homem de meia idade estava com sua armadura parcialmente destruída e empunhava um grande machado, usado em suas investidas contra o mago. O velho cavaleiro estava com a sua armadura já completamente destruída e tinha consigo duas maças, as quais girava em suas mãos com alta velocidade, mostrando que estava pronto para o próximo ataque.
    O jovem arqueiro por sua vez, assistia tudo em cima da copa de uma árvore, ainda não atingida pelo calor destruidor do fogo. O medo estava estampado em sua face. Temia ser visto pelo mago e logo depois morto pelos seus poderes. Mas também em seu corpo lhe fluia coragem, coragem que talvez lhe desse forças para defender o seu atacado vilarejo até seu último pulso cardíaco. Este jovem é John Silan, cuja história será contada a partir daqui.

    ...

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    Última edição por Claudio Di Martino; 29-12-2008 às 12:53.
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  2. #2
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    Bem, vamos lá!

    tinha consigo duas maças, as quais girava em sua mãos com alta velocidade
    Em negrito, não sei o significado desta palavra. E sublinhado, pequeno erro de concordância. Se eram duas "maças", elas então giravam e não girava.

    assistia tudo encima da copa de uma árvore
    Em cima, seria o correto. Ou sobre.

    O medo era estampado em sua face.
    Achei meio estranho... acho que talvez O medo estava estampado em sua face, seria mais compreensível. Não sei, me soôu estranho.

    Mas também fluia- lhe a coragem em seu corpo
    Em negrito, um pequeno erro de digitação. Apenas retire o espaço após o hífen. E as informações em sublinhado e em itálico me soaram repetitivas, pareceu uma encheção de linguiça.

    No mais, está interessante, a princípio. Acompanhe também O Incubo e deixe sua opinião, brother. Estarei acompanhando aqui.





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  3. #3
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    Citação Postado originalmente por CRonaldo 10 Ver Post
    Bem, vamos lá!



    Em negrito, não sei o significado desta palavra. E sublinhado, pequeno erro de concordância. Se eram duas "maças", elas então giravam e não girava.



    Em cima, seria o correto. Ou sobre.



    Achei meio estranho... acho que talvez O medo estava estampado em sua face, seria mais compreensível. Não sei, me soôu estranho.



    Em negrito, um pequeno erro de digitação. Apenas retire o espaço após o hífen. E as informações em sublinhado e em itálico me soaram repetitivas, pareceu uma encheção de linguiça.

    No mais, está interessante, a princípio. Acompanhe também O Incubo e deixe sua opinião, brother. Estarei acompanhando aqui.





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    ele girava as maças com as mãos, e não elas giravam
    maças é mace em portugues. Quando falo de maças, podem ser clerical maces, ou morning stars.

    do mais, vou corrigir, faz tempo que não digito

    obrigado.
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  4. #4
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    Citação Postado originalmente por Claudio Di Martino Ver Post
    ele girava as maças com as mãos, e não elas giravam
    maças é mace em portugues. Quando falo de maças, podem ser clerical maces, ou morning stars.

    do mais, vou corrigir, faz tempo que não digito

    obrigado.
    Ah sim, agora sim entendi. Pra mim, mace não passava, literalmente, de clava. Ainda bem que você me explicou! Estarei acompanhando. Veja o meu, também




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  5. #5
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    Capítulo 1 - O cervo e o Lobo


    Os pássaros cantavam numa linda manhã ensolarada. A janela do quarto de John estava aberta, foi por aí que uma brisa entrou, acordando-o.
    - Ah, que belo dia está hoje! -Falava o jovem enquanto se espreguiçava na cama-. Vamos ver se papai e mamãe já acordaram!
    O garoto se dirigiu até a parte de fora da casa, onde viu os pais que colhiam morangos na pequena plantação feita por eles.
    - Bom dia, filho! -disse a mãe com seu belo sorriso de sempre-
    -Filho, vá até o armário do pai e pegue o presente que fiz pra você. -disse o pai do garoto-.
    John atravessou a sala daquela humilde casa feita de madeira, cercada por trepadeiras que se misturavam conforme subiam em direção ao teto. Chegando ao quarto dos pais, abriu o armário e encontrou seu presente: um pequeno arco. Junto com várias flechas, tudo feito pelas mãos de seu pai. Pegou o brinquedo e a munição e os levou para fora, mostrar a ele, que já o esperava na porta da casa.
    - Pai! você me deu um arco! Um arco! Agora poderei matar feras do mal como os arqueiros da vila! -dizia o garoto pulando de alegria-
    - Bem, meu filho... é claro que sim, mas primeiro você precisa aprender a manejar o arco não acha? Hoje iremos à caça de cervos e coelhos, assim papai te ensina como usá-lo.
    Em seguida o pai ordenou que o filho o esperasse na porteira que levava à estrada, enquanto ele ia pegar um arco de verdade para ensiná-lo. John era um garoto muito alegre. Tinha 11 anos e sempre gostou de ver os cavaleiros lutando, mas seu principal ídolo era o pai, que usava seu arco como poucos sabiam. Tinha uma estatura boa para os meninos de sua idade, usava uma veste de couro e tinha os cabelos, não tão longos, numa tonalidade loira pendendo para o castanho. Era bastante rápido em seus movimentos, e sempre quis aprender a atirar como o pai.
    - Está pronto para caçar, John?
    - Claro!
    Os dois partiram estrada afora atrás de animais. Ficaram algum tempo andando e conversando. O pai de John se chamava Eric Silan e era um arqueiro muito respeitado no vilarejo, que era bem próximo à sua casa. Era um homem alto, com cabelos longos e castanhos, usava uma levíssima roupa feita de couro e seda, a fim de priorizar a velocidade nos movimentos. Seu arco era singular: 1,5m de comprimento, feito com uma espécie de material muito forte e elástico, o que resultava em tiros fatais a uma enorme distância, tudo associado à sua grande habilidade.
    - Pai! Olha lá! Um cervo! Vamos atacar! –falava a criança puxando a roupa do pai-
    - Calma filho, muita calma. Observe-me...
    Eric pegou seu arco com jeito, puxou uma flecha da cintura e fez um sinal com a face, pedindo para o garoto prestar atenção. O cervo percebeu que estava sendo observado e, ameaçado, começou a sua corrida para longe dos caçadores. Neste momento, Eric ajeitou a flecha no arco, puxou, e com muita calma e destreza atirou no cervo. Após o tiro, alguns instantes de silêncio, e John reclamou inconformado:
    - Pai, você errou o cervo!
    - Eu pedi para observar, meu filho. –indicou à frente o cervo que estava mancando-. Vê?
    O menino continuava sem entender, quando viu o animal, desequilibrado, cair no rio que ali passava e ser levado pela leve correnteza. Reclamava agora de terem perdido o alvo, quando o pai moveu o dedo que estava apontando, um pouco para a direita. Vira um lobo à espreita.
    - Fico imaginando um caçador novato. Alem de errar o tiro, correria feito um louco atrás do cervo, até ser surpreendido pelas garras vorazes do lobo, ali escondido.
    John ficou sério, pensando no que acabara de ouvir do pai, mas continuava com uma cara de dúvida, como se ainda não estivesse tudo esclarecido.
    - Ah, eu acertei a pata traseira do cervo de propósito, para fazê-lo cair no rio, senão ele seria a janta do lobo, caso continuasse a correr ileso. –completou Eric, esclarecendo ao filho-. Sempre que alguém estiver sob a mira de um lobo, faça o possível para ajudar, é sempre um gesto muito nobre ajudar as pessoas. E tenha certeza de que será reconhecido pelo seu ato.
    O garoto entendeu finalmente o ensinamento do pai, colocando de volta um sorriso em sua face, e assim continuaram a caça. Alguns instantes depois, foram abordados por um homem que ali passava.
    - Olá Eric! Ensinando a cria a atirar? – disse o sujeito com serenidade-.
    - Olá Sig! Ele vai ser um atirador de primeira como eu! –falava Eric, rindo e acariciando a cabeça de John-.
    Sig Hound. Um cavaleiro de meia idade, alto, forte; carregava um enorme machado nas costas. Usava uma espécie de colete sobre uma roupa de couro. Usava braceletes de ouro maciço, que demonstrava sua riqueza. Sim, um cavaleiro muito rico que vivia no vilarejo próximo à casa da família de John.
    - Bom, deixe-me ir andando, preciso voltar ao vilarejo e ver a minha família... boa sorte com o atirador mirim! -disse Sig com um sorriso-.
    - Tudo bem, Sig. Talvez mais tarde, ou amanhã iremos ao vilarejo e faremos uma visita .
    – disse Eric, cumprimentando o cavaleiro do machado-.
    Despediram-se e continuaram seu caminho. Pai e filho ficaram o dia todo fora de casa se divertindo e caçando animaizinhos. Estava escurecendo, talvez fosse uma boa idéia voltar para casa e descansar.
    Quando se aproximavam da porteira, foi possível ouvir gritos vindos da casa de John, este foi o motivo para eles alongarem o passo, até correrem. Assim que passaram pelo portão, ficaram surpresos com o que viram. Não só surpresos, mas tremendamente assustados.




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  6. #6
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    Adiante, !

    –completou Eric, esclarecendo o filho-
    Creio que seja ao filho.

    - Olá Sig! Haha, ele vai ser um atirador de primeira como eu! –falava Eric, acariciando a cabeça de John-.
    Essa risada em forma escrita soôu horrível, sério mesmo. Na minha opinião, o certo seria "Olá Sig! Ele vai ser um atirador de primeira, como eu - falava Eric, rindo e acariciando a cabeça de John-."

    - Bom, deixe-me ir andando, preciso voltar ao vilarejo e ver a minha família... boa sorte com o atirador mirim, hehe.
    Novamente, o mesmo problema citado acima.

    @~~
    Bem, é isso. No mais, este primeiro capítulo foi muito bem escrito. O mistério no final foi uma interessante peculiaridade deste capítulo, somado também à descrição interessante dos personagens. Acho que a partir do Capítulo II a história talvez tome um rumo. De qualquer forma, eu a estarei acompanhando.





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  7. #7
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    problemas solucionados, logo vêm o segundo capitulo.
    continuem opinando, criticando e elogiando
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  8. #8
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    Rapaz, que curiosidade fiquei agora..
    Bem, eu gostei da historia, só acho que poderia editar o texto para ficar mais legivel, e quem sabe agrupar os capitulos, ficarem soltos em meio aos comentarios fica ruim.

    DE qualquer forma, parabéns Claudio
    http://img155.imageshack.us/img155/4633/jkjlkq8.jpg

    Por favor brasileiros, se contenham com o português ou estudem.

    http://img185.imageshack.us/img185/5104/dfum9.png

    É a crise economica atingindo tambem a economia de malvera ;>

    'A distância separa dois corpos, mas nunca dois corações'.

    Autor desconhecido.

  9. #9
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    Capítulo 2 – O alvo

    Aquele Sorriso de sempre. Uma fogueira em frente à casa e alguns amigos, inclusive Sig, estavam reunidos. Eric suspirou aliviado. Tinha conseguido ocupar o filho durante um dia todo, enquanto sua mulher preparava tudo para a festa surpresa de John.
    - Surpresa! – gritou a mãe de John, acompanhada do coro que os convidados faziam-.
    - Nossa Lyndis! Ficou mesmo bonita a surpresa! – exclamou Eric – Minha querida, tudo que faz parece ter um toque divino.
    - Não fale assim meu amor, fiz tudo pensando em nosso filho, afinal hoje é o dia dele.
    Lyndis era esposa de Eric Silan e também mãe de John. Fazia tudo com um grande sorriso estampado na face. Tinha olhos marrons, cabelo castanho claro, um corpo escultural, o que lhe rendia vários elogios. Nunca gostou de violência, porém era uma forte druidisa que estava sempre pronta a ajudar quem precisasse. Os druídas e druidisas eram pessoas com o dom mágico da cura. Não eram muitos na região de Terris. A família de Lyndis era de druidas, portanto a arte da cura, bem como algumas habilidades e magias elementais lhe foram ensinadas pelos pais.
    Tudo funcionou perfeitamente, todos os convidados estavam lá, inclusive o ancião do vilarejo, um velho cavaleiro sempre com suas duas maças guardadas na cintura.
    John nem sequer conseguia falar algo, tamanha emoção. Quando voltou a si, a primeira coisa que fez foi abraçar os pais, que já estavam prontos para tal.
    - É lindo ver uma família tão unida. O pequeno John têm muita sorte de ter nascido neste meio - Comentava Norman, o velho cavaleiro-
    Norman era o ancião e o chefe do vilarejo de Terris, o mesmo próximo à casa de Eric e Lyndis. Usava uma espécie de túnica azul , com detalhes em ouro. Era pai de Sig.
    - Agora ele já pode aprender a atirar na escola do vilarejo... – disse o ancião-
    - Amanhã mesmo eu o levarei até lá – concordou o pai-.
    A noite era muito agradável. Uma fogueira ao centro, afastada dela havia uma grande mesa com muita carne de boi, urso e frango. Por ali estavam alguns amigos do casal e alguns moradores do vilarejo. Tudo ia bem alegre até o momento em que Eric percebeu algo estranho. Era outono, e as folhas caiam facilmente das árvores, porém o Arqueiro percebeu que em certa região do jardim haviam folhas demais, visto que a mulher havia limpado o lugar naquele mesmo dia. Notou também que as folhas continuavam a cair naquele mesmo lugar. Algo estava naquela região da árvore fazendo peso para que elas se desprendessem dos ramos. Talvez um macaco? Uma criança?
    Nunca vira um macaco, não pelos arredores da região de Terris. Uma criança? todas estavam junto com John comendo e brincando. Mesmo assim foi conferir, com dúvidas: talvez um penetra indesejado?
    - Já volto –disse ele se afastando dos amigos-. Esqueci de guardar a armadilha para os passarinhos.

    Fixou os olhos na copa das árvores. muitas folhas já haviam caído, bastou forçar o olhar para ver que era um homem com uma roupa toda preta, equilibrado nos galhos. Quando percebeu que não estava chamando atenção das pessoas da festa, puxou uma faca da bota e perguntou:
    - Hei homem! O que diabos fazia escondido nas árvores observando a minha casa?!
    O homem de preto continuou estático.
    - Por que isso agora, resolveram aparecer espiões toda semana! - pensou Eric-
    Antes que terminasse seu pensamento, foi atingido no braço por uma faca vinda dos galhos onde estava o homem. Este havia se impulsionado na direção da floresta com o objetivo de fugir.
    Eric certamente não queria que o intruso escapasse, não sem antes tê-lo para interrogatório, então partiu em disparada na direção do homem que fugia pulando de galho em galho.
    Enquanto corria, puxou a faca do braço sentindo um pouco de dor. Usou-a, atirando no fugitivo. Errou. Pegou sua faca que sempre levava na bota e antes de atirá-la, analisou os ritmos em que as folhas caiam, com o objetivo de premeditar o próximo ponto de apoio do fugitivo e acertá-lo. Assim fez, porém calculou mal e não pegou em cheio o homem, que deu um gemido de dor, perdendo o equilibrio. Despencou da árvore alguns metros à frente de Eric. Assim que caiu, parou. tirou a faca que estava encravada na batata da perna.
    - Quem é você? - perguntou Eric-.
    - Sou a isca - respondeu o homem-
    - Vamos, me diga. O que fazia lá em meu terreno?
    - Eu estava lá apenas para chamar a sua atenção.
    - Não está dizendo coisa com coisa... - resmungou Eric-.
    - Está aqui -disse o homem apontando o bolso de sua roupa-.
    - Do que está falando? -perguntou o arqueiro-.
    Neste momento o homem virou-se e colocou-se a correr.
    - Ei! -gritou Eric, já voltando a perseguí-lo -
    O arqueiro pegou seu arco, sorte que não o guardara quando chegou em casa. Puxou uma flecha da cintura. Logo a terra acabaria e o fugitivo iria embora nadando rio abaixo. O arqueiro estava cansado do dia que teve com seu filho fora de casa e já estava ofegante após correr muitos metros atrás do suposto espião. Não podia errar o tiro, senão jamais alcançaria o sujeito. Ajeitou a flecha no arco, mirou com calma, fixou a mira por alguns segundos e atirou. Conseguiu acertar a perna do espião, esta que já fora lesionada pela facada. Tendo dois golpes no mesmo local, o homem perdeu o equilíbrio e caiu no chão, derrotado.
    - Hei homem! –dizia Eric, nervoso-. Vou perguntar denovo! O que diabos fazia escondido nas árvores observando a minha casa?!
    - Idiota –disse o sujeito abrindo um pequeno sorriso-.
    Tirou a flecha da perna e, surpreendendo Eric, enfiou-a no peito. Continuou fazendo seu sorriso por mais alguns instantes até ficar mole. Morto.
    O arqueiro, inconformado, tirou a flecha do peito do homem e tentou reanimá-lo, sem sucesso.
    - O que este sujeito queria nos espionando?! –pensou-.
    Pegou o corpo, com a intenção de jogá-lo no rio, mas lhe veio em mente a frase do homem, agora morto.
    - o seu bolso! -pensou-.
    Começou a revirar a vestimenta do espião com o intuito de encontrar alguma pista. E a encontrou. Era um pequeno bilhete, como se fosse uma ordem para ser cumprida pelo espião. “Descubra quem é John Silan e mate-o se for possível; caso contrário, apenas me reporte quem deles é que eu irei pessoalmente fazê-lo.”
    Os olhos de Eric arregalaram-se. Guardou o bilhete, empurrou o corpo no rio e começou a correr de volta para a sua casa, temendo que fora tudo uma armadilha para tirá-lo de lá enquanto o homem do bilhete fazia o “serviço”.
    - Ele me disse! Uma isca! Ele era uma isca! -falava Eric sozinho enquanto corria-.
    Por que John? Logo seu filho? Quem poderia estar interessado em dar um fim num pobre garoto de 12 anos, inofensivo? Coisas que o pai do garoto pensava, enquanto fazia o caminho para casa, desesperadamente.
    Última edição por Claudio Di Martino; 15-07-2008 às 18:53.
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    Repercutindo o Capítulo II


    Você tem alguns pequenos erros de escrita que persistem. Veja nesta passagem:

    O pequeno John têm muita sorte de ter nascido neste meio. Comentava Norman, o velho cavaleiro. Norman era o ancião e o chefe do vilarejo de Terris
    Na parte em negrito, creio que os pontos foram mal-empregados. O certo seriam dois hífens, usados normalmente para um comentário do narrador no meio de um diálogo. Em seguida, você já começou uma descrição sobre o personagem, novamente atropelando o hífen e se utilizando dos pontos, na mesma passagem, sem a criação de um novo parágrafo.

    - Amanhã mesmo eu o levarei até lá. – concordou o pai-.
    Nesta passagem, houve uma repetição de pontos. Após a passagem "levarei até lá" não há um ponto. O ponto virá após o hífen final ou a palavra "pai". Pequeno erro, bem pequeno, mas que foi cometido diversas vezes pelo capítulo.

    - Idiota. –disse o sujeito fazendo um leve sorriso-.
    Me soôu ligeiramente estranho.

    Quanto à história em si, este capítulo me chamou bastante a atenção. Em uma das passagens eu confundi um pouco o nome do pai e do filho, mas não foi problema nenhum retomá-los. Gostei da perseguição, foi interessante. A coisa que mais me chamou a atenção foi a ação do espião em suicidar-se.

    Interessante, capítulo bem escrito, salvo pequenos erros. Continuo acompanhando.

    PS: O Incubo já está no seu quinto capítulo! ;]

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