Eu mencionei no outro tópico que estava fazendo uma outra história, mas sem abandonar aquela, não mencionei?
Aí está.
Espero que gostem
Capítulo I Aqui embaixo
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
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Histórias De Mercenário - Capítulo I
O clima era de festa e baderna.A taverna de Frodo estava cheia naquela noite, com mulheres, bebidas, enfim, tudo que um ignorante que não viveu nada pediria a Deus.Mas eu tenho um trabalho a cumprir, não vou me preocupar com esses divertimentos banais, e sim executar uma pessoa.Pobre coitada, nada viveu e já vou ter que lhe tirar a vida...Como eu ia dizendo, eu amo esse trabalho, afinal, quem mandou o coitado arrumar encrenca com a pessoa errada?
Eu estava com um manto negro que cobria meu corpo todo, não era um traje muito adequado para festas, mas o que eu estava à fazer a seguir não tinha muito a ver com a festa.
Dei então meus primeiros passos em direção à taverna.Como eu esperava, ninguém me notou, estavam ocupados demais se divertindo como porcos sujos.O próximo estágio era encontrar a vítima.Guerreiro alto, loiro, provavelmente estaria vestido de azul, seu nome era Marcos...Hmm...Dois alvos prováveis, um estava aparentemente bêbado se deliciando com uma das prostitutas que desfilavam por cima da mesa, o outro estava em uma roda de amigos conversando, igualmente bêbado.Achei que seria mais fácil de se manipular o que estava com os amigos, mesmo não tendo tanta diferença assim.
- Olá – me apresentei.Era uma mesa cheia de homens, comendo feito animais, rindo sem nem saber ao certo o motivo, e mal me notaram.
- Você pode me atender por um segundo? – perguntei, chegando em frente à minha suposta presa e o encarando frente à frente.
- O que você quer velho? – ele respondeu, não de forma ofensiva, mas sim relaxada, como se eu estivesse amolando a paciência dele.Mas...francamente; velho?Eu não passava dos trinta e seis anos, e, se ele fosse o homem correto, teria vinte e oito, não é uma diferença tão grande.
- Frodo realizou uma promoção, um barril de vinho inteiro para o vencedor, e ele parece ser você, só precisa confirmar o seu nome, sortudo - respondi, com uma expressão bastante algre, porém falsa.
- Eba, hehe! – comemorou ele, com a típica alegria de um bêbado –Sou o Taylor!Ganhei?
Homem errado...
- Mas que falta de sorte, eu jurava que era você, mas pelo nome, não foi o ganhador, me desculpe, tenha mais sorte da próxima vez! – eu respondi, de forma amigável, mas não foi de forma amigável que ele recebeu a resposta, pois seus olhos estavam brilhando de raiva, como se eu o tivesse feito de otário, e ele avançou para mim com tudo o que tinha, desferindo um belo golpe com sua espada, buscando acertar minha face, mas é claro que eu defendi, sacando rapidamente minha espada.
- Quem é você para me fazer de bobo?! – ele gritou, inflamado de ódio, e claramente bêbado, voltando a atenção de toda a taverna para nós dois.
- Calma, amigo, vamos resolver isso como homens, dialogando – tentei eu em vão amenizar a situação, mas seus amigos se levantaram também e todos desembainharam suas espadas.
- Homens dialogando? – continuou ele, se preparando para atacar – Para mim homem tem que resolver as coisas é lutando! – nesta essa hora estava tudo perdido, e tínhamos nos tornado apenas um espetáculo para entreter aquela horda de porcos bêbados.Todos os cinco homens que estavam na mesa partiram para cima de mim, seja pulando, partindo com tudo sem pensar, jogando mesas...Era essa a parte do trabalho que eu não gostava, a parte que eu me sujava de sangue.
- Vocês arrumaram a briga, e agora não vão escapar – eu disse, e à essa hora estava quase tão nervoso quanto eles, e não pude me conter, antes que eu pudesse perceber a taverna estava toda calada olhando para mim, e o chão banhado com o sangue dos jovens guerreiros.
O que foi que eu fiz? – pensei, e quando fui olhar para o lado em busca do outro provável alvo, ele já não estava lá.Eu também já não estava com o meu manto negro, ele saíra durante a luta, e eu fora claramente descoberto, o que resultou na fuga daquele desgraçado.
Naquela altura eu já estava falando vários palavrões, e o próprio Frodo olhava para mim com uma cara amedrontada.
- Desculpe a baderna – foi o mais educado que eu pude dizer à ele no momento, antes de sair o mais rápido da taverna e olhar ao redor – Filho da mãe – eu falei, após perceber que as ruas estavam completamente desertas, talvez pela hora, talvez por terem se assustado comigo, mas isso já não vinha mais ao caso, o fato é que eu perdera meu alvo, e agora eu terei que arrumar uma boa desculpa para dar ao meu superior em relação à isso...Ou então eu simplesmente continuava o procurando omitindo essa falha.E foi exatamente o que eu fiz.
Não pense que fugiu de mim, espertinho – foi o que eu pensei, antes de iniciar a caçada, que provavelmente duraria a madrugada inteira, afinal, ele não pode ter ido muito longe, e não estava tarde para eu encontrá-lo, caso isso fosse possível.
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