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Tópico: O Sangue de Crunor

  1. #1
    Avatar de Kaoh
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    26-11-2004
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    Padrão O Sangue de Crunor

    Bom, um amigo me pediu para continuar esta história e vou tentar.
    Estou um pouco ocupado com outro Roleplay aqui mesmo no fórum, mas irei continuar a adaptação da história. Não mudei nada da história, só alguns títulos.

    Vou repor todos os capítulos para quem não leu enquanto escrevo os outros.

    Espero que gostem.


    O Sangue de Crunor

    "Tibia grita em forma de terremoto e Sula chora junto as ondas, o terror das épocas antigas está presente novamente. Ferumbras? Não. Somos nós, simplesmente nós. Até Ferumbras teria medo de nós, rapaz. Os homens não sabem o que fazem, estão se auto-destruindo..."

    Rodwell Fall,
    ou simplesmente Padre Rod.



    Descrição

    Jovem e marcado, sem família. Pais mortos em incidentes distintos, proteção do tio. Pecado? As terras de Tibia não são como nos sonhos dos garotos nobres que vivem na alta burguesia de Thais. O segredo? Lutar, pelo destino. Pela vida. Desafios? Muitos, sucessivamente. A guerra? Thais e Carlin.
    Aos 18 anos apenas, Argos vê o tio morrer em seus braços após um ataque-surpresa à vila de Filars Porl, ao norte de Thais, um lugar simples que escondia um grande segredo: um frasco entregue pelo grande Deus Crunor, com o seu próprio sangue.
    Em busca de vingança contra um homem conhecido apenas com Hurguifh, o rapaz, um arqueiro habilidoso, se junta ao exército de Thais em campanha nas terras de Carlin, onde se envolve em batalhas e aventuras que, sem perceber, lançam-no na busca do segredo de Ferumbras, o poderoso mago que assombrou as terras de Tibia no tempo em que surgiram lendas.

    Índice

    Capítulo X – Prólogo (Logo abaixo)
    Capítulo 1 – O filho de Edgar Fall.
    Capítulo 2 – O presente de Seymor.
    Capítulo 3 – O adeus e o perdão.
    Capítulo 4 – O peso da verdade.
    Capítulo 5 – Pensamentos.
    Capítulo 6 – Decepção, o ódio de Crunor.
    Capítulo 7 – O adeus e o novo início.
    Capítulo 8 – O sangue de Crunor.
    Capítulo 9 – Ataque à Filars Porl.
    Capítulo 10 – Marcas de uma batalha.
    Capítulo 11 – Northport, tentativa de Thais.
    Capítulo 12 – Sir Simon e o último assalto.
    Capítulo 13 – A sofrida Blackarch.
    Capítulo 14 – O paladino e a fortaleza.
    Capítulo 15 – A mulher, Jeanette.
    Capítulo 16 – Mudança de ventos.
    Capítulo 17 – Cinzas de promessas.
    Capítulo 18 – Os cavaleiros do diabo.
    Capítulo 19 – A pata de Argos Fall.
    Capítulo 20 – Sir Geoffrey de Pont Blanc.
    Capítulo 21 – Vingança.
    Capítulo 22 – O aviso e a armadilha.
    Capítulo 23 – O porto, o pântano e o fracasso.
    Capítulo 24 – O adeus do assassino.
    Capítulo 25 – O cérebro, a batina e a condessa (Parte 1)(Parte 2).
    Capítulo 26 – Charles, o duque de Batalha. [Novo!]




    Prólogo.


    Thais, a maior cidade do continente de Tibia, dormia conforme as estrelas brilhavam no céu. Os soldados reais guardavam as ruas da cidade que adormecia em paz.

    - Noite estranha não acha Kobel? – murmurou Gebba, que caminhava junto ao seu parceiro pelas ruas de Thais. Se ao menos bêbados estivessem sentados pelas ruas, mas nem os tão fiéis bebedores da cidade estavam presentes.

    - A cidade está vazia. Normalmente alguns guerreiros estão no depósito contando suas histórias de honra e coragem. Ou algum bardo acompanhado de seu bandolim... Mas nem guerreiros, nem bardos. Ninguém. – ao sentir um leve calafrio percorrendo o seu pescoço, Gebba virou bruscamente na direção da saída norte de Thais. – Algo está acontecendo hoje.

    Kobel o encarou por um momento, mas o seguiu. Os soldados caminharam até a saída norte, Gebba procurava o que havia pressentido, talvez fosse algum mal-feitor com objetivo de invadir a cidade, ou quem sabe criaturas? Kobel apontou na direção de um vilarejo chamado Filars Porl, uma vila pequena que havia se formado com algumas pessoas que não tinham condição de viver na grande cidade de Thais. Gebba se virou para olhar.

    A vila estava em festa, dragões criados magicamente vagavam pelo ar cuspindo rajadas de fogo que sumiam antes de tocar o chão. Uma música contagiante vinha da vila, tão baixa e longínqua que só era possível escutar os tambores.

    - Senhores, poderiam me informar se aquele é a vila de Filars Porl? – um homem surgira enquanto Gebba e Kobel, hipnotizados pela mágica do local, nem ao menos perceberam.

    - Ah, sim. – Kobel olhou para o homem, que trajava longas vestes brancas e trazia em seu punho uma Varinha da Tempestade, a mais poderosa entre as Varinhas utilizadas pelos clérigos e druidas de Tibia. – O senhor é um clérigo? De Edron? – arriscou ao ver a roupa do homem, que apesar de parecer realmente forte ainda era muito jovem.

    - Sim senhor, clérigo de Crunor. Um velho amigo me chamou para que eu abençoasse um garoto que vai nascer hoje naquela vila. – o clérigo olhou para a vila, com um rosto bondoso. – Irei dar a ele a benção de Crunor.

    - Toda essa festa é pelo nascer do garoto? – comentou Kobel, enquanto tornava a olhar para a vila que cantava de felicidade.

    - Não, essa festa é por Edgar Fall. O maior guerreiro daquela vila que voltou. Ele trouxe sua mulher para morar nessa vila, perigos. – olhou para os soldados – E é essa mulher que está grávida, Gadembler comentou comigo que a criança terá potencial. Então irei abençoá-la, com total prazer.

    - Não seremos nós que atrapalharemos na sua benção, pode seguir seu caminho. – sorriu Gebba dando caminho ao clérigo – Que ele se torne um poderoso guerreiro e nos ajude a enfrentar os maus bocados que estamos passando. – gargalhou o homem e com um gesto deu adeus ao clérigo, que caminhou até sumir entre a escuridão que só não era completa pela luz emanada de sua Varinha da Tempestade.

    O silêncio tornou a reinar, só levemente incomodado pelos batuques dos tambores na vila. Algum tempo se passou, e Kobel pensou se o clérigo não havia chegado.

    Mas então, tudo parou. Os dragões então sumiram do ar, os tambores cessaram, as vozes de cantoria...

    Uma explosão surgiu sobre a vila que logo entrou em chamas. Agora só era possível ouvir os gritos de horror e novas explosões que aconteciam por toda a vila. Gebba e Kobel se entreolharam e deram dois passos a frente, mas a realidade voltou à frente: eles eram soldados de Thais, não poderiam abandonar seu posto.

    Trêmulos, atentos, sentaram próximo à saída norte da cidade e adormeceram ali, se esquecendo do cargo de soldado real.

    Os guardas acordaram no dia seguinte, o alvoroço na cidade era tanto que as pessoas nem perceberam que dois guardas dormiam na saída norte da cidade. Kobel olhou a sua volta e viu um aglomerado de pessoas que acompanhavam uma carroça. Gebba levantou e, seguido por Kobel, foram até a carroça.

    - Senhor, o que houve? – comentou Kobel com o velho homem que guiava a carroça.

    - Tô só levando os corpo da gente que morreu em Filars ontem de noite, soldado. Pedido direto da corte do rei, tô só fazendo meu trabalho. – deu de cara com Kobel.

    - Mortos? Foram muitos? Algum motivo? – disse Gebba, lembrando da noite passada.

    - Nem foram tantos, dois hôme que cuidavam da guarda da vilazinha lá, eles eram daqui de Thais, soldado. Morreu também dois hôme da guarda real de Edron e um tal de, é... É! Edgar, Edgar Fall. Era um hôme bem respeitado por lá, mas parece que agora não é mais, né. – riu sozinho o velho – Quando eu fui buscar os corpo hoje, me falaram lá que esses hôme tinham chegado ontem. É uma pena, né? Bem, agora vô entregar os corpo onde me mandaram. – batendo contra o cavalo que guiava a carroça, e tornou a seguir seu caminho.

    Gebba e Kobel ficaram parados, se entreolhando por algum tempo e refletindo sobre o acontecido. Seria o clérigo?

    E assim o tempo passou, a história foi esquecida e um novo tempo começou para todos os povos do continente de Tibia.


    Thanks Tio Bernardo Cornowell !

    Sem mais;
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  2. #2
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    Gostei da historia, não tenho muito o que falar dela, mas posta logo o resto.

    Ah e não use underline como travessão fica feio =/

  3. #3

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    OMGGGG!!!

    Muuuito bom como sempre cara, e sem querer mas querendo, esse amigo sou eu? uuHAUIhauiHAUIh

    Ryukishyn akeee!

    Minhas preçes para Crunor foram atendidas! |o|

    E vê sem não para mais não poha!



  4. #4
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    Interessante, prendedora...

    Mas não entendi..VocÊ já tinha postado antes essa história e agora a esta postando de novo?¿

    Dard*

  5. #5
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    @Dard: Eu parei de escrever a história e o tópico foi fechado por pedido meu. Agora que estou com um bom tempo livre (não tanto) novamente, vou retornar com o projeto.
    Como estou em época de provas vou repor os capítulos enquanto escrevo os inéditos.

    @Hutch: Eu gosto de underline.

    @Blarow: Sim senhora, é você. :*

    Bem, aproveitando que estou aqui...


    Capítulo 1 – O filho de Edgar Fall.


    - No início havia apenas um grande vácuo. – suas palavras ecoavam pelo saguão e era rapidamente absorvida pelos pequenos que o observavam com curiosidade e respeito – Neste vazio duas poderosas entidades apareceram, sendo por fim conhecidos como os deuses anciões: Fardos, o Criador e Uman Zathroth, o Destruidor. – um sorriso de desdenho surgia no canto direito de sua boca, enquanto seu óculos redondo e pequeno descansava sobre seu nariz levemente curvado.

    Um livro repousava sobre o colo do ancião, aberto e um dos seus dedos cumpridos e finos tocava a primeira página deste. O velho deixara o livro ali, mas não havia olhado nem sequer uma vez para ele. Contara tantas vezes a mesma história que as palavras saiam quase como automaticamente de sua boca, enquanto os pequenos ouviam as palavras do velho e seus olhos cintilavam quando o mago movimentava sua mão levemente e no ar surgiam, com cores e brilhos mágicos, as cenas de criação do continente, das águas, das guerras, do início da vida... As palavras se perdiam no vento. Com suas pálpebras pesando enquanto a voz doce e bela do velho dizia com detalhes todo o surgimento, o pequeno jovem adormeceu.


    No dia seguinte, Fafnar surgia no vasto lençol azul no alto, iluminando os rios e as choupanas de madeira e palha do vilarejo, ao mesmo tempo Suon surgia no outro horizonte ocupando seu local no belo céu. Os raios de Fafnar e seu irmão Suon, os sóis, adentravam pela janela acordando um por um.

    Argos esfregou os olhos ao sentir um leve calor no seu rosto, ainda de olhos fechados bocejou em alto e bom som enquanto sentava na cama.

    - Bom dia! – murmurou o rapaz para si mesmo, enquanto esticava os braços e tornava a bocejar. – Que sono! – o garoto abria os olhos verdes enquanto mexia nos cabelos negros e bagunçados, e olhava pela janela do seu quarto vendo alguns homens que já trabalhavam ao amanhecer.

    Argos caminhou sonolento até a cozinha, às vezes trombando contra a parede, o cheiro do desjejum apurava seu olfato e sua barriga roncava. Sua mãe estava servindo a mesa quando o garoto se sentou e recebeu um beijo carinhoso no rosto seguido por um bom dia. Os olhos de sua mãe estavam levemente vermelhos, assim como seu rosto, mas ela escondia para não preocupar o filho, que como estava com sono não notou nada.

    - Gadembler Elendar esteve aqui há alguns minutos, queria saber se você já havia acordado – sorriu a mãe, enquanto se sentava junto ao filho na mesa – Ele disse que mais tarde voltaria, parece que será amanhã o dia que os garotos da vila vão para a ilha.

    - Porque a senhora não me acordou? – perguntou o garoto ansioso, limpando os olhos para enxergar melhor – Senhor Elendar queria falar comigo? Ele já quer que eu arrume as malas?

    - Não Argos, não. – sussurrou sua mãe, enquanto apertava sua própria mão. – Ele voltará mais tarde, vocês terão todo o tempo do mundo para conversar.

    - Eu vou procurar ele! – o garoto se apressou a comer, enfiando pedaços de pão maiores que sua própria boca e virando a caneca com chá. Após terminar saiu correndo de casa escutando sua mãe gritando ao seu encalço. Seu nervosismo e sua ansiedade aumentavam conforme ele corria, não conseguia imaginar que o dia finalmente chegara e havia passado tão rápido: Finalmente ele poderia ser como seu pai.

    Ele avistou o mago conversando com uma senhora que sorria e dava gargalhadas com algumas piadas que o velho e bondoso Gadembler contava, o rapaz ficou observando o homem até ele se despedir da senhora para poder chamar sua atenção.

    - Senhor Elendar! – chacoalhava ambas as mãos por trás da fonte, sorrindo.

    - Oras, se não é o pequeno Argos! – o homem começou a caminhar na sua direção, os olhinhos espremidos por trás do pequeno óculos de lentes circulares. – Eu fui a sua casa logo hoje de manhã garoto, mas sua mãe me disse que estavas dormindo e eu não quis acordá-lo. Mas bem, o que quer?

    - É... Bem, eu procurei o senhor porque o senhor foi a minha casa. – coçava a cabeça e se mantinha sorrindo – Então, o que o senhor quer?

    O velho fitou-o. Seus olhos percorreram toda a vila antes de voltar para o rosto do garoto, ele sabia que o que seria dito não seria bem recebido pelo jovem Argos, aspirante a cavaleiro.

    - Você sabe que amanhã irei levar todos os garotos para a ilha de Rookgaard, certo meu caro? – o velho encarou o garoto, que conseguiu ainda sorrir mais. Sua boca estava anormalmente aberta.

    - Sim senhor! Sim! – dando socos na palma da mão esquerda.

    - Porém, hoje de manhã tivemos um problema. – o mago abaixou a cabeça brincando com as folhas que caiam das árvores – Sua mãe Argos, ela não quer que você vá.

    O sorriso sumiu do rosto do garoto, instantaneamente.

    Ele não respondeu nada, suas pernas o ajudaram a correr o mais rápido possível. Como sua mãe havia feito algo assim com ele? Era o sonho de sua vida e ela sabia, e não seria ela que o faria desistir desse sonho.

    A porta da sua casa foi aberta com ódio, escancarada. Ao ver o garoto entrando sua mãe não se conteve e começou a chorar.

    - Filho, eu não quero que você tenha o mesmo fim que... Filho! – as lágrimas escorriam pelo seu jovial rosto, mas o garoto não havia ouvido uma se quer palavra.

    Correndo até o seu quarto e trancando a porta, Argos então ficou o resto das horas desse dia parado, olhando os raios solares de Fafnar acariciar as águas do rio.


    Um apito ecoou no ar ao amanhecer do dia seguinte, garotos e suas famílias se despediam no cais da pequena vila de Filars Porl, extremo norte de Thais. Gadembler Elendar recebia os garotos e cumprimentava suas famílias.

    - Vamos garotos! – tão empolgado quanto os mesmos, o velho Gadembler os apressava a subir no barco.

    Quando o apito do barco tornou a soar todos foram até a proa, se despedirem. As águas do rio começaram a bater contra o barco e as velas estavam prontas, ele partiu. O sonho de muitos estava apenas começando e nunca estiveram tão próximos, logo essas águas desaguariam no mar e ao anoitecer muitos estariam chegando na famosa ilha.

    Gadembler viu uma mulher, sumindo conforme o barco se distanciava do cais, e lembrou do pequeno Argos. Como ele teria reagido à notícia.


    A viagem fora longa e a noite já caia sobre os mares de Tibia, o continente. Alguns garotos ainda simulavam uma batalha entre dois guerreiros usando pedaços de madeira e murmurando frases de grandes cavaleiros conhecidos por todo o mundo, ou usando palavras mágicas que Gadembler havia contado em suas histórias. Enquanto os sóis se ocultavam, terra ia surgindo ao horizonte. Os garotos ansiosos, e agora até algumas garotas, ficaram a frente do barco vendo a tão sonhada ilha que chegava.

    Ao aportar, Gadembler desceu e foi recebido por um homem de aparência jovial e de longos trajes marrons, um sorriso amigável no rosto. Os dois conversaram por um momento até que Gadembler se virou para os novatos empolgados.

    - Aqui começa a vida de vocês, o caminho para se tornarem grandes e conhecidos por todo o continente tibiano. Espero vocês no continente, daqui algum tempo. – e abrindo caminho, todos correram dando gritos de empolgação.

    Quando Gadembler tornou a subir para o barco, um garoto jovem, de cabelos negros, rebeldes e bagunçados passou por ele. A cabeça baixa, uma clava de madeira em punho, com alguns espinhos. Carregava uma bolsa com uma maçã e trajava as mesmas roupas do dia anterior quando havia recebido a notícia.

    - Com licença. – disse o garoto ao passar por Cipfried, o homem de vestes longas, guardião de Rookgaard.

    - Seja bem vindo a esta ilha, meu rapaz. – disse Cipfried, ainda sorrindo, sem se preocupar com a situação em que o garoto se encontrava.



    Rookgaard, o início de uma vida de batalhas.


    Divirtam-se...

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    Última edição por Kaoh; 23-12-2006 às 15:06.
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  6. #6

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    Sim senhora, é você. :*
    ( Enxugando as lágrimas )

    Muito boooom cara! chega na rápido na parte que Filars é atacada pls! \o///



  7. #7
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    nota 100, prox capitulo pls
    04:37 Cavaleiro Do Machado [27]: vc ainda vai viajar...
    04:37 Cavaleiro Do Machado [27]: paga pra cip
    04:37 Cavaleiro Do Machado [27]: e compra estamina
    04:37 Cavaleiro Do Machado [27]: lol
    04:38 Rokeiraa [41]: quanto paga?

  8. #8
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    Ah ta, acho que já a vi, mas quando já ahavia sido fechado x)...

    Ok, poste rápido então >=D

    Dard*

  9. #9
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    Capítulo novo e índice atualizado.
    Divirtam-se...



    Capítulo 2 – O presente de Seymor.



    Os dias que se seguiram foram difíceis, Argos então percebeu que a sua vida realmente havia começado quando completou doze anos e seguiu para a ilha. Sua mãe agora não poderia ajudá-lo e ele demorou a perceber.

    Na semana seguinte após terem chegado à ilha Argos já conhecia quase toda a cidade e já havia visto garotos alguns anos mais velhos do que ele, porém com uma habilidade muito grande em relação à arma que usavam e isso lhe deu ânimo para começar a treinar o mais rápido possível, se tornando um orgulho para sua mãe assim como era seu pai. Sim, seu pai... Nada lembrava dele, sua mãe apenas dizia que ele havia ido embora para lutar pelo Rei de Thais. E assim ele cresceu, vendo seu pai como um herói que lutava contra as mais poderosas criaturas, um herói de honra.

    Argos gostava da ilha, apesar de ainda não estar pronto para desafiar as criaturas que viviam nela. Foi em um dia desses, em que ele caminhava pelo centro da cidade vendo guerreiros que comerciavam suas armas, que o bom monge o chamou a atenção:

    - Olá pequeno Argos! – Cipfried se aproximava sorrindo, enquanto fazia um cafuné nos cabelos bagunçados do jovem.

    - Bom dia senhor monge! – sorriu o jovem.

    - Então, como está seu treinamento? – Cipfried questionava o garoto mesmo sabendo a resposta, Argos era um jovem que aparentava ser tímido. Desde o dia que havia chegado ele foi se acostumando com o novo ambiente e as pessoas com quem ele teria que conviver, e Cipfried sempre o chamava para conversar quando o via.

    - Err... Ainda não tive tempo senhor! – sorriu e coçou a nuca – Mas logo irei me tornar forte, assim como meu pai.

    - Tenho certeza disso meu jovem. – o monge retribuiu o sorriso e se retirou, caminhando de volta para seu templo de onde avistaria os novatos que chegariam pelo mar.

    Nos dias seguintes após a conversa com Cipfried, Argos foi contagiado pelo pensamento positivo que um diria seria tão poderoso como seu pai e decidiu começar a treinar, embora não tivesse a mínima idéia de como faria isso. Talvez o bibliotecário da cidade pudesse ajudá-lo, afinal, Cipfried sempre disse que Seymor estava na ilha com o objetivo de ajudar os novatos com conhecimento e ensinamentos de um homem experiente.

    Com essa idéia na cabeça, a clava na mão e um saco com alguns pedaços de carne da noite anterior, Argos seguiu firme na direção da biblioteca.

    O centro novamente estava muito movimentado, o garoto já estava acostumado com a barulheira do local, e sem chamar atenção chegou à porta da biblioteca, que estava entreaberta. O garoto empurrou-a com a mão desocupada, o saco bem preso à cintura com um cheiro um pouco mal-agradável. Ao olhar o local seus olhos verdes brilharam: pilhas e mais pilhas de livros sobre as estantes, o piso refletia as luzes emitidas pelos candelabros no teto. Andando por entre as estantes chegou a uma pequena sala no fundo da biblioteca, imaginando que seria o escritório de Seymor. Sua mão girou a maçaneta...

    - ...mas ninguém sabe onde a garota foi parar, ela estava com um presente que havia recebido do seu pai, do continente. Porém, não deu tempo de eu revista-lo... – dizia uma voz, um pouco apreensivo.

    - Como não Dallheim? – ralhou uma segunda voz – Você sabe que tudo que vem do continente deve ser entregue a mim, antes de chegar até a mão dos destinados, não sabe? Cometeu um erro muito grande!

    - Me desculpe senhor, a garota havia me prometido que era pessoal. Era uma carta da sua família... Eu tive pena senhor Seymor, me desculpe novamente. – Dallheim se lamentava pelo erro.

    - Dallheim, procure na caverna norte, aquela ex-casa que foi abandonada sabe? É pouco provável que aquela menina se arrisque a andar por lá, mas não se sabe o que havia naquela caixa.

    - Sim senhor...

    Argos largou a maçaneta e deu dois passos para trás, ao ouvir cadeiras se arrastando. Escondeu-se atrás de uma estante enquanto via um homem com armadura negra e saindo da sala de Seymor, o garoto pressentira que havia ouvido demais. Quando o soldado saiu da biblioteca, caminhando até o norte da ilha, Argos bateu a porta de Seymor.

    - Sim?

    - Posso falar com o senhor? – questionou o rapaz, receoso.

    - Pode entrar. – pronunciou Seymor, com a voz estranhamente calma depois da conversa.

    - Sou Argos Fall senhor, cheguei há quase dez dias. – disse olhando para Seymor, um homem de cabelos vermelhos e bem aparados. Vestia uma roupa bem limpa, ao contrário de Argos que estava com uma camisa cinza, levemente rasgada. – Acho que estou pronto para aprender tudo o que eu vim para aprender aqui, eu estou decidido.

    - Hmm... – murmurou o homem, aparentava ter uns quarenta anos – Então você está pronto. – tornou a murmurar, Argos confirmou com a cabeça – Certo. Mas o que eu posso fazer por você? Ainda não entendi o seu objetivo.

    - O monge Cipfried me disse que o senhor ajuda os jovens que vêem para a ilha, então eu que pergunto: o que podes fazer por mim?

    Seymor sorriu e ficou algum tempo olhando o garoto de cabelos negros, era pequeno como todos os outros e aparentava estar no auge dos seus doze anos de idade, mas tinha um raciocínio incrivelmente rápido, o que fez o bibliotecário gargalhar.

    - Eu sou capaz de adivinhar qual vocação você escolherá quando sair daqui, antes que o faça. – brincou Seymor, tendo certeza do que o garoto seria.

    - Senhor, já que sabe por que não me treina? – disse um garoto com veemência.

    - O que? – Seymor exclamou, sendo pego de surpresa – Treinar você? Garoto, não sei se ainda não percebeu, mas eu sou um bibliotecário!

    - Não precisa esconder suas habilidades senhor Seymor. – comentou o garoto.

    - Mas que habilidades? – perguntou – Eu não consigo nem levantar uma espada!

    - Tudo bem. – o garoto se virou, caminhou até a porta e a abriu.

    - Mas irei ajudá-lo, de outra forma. – sorriu o bibliotecário, e se despediu do rapaz.


    Quando Suon brilhava com firmeza no céu azul, em uma bela tarde, Argos batia com firmeza contra uma árvore ao sul da cidade, o suor escorria pelo rosto a cada movimento. Conforme atacava, sua pontaria melhorava e seu controle sobre a clava de madeira era maior. Enquanto treinava ele lembrava da conversa que tivera com Seymor, na manha deste dia: o presente da garota, o perdão de Dallheim, a ajuda prometida...

    - Boa tarde, pequeno Argos. – a voz tranqüila de Seymor chegou ao ouvido do garoto, que virou de uma vez para olhá-lo.

    Seymor estava parado ali, na rua feita de pedra. Ao seu lado estava um homem alto e robusto, tinha cabelos castanhos e bem cortados. Um bigode espesso e o nariz visivelmente torto. Carregava uma maça, espécie de clava de ferro com espinhos, e um escudo de bronze.

    - Assim como prometi que iria ajudá-lo, esse é Donovan Skyhole, seu novo mestre. – apresentou o homem à Argos.

    O homem sorriu e confirmou com a cabeça, a maça em sua mão brilhava e no peito de Argos algo avisava que sua aspiração por ser o maior dentre os guerreiros acabara de iniciar, naquele exato momento.

    Sem mais;
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    Última edição por Kaoh; 04-12-2006 às 12:15.
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    ótimo, porem tente fazer os capitulos com mais frequencia q eu to curiso XD

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    04:37 Cavaleiro Do Machado [27]: vc ainda vai viajar...
    04:37 Cavaleiro Do Machado [27]: paga pra cip
    04:37 Cavaleiro Do Machado [27]: e compra estamina
    04:37 Cavaleiro Do Machado [27]: lol
    04:38 Rokeiraa [41]: quanto paga?



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