Bom, um amigo me pediu para continuar esta história e vou tentar.
Estou um pouco ocupado com outro Roleplay aqui mesmo no fórum, mas irei continuar a adaptação da história. Não mudei nada da história, só alguns títulos.
Vou repor todos os capítulos para quem não leu enquanto escrevo os outros.
Espero que gostem.
O Sangue de Crunor
"Tibia grita em forma de terremoto e Sula chora junto as ondas, o terror das épocas antigas está presente novamente. Ferumbras? Não. Somos nós, simplesmente nós. Até Ferumbras teria medo de nós, rapaz. Os homens não sabem o que fazem, estão se auto-destruindo..."
Rodwell Fall,
ou simplesmente Padre Rod.
Descrição
Jovem e marcado, sem família. Pais mortos em incidentes distintos, proteção do tio. Pecado? As terras de Tibia não são como nos sonhos dos garotos nobres que vivem na alta burguesia de Thais. O segredo? Lutar, pelo destino. Pela vida. Desafios? Muitos, sucessivamente. A guerra? Thais e Carlin.
Aos 18 anos apenas, Argos vê o tio morrer em seus braços após um ataque-surpresa à vila de Filars Porl, ao norte de Thais, um lugar simples que escondia um grande segredo: um frasco entregue pelo grande Deus Crunor, com o seu próprio sangue.
Em busca de vingança contra um homem conhecido apenas com Hurguifh, o rapaz, um arqueiro habilidoso, se junta ao exército de Thais em campanha nas terras de Carlin, onde se envolve em batalhas e aventuras que, sem perceber, lançam-no na busca do segredo de Ferumbras, o poderoso mago que assombrou as terras de Tibia no tempo em que surgiram lendas.
Índice
Capítulo X – Prólogo (Logo abaixo)
Capítulo 1 – O filho de Edgar Fall.
Capítulo 2 – O presente de Seymor.
Capítulo 3 – O adeus e o perdão.
Capítulo 4 – O peso da verdade.
Capítulo 5 – Pensamentos.
Capítulo 6 – Decepção, o ódio de Crunor.
Capítulo 7 – O adeus e o novo início.
Capítulo 8 – O sangue de Crunor.
Capítulo 9 – Ataque à Filars Porl.
Capítulo 10 – Marcas de uma batalha.
Capítulo 11 – Northport, tentativa de Thais.
Capítulo 12 – Sir Simon e o último assalto.
Capítulo 13 – A sofrida Blackarch.
Capítulo 14 – O paladino e a fortaleza.
Capítulo 15 – A mulher, Jeanette.
Capítulo 16 – Mudança de ventos.
Capítulo 17 – Cinzas de promessas.
Capítulo 18 – Os cavaleiros do diabo.
Capítulo 19 – A pata de Argos Fall.
Capítulo 20 – Sir Geoffrey de Pont Blanc.
Capítulo 21 – Vingança.
Capítulo 22 – O aviso e a armadilha.
Capítulo 23 – O porto, o pântano e o fracasso.
Capítulo 24 – O adeus do assassino.
Capítulo 25 – O cérebro, a batina e a condessa (Parte 1)(Parte 2).
Capítulo 26 – Charles, o duque de Batalha. [Novo!]
Prólogo.
Thais, a maior cidade do continente de Tibia, dormia conforme as estrelas brilhavam no céu. Os soldados reais guardavam as ruas da cidade que adormecia em paz.
- Noite estranha não acha Kobel? – murmurou Gebba, que caminhava junto ao seu parceiro pelas ruas de Thais. Se ao menos bêbados estivessem sentados pelas ruas, mas nem os tão fiéis bebedores da cidade estavam presentes.
- A cidade está vazia. Normalmente alguns guerreiros estão no depósito contando suas histórias de honra e coragem. Ou algum bardo acompanhado de seu bandolim... Mas nem guerreiros, nem bardos. Ninguém. – ao sentir um leve calafrio percorrendo o seu pescoço, Gebba virou bruscamente na direção da saída norte de Thais. – Algo está acontecendo hoje.
Kobel o encarou por um momento, mas o seguiu. Os soldados caminharam até a saída norte, Gebba procurava o que havia pressentido, talvez fosse algum mal-feitor com objetivo de invadir a cidade, ou quem sabe criaturas? Kobel apontou na direção de um vilarejo chamado Filars Porl, uma vila pequena que havia se formado com algumas pessoas que não tinham condição de viver na grande cidade de Thais. Gebba se virou para olhar.
A vila estava em festa, dragões criados magicamente vagavam pelo ar cuspindo rajadas de fogo que sumiam antes de tocar o chão. Uma música contagiante vinha da vila, tão baixa e longínqua que só era possível escutar os tambores.
- Senhores, poderiam me informar se aquele é a vila de Filars Porl? – um homem surgira enquanto Gebba e Kobel, hipnotizados pela mágica do local, nem ao menos perceberam.
- Ah, sim. – Kobel olhou para o homem, que trajava longas vestes brancas e trazia em seu punho uma Varinha da Tempestade, a mais poderosa entre as Varinhas utilizadas pelos clérigos e druidas de Tibia. – O senhor é um clérigo? De Edron? – arriscou ao ver a roupa do homem, que apesar de parecer realmente forte ainda era muito jovem.
- Sim senhor, clérigo de Crunor. Um velho amigo me chamou para que eu abençoasse um garoto que vai nascer hoje naquela vila. – o clérigo olhou para a vila, com um rosto bondoso. – Irei dar a ele a benção de Crunor.
- Toda essa festa é pelo nascer do garoto? – comentou Kobel, enquanto tornava a olhar para a vila que cantava de felicidade.
- Não, essa festa é por Edgar Fall. O maior guerreiro daquela vila que voltou. Ele trouxe sua mulher para morar nessa vila, perigos. – olhou para os soldados – E é essa mulher que está grávida, Gadembler comentou comigo que a criança terá potencial. Então irei abençoá-la, com total prazer.
- Não seremos nós que atrapalharemos na sua benção, pode seguir seu caminho. – sorriu Gebba dando caminho ao clérigo – Que ele se torne um poderoso guerreiro e nos ajude a enfrentar os maus bocados que estamos passando. – gargalhou o homem e com um gesto deu adeus ao clérigo, que caminhou até sumir entre a escuridão que só não era completa pela luz emanada de sua Varinha da Tempestade.
O silêncio tornou a reinar, só levemente incomodado pelos batuques dos tambores na vila. Algum tempo se passou, e Kobel pensou se o clérigo não havia chegado.
Mas então, tudo parou. Os dragões então sumiram do ar, os tambores cessaram, as vozes de cantoria...
Uma explosão surgiu sobre a vila que logo entrou em chamas. Agora só era possível ouvir os gritos de horror e novas explosões que aconteciam por toda a vila. Gebba e Kobel se entreolharam e deram dois passos a frente, mas a realidade voltou à frente: eles eram soldados de Thais, não poderiam abandonar seu posto.
Trêmulos, atentos, sentaram próximo à saída norte da cidade e adormeceram ali, se esquecendo do cargo de soldado real.
Os guardas acordaram no dia seguinte, o alvoroço na cidade era tanto que as pessoas nem perceberam que dois guardas dormiam na saída norte da cidade. Kobel olhou a sua volta e viu um aglomerado de pessoas que acompanhavam uma carroça. Gebba levantou e, seguido por Kobel, foram até a carroça.
- Senhor, o que houve? – comentou Kobel com o velho homem que guiava a carroça.
- Tô só levando os corpo da gente que morreu em Filars ontem de noite, soldado. Pedido direto da corte do rei, tô só fazendo meu trabalho. – deu de cara com Kobel.
- Mortos? Foram muitos? Algum motivo? – disse Gebba, lembrando da noite passada.
- Nem foram tantos, dois hôme que cuidavam da guarda da vilazinha lá, eles eram daqui de Thais, soldado. Morreu também dois hôme da guarda real de Edron e um tal de, é... É! Edgar, Edgar Fall. Era um hôme bem respeitado por lá, mas parece que agora não é mais, né. – riu sozinho o velho – Quando eu fui buscar os corpo hoje, me falaram lá que esses hôme tinham chegado ontem. É uma pena, né? Bem, agora vô entregar os corpo onde me mandaram. – batendo contra o cavalo que guiava a carroça, e tornou a seguir seu caminho.
Gebba e Kobel ficaram parados, se entreolhando por algum tempo e refletindo sobre o acontecido. Seria o clérigo?
E assim o tempo passou, a história foi esquecida e um novo tempo começou para todos os povos do continente de Tibia.
Thanks Tio Bernardo Cornowell!
Sem mais;
Asha Thrazi!![]()
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