Acabei pulando uma semana dessa vez
Mas o prazo de duas semanas continua!
Uma história que já teve mais de 20 leitores por capítulos, agora só tem dois... É difícil motivar assim, mas enquanto tiver pelo menos um, eu continuo...
thomzi e Arckyus: Obrigado por continuarem lendo!
Capítulo 6 - As Missões e Seus Mistérios
– Tudo bem... – Luna concordou resignada. – Eu espero aqui...
Com pena da jovem, Cerdras pensou rapidamente em algo para distraí-la.
– A líder dos druidas, Pandreia, está precisando de muita ajuda por esses dias, você gostaria de ajuda-la? – O druida pareceu se arrepender da pergunta e rapidamente fez outra: – Ou eu posso leva-la até a líder dos Paladinos... O que você acha?
– Pandreia está bom... – respondeu sem muita animação.
– Então, vamos lá! – Cerdras se levantou. – Vocês dois, esperem aqui!
O velho druida caminhou até a porta, esperou a garota sair e a seguiu, fechando a porta logo depois.
– Lignuns, eu perdi livro que você me deu... – Mesmo sem ninguém ter mais tocado no assunto, Dan não tirou aquilo da cabeça, e assim, logo que ficou sozinho com seu amigo, não resistiu e confessou rapidamente.
– Sem problemas, Dan. Depois procuramos outra cópia para você! – Lignuns sorriu, ele parecia estar contente pelo interesse de seu amigo pelo livro.
– É! Pode ser! – Dan respondeu sem jeito, não era bem isso que eu ele queria, ele só queria ser perdoado, mas decidiu concordar para não estragar a alegria do seu amigo.
Os jovens ficaram em silêncio por um tempo, comendo os biscoitos que Cerdras havia deixado na mesa. Após deixarem a sacola completamente vazia, Lignuns bocejou, se ajeitou na cadeira e começou a observar o local.
As camas pareciam atrativas para o druida, mas muita claridade entrava pelas janelas, assim, ele deu uma olhada para as escadas e notou que o andar superior estava um pouco mais escuro.
– Acho que vou dormir um pouco... Tem camas lá em cima, não tem? – Perguntou Lignuns.
– Duas camas! Pode ir para lá, talvez eu vá depois!
– Obrigado!
Lignuns se colocou de pé e subiu as escadas calmamente. Dan se viu sozinho novamente na casa da sua infância. Por diversas vezes, ele já esteve só naquela casa, mas sempre que Alexsander saia, ele lhe dava dizia algo sobre para onde estava indo, ou pelo menos o que pretendia fazer. Nesse dia, ele não tinha a mínima ideia.
Incomodado, Dan decidiu procurar alguma pista de para onde Alexsander teria ido. Após revirar o andar inferior e não encontrar nada relevante, o jovem subiu as escadas.
Para a sua surpresa, Lignuns já dormia em um sono profundo. Dan teve que ser mais silencioso nesse andar e lidar com a claridade menor, mas acabou não tendo muito trabalho, pois sobre uma pequena mesa, estava um envelope já aberto. O feiticeiro pegou o envelope, notou no selo da Rainha de Carlin e sentou na cama antes de ver o que havia dentro.
A carta que encontrou era praticamente um bilhete: “Uma aliança com esse povo pode ainda ser possível. Precisamos que você os encontre o Rei deles, o mais rápido possível! Estou lhe enviando o mapa até o local, feito pelo carteiro. Boa Viagem. Que os deuses abençoem a Rainha. Emma.”
Como Dan bem sabia, Emma era a líder da CGB, responsável pelas operações da cidade de Carlin contra as cidades inimigas. Aparentemente, ela havia mandado Alexsander procurar algum povo, mas o mapa citado não estava ali.
Dan rapidamente começou a procurar pelo mapa pelo resto do quarta, sem nem se preocupar com o sono de seu amigo. Para a sua tristeza, o jovem não teve sucesso.
Desapontado, o feiticeiro sentou na cama vazia e começou a arriscar mentalmente, quais seriam os possíveis povos que Alexsander teria ido procurar: Anões do norte, Humanos de Tibiantis, Raças de Elfos antigas, Minotauros da cidade perdida, criaturas do mundo submerso, gigantes de alguma montanha ou mesmo qualquer cidade humana distante. Perdido em seus pensamentos, Dan deitou-se na cama e acabou dormindo por algum tempo, até que algo o despertou.
Por um instante, o jovem pensou que tinha tido um pesadelo, mas o barulho de algo batendo continuou. Ao olhar para lado, Dan viu seu amigo tremendo e balançando os braços, ele parecia que estava sendo atacado por alguma magia ou sendo amaldiçoado pelos deuses.
Na esperança de que fosse apenas um pesadelo, Dan se inclinou tentou segurar os braços do seu amigo e gritou:
– Lignuns! Lignuns! Acorda!
As palavras do jovem pareciam estar apenas agitando mais o druida, que se soltou de Dan e agarrou os seus braços, o apertando com as suas unhas.
– Lignuns! – o grito saiu ainda mais forte pela dor que Dan sentia em seu braço.
O druida enfim despertou. Por alguns segundos, Dan podia jurar que os olhos do seu amigo estavam completamente vermelhos, mas quando prestou mais atenção, eles não estavam.
– O que foi? – Lignuns perguntou assustado e sonolento.
– Você... – Dan sentiu uma pontada de dor no braço. – Você estava tendo um pesadelo. – ele olhou para as suas novas feridas após terminar de falar.
– E o que foi isso? – perguntou inocentemente.
– Bem... Acho que foram as suas unhas...
Lignuns encarou as feridas e comparou com as suas unhas, ele podia imaginar suas unhas naqueles locais, mas não achava que elas poderiam fazer aquele estrago.
– Mas como? – perguntou pensativo.
– Talvez... Suas unhas estivessem maiores...
– Isso não faz sentido, Dan...
– É eu sei... Mas não se preocupe! Exura! – disse passando as suas mãos sobre as feridas, que de repente não estavam mais lá.
Lignuns sorriu aliviado, mas não teve tempo de dizer mais nada, um bater na porta o interrompeu. Os dois desceram rapidamente.
– Quem está aí? – perguntou Dan.
– Dan, sou eu! Cerdras! – a voz era inconfundível.
O velho druida estava mais calmo dessa vez, e não quis entrar abruptamente como fez pela manhã.
Ao abrir a porta, Dan descobriu que Luna também tinha voltado.
– Achei que garotas não poderiam ir com a gente... – comentou.
– Pandreia deu uma missão a Luna, e os nossos caminhos serão os mesmos até certo ponto! – respondeu sorridente. – Os sóis irão encontrar o horizonte em breve, já está na hora de ir!
E assim eles partiram, esperando uma longa viagem, através dos limites da cidade, e por isso, não entenderam quando Cerdras parou sob um bueiro. Apenas Luna não pareceu surpresa.
– Nós vamos encontrar nossas respostas nos esgotos? – perguntou Dan, com um pouco de nojo.
– Não sei de vocês, mas eu estou indo para lá... – comentou Luna tentando se mostrar superior.
– É para lá que vamos todos nós – Cerdras removeu a tampa do bueiro. – Quem vai primeiro?
– Se vocês estão com medo, eu vou primeiro – Luna saltou sem esperar uma resposta.
Lignuns e Dan a seguiram rapidamente e o velho druida desceu por último.
– Utevo Gran Lux! – Exclamou Cerdras, fazendo seu longo cajado brilhar intensamente, como um grande candelabro.
Insetos estavam ao redor, Luna já tinha atravessado dois deles com suas flechas, quando Dan notou um terceiro se aproximando. O feiticeiro apontou sua varinha e esperou a criatura estar ao seu alcance para disparar sua magia. Mas o arco da garota era mais eficiente, e quando Dan pensou em dizer as palavras mágicas, o inseto já estava morto.
– Eu teria matado ele... – resmungou. – Se você tivesse esperado...
– Teria, não é? – Luna sorriu. – Talvez sim! Mas não matou! Nós não estamos mais em Rookgaard! Isso não é uma brincadeira! As pessoas morrem aqui... – completou zangada, antes de virar a cara.
Dan não entendeu porque a menina teve aquela reação, mas não deu atenção, ele ainda achava que deveria ter matado o inseto.
– Luna, venha cá! – Cerdras caminhou até uma pequena ponte de madeira sob o esgoto, e esticou seu cajado. – Você segue por aqui!
A garota apenas anuiu com a cabeça e seguiu, sem dizer mais nada.
– Vocês dois, venham! – falou Cedras enquanto passava pelos jovens.
Eles seguiram apenas sobre terra seca, o local mais parecia uma masmorra do que um esgoto.
Após certo tempo, vozes começaram a ser ouvidas, como se uma reunião estivesse ocorrendo ali perto.
O som foi aumentando, se transformado em uma pequena algazarra, não demorou até Lignuns identificar a fonte.
– Ali, Dan! – o pequeno druida apontou para um corredor à esquerda que parecia um pouco mais iluminado.
Cerdras caminhava na frente e quando alcançou o corredor, anulou a magia de luz do seu cajado e anunciou:
– Chegamos!
Os dois jovens apertaram o passo, curiosos para ver o que havia no fim daquele corredor.
Quando viu, Dan sorriu, lembrando-se das histórias que ouvia em sua infância sobre aquele local, onde homens se reuniam secretamente, longe das mulheres que governavam Carlin.
Lignuns, contudo, ainda estava confuso:
– Uma taverna aqui?
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Próximo: [Capítulo 7 - A Taverna Secreta]
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