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Tópico: Dan da Cidade de Carlin

  1. #1091
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    Padrão Capítulo 6 - As Missões e Seus Mistérios

    Acabei pulando uma semana dessa vez

    Mas o prazo de duas semanas continua!

    Uma história que já teve mais de 20 leitores por capítulos, agora só tem dois... É difícil motivar assim, mas enquanto tiver pelo menos um, eu continuo...

    thomzi e Arckyus: Obrigado por continuarem lendo!




    Capítulo 6 - As Missões e Seus Mistérios


    – Tudo bem... – Luna concordou resignada. – Eu espero aqui...

    Com pena da jovem, Cerdras pensou rapidamente em algo para distraí-la.

    – A líder dos druidas, Pandreia, está precisando de muita ajuda por esses dias, você gostaria de ajuda-la? – O druida pareceu se arrepender da pergunta e rapidamente fez outra: – Ou eu posso leva-la até a líder dos Paladinos... O que você acha?

    – Pandreia está bom... – respondeu sem muita animação.

    – Então, vamos lá! – Cerdras se levantou. – Vocês dois, esperem aqui!

    O velho druida caminhou até a porta, esperou a garota sair e a seguiu, fechando a porta logo depois.

    – Lignuns, eu perdi livro que você me deu... – Mesmo sem ninguém ter mais tocado no assunto, Dan não tirou aquilo da cabeça, e assim, logo que ficou sozinho com seu amigo, não resistiu e confessou rapidamente.

    – Sem problemas, Dan. Depois procuramos outra cópia para você! – Lignuns sorriu, ele parecia estar contente pelo interesse de seu amigo pelo livro.

    – É! Pode ser! – Dan respondeu sem jeito, não era bem isso que eu ele queria, ele só queria ser perdoado, mas decidiu concordar para não estragar a alegria do seu amigo.

    Os jovens ficaram em silêncio por um tempo, comendo os biscoitos que Cerdras havia deixado na mesa. Após deixarem a sacola completamente vazia, Lignuns bocejou, se ajeitou na cadeira e começou a observar o local.

    As camas pareciam atrativas para o druida, mas muita claridade entrava pelas janelas, assim, ele deu uma olhada para as escadas e notou que o andar superior estava um pouco mais escuro.

    – Acho que vou dormir um pouco... Tem camas lá em cima, não tem? – Perguntou Lignuns.

    – Duas camas! Pode ir para lá, talvez eu vá depois!

    – Obrigado!

    Lignuns se colocou de pé e subiu as escadas calmamente. Dan se viu sozinho novamente na casa da sua infância. Por diversas vezes, ele já esteve só naquela casa, mas sempre que Alexsander saia, ele lhe dava dizia algo sobre para onde estava indo, ou pelo menos o que pretendia fazer. Nesse dia, ele não tinha a mínima ideia.

    Incomodado, Dan decidiu procurar alguma pista de para onde Alexsander teria ido. Após revirar o andar inferior e não encontrar nada relevante, o jovem subiu as escadas.

    Para a sua surpresa, Lignuns já dormia em um sono profundo. Dan teve que ser mais silencioso nesse andar e lidar com a claridade menor, mas acabou não tendo muito trabalho, pois sobre uma pequena mesa, estava um envelope já aberto. O feiticeiro pegou o envelope, notou no selo da Rainha de Carlin e sentou na cama antes de ver o que havia dentro.

    A carta que encontrou era praticamente um bilhete: “Uma aliança com esse povo pode ainda ser possível. Precisamos que você os encontre o Rei deles, o mais rápido possível! Estou lhe enviando o mapa até o local, feito pelo carteiro. Boa Viagem. Que os deuses abençoem a Rainha. Emma.”

    Como Dan bem sabia, Emma era a líder da CGB, responsável pelas operações da cidade de Carlin contra as cidades inimigas. Aparentemente, ela havia mandado Alexsander procurar algum povo, mas o mapa citado não estava ali.

    Dan rapidamente começou a procurar pelo mapa pelo resto do quarta, sem nem se preocupar com o sono de seu amigo. Para a sua tristeza, o jovem não teve sucesso.

    Desapontado, o feiticeiro sentou na cama vazia e começou a arriscar mentalmente, quais seriam os possíveis povos que Alexsander teria ido procurar: Anões do norte, Humanos de Tibiantis, Raças de Elfos antigas, Minotauros da cidade perdida, criaturas do mundo submerso, gigantes de alguma montanha ou mesmo qualquer cidade humana distante. Perdido em seus pensamentos, Dan deitou-se na cama e acabou dormindo por algum tempo, até que algo o despertou.

    Por um instante, o jovem pensou que tinha tido um pesadelo, mas o barulho de algo batendo continuou. Ao olhar para lado, Dan viu seu amigo tremendo e balançando os braços, ele parecia que estava sendo atacado por alguma magia ou sendo amaldiçoado pelos deuses.

    Na esperança de que fosse apenas um pesadelo, Dan se inclinou tentou segurar os braços do seu amigo e gritou:

    – Lignuns! Lignuns! Acorda!

    As palavras do jovem pareciam estar apenas agitando mais o druida, que se soltou de Dan e agarrou os seus braços, o apertando com as suas unhas.

    – Lignuns! – o grito saiu ainda mais forte pela dor que Dan sentia em seu braço.

    O druida enfim despertou. Por alguns segundos, Dan podia jurar que os olhos do seu amigo estavam completamente vermelhos, mas quando prestou mais atenção, eles não estavam.

    – O que foi? – Lignuns perguntou assustado e sonolento.

    – Você... – Dan sentiu uma pontada de dor no braço. – Você estava tendo um pesadelo. – ele olhou para as suas novas feridas após terminar de falar.

    – E o que foi isso? – perguntou inocentemente.

    – Bem... Acho que foram as suas unhas...

    Lignuns encarou as feridas e comparou com as suas unhas, ele podia imaginar suas unhas naqueles locais, mas não achava que elas poderiam fazer aquele estrago.

    – Mas como? – perguntou pensativo.

    – Talvez... Suas unhas estivessem maiores...

    – Isso não faz sentido, Dan...

    – É eu sei... Mas não se preocupe! Exura! – disse passando as suas mãos sobre as feridas, que de repente não estavam mais lá.

    Lignuns sorriu aliviado, mas não teve tempo de dizer mais nada, um bater na porta o interrompeu. Os dois desceram rapidamente.

    – Quem está aí? – perguntou Dan.

    – Dan, sou eu! Cerdras! – a voz era inconfundível.

    O velho druida estava mais calmo dessa vez, e não quis entrar abruptamente como fez pela manhã.

    Ao abrir a porta, Dan descobriu que Luna também tinha voltado.

    – Achei que garotas não poderiam ir com a gente... – comentou.

    – Pandreia deu uma missão a Luna, e os nossos caminhos serão os mesmos até certo ponto! – respondeu sorridente. – Os sóis irão encontrar o horizonte em breve, já está na hora de ir!

    E assim eles partiram, esperando uma longa viagem, através dos limites da cidade, e por isso, não entenderam quando Cerdras parou sob um bueiro. Apenas Luna não pareceu surpresa.

    – Nós vamos encontrar nossas respostas nos esgotos? – perguntou Dan, com um pouco de nojo.

    – Não sei de vocês, mas eu estou indo para lá... – comentou Luna tentando se mostrar superior.

    – É para lá que vamos todos nós – Cerdras removeu a tampa do bueiro. – Quem vai primeiro?

    – Se vocês estão com medo, eu vou primeiro – Luna saltou sem esperar uma resposta.

    Lignuns e Dan a seguiram rapidamente e o velho druida desceu por último.

    – Utevo Gran Lux! – Exclamou Cerdras, fazendo seu longo cajado brilhar intensamente, como um grande candelabro.

    Insetos estavam ao redor, Luna já tinha atravessado dois deles com suas flechas, quando Dan notou um terceiro se aproximando. O feiticeiro apontou sua varinha e esperou a criatura estar ao seu alcance para disparar sua magia. Mas o arco da garota era mais eficiente, e quando Dan pensou em dizer as palavras mágicas, o inseto já estava morto.

    – Eu teria matado ele... – resmungou. – Se você tivesse esperado...

    – Teria, não é? – Luna sorriu. – Talvez sim! Mas não matou! Nós não estamos mais em Rookgaard! Isso não é uma brincadeira! As pessoas morrem aqui... – completou zangada, antes de virar a cara.

    Dan não entendeu porque a menina teve aquela reação, mas não deu atenção, ele ainda achava que deveria ter matado o inseto.

    – Luna, venha cá! – Cerdras caminhou até uma pequena ponte de madeira sob o esgoto, e esticou seu cajado. – Você segue por aqui!

    A garota apenas anuiu com a cabeça e seguiu, sem dizer mais nada.

    – Vocês dois, venham! – falou Cedras enquanto passava pelos jovens.

    Eles seguiram apenas sobre terra seca, o local mais parecia uma masmorra do que um esgoto.

    Após certo tempo, vozes começaram a ser ouvidas, como se uma reunião estivesse ocorrendo ali perto.

    O som foi aumentando, se transformado em uma pequena algazarra, não demorou até Lignuns identificar a fonte.

    – Ali, Dan! – o pequeno druida apontou para um corredor à esquerda que parecia um pouco mais iluminado.

    Cerdras caminhava na frente e quando alcançou o corredor, anulou a magia de luz do seu cajado e anunciou:

    – Chegamos!

    Os dois jovens apertaram o passo, curiosos para ver o que havia no fim daquele corredor.

    Quando viu, Dan sorriu, lembrando-se das histórias que ouvia em sua infância sobre aquele local, onde homens se reuniam secretamente, longe das mulheres que governavam Carlin.

    Lignuns, contudo, ainda estava confuso:

    – Uma taverna aqui?


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    Próximo: [Capítulo 7 - A Taverna Secreta]
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    Então pegue uma xicará de chá, sente-se e leia a história de Dan da Cidade de Carlin.

    (Última Atualização: Livro V: Capítulo 5 - A Guera de Reconquista (Parte 2/2), postado no dia 06.03.2017)

  2. #1092
    Avatar de Arckyus
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    Agora vou ficar um ano imaginando o que aconteceu com o Lignuns durante o sono... af, odeio histórias inacabadas

    2 semanas hein? Vou cobrar hahaha!
    OI

  3. #1093
    Avatar de thomzi
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    Peraí!...já se passou tanto tempo assim?dan já pode beber?!?!LOL vamos ver o quanto ele e o lignus aguentam e vamos ver quem vai ser o primeiro a cair no bostero de carlim haha
    não sei se era um sonho não, acho que o lignus tava endemonhado naquela hora ou tinha tomado toxicos

    pode contar comigo como leitor dan, enquanto você fizer boas historias pode contar.

  4. #1094

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    Danboy, meus parabéns!
    Sua imaginação e criatividade são ótimas!
    Comecei a ler a história semana passada, alcancei hoje o capitulo atual e espero que você continue essa história!
    Criei uma conta no fórum só pra te motivar mais a escrever!

    Att, Warder.

  5. #1095
    Avatar de LadyForfun
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    Também acho que Lignus estava endemoniado.
    Bela história, e já se foi uma semana hahahahahaha.
    Acompanhando :3




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  6. #1096
    Avatar de Danboy
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    Padrão Capítulo 7 - A Taverna Secreta

    Bem no prazo dessa vez!

    Mais duas semanas e vocês terão um novo!

    thomzi e Arckyus: Obrigado por continuarem lendo e comentando!

    WarderM e LadyForfun: Obrigado por aparecerem para me dar apoio! Espero que mais sigam seus exemplos!




    Capítulo 7 - A Taverna Secreta



    – Na verdade, esse é o quartel general secreto da resistência dos homens em Carlin – explicou Cerdras. – Só não fiquem espalhando isso por aí!

    – Resistência? Contra o quê? – perguntou Lignuns.

    – Contra as mulheres... – respondeu Cerdras. – Elas proibiram bebidas alcoólicas na cidade...

    A taverna estava muito vazia. Apenas quatro pessoas estavam sentadas e um homem completamente bêbado caminhava com dificuldade por entre as mesas.

    Cerdras foi até o balcão falar com o sujeito que estava atrás. Grandes barris de cerveja podiam ser vistos dentro de um buraco na parede.

    – Olá, Karl! Como vão as coisas? – Cerdras cumprimentou sorridente.

    – Não tão alto Druida... Eu sei que você trabalha para a Rainha... E o que você pretende trazendo crianças para cá? – perguntou Karl desconfiado.

    – Eu também sou homem, Karl! Também preciso de cerveja!

    Aquele comentário quebrou rapidamente o olhar duro do taverneiro, que enfim sorriu.

    – Você está certo! Perdoe-me, mas eu preciso proteger esse lugar, não é? Afinal, sou o líder da resistência!

    – Eu te entendo, Karl! Agora me dê uma caneca de cerveja! Quanto está custando? Dois, três? – a negativa do taverneiro o levou a uma última pergunta: – Cinco?

    – Vinte!

    – Vinte moedas de ouro? Mas... – Cerdras pretendia argumentar, mas Karl o interrompeu:

    – Esses foragidos de Thais aumentaram muito a demanda e a Rainha não deu nenhuma trégua, caçando todos os contrabandistas de cerveja que consegue. Mas tudo isso deve melhorar quando Todd voltar!

    – Certo – Cedras pegou algumas moedas de ouro e colocou sobre o balcão, recebendo uma caneca em troca. – E quando Todd volta? – indagou parecendo interessado.

    – Não sabemos, mas esperamos que o Bardo tenha alguma informação sobre ele.

    – Então é verdade? Um Bardo irá visitar essa taverna hoje?

    – Certamente, e eles esperam por isso – Karl sinalizou com a cabeça para trás dos jovens.

    Dan se virou e viu que mais pessoas estavam chegando e se acomodando.

    – Você não tem nada para mim aí, Karl? – incomodado Cerdras praticamente sussurrou: – Estou esperando um pacote...

    – Parece que sim! Eu estava relutante em acreditar que um Druida que trabalha para a Rainha estava recebendo pacotes ilegais por meio de nós... – Karl se abaixou e pegou um pacote tradicional dos correios, a única diferença era a ausência de selo.

    – Obrigado, Karl! – em um movimento suave, Cerdras se virou e caminhou até a mesa que estava mais vazia, apenas um homem de cabelos grisalhos estava sentado ali.

    Dan se sentou entre Cedras e o homem grisalho, enquanto Lignuns ficou do outro lado do velho druida.

    O feiticeiro estava radiante, admirando os outros homens no bar e imaginando se poderia tomar ao menos um gole de cerveja. Lignuns, por sua vez, estava com suas dúvidas.

    – Cerdras, quem é Todd?

    – Em Todd nós confiamos! – gritou uma voz atrás deles, interrompendo a conversa. Era o bêbado que andava com dificuldade. – Todd! Todd! Todd!

    O homem embriagado seguiu gritando enquanto cambaleava por entre as mesas e em poucos instantes, toda a taverna gritava “Todd”. Cedras esperou algum silêncio voltar antes de começar a explicar.

    – Todd é o principal contrabandista desta taverna. Karl juntou o máximo de ouro que pôde e o mandou para Thais, para que ele trouxesse as melhores bebidas da cidade e ainda conseguisse o apoio do Rei Tibianus para a causa dos homens em Carlin. – Cerdras levantou a cabeça para ver quem estava entrando. – Vejam, Chip chegou!

    Um homem vestido como caçador caminhou calmamente até o balcão, pegou uma cerveja e a tomou por inteira antes de sentar-se à mesa com eles.

    – Olá Tim! – disse Chip, sorrindo para o sujeito de cabelo grisalho.

    – Plll ghn nhhh. – Dan não conseguiu entender uma única palavra, mas notou que faltava um dente ao homem.

    – Olá para você também Chip. – interveio Cedras.

    – O que você quer Druida? Não vou parar de cortar as suas preciosas árvores! Eu preciso de madeira... Você não entende...

    – Eu sei o que aconteceu, Chip... E posso ajudar! A cidade está cheia de visitantes procurando por aventuras. Eu posso reunir um grupo e enviá-los atrás dos bandidos...

    – Eles estão longe... – Tim abaixou os olhos, resignado. – Eu nunca vi o esconderijo deles, mas acredito que seja naquelas planícies ao sul! Eles só me mandam mensagens... – Uma desconfiança apoderou-se do caçador, que levantou os olhos novamente. – Mas por que você faria isso? – Ele observou os jovens antes de completar: – E não me diga que pretende enviar esses dois garotos?

    – Os garotos estão aqui para outra missão. Eu pretendo te ajudar se você me ajudar na missão deles.

    – E o que você quer de mim?

    – Informações... Eu soube que você tem negociado com as amazonas...

    – Fale baixo... – Chip se inclinou, aproximando-se de Cerdras. – Para a sua informação, eu não negocio mais com aquelas mulheres... – o homem se certificou que ninguém das outras mesas estava ouvindo antes de perguntar: – Mas o que você quer saber?

    Cerdras também se inclinou e foi imitado pelos jovens. Apenas o homem de cabelo grisalho seguiu impassível, tomando a sua cerveja e admirando o ambiente.

    – Preciso de informações sobre as amazonas... – sussurrou Cerdras. – Eu soube que a líder delas se chamava Gabriela... Mas faz algum tempo que ninguém ouve falar dela...

    – Neste ponto você está bem informado, Druida. Gabriela tornou-se a líder há poucos anos, mas nos últimos meses uma bruxa chegou do sul e tudo mudou. Desde então, as amazonas pararam de negociar comigo. Não ouvi mais notícias de Gabriela, não sei se ela foi presa, morta ou se apenas decidiu ficar reclusa na torre. Acredito que a bruxa tenha tomado o seu lugar, por isso as coisas ficaram diferentes. Lamento não ter mais informações... Antes elas vendiam madeira pra mim, mas agora elas ficam com a madeira toda para elas... E o número de acampamentos delas também está aumentando... Isso tudo é muito estranho...

    – Não se preocupe Chip... Foi o suficiente! E amanhã mesmo haverá um time indo atrás dos bandidos!

    Aquilo não pareceu o suficiente para Dan, e aparentemente, também para Lignuns que já tinha uma pergunta na ponta da língua.

    – Gabriela é a...? – Lignuns foi subitamente interrompido.

    – Depois conversamos... Lá fora... – disse Cerdras rapidamente antes de voltar a encostar-se à cadeira.

    Após alguns segundos de silêncio, Dan notou que o bêbado caminhante vinha novamente na direção deles, só que desta vez ele tinha um olhar fixo no feiticeiro.

    – Você! – ele seguiu cambaleando e apontando para Dan, antes de sentar e colocar sua caneca cheia de cerveja sobre a mesa. – Você voltou! Não acredito! Veja Tim!

    – Mhrm buchhh acha hnnn. – o homem sem dente murmurou palavras incompreensíveis novamente.

    – É verdade... Droga, eu estou começando a imaginar coisas... De novo...

    O bêbado se levantou e retomou o seu percurso. Cerdras e Lignuns conversavam sobre o que o tal Todd faria agora que o Rei estava morto e Dan se sentiu a vontade para fazer uma pergunta ao lenhador.

    – Chip... Como vocês conseguem entender o que ele fala? – Dan sinalizou para Tim com a cabeça.

    O homem deu um ligeiro sorriso antes de responder.

    – Tim já foi um verdadeiro mulherengo, mas hoje em dia, você precisa estar bêbado para entender o que ele fala...

    O barulho das conversas diminuiu de repente, dando início a um burburinho. Cerdras esticou novamente o pescoço para ver o que estava acontecendo.

    – O Bardo chegou! – anunciou.

    Karl deu ordens para que lhe dessem uma cadeira. Uma bandeja com cerveja rapidamente surgiu ao lado do Bardo, que tomou um gole, sentou-se, sacou uma lira e começou a tocar.

    – Meu nome é John, o Bardo, e uma história eu vou contar... – uma melodia suave e lenta começou. – Tenho uma novidade para agora lhes falar...

    O bardo vestia uma simples túnica verde, mas era adornado por um amuleto dourado, um anel de esmeralda e uma bonita tiara de ouro com detalhes verdes. Na sua mochila podia ainda ser visto um sobressalente cabo de alaúde.

    Após algum silêncio, John iniciou sua canção, de forma lenta, porém em um ritmo diferente.

    “O Rei está morto...
    Essa é a verdade...
    O Rei está morto...
    Foi crueldade...”

    A música foi se tornando mais rápida, com a oração “O Rei está morto” se tornando mais agressiva.

    “O Rei está morto!
    Na sua cidade...
    O Rei está morto!
    Mas que maldade...”

    A canção estava na metade quando Dan notou que o bêbado andante havia esquecido sua caneca de cerveja sobre a mesa deles. A partir desse momento, o jovem feiticeiro sentiu uma vontade imensa de experimentar cerveja e ainda por cima tentar conversar com o homem sem dente de cabelo grisalho, e assim, Dan quase esqueceu que uma canção estava sendo cantada.

    Um grito de “O Rei está morto!” seguido por um “O Rei está morto...” extremamente lento, indicava que aquela música havia terminado. Aplausos começaram, com gritos de homens bêbados, Cerdras se colocou de pé para bater palmas e Lignuns o imitou. Aquela era a oportunidade que Dan esperava, em um ato só ele pegou a caneca esquecida e a levou a boca, na esperança de tomar todo o conteúdo de uma vez, mas não teve sucesso. Felizmente, as palmas se prolongaram e mais dois longos goles foram suficientes para que Dan terminasse de tomar toda a cerveja daquela enorme caneca, antes que seus amigos se sentassem.

    Ao olhar ao redor, o feiticeiro não sentiu nada diferente. “Talvez eu tenha bebido pouco”, pensou. Chip tinha acabado de pegar uma nova caneca, ela estava cheia e parecia atrativa. Curiosamente, o lenhador parecia ser o único da mesa que estava prestando atenção no jovem e com um sorriso discreto, empurrou a sua caneca disfarçadamente para Dan.

    Lignuns e Cerdras estavam agora animadamente sobre conversando sobre a canção e o feiticeiro não se fez de rogado, com mais três goles, tomou toda a cerveja. Ele ainda não estava certo de que sentia algo diferente, mas sabia que havia uma maneira de saber se estava bêbado.

    – Olá, Tim! – disse inseguro para o homem grisalho.

    – Olá, meu pequeno amigo! Que dia esplêndido nós temos hoje, não é mesmo?

    A sensação de entender as palavras de Tim deixou Dan radiante, ele virou-se para ver se seus amigos estavam vendo, mas Lignuns e Cedras continuavam conversando. O bardo estava agora com o seu alaúde tocando uma canção mais animada. Alheio àquilo, o feiticeiro então voltou sua atenção para Tim.

    – Eu soube que você já foi um verdadeiro mulherengo. É verdade?

    – Bem... Na minha juventude eu pude beijar as mais finas garotas e todas se sentiram satisfeitas com os meus beijos... – Tim sorriu, mostrando o buraco nos dentes. – E você? Quantas garotas você já beijou?

    – Bem... É... – encabulado, Dan não quis responder.

    – Nunca beijou nenhuma garota? Já passou da idade... Me diga, tem alguma garota que deseja beijar...

    Aquela conversa não era bem o que Dan imaginava. Assustado, ele apenas arregalou os olhos.

    – Isso é um sim? Não tenha medo... Eu poderia te contar como beijar para você fazer com ela! Ou poderia te mostrar! Você está pronto? – o homem de cabelo grisalho juntou os lábios e fez um bico para que Dan o beijasse.

    Aterrorizado, Dan tentou segurar o braço de Cerdras e pedir ajuda:

    – Me ajuda, ele é louco! – foi o que ele quis dizer.

    Cerdras estava segurando o pacote que Karl havia dado e estava entregando-o para Lignuns quando Dan tocou o seu braço. Os dois druidas olharam confusos para Dan, indicando que não haviam entendido uma única palavra do jovem.

    – Vamos, não seja um bebê! – o homem grisalho se aproximou novamente. – Você nem vai notar o dente faltando e eu estou certo de que o álcool mata todas as bactérias.

    O feiticeiro tentou se afastar, mas começou a ter uma dificuldade imensa para se equilibrar na cadeira. Quase todos no bar estavam cantando, acompanhando o alaúde do bardo. Tudo parecia estar rodando quando Dan sentiu o impacto no chão frio.


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    Próximo: [Capítulo 8 - Vestida para o Sucesso]
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    Última edição por Danboy; 11-05-2014 às 23:37.
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    Então pegue uma xicará de chá, sente-se e leia a história de Dan da Cidade de Carlin.

    (Última Atualização: Livro V: Capítulo 5 - A Guera de Reconquista (Parte 2/2), postado no dia 06.03.2017)

  7. #1097

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    Danboy além de escritor é poeta também!
    Gostei muito do bardo
    Fui só eu que li cantando?
    Ótimo capítulo!
    Na espera para descobrir o que acontece quando um feiticeiro fica bêbado, imagina se fosse o feiticeiro Ferumbras bêbado!

  8. #1098

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    "em um ato só ele pegou a caneca esquecida e a levou a boca, na esperança de tomar todo o conteúdo de uma voz," <- seria VEZ não é?
    Dan sou se fã \o/, capitulo 10.. e wtf, feiticeiro bêbado? vai da m*rda '-'
    esperando o próximo capitulo.

  9. #1099
    Avatar de Arckyus
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    Vish, cheguei atrasado dessa vez...

    Muito bom capítulo, esperando o próximo
    OI

  10. #1100
    Avatar de Danboy
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    Padrão Capítulo 8 - Vestida para o Sucesso

    No prazo mais uma vez!

    Não vou nem mais avisar que o prazo é de duas semanas, pois isso já virou uma regra básica!

    Arckyus, IgorLGC e WarderM: Obrigado por não deixarem a história morrer! Os seus comentários além de motivarem, ainda me dão ideias para os capítulos!



    Capítulo 8 - Vestida para o Sucesso


    Dan podia se lembrar de apenas alguns momentos. Na hora de voltarem para casa, Lignuns estava ao seu lado, o segurando e o ajudando a andar no esgoto. E em algum momento, ainda lá embaixo, eles encontraram Luna.

    – O que ele tem? – a garota parecia estar toda suja por uma gosma verde.

    – Cerveja... – respondeu Lignuns.

    E então eles deviam ter o levado para foram dos esgotos.

    Dan não sabia como, mas percebeu que havia chegado à sua cama, a mesma que esteve por toda a sua infância.

    Um incômodo surgiu dentro do jovem feiticeiro e antes que ele entendesse o que acontecia, ele estava involuntariamente colocando para fora cerveja e biscoitos. O chão se tornou nojento, mas Dan se sentiu melhor.

    Ele ficou alguns segundos na cama, recuperando as forças, depois lavou rapidamente o rosto e então desceu as escadas.

    Apenas Luna estava no andar de baixo, sentada na mesa, admirando quatro pequenas pedras preciosas, em uma delas, o jovem reconheceu o verde de esmeralda que ornamentava o cantor na noite anterior. Quando a garota o olhou, Dan tratou de falar algo antes que ela fizesse alguma pergunta.

    – Que pedras são essas? – foi a primeira coisa que ele pensou.

    – Safira, Rubi, Ametista e Esmeralda – Luna foi nomeando cada uma enquanto apontava com o dedo. – Se divertiu bastante ontem, não foi?

    – Bem... Eu não me lembro de muita coisa... – Dan sorriu. Ele estava falando a verdade, mas aquilo mais parecia uma piada. Ele ficou feliz ao ver que Luna também estava sorrindo. – E você? Como foi a sua missão?

    – Aqui estão minhas recompensas! – com um ligeiro sorriso ela abriu os braços para que Dan pudesse ver melhor as pequenas pedras.

    – E onde está Lignuns?

    – Ele não veio para cá... Foi direto para a biblioteca... Ele disse que queria aprender um pouco mais sobre os próximos inimigos antes de começarmos a missão, mas prometeu que estaria aqui pela manhã... – Luna olhou rapidamente para a janela, como que para ter certeza que já era dia.

    – E o Cerdras?

    – Ele seguiu com o Lignuns para a biblioteca, mas disse que não poderia nos acompanhar a partir de agora... A rainha precisa dele...

    “toc, toc”. Alguém estava batendo na porta.

    – Deixa que eu... – ao pisar em falso na escada, Dan caiu sentado, e por sorte, não rolou.

    – Acho que você ainda não está livre do álcool... – Luna se levantou e foi abrir a porta.

    Lignuns surgiu com um novo manto. Ele tinha ombreiras de metal, mas todo o resto tinha aquele tom verde e marrom da natureza. Parecia que o manto havia sido feito com uma única folha de árvore, exceto pelas ombreiras e pelos caroços cortados no meio que serviam como botões.

    Por alguns instantes, Dan pensou que Alexsander tinha voltado para casa, mas então cerrou melhor os olhos e viu que era o seu jovem amigo druida. A admiração de Dan pelo manto foi imensa, mas quando Lignuns começou a falar, uma pitada de inveja surgiu.

    – Cerdras me deu... Era o que estava naquele pacote! Ele disse que esse manto vai absorver os ataques da natureza, como venenos, por exemplo, além de impedir que eu tenha aquele “problema durante o sono” de novo, Cerdras disse para eu jamais deixar de usá-lo... Principalmente durante a noite... – Lignuns notou que o olhar radiante de Dan estava murchando e então prosseguiu: – Ele me deu algo para você também, Dan!

    Lignuns abaixou-se pegou um manto menor, azul esverdeado, e jogou para o seu amigo.

    Era um traje típico de feiticeiros. Sobre os ombros, ele era longo, com uma ligeira elevação nas pontas. Na frente, o manto fazia apenas uma meia lua cobrindo o peito, mas atrás a capa quase tocava o chão. Ele tinha alguns detalhes em vermelhos, mas a cor predominante era um mistério, poderia ser azul ou verde, dependendo do ângulo e da iluminação local.

    – Ele é magnífico! – o jovem feiticeiro não se conteve enquanto vestia.

    – Cerdras disse que o manto vai dar mais força às suas magias! – Lignuns então se virou para a garota: – Luna, também tenho algo para você aqui... – o druida retirou um pacote de aproximadamente quinze flechas.

    – Era tudo que eu precisava! – Luna sorriu, guardou algumas flechas na sua aljava, outras em sua mochila e perguntou: – Isso é tudo? Podemos ir?

    – Cerdras fez uma runa para mim... – Lignuns mostrou uma pedra branca com um símbolo estranho no meio, parecia ser um “u” com a segunda perna estendida. – Com ela eu posso curar um de vocês... Se for preciso... – Lignuns levantou a cabeça para concluir: – Então vamos!

    O druida e a paladina saíram rapidamente, mas tiveram que esperar do lado de fora enquanto o feiticeiro descia as escadas com dificuldade. Quando Dan enfim saiu, Lignuns pegou um livro, abriu em um mapa e eles seguiram rumo ao norte da cidade.

    – E então, Lignuns, quem são os nossos inimigos? – Dan perguntou.

    – Você não ouviu o Chip falando na taverna?

    – Ouvi sim... Nós vamos enfrentar amazonas? É isso?

    – Parece que sim... Dan... – Lignuns parou e encarou seu amigo. – Você lembra o que ele falou sobre uma amazona chamada Gabriela?

    – Eu lembro... Ela era a antiga líder das amazonas, mas agora está sumida.

    – Dan... – Lignuns teve que respirar antes de prosseguir. – Gabriela é a sua mãe!

    O feiticeiro apenas abaixou a cabeça e começou a pensar. Aquilo fazia sentido, sua mãe precisava de ajuda e até onde ele sabia Gabriela podia estar presa na torre das amazonas. A missão enfim ficou clara na cabeça de Dan, eles teriam que ir até a torre e libertar a sua mãe.

    – Mas se a mãe do Dan era a líder das amazonas... Ela não iria gostar que lutássemos contra as suas companheiras... – Luna quebrou o silêncio.

    – É a melhor opção, Luna... O que você quer fazer? Entrar lá fingindo ser uma delas? – Lignuns estava dizendo com desdém, mas os outros dois pareceram gostar da ideia.

    – Eu posso fazer isso! – Luna disse com firmeza. – Assim poderemos entrar em segurança para saber a real situação...

    Lignuns não parecia satisfeito, mas Dan concordou:

    – Podemos tentar esse jeito... Mas se der errado, eu vou atacar qualquer amazona que encontrar... Se minha mãe hoje esta lá presa, é porque ela foi traída ou no mínimo abandonada por suas companheiras...

    – De acordo... Vamos ter que passar por algumas lojas então... – concluiu Lignuns olhando novamente para o seu mapa.

    Após alguns minutos de caminhada, eles encontraram a loja de armaduras da Cornelia, próxima ao centro da cidade. A mulher se vestia como um cavaleiro.

    – Sejam bem vindos a melhor loja do continente... O que desejam?

    – Eu preciso parecer uma amazona... – Luna foi direto ao ponto.

    – Bem... Eu posso lhe oferecer um objeto para o cabelo igual ao delas – ela pegou algo no seu baú e colocou sobre o balcão. – Posso oferecer também o cinturão que elas usam... – ela também colocou o cinturão sobre o balcão. – No centro do cinturão, as amazonas utilizam um ruby... Infelizmente eu não tenho um aqui...

    – Eu tenho um ruby. – Luna pegou o cinturão, encaixou a sua pedra nele e também pegou o objeto para o cabelo. – Mais alguma coisa?

    – Infelizmente, armaduras de amazonas são raras... Você pode conseguir alguma com os mercadores ricos lá perto do depósito...

    Luna anuiu, deu sua pequena pedra de ametista como pagamento e saiu da loja.

    Dan não pode deixar de notar que apenas com aqueles dois objetos Luna já parecia ser uma mulher guerreira, como as amazonas das histórias que ele ouvia.

    O centro da cidade estava fervilhando. Dan não sabia para onde olhar. Maravilhosas montarias, escudos ornamentados, armaduras brilhantes, espadas gigantes, para onde olhasse ele veria alguém com algum item que ele desejava.

    Dan quase não deu atenção á busca pela armadura de amazona, por isso, quando eles enfim encontraram um vendedor, o feiticeiro não conseguiu ouvir o preço pedido, mas pela reação dos seus amigos, ele pôde perceber que era um preço exorbitante.

    – Não se preocupem, eu só preciso ir ao banco... – disse Luna indo em direção ao depósito.

    – Ela tem dinheiro no banco? – Dan perguntou à Lignuns.

    – Deve ter... Ela vem de uma família rica... Espero que eles tenham deixado algum dinheiro para ela...

    Não demorou até Luna voltar com um pequeno saco na mão. Ela entregou o saco ao vendedor que o virou no chão, revelando uma boa quantidade de moedas de um tom azul brilhante que Dan não conhecia. O vendedor sorriu satisfeito e entregou a armadura para Luna.

    A armadura de amazona tinha uma cor roxa, com bordados dourados e uma pequena capa vermelha presa. Quando Luna a vestiu, Dan achou que aquela era a visão mais bela que ele havia tido. Se até então, a garota parecia uma mulher guerreira, ao vestir àquela armadura ela passou a parecer uma princesa de algum reino rico.

    – O que você está olhando, Dan? Não vai debochar de mim!

    – Não, não... – completamente encabulado, ele não sabia o que responder. – Não estou olhando nada.

    – Então vamos! Eu estou pronta! E sua mãe precisa de ajuda!

    E assim eles seguiram, rumo ao norte de Carlin.

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    Próximo: [Capítulo 9 - Assalto à Torre das Amazonas]
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    Última edição por Danboy; 01-06-2014 às 12:53.
    Gosta de Roleplay?
    Então pegue uma xicará de chá, sente-se e leia a história de Dan da Cidade de Carlin.

    (Última Atualização: Livro V: Capítulo 5 - A Guera de Reconquista (Parte 2/2), postado no dia 06.03.2017)



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