A história anda pouco movimentada.... Mas ainda existe gente comentando... Então eu continuo postando!
Capítulo curto, mas é melhor que nada, né?
Já estou preparando o próximo, que provavelmente será o penúltimo capítulo do Livro II!
Ps: A Capa do Livro III já está pronta (showman que fez de novo), estou só esperando o livro II terminar pra mostrar ela pra vocês!
Capítulo 14 - Os Esqueletos
Após alguns minutos andando sem nenhum perigo, Dan enfim encontro o final daquele corredor. Ele pôde enxergar uma estátua de Feiticeiro, com uma escada para o andar de baixo aos seus pés.
O jovem parou e pensou “é provável que a resposta esteja lá embaixo, em um local um pouco mais escondido e aquela estátua pode estar sinalizando o caminho a ser seguido pelos Feiticeiros”. Assim, a partir destas suas suposições, ele decidiu descer.
Logo que tocou o solo do andar de baixo, Dan se desequilibrou, mas conseguiu se manter em pé. Após se sentir seguro, ele aproximou sua varinha do chão para ver no que estava pisando. Ossos estavam espalhados por toda parte e apenas em alguns pontos ele conseguia ver o piso de mármore negro.
Dan ficou muito incomodado com aquela visão, imaginando que os esqueletos deveriam estar bem próximos, e assim, ele rapidamente começou a procurar um caminho para seguir. Após alguns segundo, o jovem acabou encontrando uma passagem em um canto e seguiu através de um estreito corredor.
Aos poucos ele começou a ouvir alguns estalos, que se aproximavam lentamente. Como o barulho era diferente, ele percebeu que não eram aranhas e nem morcegos, não restavam dúvidas, havia chegado a hora de ele enfrentar um esqueleto.
Dan se posicionou para o combate e deu uma rápida olhada no seu livro tentando ler as palavras para invocar novamente a magia de luz, mas a criatura acabou surgindo na sua frente antes disso.
O esqueleto se parecia com os de brinquedo, com os quais os jovens haviam treinado no festival dos iniciantes, contudo, o capacete viking, o escudo de cobre e, principalmente, a pesada maça que ele carregava, mostravam que aquele esqueleto era uma verdadeira ameaça.
Dan apontou sua varinha na direção da criatura e disparou uma bola de energia. O esqueleto recebeu o golpe, parou de andar por alguns instantes, mas logo voltou a avançar na direção do jovem. Assustado, ele disparou outra bola de energia, tentando derrotar a criatura antes de ser atacado.
A segunda bola de energia também atingiu o esqueleto, mas ele novamente se recuperou rapidamente e golpeou o jovem com sua maça. Dan tentou se proteger do ataque, mas acabou caindo no chão com o impacto.
Sem outra opção, Dan olhou para o seu livro de feitiços e apontou a sua varinha na direção do esqueleto, que levantava a sua maça, para dar o que seria o golpe final no jovem.
[Dan] - exori min flam - disse firmemente, disparando uma pequena bola de fogo..
O ataque acertou em cheio a criatura, fazendo a sua cabeça se desintegrar. Em seguida, o esqueleto desmontou, com alguns ossos caindo sobre o jovem.
Dan respirou, em um misto de alívio e cansaço, e retirou os ossos de cima dele, antes de se levantar.
Apesar de estar ferido e de ter tido algumas dificuldades, Dan agora conhecia a força das suas magias e estava confiante de que poderia enfrentar qualquer outro monstro que surgisse no seu caminho.
Durante minutos, ou talvez horas, Dan seguiu caminhando pelas masmorras, em silencio, sem encontrar qualquer criatura ou monstro para lhe desafiar.
Com o passar do tempo, ele começava a sentir cada vez mais fome e cansaço, e se arrependia por não ter trazido nenhuma comida.
Aparentemente, nenhuma pista sobre o enigma havia surgido e apesar de não saber a resposta, o jovem tinha certeza de que se seu amigo Lignuns estivesse ali, ele saberia a resposta. Mas Dan também sabia de que aquela era uma missão que ele deveria concluir sozinho ou jamais seria um Feiticeiro de verdade. Ele apenas precisava encontrar a resposta e sair daquela masmorra para poder ser um Feiticeiro pelo resto da sua vida, realizando o seu sonho.
Enquanto seguia por um longo corredor, Dan começou até mesmo a questionar a sua vocação. Ele reconhecia que não era um dos mais sábios ou astutos, e se perguntava se não deveria ter escolhido ser um Cavaleiro, como seu irmão, ou um Druida, como seu amigo, ou talvez um Paladino, como Luna. Mas seus pensamentos se dissiparam, quando ele enfim encontrou o final daquele corredor.
Após passar por um portal feito de ossos, ele encontrou um pequeno quarto. Aquele era o local mais iluminado que o jovem passou desde o momento em que ele entrou naquela masmorra.
Dan identificou uma escada, no centro, como a fonte daquela luz. No restante do quarto, apenas ossos espalhados, não havia nenhuma estátua, nem qualquer outro objeto que sinalizasse o caminho a ser seguido, deixando o jovem com dúvidas sobre qual caminho seguir.
Procurando alguma pista, Dan se aproximou da escada e se abaixou para tentar ver o que havia abaixo. Infelizmente, ele não conseguiu enxergar muita coisa, apenas o mesmo piso de mármore, mas conseguiu sentir um forte calor exalando daquele andar inferior.
Antes que ele pudesse identificar mais alguma coisa, estalos novamente foram ouvidos e o jovem rapidamente virou-se para trás para ver o que era.
Pelo mesmo corredor que Dan havia entrado, um novo esqueleto se aproximava e parecia muito mais perigoso que o anterior. Ele era mais alto, usava uma armadura pesada e também uma maça maior.
O jovem não hesitou e apontou a sua varinha antes mesmo que a criatura alcançasse o portal de ossos.
[Dan] - exori min flam - disse em um tom forte, esperando executar o seu maior ataque.
Mas nada aconteceu. Incrédulo, Dan continuou apontando a sua varinha para a criatura, que já entrava no quarto, enquanto ele lia as palavras do seu livro para ter certeza que estavam corretas.
[Dan] - exori min flam - disse praticamente gritando.
Nem uma única faísca saiu de sua varinha. Como um ato de desespero, Dan ainda tentou disparar bolas de energia, mas foi também em vão.
Antes que o jovem pudesse compreender o que havia acontecido, o esqueleto levantou a sua maça para golpeá-lo. Enquanto tentava se proteger, Dan deu um passo atrás para tentar evitar o golpe, mas acabou pisando em falso, onde estava a escada.
Sem equilíbrio, o jovem conseguiu evitar o golpe do esqueleto, mas acabou rolando escada abaixo, rumo ao desconhecido.
Próximo: [Capítulo 15 - É Preciso Sair]