Foi mal a demora galera, mas tá aí:
Capítulo 16: Visual novo, espada nova.
Dormimos eu e Richard em cima da grande mesa que tinha. Kurt montou um colchão com alguma coisa que ele tinha dentro da mochila. A noite foi até tranquilha, se não fosse pelo pesadelo... Bom, foi mais ou menos assim: Estava eu e Richard enfrentando hordas de monstros no centro de RockGuard, cada espadada que eu dava com minha espada encantada eu me sentia mais forte, de certa forma. Parecia até que Richard sentia o mesmo. Ele estava com um arco automático, soltando flechas que nem cachorro quando está molhando soltando água do corpo... Ok, confesso que essa comparação foi ridícula. Mas voltando ao sonho, Kurt apareceu nas ruínas de uma loja, e o grande Ferrãobrus estava massacrando o velho capitão. Eu parei de lutar e começei a olhar para a luta, quando o grande “brus” se virou para mim, e disse: Você será o próximo.
Logo depois dele falar isso, Kurt virou pó. Olhei para o lado, e Richard estava sendo sugado pelo chão por mãos maléficas super.. pretas e enrrugadas. Vozes do além sucumbiam no meu ouvido, de uma forma tão clichê quanto as histórias que o grande Engordaroth iria voltar e assolar thais. E assim começei a gritar desesperado, acordando todos.
[Richard] - Desossa, você está louco?
[Eu] – Eu vi gente morta.
[Richard] – Onde?
[Eu] – No meu sonho.
[Richard] – Com que frequência?
[Eu] – Como assim com que frequência? Tá doidão?
[Richard] – Ah, nada não. Deixa. Agora volte a dormir. Se você tivesse acordado o K...
[Kurt] – Vocês não param de falar?
[Richard] – AIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII IIIIII MEU DEUS DO CÉU!!!! Que susto, me desculpe.
Aquele grito feminino de Richard compensou todo meu torcicolo que sofri deitado em uma tábua de madeira cheia de fiapos. Kurt pegou sua mochila que estava em uma das cadeiras, abriu sua garrafa de água, e se deu um banho automático.
[Kurt] – É BOM VOCÊS FAZEREM O MESMO!! UUOOU!
Só naquele período de tempo, foi tanta gritaria, que meu ouvido esquerdo quase pediu divórcio ao ouvido direito e saiu fora da minha face, se mudando para Carlin e trabalhando de agricultor pelo resto de sua vida. Mas o que deu pra se notar, foi que todos estavam muito empolgados. Aquele dia era O dia, tanto para se acalmar, quando para se divertir. Era perfeito para eu mostrar minhas habilidades manejando uma espada. Kurt já havia tomado seu “banho”, enquanto Richard limpava seus olhos das remelas comuns que ficam. E eu estava lá, sentado em cima da mesa, sentindo falta do meu óculos enquanto os dois estavam de pé.
[Kurt] – Bom, vamos seguindo. Peguem apenas o necessário. E Desossa, vamos tentar encantar sua espada.
[Eu] – Ok.
Kurt tirou um pequeno arco vermelho da mochila, não tão pequeno assim, mas mesmo pequeno. Ele pediu para eu entregar a espada à ele, sem falar nada, apenas gesticulando. Tirei ela da sacola, e entreguei para ele. Kurt apenas botou a pontinha dela naquele arco, e do nada ela começou a tomar uma cor vermelha escura.
[Eu] – Caraca.. Essa espada tá sangrando.. Nossa, é uma hemorragia grave!
Kurt ignorou minha piada, e olhando pra mim (mais precisamente pra minha cara), observou:
[Kurt] – Precisamos cortar esse cabelo. Urgente. Ele está quase batendo no seu pé.
[Eu] – E como?
Richard começou a fuçar a mochila dele, e encontrou uma tesoura.
[Richard] – Serve essa?
Eu juro que tinha visto algo verde se mechendo na tesoura, logo recusei:
[Eu] – Eu juro que vi algo verde se mechendo aí, Richard. Nem vou cortar.
[Richard] – Desossa, você está sem óculos!
[Eu] – É verdade.
[Kurt] – Vamos lá... Richuárd, a tesoura.
[Richard] – É... pra já.
E assim sentei na cadeira, e ele começou a cortar. Não posso falar que foi rápido, pois não foi, realmente tinha muito cabelo. Mas valeu a pena, fiquei que nem o Richard à 2 anos atrás. Agora ele está com o cabelo um pouco mais comprido, e com muita barba. Ele também engordou, tipo o Derp... O Derp, AAAAAAAH! Malditos faraós.
Enfim, Kurt me devolveu a espada, e saímos de nossa instalação.
[Kurt] – Eu lidero. O plano é o seguinte, vamos subir ao solo, e depois disso arregaçar geral. E lembre Destroça, a espada encanta só permanece encantada por causa de sua mana.
[Eu] – Destroça?
[Kurt] – Desculpe, é... Desdora? Deprosa? Detona?
[Eu] – DESOSSA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! !
Richard começou a rir, e Kurt o fitou sério, dando a Richard um emagrecimento rápido, se é que me entendem.
[Kurt] – Estamos chegando. Richard, fique sempre atrás de Desossa, já que você é arqueiro.
[Richard] – O-o-k, sen-hor.
[Eu] – Richard, calma, ele não tão amendrontador.. O que ele fez? Roubou a espada da fúria? Até um toco de terra faz isso.
[Kurt] – “Até um toco de terra”, até você não conseguiria fazer o que fiz, Desapropiado.
[Eu] – Des o quê? Ah, deixa.
Estávamos conversando tanto, que chegamos rapidamente na superfície. 5 Plagas verdes nos viram, em um ato de extinto, tomei a frente. Kurt me puxei para trás, e deu um chute tão potente naquela plaga que se aproximou, que até eu tive pena daquele monstro.
[Kurt] – Tá louco?
[Eu] – Deixa eu brincar. Aaaaaargh!!!!
Avançei na segunda plaga, que soltou uma gosma do chão. Finquei a minha espada encantada de fogo no chão, e logo o verde virou vermelho, de fogo. Finquei minha lâmina bem no meio do olho dele, que desesperado caiu e começou a se debater no chão. Dei um “corte X” nele, finalizando – o. Olhei para trás, Kurt estava lutando apenas com as mãos contra os 2 “ogros evoluidos”, enquanto richard, acertava de longe um monstro sozinho longe dos outros, perto de uma pedra.
Fui ajudar Kurt, chegando e dando um corte X no primeiro que vi, que assim caiu com o X que fiz nele pegando fogo. Logo, pisei em cima dele, e dei uma espada lá.. Lá mesmo. Na garganta.
Kurt, olhando para mim mas lutando com o monstro disse:
[Kurt] - Nada mal. Agora tente fazer isso sem a espada encantada.
E depois, o capitão finalizou o bichano com um golpena garganta.
[Kurt] – Esse é só o começo. Melhor se preparar, lá pra frente tem muito mais do que 5 pragas.
[Eu] – Eu devo estar preparado. E VOCÊ RICHARD??
[Richard] – OII??
[Eu] – VOCÊ ESTÁ PREPARADO??
[Richard] – DEPENDENDO, NÃO, NÃO ESTOU!