Bom meus amigos me desculpa a demora, mas estava trabalhando, bom segue abaixo os textos dos competidores da primeira disputa, claro que sem dizer quem é o autor, vamos escolher por texto 1 e texto 2 ta certo pessoal? Bom segue agora o texto 1:
A Batalha de Tradespot
Do alto da torre central, um guerreiro observava o movimento em Tradespot. O grande centro comercial já havia tomado proporções de uma cidade.
Fafnar e Soun estavam bem no meio do céu. O comércio estava fluindo bem e ninguém esperava que uma invasão de Orcs pudesse ocorrer, afinal, fazia anos desde o último confronto.
Mesmo assim, ele sentia que algo ruim estava por vir. Ele era um jovem de 20 anos, com um porte físico atlético e seu nome era Tibianus, mas era conhecido apenas como o filho de Thais.
Tibianus deu uma rápida olhada ao seu redor. Observou as muralhas a leste, o rio ao sul e o rio ao norte. Ele também checou o oceano a oeste, mas sabia que uma invasão por mar era mais improvável ainda.
- Realmente, está tudo certo. Só continue atento, soldado. – disse Tibianus ao soldado que estava de guarda na torre.
- Pode deixar... É... - o soldado pareceu hesitar por uns instantes - capitão.- concluiu.
Era o seu primeiro dia como capitão, ele sonhou com isso durante anos e finalmente, seu pai lhe confiou o cargo de capitão do exército, ele comandaria uma pequena legião, com cerca de 100 soldados.
Tibianus estava ansioso para comandar sua tropa pela primeira vez, contudo, isso dependia de um ataque dos Orcs ao Tradespot, e ninguém sabia quando isto iria acontecer.
Ele estava descendo as escadas da torre, esperava ir para o quartel almoçar, seria o primeiro almoço junto com seu pai e os demais capitães, ele queria isso tanto quanto queria comandar as batalhas.
- Capitão, aqui em cima, rápido - gritou o soldado.
Tibianus tratou de subir as escadas o mais rápido possível.
- O que foi soldado? Por que me chamou? – disse Tibianus, ofegante.
- Acenderam a fogueira, senhor! - disse o soldado apontando para o alto do Mount Sternum.
- Mas que fogueira, soldado? - disse Tibianus, sem conseguir enxergar nada de diferente.
- A fogueira no alto da Montanha, que indica a proximidade de inimigos, foi acesa, senhor. – disse o soldado, ainda sem acreditar no que via.
- Acho que estou vendo. Quanto tempo nós temos até a invasão? – perguntou Tibianus, cerrando os olhos para enxergar melhor.
- Já consigo ver as tropas senhor e parecem ser muitas. Estarão aqui em no máximo duas horas, senhor. – respondeu o soldado.
Tibianus ficou horrorizado com o que viu. Ao lado do Mount Sternum, um mar verde avançava em direção ao Tradespot.
- Capitão, em toda a minha vida, eu nunca vi tantos Orcs juntos. - O soldado parecia estar em choque e falava bem devagar.
Após o susto inicial, Tibianus percebeu que sua hora havia chegado.
- Muito bem soldado, continue observando. – encerrou Tibianus.
Rapidamente, ele desceu as escadas, e foi correndo até o local onde ocorria o almoço de Thais e seus capitães.
Enquanto se aproximava do salão, ele podia ouvir a conversa animada que ocorria lá dentro, mas ele não podia perder tempo e abriu a porta do salão sem nenhuma cerimonia.
- Senhores... – disse Tibianus.
Todos pararam de falar e olharam para o guerreiro que acabara de entrar.
- Em menos de duas horas seremos atacados, são Orcs, muitos Orcs, talvez seja o maior ataque que já sofremos. Preparem as suas tropas! – disse Tibianus.
Na mesma hora, os capitães se levantaram, cumprimentaram Thais, e se dirigiram à saída, a maioria deles conversando entre si e resmungando sobre terem apenas duas horas para o ataque.
Apenas um capitão parou para falar com Tibianus.
- Filho de Thais. – disse o capitão da 13ª Legião.
- Sim, Capitão? – respondeu Tibianus.
- Será impossível defendermos um ataque em menos de duas horas, você precisa pedir ajuda aos feiticeiros e retardar esse ataque, pelo menos em mais uma hora. – disse o capitão.
- Vou ver o que consigo fazer, capitão! – respondeu Tibianus.
O capitão apenas concordou com a cabeça e partiu para preparar suas tropas. Após todos saírem, Thais se levantou e foi em direção ao seu filho.
- Estou muito orgulhoso de você, é uma pena não podermos almoçar juntos hoje, deixaremos para amanhã. Agora eu vou me preparar para a batalha. – disse Thais.
– Pai, me perdoe, mas... – dizia Tibianus, até que foi subitamente interrompido.
- Não filho, enquanto eu puder lutar, eu vou lutar. – afirmou Thais.
- Mas Pai, o senhor já lutou muito, deixe nós assumirmos agora. – pediu Tibianus.
- Não tem conversa filho. Agora vá procurar os feiticeiros e depois prepare a sua tropa. – ordenou Thais.
Tibianus concordou, mesmo contra a sua vontade, e saiu do salão.
A correria havia tomado conta da cidade. Um homem chamado Fibula estava organizando a retirada dos fracos e idosos para uma pequena ilha próxima, e os capitães tentavam organizar as suas tropas.
Tibianus rapidamente chegou na guilda dos feiticeiros, no sul de tradespot. Lá, ele explicou aos feiticeiros que eles precisavam retardar o exército Orc por pelo menos uma hora. Para sua infelicidade, ele ouviu o que temia, os feiticeiros só conseguiriam atrasar os Orcs por no máximo meia hora.
Com essa resposta, Tibianus sabia que teria que correr ainda mais. Ele encontrou sua tropa próxima ao quartel e precisou de apenas uma hora para organizar a sua legião, eram cerca de 50 cavaleiros, 40 paladinos e 10 druidas. Talvez por serem poucos, foram os primeiros a se posicionar do lado de fora das muralhas. Lá, eles puderam observar a aproximação dos Orcs.
Aquele era o exército de Orcs mais completo já visto. Guerreiros e Lanceiros vinham na frente, Orcs montados em lobos os seguiam e os líderes vinham atrás. No alto do Mount Stern estava o Lord Orc, acompanhado de seus Shamans.
Subitamente os Orcs pararam de avançar. Os feiticeiros haviam erguido uma parede mágica, que pretendia pará-los por meia hora. Os Orcs Shamans entraram em ação, e conseguiram remover a parede em menos de vinte minutos.
Naquele momento, o pânico tomou conta dos soldados de Tradespot. As tropas não estavam totalmente arrumadas e o inimigo avançava, gritando e urgindo para o primeiro ataque.
Tibianus conseguiu conter a sua legião, que manteve a posição, enquanto as demais ainda se organizamos.
A estratégia já estava definida, eles iriam tentar obter o maior número de baixas no inimigo do lado de fora das muralhas, enquanto, aos poucos, recuariam para dentro do centro comercial.
Logo que os Orcs entraram no alcance das flechas, Tibianus ordenou o ataque dos paladinos. Eles conseguiram um bom número de mortes, mas que parecia irrisório quando comparado ao incontável número de Orcs.
Para cada Orc que caia pela flecha, outro tomava o seu lugar, e avançava mais alguns metros até ser abatido. As legiões de Thais estavam começando a gostar da batalha, nada era melhor do que ver Orcs caindo, até que as lanças Orcs começaram a atingir os cavaleiros.
Eles usavam seus escudos para desviar as lanças, mas alguns acabavam sendo atingidos. E em alguns minutos, os Orcs alcaçaram as tropas humanas e fizeram um grande estrago.
Os Orcs eram maiores e mais fortes, e apesar dos Humanos serem mais ágeis, estarem mais bem equipados e terem os druidas lhes curando, eram necessários dois cavaleiros para matar um Orc, mas o numero destes era pelo menos três vezes maior.
O exército de Thais estava em grande desvantagem. As legiões mais organizadas, como a de Tibianus, lutavam e recuavam com disciplina, conseguindo abater o máximo de Orcs possíveis, com o mínimo de perdas. Mas as legiões que não tinham tido o tempo suficiente para se organizar foram simplesmente dizimadas.
Após muitas baixas dos dois lados, os Orcs alcançaram as muralhas, e o exército dos homens começou a passar pelo portão, entrando em Tradespot.
Quando a tropa de Tibianus entrou, seu número havia sido reduzido à metade, sendo 20 cavaleiros, 30 paladinos e 10 druidas. Uma vez que estavam dentro, os arqueiros rapidamente subiram a muralha.
Quando todos já estavam dentro, o portão foi fechado e a batalha entrou em uma nova fase, as catapultas Orcs arremessavam pedras em Tradespot, enquanto paladinos acertavam flechas nas tropas inimigas.
Apesar do número elevado de guerreiros inimigos, as tropas de Thais ainda tinham esperança na vitória. Os capitães tentavam elevar a moral dos soldados, lembrando-os de todas as vitorias que já tiveram na guerra contra os Orcs.
Tibianus estava nas muralhas, coordenando os ataques de seus paladinos, quando foi abordado por seu pai.
- Filho, está vendo aquele Orc no alto da Montanha? – perguntou Thais, apontando ao Mount Sternum.
- Sim, Pai. É o Lord Orc. – respondeu Tibianus.
- Ele é o responsável por essa batalha. Ele sabe que se conseguir tomar o esse centro comercial terá grandes benefícios, e assim, será tão poderoso quanto o próprio Rei Orc. Ele é um grande líder e por isso conseguiu juntar tantos Orcs em uma batalha a seu favor, do mesmo modo que eu consegui juntar tantos homens para lutarem a meu favor. Preciso que você lembre-se disso que eu vou dizer agora. Quando eu me for, preciso que você lidere esse povo, e seja o maior líder que já existiu, conseguindo mobilizar o maior exército possível. A sua vida, como a de todos os moradores de Tradespot, dependerá disso. – disse Thais.
- Tudo bem, Pai. – concordou Tibianus.
De repente, um estrondo foi ouvido. O barulho fez todos se calarem, e após alguns segundos, novamente o estrondo foi ouvido. Era um Aríete, uma arma de cerco, que investia contra o portão da cidade.
Pelo barulho que fazia, todos sabiam que em pouco tempo os Orcs estariam na cidade. Seriam três Orcs para cada humano, eles seriam eliminados facilmente. Naquele momento, o clima entre os cavaleiros ficou horrível, a esperança foi embora e os soldados se conformaram com a derrota.
Tibianus desceu das muralhas e tentava, sem sucesso, elevar a moral de sua legião.
- Soldados, essa será a luta de nossas vidas! Vamos vencê-los, e exterminar esses Orcs de uma vez por todas. – gritou Thais.
- Nós não temos chances, capitão! – protestou um soldado.
- Os paladinos ainda não abateram nem um terço dos Orcs. Se eles entrarem agora nós estaremos perdidos. – disse outro soldado.
- Nossa defesa está sendo violada. Fomos derrotados. – mais um soldado protestou.
- Chega, soldados! Se vocês já foram derrotados então vão para a casa. Eles não podem entrar na cidade agora? Então não entrarão! Quem quiser lutar me siga! – esbravejou Tibianus.
Após gritar com seus subordinados, Tibianus subiu às muralhas e se posicionou em cima do portão. Ele deu uma rápida olhada, viu que 5 de seus cavaleiros o seguiram e pulou, em cima do Aríete.
Por alguns segundos, os Orcs que movimentavam o Aríete nem notaram a sua presença. Tibianus começou a golpear a arma de cerco com a sua espada, tentando inutilizá-la. Quando os Orcs o avistaram, trataram de atacá-lo e no primeiro golpe ele quase caiu, mas se sentiu logo reestabelecido, seus druidas estavam o ajudando. Tibianus lutou contra 5 Orcs ao mesmo tempo, e a cada golpe recebido, um druida o curava.
Mais Orcs estavam se aproximando para lutar contra Tibianus, ele teria que se defender, e assim, não conseguia destruir a arma de cerco.
Ele estava lutando contra sete Orcs, quando cinco de seus cavaleiros pularam da muralha, caindo ao seu lado e começando a lutar contra os Orcs. Tibianus sabia que não teria outra oportunidade, ele cravou sua espada no início do Aríete e a puxou até o final, dividindo a arma de cerco em duas partes.
Ao verem o Aríete cair, inutilizável, os paladinos celebraram nas muralhas, e ganharam mais moral para acertar os Orcs.
Tibianus e seus cinco cavaleiros estavam muito próximos do portão, mas cercados por Orcs. Um a um, os cavaleiros foram caindo, até que Tibianus ficou sozinho contra 10 Orcs. Ele era golpeado, mal se recuperava e era golpeado novamente, e a cada vez ele ficava mais debilitado. Ele já estava quase desistindo, até que ouviu um grito muito conhecido vindo de trás dele. Era o seu pai, Thais, que havia atravessado o Portão, derrubado três Orcs e agora estava vindo lhe ajudar.
Mesmo com a ajuda de Thais, os dois guerreiros não eram páreos para tantos Orcs e estavam ficando cada vez mais fracos. Tibianus foi o primeiro a cair, e os druidas não conseguiram lhe curar o suficiente para levantar antes de um novo golpe de algum Orc. Já caído, ele viu um machado vindo em sua direção, seria o golpe de misericórdia. Mas o machado foi contido por uma espada, era Thais, tentando salvar a vida do seu filho. Após conter o machado, Thais foi atingido por uma sequencia de golpes dos Orcs, antes mesmo que um único druida pudesse curá-lo. Assim, o comandante de todos os exércitos de Tradespot morreu. Tibianus soltou um grito de dor, misturado com ódio. Ele ficou olhando o corpo sem vida de seu pai por alguns segundos.
Após se dar conta que não havia sido atacado, o guerreiro olhou ao redor, e viu que os capitães e cavaleiros haviam seguido o seu líder e atravessado o portão para lutar. Naquele dia, cada humano era capaz de derrotar cinco Orcs, eles lutavam não só pelas suas vidas, mas também pela memória do grande líder Thais.
A perda de seu líder acabaria pendendo a balança a seu favor e os humanos venceriam aquela batalha.
Mas alguém estava impassível àquela vitória. Tibianus, inconsolável, pegou o corpo de seu pai no colo.
- Pai, eu vou ser o novo líder dos guerreiros de Tradespot, vou caçar aquele Lord Orc e vou vingar a sua morte. – disse Tibianus, chorando.
Naquele dia, ele esperava apenas ter um almoço com seu pai Thais e os demais capitães, mas ele jamais teve esse almoço.
O centro comercial receberia o nome de seu pai e estava começando ali a história de Tibianus, o primeiro rei de Thais.
Bom pessoal agora vem o 2º texto:
Nunca subestime um Inimigo
Ponte de Thais
Os tambores e as cornetas pararam de tocar, finalmente era chegada à hora da batalha. Dum lado, protegendo a ponte de Thais estava uma linha de Knight´s, armados até os dentes com os oficiais gritando ordens.
Atrás das primeiras linhas, vinham as linhas de arqueiros e balestreiros. Ainda mais atrás de todas essas linhas, estavam alguns magos, sendo que o restante dos magos estava em cima da muralha, munidos de várias runas de Great Fireball.
O plano era simples: os magos da muralha iriam causar uma explosão com suas runas, acabando com a grande maioria dos orc´s, então os knight´s, arqueiros e magos das linhas iriam proteger a ponte e eliminar todos os orc´s restantes, era um plano simples que ocorria há séculos.
Mas naquele dia estava tudo para mudar...
***
-Há qualquer momento aquelas pestes vão surgir atrás daquela parede de pedra.-Comentou um oficial com o outro.
A "parede de pedra" era uma fortaleza construída nos tempos antigos. Espíritos de mortos à rondavam e nunca era usada, mas servia de estratégia para quando os Orc´s aparecessem, se deparando com uma grande explosão de runas.
-Não acho que hoje tudo vai acabar bem.-Comentou um Knight com o colega ao lado em pé na ponte.
-Por que? É bem provável que mais da metade daquelas pestes morram com a explosão.
-Esse é o problema, sinto que não morrerão...
-Deixa pr...
-OS ORC´S, OS ORC´S!!-Alguém gritou nas linhas de frente.
E ali, surgindo de trás da fortaleza, um enchanme de orc´s surgia. Todos vestiam armaduras negras e cruéis, com grandes espadas. A distância da fortaleza até o portão era de 1 milha. Quando os Orc´s estavam á 300 metros, o bombardeio de runas começou.
Várias foram lançadas de uma vez, formando uma explosão de fogo gigantesca:
-AEEE!!-Todos comemoraram, afinal com aquela explosão, mais da metade dos orc´s tinha ido pros ares e...:
-KRAARK!
Aí que está a surpresa! Eram Orc´s Warlod´s, e tinham DRAGÕES com eles! Eles são imunes a fogo, e normalmente ficavam na retaguarda do exército orc, mas agora...
-Droga...-Um oficial murmurou.
Então, uma mancha verde se locomoveu rapidamente à cidade de Thais. Os magos tentaram jogar runas, mas acabaram acertando o próprio exército. Diante dos Orc´s Warlord´s, nos flancos, surgiram Orc´s Berserker´s.
O caos tinha se espalhado, os orc´s eram em número BEM superior, e de nada adiantavam espadas e flechas. Os arqueiros no seu desespero foram recuando, mas os dragões lançaram baforadas de fogo violentas, que queimaram dos ossos à alma os arqueiros. Naquela hora, pela primeira vez, os orc´s tinham adentrado Thais e ela estava sobre caos...
***
No meio da Alameda Central de Thais, entre os gritos de fúria dos orc´s, um grupo de resistência de magos e arqueiros estavam lutando. Mas uma vez eles subestimaram os orc´s:
-ESCUTEM AQUI! Mirem nos dragões e nos Orc´s Warlord´s. ELES ESTÃO VINDO!-Gritou um Oficial Paladino.
E no meio da Alameda, Orc´s montados em Dragões estavam vindo. Os arqueiros seguiram a dica, mas quando tinham matado pelomenos 2 dragões, surgiram centenas de Orc´s Berserker´s entre a Primeira Linha de Ataque Orc. Quase todos morreram, só sobrando 1 Paladino, que foi em direção ao leste nas Enfermarias...
***
A Enfermaria era um lugar onde se tratavam dos feridos. Naquela época, os Druidas não eram combatentes nem nada. Só tratavam de feridos com suas magias de cura. O máximo que conseguiam fazer eram excelentes runas de gelo e terra que vendiam para magos. No meio da enfermaria, estava um jovem druida inquieto falando com seu mestre:
-Mestre, a batalha dura á mais de uma hora. Será que eles morreram?
-Claro que não, Arthur...
-MESTRE, MESTRE, TEM UMA PESSOA FERIDA SÉRIAMENTE AQUI!
Jon, que era o Mestre Druida, foi para a entrada da enfermaria, que ficava dentro das muralhas de Thais, literalmente. Quando se aproximou, viu oque parecia ser um paladino num péssimo estado: estava com queimaduras e cortes pelo corpo.
-Oque aconteceu?
O paladino contou tudo, desde o começo até a parte da resistência na Alameda Central, onde tinha sido um membro, todos os druidas presentes ali olharam uns para os outros esperando alguém dar uma resposta, finalmente um novato druida falou:
-É, a coisa ta feia. Dragões e Orc´s na cidade...Sinto cheiro de fumaça...
-Qual é o plano?
Daquela vez, ninguém falou. O tempo era precioso. Quando mais demoravam, mais a cidade era destruída e queimada pelos Orc´s, quando o Paladino finalmente sugeriu:
-Me curem o mais rápido possível e encham minha mana. Acho que posso atraí-los para perto do castelo.
Todo mundo entendeu o plano daquele Paladino, imediatamente o curaram e deram poções de mana para ele. Ele murmurou as palavras "Utamo Tempo San" e saiu correndo.
-E como saíremos daqui sem sermos percebidos?-Perguntou outro novato
-Não saíremos feito covardes para o lugar planejado. Venham, recolham o máximo de runas de gelo e terra que conseguirem, no caminho talvez possamos matar algumas pestes.
E assim, pela primeira vez na história, os Druidas abriram caminho entre os Orc´s na cidade em chamas com um poder de ataque imenso. Logo tinham abrido caminho para a Praça Central perto do Castelo, e no caminho sobreviventes tinham se juntado ao grupo.
***
Tudo estava um caos. Orc´s tinham invadido e saqueado casas , matado várias pessoas. Tinham posto fogo em várias casarões. Não se importavam com você, se você era rico pelomenos ganhava 3 minutos de vida á mais com os Orc´s recolhendo seus tesouros, para ser decapitado em seguida...
No meio da Praça Central, veio o paladino correndo. Atrás dele, estava vindo uma multidão de Dragões e Orc´s. O Druida Chefe foi à frente e gritou com sua voz imponente:
-AGORA!
E aquela Praça ficou conhecida na história como A Praça da Esperança. Raízes saíram da pedra, gelo se formou, e tudo contra uma direção: Orc´s e Dragões.
Os Dragões não aguentaram o gelo e sucumbiram imediatamente. As raízes, com a fúria de verem várias plantas amigas suas serem destruídas e consumidas pelo fogo, agarraram os Orc´s. Mataram-nos de várias formas: ou arrancava a cabeça, ou os braços, ou as pernas, ou tudo. A cena era horrível de se ver, e pela primeira vez na história, os Druidas tiveram um principal papel na História de Batalha.
Os Orc´s sobreviventes recuaram e fugiram da cidade. Depois do ataque, várias mudanças foram feitas em Thais:
A chamada fortaleza "parede de pedra" foi destruída. As suas pedras foram usadas na reconstrução da cidade. Perto da cidade, mais ao norte, foi criado um cemitério em honra à todas as pessoas que defenderam a cidade: 1600 no total.
A chamada Agência de Espionagem de Thais, TBI, foi criada, com o intuito de recolher informações no Tibia inteiro, sendo que algumas potências adotaram o método de Thais como Carlin e Venore. Os Druidas ganharam fama e começaram a servir como guerreiros e curandeiros em todo Tibia. A cidade de Thais foi reconstruída totalmente e 500 anos depois do ocorrido, já não sobrará mais vestígios de que sofreu um ataque forte. Os Orc´s mortos foram jogados na lava de Fibula.
E assim, terminou a Primeira Era, no ano de 2370. Sendo que a batalha ocorreu no ano de 1870...
Bom então já que leram todos os dois textos, votem no que acharão melhor.
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