Eeran pingava de suor. Cada passo dado era um esforço sobre-humano.
Ele estava sentindo um calor que beirava o nível do absurdo. Seus pés se arrastavam pela grama, trombando ocasionalmente em uma Wasp, que corria, com medo. Não que isso fosse um comportamento comum delas, que costumam ser bravas. Mas Eeran eram um homem forte, de um metro e noventa de altura, trajando as melhores peças de armadura que podiam ser encontradas por aquelas terras, consideradas “terras de novatos”, ou como os mais velhos a chamavam, “Rookgaard”. Eeran tragou um gole de água de seu cantil, um presente antigo, feito de couro de lobo – uma criatura abundante em tais partes daquela ilha – e amarrado com uma legítima corda de Troll. Era o ultimo gole, e Eeran, que estava naquela parte da ilha para pegar patas de lobos e revender no centro da cidade, estava quase desistindo de sua caçada – coisa que ele raramente fazia- devido ao calor. E então, ele descobriu o porque de tal calor. Ao olhar para o lado, após um bom tempo de caminhada, ele percebeu algo. A ilha que continha a Espada da Fúria, item cobiçadíssimo por todos os cavaleiros das redondezas, estava em chamas mais altas e ardentes que nunca. Chamas com cores diferentes, um degradê de fogo que ia do rosa choque ao laranja mais forte, dando um tom mágico à aquela ilha. A espada, que sempre esteve linda, estava mais brilhante do que nunca. Ela chamava Eeran. E ele não pode fazer mais nada, além de atender a seu chamado. Ele caminhou até a borda da ilha, e a chama estava mais quente do que nunca. Ele sentiu um rufar de ventos que quase lhe deu frio em meio à aquele inferno. Olhou para o alto. Era um dragão. Nunca se vira criatura assim naquela ilha. Ela deveria ter cruzado milhões de milhas para chegar ali. O dragão, com escamas verdes que pareciam fazer um constraste belo e planejado com as chamas da espada, era incrível. Deu a volta em Eeran, que ficou paralizado. Avançou violentamente contra o mesmo, o jogando as águas próximas a ilha. Eeran, encurralado, nadou até a ilha da espada. Lá ele foi consumido na chama, mas de um jeito estranho. Enquanto derretia, seu corpo foi transformado no de um lobo, sua mana foi sugada e passou para a espada, num ritual mágico que daria inveja até em Ferumbras. Ele saiu de lá, nadou até a ilha, mas não como um homem, e sim como um lobo. Caminhou um pouco mais ao norte e achou uma caverna subterrânea, com mais lobos. Ele se comunicou com eles, e descobriu que todos pararam ali pelo mesmo motivo:
Alimentar a espada.
Até hoje os lobos uivam, e tentam alertar os guerreiros do perigo da espada, mas ninguém os entende, e a maior parte deles acaba morta e tem suas patas retiradas.
Caraca, quanto tempo eu não postava aqui no fórum. Sem tempo... Mas é bom colocar as histórias em algum lugar, ou elas ficam guardadas pra sempre na nossa cabeça, haha.
S.M.
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