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Tópico: Pensamentos, frases e contos ao vento...

  1. #41

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    (A partir desse textinho simples, o caráter das coisas que eu mostrarei aqui não será o mesmo do que foi até agora. Pretendo expor contos inacabados, idéias, fragmentos de conversas que seriam usadas em alguma história, nomes de personagens ou qualquer outra coisa.)

    [E eu tenho uma pequena surpresa para vocês, um projeto que provavelmente vou botar em prática nas férias e que, na minha opinião, vai ser muito útil e divertido para o pessoal do fórum. Talvez eu dê algumas prévias, pra ver se o pessoal gosta... Então fiquem de olho que esses "aperitivos" provavelmente sairão daqui ha algumas semanas.]

    Ou seja: Quem não gostou do conteúdo do tópico até agora talvez goste do que virá de agora em diante, é mais compatível com o que o pessoal ta acostumado a ver aqui na seção (mais ou menos).


    As Gravatas

    De mochila, ele caminha pelas ruas lotadas, desviando freneticamente das pessoas que vêm na contramão. Ao passar por um homem bem vestido, de terno, que esta falando no celular, ele acaba ouvindo um pedaço da conversa – um sonoro “puta merda”. Nota, naquele momento, que até o mais perfeito nó de gravata pode estar em um pescoço que apóia uma cabeça imunda.
    -E o terno nem era tão bonito, pensando bem...

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    Última edição por Melgraon I; 28-10-2007 às 14:06.

  2. #42
    Avatar de Emanoel
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    O Bosque e os passos me trouxe uma sensação de conforto... Cénario e Avenida me fizeram pensar por um bom tempo.

    Gostei da sua iniciativa de criar um tópico assim, tão "pessoal". Só hoje eu parei para ler tudo. Estarei acompanhando.

  3. #43

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    Esse é o início de uma história que eu começei a imaginar durante uma quebra de realidade parecida com a que gerou os últimos textos que eu mostrei aqui no fórum, enquanto caminhava em uma rua do centro de Porto Alegre.
    Mas esse capítulo não tem continuidade, só fiz o primeiro mesmo. (Quem sabe no futuro....)

    É um texto simples, seria necessário fazer a quarta revisão nele, pra colocar mais descrição e dar mais vida pros personagens... Mas acho que da pra ter uma idéia do que seria o produto final.

    Críticas, comentários e impressões são extremamente bem vindos.


    Capítulo 1 - (História ainda sem título).



    Dois homens caminham pela cidade estéril lado a lado... Um carrega nas costas uma corrente enrolada em uma barra de ferro, enquanto o outro empurra uma coisa parecida com um carrinho de mão, cheia de ferramentas estranhas, fazendo muito barulho.

    Os prédios ainda estão erguidos nas ruas, mas sem propósito, como testemunhas que esperam que um ouvinte lhe pergunte como as coisas eram... Uma praça ao centro do quarteirão, que agora parece um pequeno bosque, é o único lugar onde a luz matutina não alcança o chão. Ela exibe no seu interior um monumento e uma placa irreconhecível, tomados pelas vinhas que cobriram toda a sua superfície – a estátua ainda lembrava uma forma humana.
    Algumas edificações ainda se encontram incompletas, com andaimes presos às fachadas e grandes tijolos de concreto à mostra, escurecidos pela ação da chuva.

    Laerte pergunta:

    - Ei, ta vendo esses edifícios em construção?

    O outro acena que sim com a cabeça, sem dar muita atenção.

    Mesmo sem conseguir começar uma conversa com o outro, continua, sorrindo levemente e observando curioso o ambiente à sua volta enquanto fala:
    -Que ironia, né? Nem avisaram eles que não dava tempo de construir mais nada...

    Ao ouvir o que o garoto acabara de falar, Nero olha para o seu colega por cima do ombro sujo da sua camisa em silêncio, com um olhar de desaprovação amenizado por um sorriso desconfortável.

    Aquele, que era o mais jovem e acabara de soltar o comentário, se espreguiça e sorri com sarcasmo.

    -Que foi? Só estou tentando puxar assunto. É a primeira vez que tu fica tão quieto enquanto a gente faz nosso trabalho.

    O mais velho suspira, coça a barba mal feita lentamente e, parando por um breve momento para limpar uma remela do olho, fala sem encarar seu interlocutor:
    -Esse lugar é cheio de lembrança. Aquela parede de mármore riscada ou até mesmo os paralelepípedos que formam o mosaico de mármore desse chão onde a gente ta pisando, tudo isso fez parte da vida de muitas pessoas que estiveram aqui. Pode parecer apenas uma cidade vazia, mas se os antigos moradores pudessem ver essa cena, com certeza ia ter choradeira...

    -É isso, então? Um ataque de sentimentalismo? Ah... Vamos logo pegar as coisas e dar o fora daqui. Com sorte a gente consegue voltar pra Origem antes de anoitecer, aí vamos botar um pouco de álcool no sangue.

    Fazendo uma breve pausa pra dar uma risada debochada, dá um leve tapa nas costas do outro, que continua sério, e fala:
    -Onde fica a tal casa?

    -Na próxima rua à esquerda.

    Os dois entreolham-se amigavelmente e retomam o passo. Sentiram-se como irmãos.

    Dificilmente dava pra acreditar que naquele lugar antes era impossível andar sem trombar com alguém, ao passo que desviar de um significaria chocar-se com outro.

    As árvores do lugar balançavam com a brisa, derrubando folhas secas no chão já coberto de pequenas plantas. As ervas daninhas tentavam buscar nos vãos entre as pedras da calçada um lugar para pegar um pouco de sol.

    As cores dos diversos anúncios pendurados nas fachadas de lojas e galerias começavam a sumir. Como todo o resto, os painéis haviam desbotado e a poeira formava uma fina camada cinzenta sobre tudo o que estava ao alcance dos olhos...
    Última edição por Melgraon I; 03-11-2007 às 19:45.

  4. #44
    Avatar de Emanoel
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    O texto ficou enxuto, bem escrito. Eu realmente não tenho muito a dizer. Espero que você desenvolva a história.

    Citação Postado originalmente por Melgraon I Ver Post
    dá um leve tapa nas costas do amigo, que continua sério, e continua:
    Repetição desagradável.

    Citação Postado originalmente por Melgraon I Ver Post
    Seguiram em frente, entrando na rua onde estava a casa em que pretendiam entrar.
    Idem.

    Citação Postado originalmente por Melgraon I Ver Post
    As árvores do lugar balançavam com a brisa, derrubando folhas secas no chão já coberto de pequenas plantas que tentavam buscar nos vãos entre as pedras da calçada um lugar para pegar um pouco de sol.
    A frase ficou grande e confusa, faltou pontuação.

  5. #45

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    @ Emanoel:
    Concordo.
    Erros corrigidos.




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  6. #46
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    Bom texto... Não há, realmente o que se dizer.

    Esse final ficou curioso.

    Continue...

  7. #47

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    Padrão Novo texto

    Bem, pessoal... Mesmo tendo conseguido poucas manifestações sobre o último texto que eu postei, aqui está outro (bem pequeno, por sinal...
    Seria um prólogo, ou entao parte de um capítulo.
    Em uma história que o Wakka sabe muito bem qual é.

    Por favor... Se não gostaram ou acharam sem sal, se conseguiram imaginar, etc... Manifestem-se.



    Sem Nome 2


    No interior de um quarto úmido, levemente iluminado pelos primeiros raios da manhã que escapam por uma fresta da janela corroída pelos cupins, dorme um menino maltrapilho e friorento, envolto em um conjunto de pedaços costurados de malha que dificilmente poderia ser chamado de lençol. O menino tem pneumonia, e não viverá mais do que alguns minutos além do momento em que estes raios chegam...

    Em um lugar muito diferente do “habitat”, do leito de morte do menino, um senhor de idade prepara-se para dormir, deixando ligado o abajur decorado que transmite uma frágil luz, hábito que ele guarda desde os tempos de criança e que o permite dormir com a ilusão da tranqüilidade, sem temer o escuro.
    O velho, sem saber, prepara-se para uma noite de sono da qual não irá acordar.

    A noite busca os dois em suas camas, tomando-os para si.

    ...

    Ambos agora se encontram em uma grande planície sem cor, ainda com as roupas que vestiam pouco antes do momento final de suas vidas, e trocam olhares confusos, mas não assustados. É como se não houvesse nada a temer, nem nada a perguntar, pois também não havia nada a ser explicado, era como se eles soubessem de tudo e de nada ao mesmo tempo. Foi-se a linguagem pátria, nada restou do que aprenderam em suas vidas.
    Eles olham ao redor, e contemplam o cenário sem expressão nenhuma em suas faces - era uma paisagem estéril tão vasta que beirava o infinito, e tão extensa quanto irracional, pois não havia luz, nem sombras, mas tudo era claro quanto uma tarde de sol.
    Se lá soprasse o mais forte dos ventos, ainda sim nada mudaria, pois não havia nada para ser mudado.

    O ambiente estava singularmente deserto.




    A.E. Melgraon I
    Última edição por Melgraon I; 10-11-2007 às 19:22.

  8. #48
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    Texto harmonioso. Ficou com gostinho de quero-mais.

    Citação Postado originalmente por Melgraon I Ver Post
    Foi se a linguagem pátria...
    Tem certeza que é assim que escreve? Não seria "foi-se"? Fiquei em duvida. De qualquer forma, a mesmíssima sonoridade de "foice" desagradou. Aconselharia a modificar essa frase.

  9. #49
    Avatar de HellUser
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    cara, que briza....
    04:37 Cavaleiro Do Machado [27]: vc ainda vai viajar...
    04:37 Cavaleiro Do Machado [27]: paga pra cip
    04:37 Cavaleiro Do Machado [27]: e compra estamina
    04:37 Cavaleiro Do Machado [27]: lol
    04:38 Rokeiraa [41]: quanto paga?

  10. #50

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    Realmente, faltou o hífen no "foi-se". Já corrigi o erro.


    @Helluser: Nâo entendi bem o que você falou (é uma gíria do teu estado?), mas parece que foi um comentário positivo. Essa "briza" é algo bom, não é?
    Hehe


    A.E. Melgraon I

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