Saga - A ira Mahad

[Nedless]

Cap 11 – Se desfazendo das raízes

No meio da madrugada, Pheakeon já tinha adormecido, quando envolta da casa que dormia, criaturas baixas e verdes se aproximavam em grande numero. Pheakeon escutou um barulho, mas pensou que era apenas um morcego e continuou descansando. As criaturas se aproximando da porta, tentaram abrir, mas não tiveram sucesso, pois então decidiram arrombar. Com o barulho Pheakeon acordou, e se assustou com a imensa quantidade de criaturas, e partiu para o ataque. As criaturas eram goblins, tinham em grande número, mas eram muitos fracas, Pheakeon ia reduzindo o número deles rapidamente, porém mal ele sabia que chegava mais e mais reforços. Vendo ainda não estava 100%, Pheakeon lança uma Hell’s core e no meio da confusão corre da área de luta.

A ação custou caro para Pheakeon, que estava cansado e sem nenhuma mana, naquele momento ele viu que não pode confiar em nenhuma dessas criaturas, pois elas eram iguais a Nost, só faltava a elas ter a força e a proteção da realeza que ele tinha. Isso dava ódio a Pheakeon, que queria que o mundo vivesse em paz, mas como você vai viver em paz num mundo onde todos querem guerra? Essas perguntas consumiam Pheakeon até chegar à cidade élfica de Ab’Dendriel.

Pheakeon chegou a Ab’dendriel muito exausto, logo procurou uma arvore para tirar um cochilo dentro da cidade, achou uma escondida e se encostou lá. Durante 9 horas dormiu até que acordou, quando já era meio dia. Logo assim que acordou, partiu para um riacho tomar banho e pescar algo que ele sempre fazia. Quando era 1 hora da tarde, ele decidiu partir ao encontro da realeza élfica, quando perguntavam ninguém respondia, até que um guarda disse:

Guarda – Ninguém pode ver a face do rei!
Pheakeon – Mas eu tenho informações do interesse dele!
Guarda – Deixe eu te revistar, para que você não cause nenhuma tragédia!
Pheakeon – Tudo bem.

Depois da revista Pheakeon foi vendado e levado até o rei. Pheakeon começou a ficar com raiva de toda aquela segurança para ver um rei. Já que na sua cidade, seu pai conversava com todos e querido por todos. Quando finalmente chegou a venda foi retirada, e a realeza élfica mostrou a sua face. Pheakeon se impressionou, quando descobriu que não se tratava de um rei elfo, sim de uma rainha assim como o guarda que o levou, ele fez um sinal típico de soldado. Completamente perdido na beleza da rainha élfica, Pheakeon chegou até a gaguejar enquanto conversava com a mesma. Percebendo a reação de Pheakeon, a rainha tentou “acordar” o rapaz.

Rainha Shirea – Pheakeon não é esse seu nome? Pode se acalmar, e me dizer qual é esta informação?
Pheakeon – Claro.

O rapaz explicou tudo o que aconteceu com ele e do plano para derrubar o império dos anões, a realeza prestou muita atenção em cada passo do plano do guerreiro que tinha acabado de conhecer e se surpreendeu com a inteligência do mesmo. Mas com receio da origem do “rapaz das idéias brilhantes” a rainha decide dar uma missão para o jovem:

Rainha Shirea – Meu jovem. Vejo que suas idéias são arriscadas, mas valem à pena. Porem você como qualquer um, sabe que nenhuma realeza confia no primeiro que aparece com idéias brilhantes, por você já ter apreendido com seu pai. Então te dou uma missão.
Pheakeon – Que missão?!
Rainha Shirea – Não será tão difícil, minha cidade está sendo constantemente atacada, por criaturas verdes e asquerosas que são chamadas de goblins. Meus guardas estão precisando fazer horas extras, para proteger não só os cidadãos, como viajantes iguais a você. Acho que o problema tem que ser cortado pela raiz, então a sua missão é destruir essas criaturas. E me trazer a realeza deles.
Pheakeon – Trato feito!

Logo depois de acertar tudo com a rainha, e levado denovo vendado onde ponto onde estava. Começou a pensar no que ele estava se transformando tentando matar milhares de criaturas de uma vez, por outro lado lembrou-se do ataque surpresa que tinha levado e não se sentiu tão mal. Ainda pensava em Milithi, mas todos os acontecimentos apagaram as chamas do amor que estavam mais fracos, seus pensamentos iam atrás da linda rainha élfica. Mas quando caia na real, dava umas tapas na cara, e falava para si mesmo. “Não troque os pés pelas mãos!” e depois começava a se assustar de como estava enlouquecendo, ficando igual aos guerreiros das cidades que detesta. Ele ria, mas ficava cada vez mais enfurecido com a degradação das suas ações e pensamentos. E assim foi mais uma tarde só. Quando se preparava para pescar algo antes de dormir, avistou um rosto conhecido entrando na cidade. Era seu antigo amigo que tinha se despedido, logo após a tragédia de sua cidade era Oxyor Azrar.

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Nosso herói reencontra um antigo conhecido, o que esse encontro irá ocasionar a Pheakeon? Como será o desfecho da história do ataque a população goblin? Como será o relacionamento de Pheakeon com a majestade élfica? Será que Milithi sabe do que está acontecendo?

CONFIRAM!!