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Tópico: Rookgaard - História Roleplayística

  1. #1

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    Padrão Rookgaard - História Roleplayística

    "Only the humble can touch the Sword of Fury"

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    "With my spikesword I slice even cyclops"

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    Rookgaard - História Roleplayística é uma história que iniciará devido a uma idéia de um amigo meu, que apesar de gostar do fórum não é cadastrado no mesmo. Ele joga tibia a muito tempo e apesar de nunca ter atingido níveis altos, sempre se interessou pelos mistérios, aventuras e prazeres que o jogo proporciona. Concordamos que o espírito tibiano está em viver o jogo e não em sair upando para pegar os níveis mais altos, como se fosse obrigado a fazer isso. O tibia fez-me se interessar muito por mitologias diversificadas e histórias da idade média, tanto que nós dois ficamos horas lendo tópicos sobre teorias, investigando coisas.

    Ele sugeriu então que eu inventasse uma história de Rookgaard, uma ilha que esconde diversas coisas, baseando-se na história real ou não.

    Fique sabendo que:

    - A história tem o objetivo de se assemelhar à realidade, com exceção às magias, portais, monstros e algumas outras coisas. O que eu quis dizer é que um humano não sobreviverá a diversos ataques de criaturas, como no tibia;

    -Magias não existentes no jogo poderão aparecer na história;

    -Players reais também poderão aparecer na história.












    Prólogo

    Steven Moonlight estava fazendo a travessia Thais - Rookgaard, no entanto, sua canoa começou a afundar perto duma pequena ilha, onde ele foi obrigado a parar. Dali, era possível avistar Rookgaard. Apesar de parecer perto, ele estava muito longe para atravessar nadando. A ilha era bem pequena, não possuia árvores e era toda coberta de areia. Ele possuía no bolso das calças úmidas palha, que utilizava para situações de emergência. Ali na areia ele pegou duas pedras e começou a esfregar uma na outra, tentando produzir uma faísca para fazer fogo. Steven soltou sua espada em cima de uma grande pedra brilhosa, com o objetivo de contrair os raios do sol com o brilho da pedra e de sua espada, para mantê-la aquecida. Sua espada era muito rara, e necessitava de calor para manter-se brilhosa, com o encantamento do fogo. Obtendo sucesso, rodeou-a de chamas. Ele ficou cansado e sentiu fome. Com uma pequena adaga que obtinha no bolso junto com a palha, foi buscar comida no único meio que tinha, na água. Não podia usar sua bela espada pois se a molhasse, ela perderia o encanto. Porém, enquanto tentava pegar peixes, foi surpreendido por um tubarão que atacou-o por trás. Ele não consegiu escapar e foi pego pelo pé. As mordidas do tubarão por todas as partes do corpo fê-lo falecer. Por algum motivo estranho, as chamas que rodeavam sua espada manteram-se acesas, porém a espada perdeu seu encanto. Não sabe-se o por que ele dava tanto valor à espada, utilizando suas palhas para fazer fogo para mantê-la acesa, uma vez que essas palhas poderiam ser úteis no futuro, para assar peixes, por exemplo. O seu corpo perdeu-se no mar e nunca foi achado. O cheiro da palha úmida queimando, chamaram a atenção dos habitantes de Rookgaard, que avistavam as chamas e a bela espada, com o grande interesse de pegá-la.

    A família Mashack reside em Rookgaard e trabalha no comércio local. Louis Mashack, o pai da família, é um ambulante que vende equipamentos usados em geral. Layla Mashack, a mãe, é uma druida que colhe blueberries tentando desenvolver poções de curas com a fruta. Os irmãos Flashdowner Mashack, Dreon Mashack e Sarah Mashack são jovens caçadores, que caçam bixos aleatoriamente para roubar os equipamentos utilizados por eles e levá-los ao seu pai, para vendê-los. Pegam também a carne de algumas criaturas para levar à sua mãe, que às vezes tenta fazer algumas misturas malucas, em busca de poções de cura cada vez melhor.

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    Última edição por Ognocle Miraculoso; 06-04-2010 às 17:42.

  2. #2
    Avatar de Thomazml
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    Bom, primeiramente, bem vindo a seção, espero que se divirta muito lendo as histórias daqui, trocando opiniões e, principalmente, escrevendo. =)

    Agora, vamos a sua história.

    Vou fazer um comentário sincero: ela me parece muito igual a muitas aqui na seção. E, se você compara-la com um romance, por exemplo, verá que está faltando muitas coisas. Uma grande e emocionante luta pela sobrevivência foi rapidamente narrada, sem dar a emoção necessária. Me parece mais uma pessoa descrevendo os locais e os acontecimentos de uma forma quase jornalística, robótica, sem imbuir sentimento, humanindade.

    Tente aprofundar a drescrição, dando detalhes importantes. Releia os textos, para ver se ele está bem coeso, se o ritmo de leitura é bom, nem sendo cansativo ou muito rápido. Por exemplo: você descreveu uma família e suas peculiaridades em somente UM parágrafo!

    Outro aspecto importante é a plausividade entre o jogo e a escrita. Explico: você acha que é normal as pessoas caçarem para ganhar equipamentos? Fica ao seu critério se afastar ou não do jogo. Mas eu prefiro histórias que não retratem fielmente o jogo. Porque tibia as vezes não tem muita lógica.

    Bem vindo de novo.

    Ps¹: comentar nos tópicos dos outros sempre ajuda.
    Ps²:Coloque um índice no seu primeiro post, e poste os outros capítulos no mesmo tópico (este)
    Quer participar de uma alta aventura com essa turma do barulho? Quer escrever sobre Tibia, ser enganado por um monge pra lá de pestinha? Achas que tens o que é preciso para esma... digo, para entrar no Hall da fama? Passa lá na Biblioteca-imensa-cheia-de-coisa-e-mundialmente-conhecida!

    Escritos no TebeaBeerre

    -=R.I.P =-
    Aqui já Lucius Cath
    Eterno troll

  3. #3
    Avatar de Meltoh
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    Bem-vindo à seção.

    Concordo com o Thomazml no que diz respeito à linguagem usada na batalha contra o tubarão. Também achei meio robótica e sem emoção, você poderia tentar melhorar isso nos próximos capítulos colocando mais emoção na história.

    Gostei do jeito com que escreveu, não encontrei erros de português. Também gostei da organização do seu tópico.

    Faça que nem Thomazml disse, tente ler e comentar na história dos outros. É bom que os escritores se ajudem, pois a seção às vezes acaba parada por falta de comentários.

    Agora sobre a história, isso pareceu com um prólogo, então não tenho muitas opiniões sobre ela ainda, apenas que parece uma história promissora.

    Outra dica é a frequência com que posta novos capítulos. Tente não postar capítulos tão seguidamente um do outro, pois isso acaba gerando certa preguiça entre alguns usuários.

    Bom... É isso aí. Aguardando o próximo capítulo. Boa sorte!
    Leia minha roleplay :Terras Distantes

  4. #4

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    Tipo, eu acho que, pegando um exemplo básico: Senhor dos Anéis, os Orcs, Trolls não vão sem equipamentos... Embora outros bixos como Demon eu não poderei falar que eles pegaram uma MPA ...

  5. #5

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    Concordo com o Thomaz e o Meltoh. A história está bem elaborada, mas faltou um pouco mais de emoção na hora das batalhas (tubarão) e tals.

    Espero que continue escrevendo, e que traga mais detalhes nos próximos capítulos, para que possamos entrar dentro da história e não parar de ler.

    No geral, bem escrita. Continue assim.




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  6. #6

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    Capítulo I - O Mistério do Ghoul


    Louis: Levantem-se, o dia já começou e vocês tem muito trabalho hoje. Além de que hoje o dia promete muito! Os Arwell pediram as armaduras dos Trolls, e cinco delas. Vocês irão pegar as mesmas, pois isso nos renderá um bom dinheiro.

    Dreon: Ei pai, onde está a minha espada? Procurei ela por todo o canto, se bem que com o tamanho de nossa casa, não tem muito onde estar.

    Louis: O que está querendo insinuar? Trate de trabalhar se quer uma casa maior!

    Sarah: Bom, só falta o arco e as flechas, que são os principais...

    Louis: E você, Flash, perdeu alguma coisa?

    Flashdowner: Negativo, está tudo aqui. E, pelo visto, sou o primeiro e único a estar preparado.

    Dreon/Sarah: Não é possivel! Onde está?

    Louis: É isso que eu cobro de vocês dois. A organização. Bom, vamos esclarecer uma coisa, Flashdowner é o mais novo, o mais organizado e o mais ágil. Vocês não tem vergonha de perder para ele? E você Sarah, age como uma menina desleixada, devia ser mais vaidosa, desse modo, Croner nunca vai querer você.

    Sarah: Olha aqui, Croner gosta de mim, sou eu quem nego ele. E saiba duma coisa, essa é a primeira vez no ano inteiro que eu perco meu arco. Aliás, ele não está em lugar nenhum, terei que pegar umas Spears da mãe para ir caçar.

    Dreon: Finalmente! Aqui está. Esqueci que havia deixado ela em baixo do meu travesseiro. Um modo estranho de se guardar uma espada, não é mesmo?

    Flash/Louis: Completamente estranho, até parece superstição.

    Todos eles se equiparam e saíram como destino a caverna dos Trolls.
    A casa deles era pequena, suja e feia. Embora seu pai ganhasse muito dinheiro, era mistério onde ele o usava. Essa casa se encontrava no centro de Rookgaard, porém, no subterrâneo. Aquela cidade havia crescido muito, sendo necessária a construção de outras casas, além das velhas e antigas casas de comércio Rookgaardianas. O povo de Rookgaard era isolado de todos os outros. Era uma ilha quase perdida. Pouquíssimas pessoas tinham conhecimento para fazer uma travessia e quase sempre morriam misteriosamente. Os poucos que conseguiram atravessar (como Willie) guardam segredo, e não contam de jeito nenhum. É, tem algo muito estranho por trás disso. Tentativas de sair da ilha pelo caminho que alguns chegaram também eram frequentes, embora, foi confirmado que a correnteza do mar nunca mudava e era muito forte, impossibilitando que fossem longe, pois a correnteza sempre pendia para o sul, no próprio sentido do mapa. Os Rookgaardianos fizeram um mapa de acordo com as poucas informações que Willie dava, e, vendo no próprio mapa, calcula-se que a correnteza seguia de um extremo a outro, como se caísse. Como se o mundo não fosse redondo e um lado oposto não existisse, e isso, confirmaria a hipótese de que a ilha fora inundada e somente os picos mais altos ficaram fora da água. Um aumento na água do mar já seria o suficiente para inundar 20% de toda a ilha.

    Bom, nossos jovens guerreiros estavam perto da chegada, quando quatro pessoas passaram por eles. Uma delas gritou:

    Desconhecido: Ei, venham conosco! Acho que finalmente descobriremos como soltar aquele Ghoul preso numa sala! Eu tenho uma chave muito estranha, venham conosco, vamos ver o que pode acontecer!

    Eles ficaram meio indecisos, mas logo toparam participar dessa aventura. O Ghoul sempre foi uma criatura muito temida pelos guerreiros. Apesar de nunca terem entrado em contato com esse monstro, sua aparência é de dar arrepios. Muitos acreditam que ele era o portador da Sword Of Fury e ao morrer reencarnou nessa criatura arrepiante.

    As pragas rastejantes foram uma pedra no caminho dos guerrilheiros. Eles sofreram bastante e quase que um dos sete que estavam agrupados perdeu a vida. O local era úmido e sujo, com paredes de pedra e um chão ensanguentado e marrom. O caminho era longo, e era necessário descer em cavernas para chegar ao destino final, que também era uma caverna.

    E o grande momento havia chego: abrir a porta do Ghoul. Será que com aquela chave isso seria possível? Arkantos, o homem de posse da chave, não estava com medo e pegou a chave para abrir aquela porta de uma vez por todas. Quanto tempo as pessoas não procuraram por um modo de abrir essa sala e investigá-la? Em entrar em contato com essa criatura diferente? Bom, naquele dia, naquele momento, não foi uma coisa boa.

    A criatura saiu rapidamente da sala, atacando Arkantos, que caiu morto no chão. Isso provocou um pânico geral. Todos tentavam sair correndo, em busca da sobrevivência. Um amigo de Arkantos também não teve sorte e foi pego. A força daquele monstro era imensa. Com um ataque a pessoa já caia morta no chão. Era uma surpresa pros outros, um monstro tão agressivo assim, presente na ilha, fora libertado. Por pouco, Dreon consegue escapar. Uma vez que ele foi o último a subir a escada, para escapar do Ghoul. O monstro ainda quebrou sua perna, enquanto ele tentava fugir. Dessa vez, ele teve sorte. Voltaram o mais rápido que puderam, Sarah e Flashdowner carregavam Dreon, enquanto os outros dois sobreviventes, provavelmente amigos de Arkantos, iam eliminando os monstros que vinham a seguir. A volta foi complicada, no entanto ninguém feriu-se gravemente. Eles voltaram cansados e machucados, e Layla, a mãe, cuido de Dreon. Louis perguntou o que aconteceu e Flashdowner e Sarah contaram toda a história a ele.

    A partir daquele dia eles ficaram pensando como é que Arkantos conseguiu aquela chave, uma vez que o segredo morreu com ele. Os dois sobreviventes, que os três irmãos não conheciam, revelaram ser irmãos e estavam indo à caverna de Trolls, quando Arkantos os surpreendeu e os convenceu a ir até o Ghoul.

    Na esperança de descobrirem algo interessante, juraram tentar descobrir como Arkantos conseguiu aquela chave, e desvendar os mistérios que incrementavam a cultura local.

  7. #7

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    A história está bem escrita, mas não consegui me localizar no tempo. Saíram de manhã para pegar equipamentos dos trolls lá. Acho que ficou um pouco vago na parte de que eles saíram e logo depois que abriram a porta, já voltaram para casa e contaram para a mãe e talz. Foi de tarde? A noite? Desculpa se eu não percebi ao ler.

    Na parte: "A criatura saiu rapidamente da sala, atacando Arkantos, que caiu morto no chão." Achei que foi um pouco rápido. Poderia ter detalhado um pouco mais. O cara abriu a porta, num deu nem tempo de fazer nada, e já morreu?

    E também na parte "O monstro ainda quebrou sua perna," ( um pouco de ambiguidade, mas dá pra entender se esforçar =P ).

    Alguns errinhos de português, mas a história flúi.

    OBS: Reforço o que o Meltoh disse. Tente esperar um pouco mais de um capítulo ao outro, para que não gere preguiça no leitor, e sim expectativa para a continuação.

  8. #8

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    Capítulo I - O Mistério do Ghoul - Parte II


    Ssss Sarah - cuchichava Dreon - a minha perna está muito machucada. Parece que ela se movimenta por conta própria, há algo muito estranho acontecendo.

    Sarah: Dreon, acho que você está é sonhando. Foi um dia cansativo e ruim, agora vamos esquecê-lo e descansar para que esse seja um dia bom.

    Dreon: Mas Sarah, eu passo a mão na minha perna e vejo que há uma meleca, uma coisa verde junto dela. Eu não abri nenhuma ferida, somente meu osso quebrou. É muito esquisito.

    Sarah: Conversamos amanhã, agora, tente durmir. Se Flashdowner acordar vai pegar no nosso pé e é capaz de dedurar pro nosso pai.

    E eles voltaram a dormir. Dreon não conseguia perfeitamente, e sua perna batia-se levemente na parede, embora não fizesse barulho algum.

    _/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/

    O dia amanheceu, e Louis, como sempre, foi acordá-los:

    Louis: Levantem-se, hoje é outro dia. Flashdowner e Sarah, vocês irão lá nos Trolls pegar a encomenda, antes que eles cancelem a compra. E você, Dreon, ficará de repouso, pode até dormir um pouco mais.

    Dreon: Eu nego, pai. Quero levantar logo, fazer algo, não quero que minha perna me impessa de me movimentar, sabes que fico angustiado quando não tenho nada para fazer.

    Flashdowner e Louis saíram do quarto. A pedido de Dreon, Sarah ficou e conversou um pouco com ele:

    Dreon: Não teve jeito, essa noite eu não consegui dormir. Tive sonhos e senti que minha perna tocava levemente a parede. Eu não a controlava, tem algo muito estranho mesmo acontecendo aqui.

    Sarah: Dreon, você poderia estar delirando, ou com febre. Ainda sente sua perna assim?

    Dreon: Nesse momento não, mas veja como está a minha perna!

    Dreon levantou seu cobertor e mostrou sua perna a Sarah. A figura causou nela um impacto tão imenso, que ela se descontrolou. Levantou-se e ficou angustiada, andando em círculos pensando e fazendo perguntas.

    Sarah: Meu Deus, o que é isso! Não é possível que isso tenha acontecido somente por aquela criatura ter quebrado sua perna. Lembro-me que ela era coberta por um líquido aparentemente pegajoso e verde, como se fosse uma secreção de um corpo em decomposição. Isso pode ter ocorrido com ela devido à aquela caverna ser úmida, e por ter lagos subterrâneos por perto. Dreon, eu acredito que sua perna... Bem, sua perna...

    Dreon: Não quero ouvir isso. E não acredito nisso. Há algo estranho acontecendo. Ontem, quando estávamos voltando, eu vi um Arwell morto, rodeado de pessoas. Bom, eu estava sendo carregado, e não precisava olhar para frente. Vocês não viram o que eu e muitas outras pessoas vimos. Aquele Arwell não foi simplesmente morto, ele faleceu de modo constrangedor. De longe é possivel ver que uma criatura brincou com ele. Alguns falam que ele foi matar pragas rastejantes lá perto do Ghoul, onde ele costumava caçar. Ao descer a escada para ver como estava as coisas, foi surpreendido pelo Ghoul. E isso é possível sim, Sarah, soltamos aquela criatura lá, agora temos que pará-la. Vai que um dia desses ela descobre como subir escadas, ai pode acontecer diversas tragédias! Dizem que o resgate do corpo foi tenso. Cinco dos melhores guerreiros da família Arwell foram lá desafiar a criatura, e um foi morto. Os outros quatro conseguiram trazer o corpo dele e nem desceram para ver como o outro estava. Sabemos Sarah, o quanto aquela criatura é assustadora e forte. Ela é mais forte que um Minotauro e a tempos lutamos contra os Minotauros aqui em Rookgaard!

    Sarah: Bom, eu sou muito grata aos Deuses pois sobrevivi, e você e Flashdowner também devem sentir-se gratos. O Arwell não teve sorte, assim como Arkantos. Um grande mal foi libertado, mas a qualquer momento, cinco, dez, vinte, trinta guerreiros entram lá e o eliminam. É preocupante, mas não tanto. Não se preocupe mais com isso, Dreon. Você sobreviveu, e é isso que importa.

    Dreon: Bom, sobrevivi mas não estou bem. Você acabou de ver minha perna, e como você quase disse, estou prestes a perdê-la.

    Sarah: Vamos lá com a mãe, vamos ver o que ela nos diz sobre sua perna. Até porque é muito estranho sua perna apodrecer simplesmente por ter sido quebrada.

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    Eles estavam saindo de casa, Louis e Flashdowner estavam conversando no quarto dos pais, quando viu Sarah e Dreon passar, Flashdowner se juntou a eles. Louis os acompanhou e saiu para vender os poucos objetos que ainda tinha.

    Flashdowner: Onde vão?

    Sarah: Depois te mostramos o porque estamos indo no trabalho da mãe.

    A caminhada era curta. Layla trabalhava quase ao lado de casa, e sempre saía cedo. Quando Louis ia acordar os filhos, ela saía para trabalhar.

    _/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/

    Oi mãe! - Falaram os três.

    Layla: Oi meus filhos, o que os trazem aqui? Dreon, porque você está de pé? Estás com a perna quebrada, meu filho, não devias sair por aí. Necessitas de um repouso.

    Dreon: Bom, mamãe, veja isso.

    Dreon tirou sua calça e mostrou sua perna para sua mãe.

    Layla: Meu Deus! O que deixou-a assim? Como pode? O que é isso? Sente-se aqui, vou examiná-la.

    Flashdowner: Bom, estou muito surpreso e discretamente entusiasmado. Confesso que me assustei também. E assim como você, só vi essa perna agora. Acho que o pai nem sabe disso ainda.

    Sarah: Ele contou-me que sente que sua perna se movimenta sozinha. Como se assumisse o próprio controle.

    Dreon: É, e a criatura, o Ghoul, tinha esse líquido esverdeado e pegajoso em sua pele. Sarah falou-me que isso parece uma secreção de carne em decomposição.

    Layla: Bom, e você sente muita dor?

    Dreon: Sim. Em alguns momentos mais, mas nada que seja insuportável.

    Layla: Esquisitíssimo! Bom, técnicamente, a parte interna da sua perna está muito afetada. Os tecidos musculares estão se definhando, e isso é algo muito triste. Seria interessante aprofundar mais os exames, mas para isso seria necessário cortar um pedaço de sua pele e ver como está a parte interna. Se a carne está com uma cor mais escura ou não. Não farei isso em você, Dreon, mas também não sei o que fazer. Sofri um impacto imenso agora. Uma perna quebrada, até eu já quebrei, mas mais isso...

    Dreon: Mas a cada instante que se passa, eu tenho mais raiva daquele monstro. Ontem eu fiquei sabendo que ele matou um Arwell, sabia?

    Layla: Não! Que eu saiba nenhum Arwell morreu. E com certeza, eu devia saber sobre eles mais do que você. Eles vem aqui frequentemente, aliás vieram um pouquinho antes de vocês virem. O Barscor e a Ditriz vieram aqui e estavam com uma aparência muito boa, até que felizes.

    Sarah: Bom, Dreon, eu acho que você estava tendo alucinações. Ontem quando você cuchichou comigo, percebi que gaguejava. Era febre ou delírio, provavelmente.

    Dreon: Credo! Pareceu-me algo tão real! Bom, juro que vi algo. Se foi alucinação ou não, nem eu sei. Mas que eu vi eu vi.

    Layla: Flashdowner, Sarah, podem ir fazer o que Louis mandou. Dreon ficará aqui e eu cuidarei dele.

    Sarah/Flash: Ok.

  9. #9
    Avatar de Sadu Zefenazar
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    Oi, valeu por postar elogiando meu roleplay!
    o seu tmbm n fica atrás não visse? se parece bastante com o meu pelo fato de ser uma história em Rookgaard e por ter tido inspirações dentro e fora do game.
    aprovadíssimo eu aguardo e estou ansioso para saber a continuaçao xD!!!
    Última edição por Sadu Zefenazar; 13-03-2010 às 14:00.
    A ALIANÇA VAI ATACAR...

    (5) <(4)> (3) (2) (1) (0)
    Ep Inédito de:
    (Tíbia Rooker's Adventures)

  10. #10

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    Capítulo II - Descobertas Sobre Dreon



    No amanhecer de um desses dias, Dreon sentiu-se muito melhor. Percebeu que sua perna não doía mais e que sentia firmeza na mesma, podendo andar sozinho. Viu que sua perna estava se curando, e algumas cicatrizes já se formavam, ele ficou muito contente.

    Dreon: Flash, Sarah! Acordem! Hoje vou caçar com vocês! Minha perna sarou! E não irei perdê-la!

    Flash: Excelente Dreon! É bom saber que você poderá ir caçar conosco denovo, já que és forte.

    Sarah: Isto! Agora sim, o trio volta à ativa!

    Dreon: Quero ir caçar logo, estou ansioso! Quero matar Troll's, sinto-me mais forte e com muita energia para gastar!

    Sarah/Flash: Sim, mas você, estranhamente, acordou antes que o pai. Não quer esperar ele acordar para avisarmos ele?

    Dreon: Que nada, irei chamá-lo agora mesmo. - Dreon levantou-se de sua cama e foi contente até o quarto de seus pais. - Ué! Cadê eles? Já acordaram? O que aconteceu? Onde eles estão?

    Sarah: Muuito estranho. Eles sempre nos acordam antes de irem trabalhar! Acho que para o trabalho ainda não foram...

    Flash: Estou começando a me preocupar. O pai falou que ia nos acordar bem cedinho pois tinha diversas tarefas para nós, e, do nada, eles somem?

    Então os três irmãos decidiram procurá-los na cidade, mas nada. Eles simplesmente evaporaram. Quando eles passam pelo centro de Rookgaard, percebem que alguns jovens como eles estavam na rua se perguntando onde foram seus pais. Havia um tumulto no local, e só se tinham perguntas.

    Flash: É, parece que isso não aconteceu só conosco! Estou suspeitando disso!

    Sarah: Enquanto você suspeita eu fico preocupada.

    Dreon: Então vamos sair da cidade procurá-los. Estou suspeitando são dos mercenários. Vamos até o acampamento deles!

    Eles caminharam um longo tempo. A uns cinquenta metros do acampamento eles ouviram gritos. Andaram em direção à leste um pouco, e viram diversos Trolls rodeando uma fogueira e alimentando-se. Se esconderam atrás de algumas pedras que havia ali.

    Dreon: Aquilo ali é carne humana?

    Sarah: Muito provavelmente! É o alimento preferido desses nojentos!

    Flash: Vamos matá-los! Vingar essas pessoas!

    Dreon: Qual é? Bebeu vinho antes de vir? São mais de cinquenta! Não vai querer lutar contra cinquenta Trolls somente em três né? Isso é suicidio.

    Flash: Então o que faremos?

    Sarah: Estou pensando... Com os poucos conhecimentos mágicos que tenho e que mamãe me ensinou, acho que posso lançar uma magia de feitiço para torturá-los. Lembro-me que aprendi na escola de magia, antes de ir para a de arqueiros, que há uma magia básica, que funciona como um veneno, torturando tanto que muitas vezes é preferível se suicidar do que viver com esse veneno.

    Flash: E o pai me ensinou uma, se não me engano a Exori Con. Ela é útil, é uma espécie de magia que cria uma grande espada e a envia diretamente no inimigo desejado. Ele me disse que ela é controlada pela mente, assim você escolhe quem acertar.

    Dreon: Ok, e eu? Vou ficar aqui que nem um bobo olhando vocês matar eles? Já vi que vocês tem conhecimentos mágicos, mas eu só sei um Exura e olha lá.

    Flash/Sarah: Só um Exura? Você falou só um Exura? Essa magia é muito boa, Dreon. É até questionável como você a tem. Nós, por exemplo, não conseguimos adquiri-la. E você, com ela, é ótimo! Quando for ferido, poderá utilizá-la para curar-se!

    Dreon: Bom eu não sabia que ela era tão importante assim.

    Sarah: Provavelmente é porque você nunca a usou, né?

    Dreon: Tens razão! Agora que parei para pensar. Só a usei como teste, quando não estava ferido, mas em momentos de urgência nunca usei-a. Aliás, usá-la enfraquece-me um pouco, por isso evito-a. Vamos lá então?

    Os três saem de trás das pedras e vão em direção aos Trolls:

    Nota: Azul = Dreon/Flash/Sarah Preto = Troll



    (Sou novato na área, abaixo, comentem se isso ficaria legal nas minhas histórias)


    Após uma luta muito dificil, eles mataram menos da metade dos Trolls, então decidiram fugir.

    Porém, uma coisa os surpreendeu! Na volta, viram um Orc montado em um lobo!

    Dreon: O ou... Desde quando essa área é ocupada por Orc's?

    Sarah: Não me faça essa pergunta. Vamos lutar com ele, três contra um, estamos em vantagem.

    Porém as coisas não foram como eles imaginaram. Após muito lutarem, viram que era quase impossível detê-lo. Estavam cansados e feridos, e o Orc desmontou do lobo, e foi brigar com eles. Não havia jeito! Ele era muito forte, e eles já estavam exaustos.

    Dreon/Sarah/Flash: Vamos fugir para sobrevivermos, ele é muito forte! Essa sua armadura impede que qualquer ataque nosso o machuque.

    Porém o Orc não os deixou fugir. Ele perseguiu-os, e ainda, quase matou Sarah. Sua lança perfurou a perna da irmã deles. Dreon se irritou, reuniu suas forças e quando o Orc desceu do lobo e foi brigar com ele, Dreon chutou-o com sua perna machucada. De longe, pode-se ouvir um estrondo enorme. Um barulho zuniu no ouvido de todos os que presenciavam a luta. O Orc foi jogado vinte metros a diante, morto.

    Flash: Meu Deus Dreon! O que foi isso?

    Dreon: Não tenho ideia! Eu fiquei irritado e o golpiei com minha perna machucada, quando ele esquivou-se do meu ataque de espada. Vi que ele soltou um grito muito alto, que até machucou meus ouvidos, e saiu meio que voando. Será que essa força é minha? O que foi isso? Nem eu estou entendendo. Estou sentindo uma força enorme em minhas pernas, porém, meus braços estão tremendo e sinto fraqueza neles.

    Sarah: Incrível. Agora vamos, por favor, minha perna está doendo demais! Estou ficando fraca e sinto que logo irei desmaiar, a menos que vocês me levem à tempo até a mamãe.

    E retornaram à cidade, sem notícia alguma de seus pais. Sarah não havia lembrado na hora que eles tinha desaparecido, e ficou muito desapontada quando chegaram na cidade. Já era fim da tarde, e não tinha ninguém em casa. Eles estavam quase chorando. Flash e Dreon levaram-na ao Triosh, um curandeiro da região, que tratou de cuidar de Sarah. Em troca, no outro dia, os irmãos iriam procurar blueberryespara dar ao curandeiro.


    _/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/


    E, como fui nessa história?

    Espero comentários...

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    Última edição por Ognocle Miraculoso; 06-04-2010 às 17:40.



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