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Tópico: A odisséia de Taura

  1. #31
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    Não, que isso cara. Sem grilo ;D
    Flw, me desculpa qqr coisa... :wscared:

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  2. #32
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    Capítulo 9

    Após a experiência com as vespas, a vida dos gêmeos seguia bastante agitada, até mesmo para guerreiros. Um ano já havia se passado, exatamente. Eles exploraram toda a porção norte da ilha, desvendando segredos e enfrentando criaturas bizarras. Além das vespas, trolls e orcs, havia cobras, besouros e aranhas venenosas. Todos esses num tamanho não muito normal. Porém, o que causou mais interesse e temor nos dois fora o orc atirador – a população de rookgaard chamava-o assim por conta de suas aguçadas habilidades com tiro à distância – a criatura vivia na parte leste da ilha cujo território só é explorado pelos aventureiros mais destemidos. A maioria deles vestia uma camisa azul turquesa que, segundo As criaturas de Tibia e seus mistérios, era a cor imposta pelo rei de todos os orcs, Krackulus. Este nunca fora visto em parte alguma do continente, portanto, muitos afirmavam ser apenas uma lenda. Além dos acontecimentos que rodeavam os irmãos, seu décimo sexto aniversário se aproximava cada dia mais, juntamente com o mundo de descobertas que os esperava...

    ******

    -Atenção, atenção! Barco partindo para a Ilha do Destino amanhã, ás seis horas!! Bilhetes mais baratos, apenas amanhã!!
    O pregão do menino invadia todas as ruas e alamedas de Rookgaard. Era cedo da manhã e acordar àquela hora não fazia parte dos planos de Taura.
    Contrariada, a menina levantou-se da cama, a visão ainda turvada pelo sono. Finalmente dando atenção às palavras do pregão, ela se perguntou o que seria a Ilha do Destino. Anotou mentalmente a pergunta, que seria feita em breve para os pais.
    Iluminista continuava imerso num profundo sono. Sabendo que não conseguiria adormecer novamente, Taura desceu os degraus de madeira de sua casa para tomar café.
    Estes, já bem gastos pelo tempo, cederam sob o peso da jovem, fazendo-a cair escada abaixo. Fora uma queda considerável. Reclamando, a menina entrou na cozinha, onde estavam seus pais. Vendo-a mancar, Herman disse, bem-humorado:
    -Levou uma surra da escada?
    A garota, que não se encontrava no mesmo estado de ânimo que o pai, disse:
    -Pois é. A propósito, o que é a Ilha do Destino?
    Ao ouvir a pergunta da filha, a expressão dos pais mudou, deixando transparecer a seriedade do assunto.
    -Taura, todos os guerreiros um dia devem seguir sua própria vocação, como já deve saber. A Ilha do Destino é onde os aventureiros escolhem, como o próprio nome já diz, o futuro. Infelizmente, quem para lá viaja, não mais pode voltar a Rookgaard.
    Nesse momento Iluminista chegou, impressionado com o buraco na escada. O pai continuou a conversa:
    -Meus filhos, dois anos já se passaram desde que o treinamento de vocês teve início. Estamos muito felizes com o seu desenvolvimento. Como já devem saber, a aventura não se resume a esta ilha. Há muito mais a ver e aprender, no continente principal. O que acham? Estão preparados para iniciar uma nova fase na jornada?
    Os gêmeos, chorando, abraçaram fortemente os pais. Iluminista disse, a voz embargada:
    -Mesmo nos dando um aperto no coração, não podemos negar que estamos prontos.
    Nesse instante Herman lhes mostrou duas gordas sacolas. Elas tilintavam com o volume de ouro que havia ali. A mãe continuou:
    -Em cada bolsa há quinhentas moedas de ouro. A quantia irá ajudá-los, espero. Tomem esse é seu presente de aniversário.
    Após isso, todos comeram rapidamente, sem nada proferir. Aquele dia, sendo o aniversário dos gêmeos, seria apenas dedicado à diversão.
    Eles poderiam vagar pela cidade o dia todo, sem se importar com as regras rotineiras, como a de chegar sempre antes do almoço. Ambos optaram por ir à biblioteca e desfrutar dos muito tesouros que lá havia. Era um local grandioso, e abrigava obras interessantíssimas, como lendas,contos e relatórios.
    Passados alguns longos minutos sem nada envolvente encontrar, Taura finalmente pôs suas mão delicadas sobre um livreto antigo, capa escura e levemente desbotada. Aparentava ser uma das mais velhas aquisições da biblioteca. Intitulava-se Profecias antigas do universo tibiano. Lançando uma rápida olhada ao irmão, que parecia já estar preso à leitura de Paladinos, a linhagem guerreira; Taura pegou o simples livro e começou a folheá-lo. Alguns trechos estavam escritos em alguma língua ou dialeto pela menina desconhecido. Parando para ler o título de cada profecia, ela deteve-se finalmente numa: O surgimento do mal. Começou a ler.

    Desde o último alinhamento dos planetas tenho observado minuciosamente os astros. Com minha experiência necromante percebi que havia algo errado logo após de confeccionar alguns mapas astrais e conversar com espíritos antigos.
    A instabilidade no plano terrestre estava seriamente abalada. Atentando-me a esse detalhe, comecei a pesquisar. Relatórios, folhas avulsas e livros entulharam minha pequena cabana.
    Mas, finalmente consegui decifrar totalmente o que os astros queriam avisar. Por isso, escrevi a profecia a seguir, para perpetuar minhas palavras e alertar as gerações futuras do mal que as rodeia.


    Os astros afirmam
    e reafirmam
    Um grande mal
    do povo se aproxima
    Passados os oito séculos
    Correspondentes aos
    planetas que se alinharam
    um grande mal surgirá
    devastando o mundo
    e seus moradores
    No entanto
    as metades da flor do campo
    a muito separadas
    pelas obras do botânico
    poderão afugentar esse mal
    da face da terra
    Todos os outros que tentarem
    serão mal sucedidos
    E ressalto
    as metades da flor do campo
    podem vir de qualquer
    plantação

    Relato de Batilda Vonswolf– data indisponível


    Após ler e reler a profecia várias vezes até gravá-la, Taura fechou o pequeno livro, voltando novamente seu olhar para o irmão. Este, com os olhos distantes, também fechava o livro que lia, com um leve, quase imperceptível, sorriso no rosto.
    A essa altura a rua estava movimentada com o alvoroço de sempre: vendedores gritando, pessoas transitando incessantemente sobre o chão pavimentado. Em instantes lá estavam os gêmeos, dois pontinhos indistinguíveis em meio à multidão.
    Andando lentamente, com a cabeça baixa e o cenho franzido, Taura ia caminhando ao lado do irmão, dando atenção alguma ao povo à sua volta. Aquela profecia a havia perturbado...
    -Taura, que tal caçarmos nosso almoço na floresta?
    O chamado do irmão não fora suficiente para tirá-la de seu transe. Porém, após de um toque não muito leve, ela despertou de seu devaneio. Falou rapidamente, desconsertada:
    -Ah, sim, claro.
    Em poucos minutos lá estavam os dois, sozinhos, sem fazer ruído algum. Silêncio total, nem mesmo o farfalhar das árvores era ouvido. Repentinamente, uma flecha poderosa cortou o ar, e Iluminista foi recolher sua caça.
    Minutos depois, enquanto comia o saboroso coelho assado, a menina massageava o couro cabeludo displicentemente. Iluminista, percebendo a inquietude da irmã, perguntou-lhe:
    -O que houve? Algo errado?
    -É que... na biblioteca. Li uma profecia que falava sobre o mal, que surgirá em breve, suponho.
    Ao ouvir a resposta de Taura, o garoto falou, indiferente:
    -Baboseiras. Não dê atenção a essas coisas. Quando eu morava na rua havia uma cigana que vivia falando nisso.
    -Mas Iluminista, a profecia foi escrita por uma mulher da tribo dos necromantes, uma das mais respeitadas!
    Mesmo assim, ele não deu maior importância às palavras da irmã. Apenas fez menção de se levantar e ir embora. Ao chegar em casa, foram recebidos com alegria pelos pais. Fazia sol naquela belíssima tarde de final de verão. Aproveitando o momento, os jovens foram banhar-se nas águas claras do rio, onde ficaram até o anoitecer, como no dia em que se reencontraram.
    Apesar de reconhecer que teria de se despedir de seus pais na manhã seguinte, Taura – e seu irmão, talvez – sentiram-se felizes por poder descobrir novos mundos. A noite começava a cair, e, cansados, os dois foram deitar-se. Observando as estrelas, os gêmeos adormeceram, viajando para terras distantes e desconhecidas.
    Última edição por Bela~; 18-01-2009 às 21:59.

  3. #33
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    refletindo...

    bem, está muito legal a sua descrição do local, eu diria que a emoção está começando a tomar lugar nos momentos clímax, as ainda está, digamos... insuficiente para determinados momentos.

    Taura observou-a melhor. Era idêntica a um esquilo, porém era menos e mais gorda, além de seu pescoço ser menos comprido.
    não entendi essa parte... creio eu que exista algum erro nela.


    O que seria? Ela foi aumentando á medida que o navio deslizava pelas águas. Era um farol, avisando que havia chegado ao deus destino.
    também acho que há algum errinho aí.


    fora essas duas passagens, a leitura está fluindo bem, não está cansativo...
    eu particularmente estou gostando, até pela sua escrita ser simples como nas minhas história, acho que por isso me identifiquei.
    não desista! Vou acompanhar!
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  4. #34
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    Vlw, sim nessas duas partezinhas tinha erros, já consertei.
    Flw ;D

    EDITED: hoje ou amanhã posto o capítulo 10! Não tenho tido a mínima vontade de escrever, mas prometo a vocês e a mim que irei terminar essa história, mesmo ela tomando um rumo diferente do que eu tinha em mente.
    Última edição por Bela~; 24-09-2008 às 19:17.

  5. #35
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    Capítulo 10

    Taura acordou cedo, o sol ainda nem nascera. Suspirando, levantou-se da cama para recolher seus poucos pertences: dinheiro, equipamentos, e roupas, além de seu livro. Pôs tudo numa mochila de couro um pouco velha. Iluminista acordava nesse mesmo instante. Com os olhos incompletamente abertos, ele se dirigiu para onde estava a irmã e começou a fazer o mesmo que ela.
    Após terem arrumado tudo, o que não demorou muito, eles desceram para o andar de baixo. Os dois foram para o jardim de casa, pois os pais ainda dormiam. Sentaram-se na grama e ficaram longos minutos observando-a.
    -É difícil, não é? Eu sempre quis me aventurar e conhecer novos horizontes, mas...
    Ao ver que Iluminista não conseguiria completar a frase, Taura segurou a mão do irmão, a fim de consolá-lo. Não sabia o que dizer. Tampouco desejava fazê-lo. A dor seria maior ainda. Assim eles permaneceram, juntos, quase abraçados.
    Com uma sutileza divina, o sol raiou, aquecendo tudo. Porém, era um calor agradável, confortante. A porta rangeu, indicando que os pais haviam acordado. Olga, com os olhos avermelhados, falou:
    -Queridos, peguem suas coisas. O navio partirá daqui à uma hora.
    O pai acrescentou:
    -Não se preocupem com a comida. Haverá um lanche durante viagem.
    Alguns minutos depois havia quatro vultos abraçados na entrada da casa. Lentamente, todos começaram a andar. O porto situava-se na porção sudeste da ilha, lugar onde Taura nunca estivera. Apenas alguns mendigos vagavam pelas ruas, ninguém mais.
    Em pouco tempo, eles chegaram ao local. Era um lugar grandioso, onde inúmeras pessoas andavam, até mesmo àquela hora. Várias caixas eram carregadas de um lado para outro por homens altos e musculosos enquanto um outro gritava em alto e bom som:
    -Ilha do Destino aqui! Mostrem seus bilhetes!
    Herman voltou-se para os filhos e disse, tocando-lhes o ombro:
    -Aqui estão as passagens. Acompanharemos vocês até o embarque. – e, rapidamente, ele retirou do bolso algo peludo, que cabia perfeitamente na palma de sua mão – este é Jim, um esquilo mágico. Tratem-no bem e ele mostrará seus poderes.
    Com uma piscadela, ele olhou para o homem que se esgoelava:
    -Chamada final: viajantes para a Ilha do Destino aqui!!
    O chamado do capitão indicava que chegara a hora da despedida. Dirigindo-se para a fila dos bilhetes e dando um último beijo nos pais, os irmãos entraram na imponente navio. Eles soluçavam alto e ouviam os pais gritarem:
    -Nós sempre amaremos vocês! Adeus...
    Essa última palavra funcionou como uma flecha para o coração de Taura. A menina, emocionada, não conseguiu fazer mais nada, além de acenar, a mão visivelmente trêmula.
    O navio começava e se movimentar. Os pais rapidamente transformaram-se em pontinhos embaçados. Taura continuou observando a ilha, que cada vez mais se distanciava. Engoliu em seco, sua garganta tinha um nó.
    Ela queria, ainda que pela última vez, ver Rookgaard, lugar em que nunca mais voltaria. Aos poucos a brisa fresca da manhã logo se transformou num vento frio e salgado , que adentrava os cabelos da jovem e despenteava-os.
    Uma lágrima gélida deslizou pelo seu rosto, indo misturar-se com o mar infinito.
    -Taura, venha comer!
    A voz de Iluminista a sobressaltou. A menina respondeu-lhe:
    Não estou com fome, prefiro ficar aqui.
    O irmão, que parecia já ter feito novas amizades, saiu conversando com outros rapazes de sua idade. Taura continuou ali por mais um incontáveis minutos, ou até horas. Afinal, o tempo não importava mais... Ela supunha que o almoço já estivesse sendo servido, pelo doce aroma que entrava por suas narinas. Até esse momento Jim, a criaturinha peluda, roçava seu pescoço, enquanto guinchava. Taura observou-a melhor. Era idêntica a um esquilo, porém menor e mais gorda, além de seu pescoço ser menos comprido. Rindo sombriamente para o novo mascote, Taura se dirigiu sem entusiasmo para as mesinhas redondas dispostas ali perto.
    O almoço estava delicioso, digno de deuses. Ela sentara-se na mesma mesa do irmão, onde um grupo de jovens falava e ria alto, como se a dor da separação não os afetasse. Um deles, aquele que parecia ser o líder, talvez por seu carisma; cantava alegremente uma canção de infância. Agitando os braços de forma a encorajar os outros a cantar, ele animava o ambiente agradavelmente. Seus cabelos escuros caíam por sobre os olhos claros elegantemente. Dando-se conta de estar fitando perdidamente o rapaz, Taura mudou rapidamente seu foco de visão.
    Mas como poderia distrair-se, se aquele jovem despertava nela uma curiosidade estranha, misteriosa. Varrendo tais pensamentos da cabeça, percebeu que Iluminista, apesar de não estar tão á vontade quanto os outros, não mais tinha seus olhos avermelhados e ria das piadas contadas.
    Aos poucos, após observar a algazarra e a alegria provocada por eles, ela acabou sendo contagiada, como o irmão. Ao final do saboroso almoço a descontração era total. Passaram a tarde inteira passeando pelo navio. Visitaram o depósito, apinhado de alimentos, água e armas, a cozinha, sempre com um aroma todo cheio de vida e até mesmo a cabine do capitão Kurt, homem misterioso, porém simpático.
    A noite caiu rapidamente, cobrindo o céu com seu manto negro. As estrelas eram ainda mais belas quando vistas do mar. Taura e Iluminista observavam-nas tranquilamente. Já passava da meia noite, e muitos no navio dormiam. Inclusive Nevan, o rapaz de olhos claros e penetrantes.
    Porém os irmãos não tinham sono, nem ao menos uma ponta de cansaço. Uma luz foi avistada ao longe. O que seria? Ela foi aumentando á medida que o navio deslizava pelas águas. Era um farol, avisando que a viagem havia chegado ao final.
    O capitão Kurt, saindo de sua cabine, gritou:
    -Bem vindos à Ilha do Destino!




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    Última edição por Bela~; 18-01-2009 às 21:39.

  6. #36
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    esse capítulo 10 ficou bem interessante, confesso que a principio eu não saquei que era um sonho de Taura, o que me fez reler, mas depois no final com a conclusão do amigo cutucando a menina eu comprovei, achei muito boa essa parte.
    Creio que haja um errinhona penúltima linha do seu capítulo, onde você escreve "erra" ao invés de "era".

    Quanto a falta de vontade, talvez seja normal. Eu não senti falta de vontade ainda, meu problema mesmo é achar tempo pra digitar, porque quando eu pego pra escrever viajo demais... O que posso pedir é que você não pare, seria até chato desistir nesse ponto, você já escreveu tanto, seria perda de tempo parar né?
    continue assim
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  7. #37
    Avatar de Dark Heru
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    poxa nem para naum!!!
    historia show!!!
    muito boa msm!!!

  8. #38
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    Capítulo 11

    Com braços e mãos trêmulos, todos desembarcaram. Inclusive os gêmeos, ainda mais tensos. Ao invés de um grande porto, havia apenas um píer, nada mais. A ilha parecia ser um pouco ultrapassada, pois as construções pertenciam a tempos passados. As casas enfileiravam-se de um lado e de outro, formando um largo e imenso corredor. No centro deste havia um chafariz, de onde jorrava um filete de água brilhante. Os gêmeos, paralisados pela surpresa e pelo nervosismo, de repente escutaram uma voz feminina, vinda de não muito longe:
    -Aqueles que já souberem qual vocação seguir, agrupem-se à direita. Os indecisos, por favor acompanhem-me.
    Taura e Iluminista já sabiam perfeitamente sua vocação. Por isso ficaram à direita. A mulher que gritara saiu pela escuridão, segurando um candeeiro e sendo acompanhada por rapazes e moças, enquanto os outros, a minoria, ficaram lá, esperando por algo.
    -Guerreiros, por aqui!
    -Feiticeiros, sigam-me!
    -Paladinos, venham comigo!
    -Os druidas aproximem-se.
    O lugar encheu-se dos gritos dos possíveis anfitriões. Aos poucos, foi tornando-se possível ver os donos das vozes. Taura, que sempre se sentira atraída pelo manuseio de armas, foi em direção ao homem alto e imponente. Seus músculos brilhavam sob a luz do luar. Iluminista dirigiu-se para a fila dos paladinos, desaparecendo em poucos segundos.
    -Sejam muitíssimo bem-vindos à Ilha do Destino. Fico feliz ao ver tantos jovens interessados na honrada arte dos guerreiros. Amanhã nós iniciaremos as palestras, onde conhecerão melhor a vocação. Por hora, precisam descansar. Apesar de terem dormido durante a viagem, ela deve ter sido desgastante. Sigam-me.
    E com um aceno de mão, o homem, cujo nome era Gran, começou a caminhar pelo chão arenoso da ilha. Atravessaram algumas ruas, chegando assim a uma casa amarela com detalhes brancos.
    Gran fez menção de entrar na humilde construção. Após se acomodarem nas muitas camas enfileiradas no cômodo único, todos dormiram, até mesmo Taura. Respirando leve e suavemente, ela fechou os olhos.
    Seus passos eram a única fonte sonora naquele imenso corredor escuro. Havia uma porta, entreaberta e convidativa. Com os dedos trêmulos, Taura empurrou-a, banhando-se de luz e vida. Agora estava numa ampla colina, onde árvores frondosas predominavam. Repentinamente, uma explosão. Fagulhas voaram para seu rosto assustado. E, do meio das chamas, surgiu imponente e inatingível: manto vermelho, cajado nas mãos. Seu olhar fuzilava todo o local.
    -Sim, eu quero... os escolhidos!
    Com um rápido movimento, o estranho desapareceu, deixando Taura só, naquela colina em chamas.
    -Taura?
    Nevan sacudia seu ombro levemente.
    Com o rosto molhado de suor, a jovem levantou-se, ainda atordoada.
    -Vamos, Taura. A palestra já deve estar começando.
    Os dois cruzaram o corredor de camas enfileiradas chegando até uma pequena porta. Do outro lado havia uma cerca, onde todos faziam uma roda em volta de Gran, que falava sem parar de gesticular. Taura sentou-se um pouco distante da formação circular pois não havia mais espaço. Durante todo o discurso, ela refletiu sobre seu sonho, sem atentar-se ao que era dito na palestra. Quem seria aquele homem com vestes vermelhas?
    -Taura, você está bem?
    A voz aveludada de Nevam retirou-a de seu devaneio – Taura, você está pálida. Que ir se deitar?
    -N-não, tudo bem. Eu só estava sonhando acordada...
    Nesse momento Gran falou, com a voz retumbante:
    -Agora quero que conheçam Greg, meu irmão. Ele irá ajudá-los no treinamento.
    Greg, o homem de quem Gran falava, surgiu de dentro da casa, indo se juntar ao irmão. Era alto, gordo e seu olhar farejava todos, como um cão selvagem à procura de carne fresca. Ele não aparentava ser muito amistoso, o que foi comprovado logo quando falou, numa voz dura e seca:
    - Meu nome é Greg, como já devem saber. Duvido que metade de vocês tenha sucesso na vocação, porém, estar aprendendo comigo já é um privilégio.
    Ao dizer isso, abriu um grande sorriso , mostrando seus muitos dentes amarelos. A palestra estava encerrada naquele momento. Gran e Greg saíram do cercado seguidos pelo grupo inteiro. A rua, que agora era um mar que irrompia em pessoas, estava lotada de jovens, homens e mulheres que se moviam freneticamente. Todos passaram a andar mais rápido à medida que a multidão ia se dispersando.
    Aos poucos os passos de Taura tornaram-se pesados e sua visão foi ficando vacilante. Todos se dirigiam para o campo de treinamento numa rápida caminhada, mas cada minuto era uma década para a moça. De repente, ela pisou em falso, tombou e perdeu os sentidos. Silêncio. Nada mais havia.
    Última edição por Bela~; 18-01-2009 às 21:39.

  9. #39
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    Nossa! curti muito esse capítulo!
    (melhor porque eu tava ouvindo um metal gótico que combinou com as cenas de horror perfeitamente)
    achei realmente muito bom, você mostrou que até as mulhres tem o direito de serem brutalmente violentadas, até sangrar, coisa que poucos imaginam. Só acho que você deveria reler seu texto e conferir algumas palavras mal grafadas, talvez por descuido =)

    é bom saber que você não parou... fico muito feliz mesmo
    continue que eu estou aqui acompanhando!
    Última edição por Claudio Di Martino; 12-10-2008 às 09:44.
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  10. #40
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    Vlw aí, Claudio. Já fiz a revisão e consertei oa errinhos, é que eu digitei com um pouco de pressa.
    Flw, continuo escrevendo ;D

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