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Tópico: Histórias De Mercenário

Visão do Encadeamento

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  1. #15
    Avatar de Steve B
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    19-05-2007
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    Citação Postado originalmente por Wakka Hill Ver Post
    Um tanto surreal acertar uma flecha exatamente no meio da cabeça de alguém. Poderia tê-lo matado, mas de forma tão heróica.

    Isso tira um pouco do clima que a história vinha tendo e a deixa fantástica demais.
    Wakka, seguirei suas dicas, mas, quanto a isso, acho que a minha idéia era boa mas acabou sendo mal descrita. Eu queria criar uma cena de impacto, algo como uma das cenas finais do filme Os Infiltrados, quem viu sabe do que estou falando, quem não viu, não sou eu quem vou estragar o final.
    Bem, espero não ter cometido o mesmo erro nesse capítulo...

    __________________________________________________ ______

    Capítulo IV

    A Hard Rock Tavern estava com uma movimentação razoável àquela tarde. Pessoas entrando e saindo, alguns aglomerados em mesas discutindo sobre a atual política do continente Tibiano, nada de diferente. Em uma mesa não muito distante, alguém lia calmamente a Gazeta Tibiana, acompanhada de uma xícara de café. Ele usava óculos, tinha uma baixa estatura, cabelos loiros, e aparentava ter algo em torno de vinte anos. Lia uma curiosa matéria sobre fugitivos recentes da cidade de Thais:

    Hector e Rebecca Kubertt, acusados do homicídio de Chester Kahs e tentativa de homicídio do General Harkath Bloodblade, fugiram esta manhã da cidade de Thais, e seu paradeiro atual é desconhecido. O prêmio é de quinze moedas de cristal pela cabeça de cada um. Vivos ou mortos.

    Hmm...Interessante...

    Ele continuou folheando o jornal, na busca de outras notícias, mas tudo que encontrou além disso foi conteúdo inútil, como: “Fuga de porcos na fazenda de MacRonald esta manhã”, “GreenTibia: Por uma vida melhor aos Rotworms”, “Caravana de Músicos chega em Venore” e coisas do gênero.

    Continuou tomando sua xícara de café, até que fora interrompido. Alguém passara rapidamente por sua mesa, e acabara derramando-o em seu jornal, de forma rude.

    - Quem diabos você pensa que é?!? – exclamou ele, levantando-se bruscamente da sua mesa e empurrando o homem que havia derramado seu café – Você vai me pagar outro!

    O homem à sua frente não se conteve. Riu. Alguém com quase metade de sua altura estava lhe dando uma tremenda bronca – Me diz uma coisa... – começou ele - Quem VOCÊ pensa que é? – e desatou a rir.

    - EU? – retrucou o baixinho, ainda mais sério – Numa boa, você é deprimente. – ele sacou rapidamente sua espada e a enfiou-a na barriga do grande homem à sua frente, tão rapidamente que talvez nem Banor conseguisse observar atentamente seus movimentos, caso resolvesse piscar. O coitado caiu ao chão, jazido.

    - Lúcio Del Toro... Disponha... finalizou, embainhando sua espada. A taverna inteira parou. As vozes que antes discutiam seriamente política cessaram. Todos olhavam, sem saber o que pensar, para Lúcio. Alguns choravam ao olhar o corpo morto no chão, talvez seriam amigos. – Estão olhando o que?! Voltem a fazer o que estavam fazendo! – exclamou, para toda a taverna.

    Hora de ir...Já fiz barulho de mais para um início de tarde...

    Ele estava se encaminhando para a saída da taverna, quando alguém muito ferido estava entrando, mal conseguia se agüentar em pé, e acabou agarrando-se às roupas de Lúcio.

    - Ajuda... – sibilava ele, cambaleando, atrelado ao pequeno homem.

    - Quem é você agora? – perguntou Lúcio, visivelmente nervoso, porém não queria mais confusões aquela tarde.

    Este, que mais parecia um mendigo, se preparou para dizer algo, mas parou, quando de relance viu o jornal na mesa em que antes Lúcio estava sentado. Seus olhos se fixaram na foto de Hector Kubertt, e depois de um curto silêncio ele consegui falar. – Hector... Filho da mãe...

    - Putz... – resmungou Lúcio – Você o conhece?!

    - E como...

    - Como assim e como? – retrucou ele, desembainhando a espada novamente, com um ódio irônico e sedento em sua face – Você pode ou não me ajudar a encontrá-lo?

    - Posso...

    - Você vem comigo. – finalizou Lucio, antes de pegar o pobre homem pelo braço e arrastá-lo para fora da taverna – Precisamos conversar... Seu nome?

    - Lo... Locke...




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    Última edição por Steve B; 13-09-2007 às 19:21.



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