Postado originalmente por critica blog dude news
Inspirada por uma série de livros nascida em 1991, The Vampire Diaries, nova produção da CW, inegavelmente deve sua chegada à tv ao sucesso (de público) da série de filmes Crepúsculo e à True Blood da HBO, ambas, também originadas a partir de livros centrados no universo vampirístico.
Se não chega a ser tão equivocada quanto Crepúsculo, tampouco pode se esperar dessa adaptação a cargo de Kevin Williamson (Dawson’s Creek), a complexidade explorada por True Blood por exemplo. Assim, o que sobra dela no fim é apenas mais uma série teen sem qualquer novidade que não a de ter dois irmãos vampiros (em rixa milenar) brigando pelo amor de uma mesma garota.
Dito isso, há um problema sério e decisivo na série: seu trio de protagonistas é desinteressante e apagados demais. Dessa forma, nem Elena, a mocinha fragilizada, nem os irmão vampiros Stefan (o bonzinho) e Damon (o ‘vilão’ feito por Ian Somerhalder, o Boone de Lost) parecem ter a força suficiente para manter o apelo que a trama pretende ter.
O veredicto final portanto é esse: embora use artifícios absurdos para, por exemplo, explicar porque seus vampiros podem andar tranquilamente em plena luz do dia (basta – pasmem - usar um anel específico), The Vampire Diaries não chega a ser uma imensa bomba, o que não significa dizer que eu vá acompanhá-la, afinal, com tanta produção melhor, não há tempo a se perder com mais uma série teen igual a outras tantas que já passaram pela tv.