A Profecia

[Tyrus the Knight]

Depois de mais de um mês escrevendo e revisando o primeiro capítulo do meu Roleplay para melhor escrevê-lo e aperfeiçoá-lo, eu decidi postá-lo para ver se ele agrada a vós, pois a mim, agradou...

Bom, não faço idéia nenhuma do que seja um prólogo, mas como vi que virou moda aqui no Board postar Roleplays com um Prólogo de início, resolvi colocar também...

Caso queira entender a história por conta própria lendo somente a HISTÓRIA, então clique na ferramenta VOLTAR de seu Browser e entre novamente neste tópico amanhã, sábado, para ver o Primeiro Capítulo, ou simplesmente não leia o PROLÓGO. Vale lembrar que eu só postarei o primeiro capítulo amanha se tiver pelo menos um Post depois do meu, para evitar DOUBLE POST. O mesmo vale para os capítulos, que deixaram algo para ser resolvido ou desvendado para o capítulo seguinte, prosseguindo a história.

..::::::::::::::::::::::: Prólogo :::::::::::::::::::::::..

Essa história fala sobre Kalinna, uma garota isolada que prefere ficar sozinha a se divertir com as outras pessoas da ilha de Rookgaard, aglumas pessoas a acham ESTRANHA por ás vezes ser incapaz de demonstrar qualquer tipo de emoção como medo, amor ou pena. Mas sua personalidade vai mudando pouco a pouco conforme ela convive com seus amigos que irá arranjar ao longo do caminho.

O cenário em que a história se passará, como já devem ter percebido, é Tibia. Mas TIBIA É SOMENTE O CENÁRIO dessa história, serão envolvidas coisas e explicações para o que há no mundo de Tibia ao longo em que a história se desenvolve, podendo até citar a existência de um outro planeta ou diversos planetas.

Caso vocês não consigam entender a passagem do primeiro para o segundo capítulo, eu desde já lhes digo que o segundo se passa 14 anos depois do primeiro. Levando em conta meus cálculos, cheguei na conclusão de que a história se passará em Tibia, porém, no ano 2018 D.B (Depois de Banor); sendo que podemos dizer que estamos em 2006 D.B.

Embora a história se passe muitos anos no futuro do que Tibia é atualmente (Wands, Rods, Soul, etc.) Já digo que não se passa em uma época de carros voadores, arranha-céus imensos e etc. o cenário só pode ter se mudado da Idade Feudal para A Idade dos Castelos (Vale lembrar que, na minha opinião, TIBIA NÃO SE PASSA NA ÉPOCA MEDIEVAL! Então pesso que perdoem qualquer tipo de expressão ou forma de se falar que pareça muito moderno para o ponto de vista que vocês tem de Tibia e sua época correspondente)

Espero que tenham gostado do Prólogo, lembrando que eu não sei o que é um prólogo então não comecem a apedrejar tão cedo :riso:

..::::::::::::::::::::::: #Fim do Prólogo :::::::::::::::::::::::..

Gostaria também de pedir que apontem TODOS os Erros Gramáticais em que eu possa Editar sem alterar a história dos Capítulos. Por favor, também gostaria que me dessem um toque se eu me aproximar de clichês, me ajudem quanto a história, colocando vossa opinião, seja ela ruim ou boa sobre a história. Críticas construtivas me ajudarão bastante, mas as não-construtivas também me farão me empenhar na história pelos próximos capítulos, mesmo que eu não saiba onde devo melhorar caso seja uma crítica não-construtiva.

LEMBRANDO


Cada usuário tem sua opinião, comentário e críticas sobre os Roleplays, pesço que não impliquem com a crítica ou opinião alheia e fiquem discutindo no tópico como gato e rato. Além do que, um amigo não é aqule que bajula ou elogia e sim aquele que é sincero o bastante para te xingar e/ou apedrejar pelos seus maus atos, comportamento, falhas em Roleplays e etc.

Logo postarei o primeiro capítulo, enjoy!

[Curiox Morozesk]

:787: Here I go! :dry:

Simples, prólogo é o que acontece antes da história, razões para um povo se rebelar, por exemplo.

E por enquanto, está bom...

Curiox

[Drasty]

Não tem nada que eu possa falar, pode surgir algo bom, pronto disse algo.

Não fique usando essa cores variadas, deixa meio feio. Mas se você gosta desconcidere esse coméntario.

Não cite "Wands, Rods, entre outros", vai deixar os texto repetitivo.

Bom por enquanto só posso dizer isso.

[Gifoh]

Pó ta mÓ massa...manda o primeiro capitulo logo...

[Tyrus the Knight]

Bem, como muitos pediram (na verdade, só um pediu, mas tudo bem). Aí vai o primeiro capítulo!

.:::::::::A Profecia::::::::::.

CAPÍTULO UM O Enigma do Pesadelo


.::O sol estava se pondo na cidade de Porto Esperança, uma cidade simples, com algumas casas feitas de tijolos, outras feitas de pedra e cimento, as telhas eram feitas de argila e alguns telhados eram apenas montes de palha. Onrak era o dono da loja de armaduras, tinha cabelos muito ruivos e uma barba muito grande, que, juntamente com o cabelo, dava a impressão de ser a juba de um leão. Lector, era um ferreiro que vivia em uma pequena casa perto do píer, era ele que forjava armaduras para Onrak. O cais era uma simples construção que abrigava canoas e jangadas, que eram usadas em expedições para enfrentar dragões de três cabeças, ou explorar a densa floresta ao leste. Fargum era dono do depósito, um velho de cabelos grisalhos e de bom coração. Ele era encarregado de guardar os equipamentos e suprimentos de cada guerreiro da cidade.

.::Marco, apesar de não ter nenhuma profissão ou cargo público na cidade, era respeitado pelo seu bom humor e companheirismo. Tinha 22 anos, era alto e possuía cabelos castanhos e crespos, também tinha um irmão de dois anos para cuidar, chamado Tyrus. Marco preparava uma poção com alguns olhos de Jibóia que seu trisavô o havia deixado de lembrança, enquanto seu vizinho, Rodo, consertava o telhado que estava com um tremendo buraco havia uma semana. Quando Rodo terminou o serviço, o Sol já estava quase que totalmente envolto pela montanha que ficava muito distante ao leste. Ele, então, se despediu e voltou para sua casa.

.::Quando a noite caiu sobre Porto Esperança, Marco resolveu ver como havia ficado o trato que Rodo havia dado em suas telhas. Já era de costume, sempre que pedia um favor a alguém, marco esperava anoitecer para ver se o trabalho foi bem feito. Subiu no telhado e fitou as telhas por um bom tempo e, após ter certeza de que o trabalho estava bem feito, decidiu recostar-se na chaminé de sua casa e observar atentamente o céu que sempre o deixava curioso por um motivo: Iluminando o dia estavam os três sóis, certo, mas e a noite? Sempre tão escura e silenciosa, sem sequer uma esfera como o Sol para iluminá-la. Tibia sempre havia sido assim, um planeta em que não existia nenhuma esfera para iluminar a noite fria e sombria. Marco já descia do telhado, quando percebeu que um homem se aproximava da praça da cidade. Não era costume de ninguém de Porto esperança, sair de casa a essa hora! Achou aquilo muito estranho e como, cá entre nós, Marco era muito curioso... Pra não dizer fofoqueiro. Notou então que o rapaz carregava algo nos braços e parecia estar impaciente. Após algum tempo, mais duas pessoas chegaram à praça, porém estas estavam encapuzadas.

.::— Senhor, — falou uma das pessoas encapuzadas, Marco percebeu que era um homem. — O exército já está pronto, estamos aguardando sua ordem para iniciarmos o ataque.

.::— Me lembro de ter dito que esperem o meu sinal para darem inicio ao ataque. — Falou o primeiro rapaz, Marco não podia descrever sua aparência naquele breu, porém, o homem aparentava estar em seus dezessete anos de idade, sua voz era calma e confiante. — Leve isto para algum lugar fora do continente. Caso eu falhe em minha missão, esta será a única garantia de que ela será completada! Quero que a proteja com a sua vida! — disse para a outra pessoa encapuzada, entregando-lhe o que havia nos braços, Marco notou que a outra pessoa era uma mulher.

.::O rapaz olhou atentamente para a escuridão no céu e em seguida falou:

.::— Já podem se retirar... Tenho muito a fazer... Preciso ajudá-lo a se erguer... — E dizendo isso, as duas pessoas tomaram caminhos diferentes, o homem encapuzado se dirigiu para o sudoeste da cidade, enquanto a mulher se encaminhava para o cais. Algum tempo depois, Marco conseguiu ver o rapaz erguer sua espada para o céu e murmurar algumas palavras. Imediatamente, uma esfera vermelha iluminou o céu, uma lua, um sinal, algo estranho e incoerente com tudo já visto até agora...

.::Quatorze anos se passaram desde então... Uma garota chamada Kalinna acorda em seu quarto na ilha de Rookgaard. Estava assustada e ofegante, acabara de ter um pesadelo, sonhara com o que havia acontecido em Porto Esperança há catorze anos atrás. Estava profundamente alterada. Seus batimentos estavam acelerados, parecia ter sido tão real... Como uma lembrança, só que uma lembrança infeliz...

.::— Foi só um sonho... — falou para si mesmo sentindo-se aliviada. — Foi só um sonho...

.::Virou-se para o lado, ainda estava assustada... Voltou a dormir. As palavras daquele rapaz não saiam de sua cabeça: “Preciso ajudá-lo a se erguer...”.



"O sol estava se pondo na cidade de Porto Esperança, uma cidade simples, com algumas casas feitas de tijolos, outras feitas de pedra e cimento, as telhas eram feitas de argila e alguns telhados eram apenas montes de palha."



"Voltou a dormir. As palavras daquele rapaz não saiam de sua cabeça: “Preciso ajudá-lo a se erguer...”."

[Curiox Morozesk]

:787: Here I go! :dry:

Ta boom, só não use imagens, descreva com palavras, isso deixa sua criatividade muito mais solta.

Eu só queria saber o que é fitar... Hehehe XD

Curiox

[Tyrus the Knight]

:787: Here I go! :dry:

Ta boom, só não use imagens, descreva com palavras, isso deixa sua criatividade muito mais solta.

Eu só queria saber o que é fitar... Hehehe XD

Curiox

Fitar, seria observar durante um tempo de cima pra baixo algo a sua frente ou proximo à você.

Bem eu acho que é isso. Qualquer dúvida consulte o famoso "Pai dos Burros" ou, como é chamado formalmente, Aurélio.

Sobre a foto não se preocupe, é só pra dar uma noção dos personagens. Nem sempre vou colocá-las e algumas vezes vou colocar uma foto mesmo que as descrições constem no texto.




Cya~

[Nada a Komentar]

Aee... parabens cara.. sua historia ta mto boa...
o texto tbm ta mto bom.. mas eu soh vi um pequeno erro... q talvez naum seja la essas coisas...
eh q vc as vezes repete muito uma palavra na frase como:

algumas casas feitas de tijolos e algumas outras feitas de pedra e cimento, as telhas eram feitas de argila e os telhados de algumas casas eram feitos com montes de palha

As vezes isso dexa um poco cansativo... num eh bem um erro.. mas eu achei q isso podia ficar melhor sem.. ^^
anyway.. o texto esta otimo.. Here we go (Criox?? o0) capitulo 2... ^^

GaBrIeL_PJ - NAK

[Gifoh]

eu to achando massa manuh....será q marco irá aparecer de novo...parece q ele vai...nada contra curiox,mas as imagens deixam compreender mais facil

[Tyrus the Knight]

Dessa vez dois pediram, pelo menos o número de pedidos tá aumentando... Aí vai o segundo e confuso capítulo!

.:::::::::A Profecia::::::::::.

CAPÍTULO DOIS O Diário de Alguém


.::No dia seguinte o sol iluminava toda a Rookgaard. Os guerreiros mais jovens já haviam começado seu treino pelas redondezas e subterrâneos da cidade. Cipfried estava em seu templo como sempre para ajudar novos guerreiros. Seymour continuava na biblioteca da academia ensinando jovens que queriam aprender as artes do combate. Logo após o término de uma das aulas da academia, o severo Seymour recolocava alguns livros nas prateleiras, quando uma bola de couro quebra a vidraça da academia.

.::— Mas o quê? Quem? — esbravejou Seymour franzindo a testa coberta pelos seus cabelos lisos e castanhos.

.::Um adolescente alto, de cabelos e olhos castanhos, entra na academia quase que em seguida.

.::— Ah! Tá aqui a bola! Brigado Seymour! — falou o jovem pegando a bola de couro que havia batido em uma das estantes.

.::— É senhor Seymour para você, Tyrus! Não tens vergonha? Já tens dezesseis anos e não fazes nada na vida! Não pensas no futuro? O que serás quando atingir a maturidade, que, aliás, já devia ter atingido há mais de cinco anos! — enfureceu-se Seymour. — Vive por aí jogando bola com garotos com quase metade da sua idade! Não fazes nada que preste para agradar Tibianus!? Achas que a vida é fácil!?

.::— Ta bom, ta bom, senhor Seymour! Já pedi desculpas. — falou Tyrus com certa ironia e não dando importância ao sermão do dono da academia que já havia se tornado diário, além de chato.

.::— Não me lembro de teres pedido desculpas! — retrucou Seymour, impaciente. — E é melhor rever o seu modo de falar! Pareces um orc falando desta maneira repugnante: “Brigado”, “Tá aqui”, “Tá bom”... Ermmm! Isto me enoja!Também gostaria de saber quem é que limpará esta sujeira e me arrumará a vidraça!

.::— Peça pra Dona Amber, ela talvez possa se interessar... — falou pegando sua bola e deixando a academia.

.::Tyrus sabia que Seymour era apaixonado por Amber, uma viajante de cabelos loiros e longos, que já havia sido feita prisioneira dos orcs há mais de vinte anos. Achava-os o casal mais cafona que poderia existir! Amber, tão bela e com um jeito um tanto esquisito, com Seymour e seus trajes azuis convencionais e cabelos ensebados. Apresou-se para que não ter que ouvir a explosão de raiva do homem ao ouvir as palavras “Dona Amber”, mas mesmo assim não se “safou” do castigo que Seymour certamente lhe daria pelo comentário, e logo que Fafnar começava a se pôr para dar lugar a Suon, o velho ordenou-o que lesse um livro da biblioteca. Ele sabia que ler era a pior punição do mundo para Tyrus, aqueles livros empoeirados da biblioteca que só falavam sobre como se originou o planeta, as vocações existentes entre os humanos, descrições sobre ratos da qual ninguém se interessava e outras coisas. Mas como não queria ficar mal com Cipfreid, que havia cuidado dele desde que era um bebê, Tyrus obedeceu, foi até a última estante da biblioteca e procurou pelo menor livro que poderia encontrar. Puxou-o da estante assim que o avistou, porém, uma garota puxou o livro na mesma hora. Essa garota era Kalinna, trajava sua capa azul habitual. Em compensação, Tyrus usava roupas de couro bem gastas dadas por cortesia de um guerreiro que era amigo de Cipfried.

.::— Eu vi primeiro. — falou Kalinna, puxando o livro da mão do garoto e deixando a academia em seguida.

.::— Salve simpatia! — comentou Tyrus após a saída da jovem.

.::Kalinna cruzou a ponte que separava a cidade dos campos abertos e começou a caminhar levando consigo o livro. Era um livro gasto, a capa era feita de couro preto e havia um “Z” estampado na frente. Enquanto caminhava, avistou uma cobra verde-musgo listrada de beje se arrastando sorrateira pela grama, a garota se aproximou com cautela, mas ao ficar diante da cobra, viu que a mesma começara a rastejar rapidamente para longe, como se tivesse visto algo que lhe assustasse. Kalinna não deu grande importância ao comportamento da cobra e continuou seu caminho, recostou-se em uma árvore próxima à caverna no centro da ilha, abriu o livro, estava totalmente em branco, com exceção da primeira página. Não sabia o porque, havia exatamente trezentas e sessenta e seis páginas e somente havia inscrições em uma delas.

.::Aproximou-se do livro para poder ler melhor, a caligrafia parecia ser antiga. Na primeira página estava escrito:

“O dia se aproxima. O poder torna-se cada dia maior e logo a caixa não poderá contê-lo. Não irá demorar mais que um ano, e o mundo de Tibia sucumbirá ao Zero e tudo estará perdido!”.

“Siga para onde o coração aponta”

.::Teve certeza que não passava de alguma lorota escrita por um dos garotos que convivem com Tyrus, então resolveu levá-lo a Seymour para que desse conta do mesmo. Quando ia se levantar, ouviu um homem correndo apressado e em seguida dizer para um guerreiro com armadura de pregas e calças de couro que carregava o corpo de um urso, olhou de esguelha para eles, a fim de escutar melhor a conversa.

.::— Vem ver, aconteceu alguma coisa! Vem ver!

.::Os dois correram em direção a cidade, Kalinna não demonstrou a curiosidade que sentia, continuou com a cara amarrada de sempre, apenas seguiu-os sem chamar atenção.

.::Assim que cruzou a ponte, percebeu uma aglomeração envolta do templo de Cipfried. Espremeu-se entre os braços dos curiosos para conseguir ver o que havia acontecido. Foi então que viu um fluido vermelho-vivo escorrer pelo pavimento, mais a frente viu o corpo do monge jogado no chão, suas roupas haviam sido rasgadas, banhadas de sangue, ele estava morto... Kalinna sentiu-se indiferente àquela cena. Não sabia o porque, mas ela não estava chocada, abalada ou abatido, mesmo que Cipfried havia cuidado dela desde pequena, ela não sentia pena, era isso que a deixava intrigada naquele momento, e não a morte do monge.

.::Na parede, mas para frente, haviam palavras escritas, escritas com o sangue de Cipfried...

“Este foi somente o começo da nova era. Tudo se tornará o Zero e o Zero se tornará tudo.”.

.::Mais abaixo da escrita havia desenhado com sangue um coração atingido por um flecha, da qual ninguém havia conseguido entender. Kalinna pensou por um momento: “E se realmente o que diz o livro for verdade?”. Ficou parada ali, observando o corpo de Cipfried junto a outras pessoas que estavam aos prantos com aquela cena, algo estava prestes a acontecer, e ela era a única que sabia...



[...]olhou de esguelha para eles, a fim de escutar melhor a conversa.


O terceiro já está a caminho...

P.S: Não sei quem votou em cinco estrelas para no meu tópico, mas de qualquer forma, obrigado...