Enquanto Lordrius empurrava a areia para o canto, ele lembra-se das passagens de dois livros que leu uma vez na biblioteca de Edron:
Banimento dos Sete Conspiradores
Assim, os sete foram banidos para as profundezas das sete tumbas amaldiçoadas. Lá eles estão à espera, presos para a eternidade.
Um foi enterrado fora da cidade, na sombra do sudeste da torre, perto do faraó ainda banido para sempre de sua graça.
Um foi enterrado nas antigas ruínas longe ao norte, um tributo ao seu amor por tudo o que é antigo.
Um foi enterrado nos poços de alcatrão. Engolido pela escuridão de seu coração seco, e a escuridão deve sorver o seu desaparecimento definitivo.
Um foi enterrado nos campos de pedra. Sua vontade foi tão dura como uma pedra, então uma verdadeira pedra fará sua queda.
Um foi enterrado perto da Montanha, entre seu corpo eterno e uma pequena colina rochosa, de modo que o seu descanso pode ser eterno e inflexível como a montanha que ele tanto amava.
Um foi enterrado em algum lugar na península ao sul, para que seu sono inquieto poderia ser justificado pelos sussurros das ondas.
Um foi enterrado não muito longe ao norte do oasis. Ele foi o único que achou mais difícil de ser parte deste mundo.
As areias do deserto engoliram todos eles selando seu destino. Eles estão perdidos e ainda lhes são negados a paz da verdadeira morte.
Este é o destino daqueles que chamar a ira do faraó em si.
Um poema louvando o Faraó
Pelos poderes que permanecem e os poderes dos antigos,
pela sabedoria do escaravelho e o beijo do escorpião,
pelo infinito de areia e eternidade das montanhas,
pelo poder vivificante da água e do ar,
pela morte, trazendo os poderes de fogo e relâmpagos,
pela benção da morte e a revelação da vida-pós-morte,
este cadáver deve subir da sepultura,
este cadáver deve romper os grilhões da vida,
este cadáver deve procurar a sabedoria,
este cadáver deve servir ao único.
Louvado seja nosso faraó!
"Sinto que esses livros me ajudarão a sair daqui", pensa o mago.