Olá galera, venho aqui compartilhar um texto de minha autoria, bem, não sou de fazer sagas e tudo mais, pois é necessário muita disciplina e regularidade e não tenho isso a oferecer para vocês, porque não é meu estilo.
Para evitar histórias não acabadas, prefiro ficar com meus contos (que na minha opinião é o melhor estilo), também porque não tenho muito tempo para acompanhar a sessão, ler e comentar (infelizmente), então acabo lendo apenas alguns trechos de histórias e alguns inícios devido a meu curto tempo disponível.
Tenho quase certeza que ninguém se lembra de nenhuma contribuição minha aqui no fórum, deixo um link de um texto que compartilhei aqui, caso alguém queira conferir depois dessa história:
http://forums.tibiabr.com/showpost.p...72&postcount=1
Espero que gostem.
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Lembranças
A Lua era enorme e por isso reinava os céus naquela noite, os insetos como eram mínimos digladiavam naquele solo. Insetos facilmente encobertos pelas folhas verdes e marrons que se repousavam no solo. Folhas tão insignificantes que eram facilmente postas de lado pelas imóveis pedras, que caladas, ficavam a espera. Caladas pedras que eram facilmente usadas pelos lagartos que ali viviam. Esses aproveitadores das caladas, facilmente eram ignorados pelos mamíferos que ali habitavam. Os mamíferos facilmente eram espantados pelas criaturas ferozes que por ali se encontrava. Criaturas que eram ferozes, porém não eram as maiores e dessa fugiam facilmente ao ouvir a aproximação. Criaturas maiores que facilmente aprenderam que há uma criatura ainda mais destrutiva no mundo. Essa criatura tudo mudava e nada temia, na floresta era soberana, pelo menos era isso que achava. A rainha dos céus com seu brilho, só espiava.
O ser soberano fitava as tremulantes chamas da fogueira. Ele era um homem, jovem experiente, velho de vigor, corpo condicionado e experiência imensurável, de tudo já tinha visto, desde as Planícies de Estragos até o norte da terra dos lagartos. Seu elmo alado mostrava sua grandeza. Seu machado, que parecia ser forjado no inferno mostrava sua força. Porém, era nos seus olhos que se via toda a experiência e por isso nada temia, aplicava a razão a tudo e sempre tinha um plano. Nessa vida estagnada, vivia por viver, não sorria, não brincava e o pior de tudo, não se lembrava.
O pior na vida, meu caro, é não se lembrar de seus feitos. Toda vez que você vê coisas grandes que fez você ganha força para ser capaz de realizar mais dez. Tristemente o pobre homem não se lembrava de seu primeiro dragão morto, nem se lembrava das runas azuis da vida que foram banidas pelos altos sacerdotes por causarem dependência extrema e problemas motores. E ainda pior, não se lembrava de tentar lembrar, e assim deixou a sua vida passar. Mas, o destino guardava-lhe uma noite, nessa noite ele se lembraria, pois quando se tem o medo e o desespero juntos, é que se volta a lembrar com total intensidade, a lembrar de tudo, de todas as coisas importantes.
Aquela noite chegou, e no colo dela o desespero e o medo vieram abraçados. A densa escuridão cercava a fogueira, a floresta estava ali a espreita e imóvel. Pôs-se de pé o guerreiro, o vento fazia as asas de seu elmo tremer, sentiu o frio beijar-lhe a face, abriu suas mãos esticou a coluna.
De repente, colocou-se em guarda, ficou escutando. Seus ouvidos eram experientes, ouviam a coisa certa. Sua mente era rápida, rapidamente o colocou em estado de espera. Seus olhos eram bem treinados, detectava facilmente o perigo a sua volta.
Seus olhos detectaram, seus ouvidos escutaram, sua mente analisou e quando virou na direção de seu inimigo que se mantinha parado entre as arvores da espessa floresta, quando compreendeu a face do seu inimigo, foi nesse momento que o medo agarrou-lhe pelas costas, o desespero segurou sua boca aberta e só restou-lhe lembrar...
Pela última vez...
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