50 milhões de anos
Spoiler:Acredita-se que em 5 Milhões de anos uma parte significativa da superfície da terra estará coberta por geleiras, ou seja, estaremos passando por mais uma Era do Gelo ou Era Glacial. O ciclo de uma Era Glacial dura cerca de 100.000 anos. Durante este tempo 90.000 anos correspondem a um período frio, enquanto que os 10.000 seguintes correspondem a um período quente, conhecido como interglacial.
Os gelos da Europa do norte
Dentro de 5 milhões de anos, a temperatura global baixou drasticamente empurrando o gelo do casco polar sobre o norte da Europa. Com temperaturas de -60º C e ventos gelados de -115º C, a antiga Europa se encontra coberta por uma camada de gelo de 3,2 Km de profundidade. A Escandinávia e grande parte do norte de Europa tornaram-se uma geleira, caracterizada de invernos longos e verões muito curtos. As plantas desaparecem por causa do frio e perda de água, dando origem a uma extinção de grandes proporções.
A bacia do Mediterrâneo
As placas tectônicas empurraram a África em direção a Europa fechando o Estreito de Gibraltar, que ligava o oceano Atlântico com o mar Mediterrâneo. A descida do nível da água unida à falta de umidade do ar, faz com que o Mediterrâneo comece a se evaporar, dando origem a formação de um dos maiores e mais quente deserto da terra. Uma salina imensa de mais de 1.500 metros sob o nível do mar, com temperaturas de 54º C e um regime de chuvas quase inexistentes.
Este grande deserto de sal foi transformado num habitat muito difícil, onde a água e o alimento são escassos e só alguns animais muito especializados podem viver. Dentro deste deserto europeu, existem restos do que vez uma foram as ilhas exuberantes do Mediterrâneo. Transformado no único refúgio desta zona de deserto, muitos animais vivem no oásis de pedra que oferece pastos e raízes para sua alimentação.
O deserto norte-americano
Num futuro de 5 milhões de anos, a parte norte da América do Norte é encontrada coberta por uma camada de gelo onde sopram ventos fortes de forma paralela ao manto gelado. Em direção ao sul, estes ventos levam quantidades enormes de resíduos, formando uma paisagem semelhante à superfície de Marte. O lugar que em outros tempo foi a dispensa da América do Norte, é agora um extenso deserto seco e gelado formado de areia e pedras. Com uma velocidade de 110 quilometros por hora e a uma temperatura de -47ºC, tempestades constantes de areia afetam a zona compreendida entre o litoral leste e as montanhas Rochosas. O Ocidente é uma região de 2.400 quilÿmetros afetada por grandes ventanias de pó, e a umidade só aparece em forma de nevadas pouco freqÿentes. Este solo que conheceu um passado fértil, só pÿde manter matas e árvores raquíticas. Com poucos alimentos disponíveis, quase todos os mamíferos grandes foram extingÿidos. Não existe nenhum habitat mais hostil do que o deserto gelado.
A campina Amazônica
Num futuro de 5 milhões de anos as florestas tropicais do Amazonas desapareceram, tornando-se savanas e campinas. A campina amazônica é uma terra que escapou do gelo e se estende entre o Equador e os pólos, numa área que cobre mais de 1 milhão de milhas quadradas. É seca e quente, com temperaturas que chegam aos 38ºC e pastos de uma altura de 1,80 metros, perfeitos para cobrir seus predadores. O calor extremo faz destas terras um lugar perfeito para as tempestades elétricas, cujas faíscas encendeiam os pastos. O fogo que se espalha a toda velocidade pelo savana, chamusca tudo o que encontra em seu caminho, em extensões de centenas de milhas.
Os animais que viveram nessa época:
Andador do Junco
Spoiler:O Andador do Junco é um animal esbelto que vive nos rios e deltas capturando peixes com seus dentes, com seu focinho e pescoço longos, especializados como a de uma cegonha. Usando as longas e finas pernas para andar na água rasa, o Andador do Junco vive sempre em bandos, protegendo-se de predadores como os Falanxs.
Este enorme mustelídeo com dois metros de altura, é o maior animal da Europa de 50 milhões de anos no futuro, porém não é o maior animal terrestre deste novo mundo.
Dados do Animal:
Nome: Andador do Junco
Nome Científico: Harundopes virgatus
Época: 50 milhões de anos no Futuro
Local onde viverá: Europa
Peso: Cerca de 70 quilos
Tamanho: 2 metros de altura
Alimentação: Carnívora
Cauda de Cobra
Spoiler:Este roedor das ilhas Pacaus possui uma cauda que imita a cabeça de uma cobra, defendendo-se de aves predadoras. Esses animais vivem no alto das árvores alimentando-se de insetos. Sua cauda também serve como um contra-peso ao se mover dentre os galhos das árvores.
Dados do Animal:
Nome: Cauda de Cobra
Nome Científico: Ophiocaudatus insulatus
Época: 50 milhões de anos no Futuro
Local onde viverá: Ilhas Pacaus
Peso: Cerca de 350 gramas
Tamanho: 0,5 metro de comprimento
Alimentação: Insetívora
Criptilo
Spoiler:Este lagarto pequeno de 2 pés de comprimento é a evolução do lagarto-dragão australiano, um tipo de réptil ancestral assim chamado por possuir uma crista ao redor do pescoço, que abre quando tem fome ou medo.
Assim como seus ancestrais, tem uma pele grossa para reter a umidade do corpo e o sangue frio, o que permite a ele não respirar tão frequentemente evitando assim a desidratação.
O créptil usa sua crista pegajosa como papel para pegar as moscas de azeitona e, ao contrário dos lagartos antigos que caçavam uma mosca de cada vez, eles caçam dúzias, garantindo proteína e umidade necessárias para sobreviver. Durante o acasalamento, a fêmea escolhe o macho de cristas mais coloridas, (cerca de 10 indivíduos num dia). Ao engravidar, procura um lugar fresco e livre de sal para acomodar os ovos, deixando-os a salvo do nariz astuto das escrofas.
Dados do Animal:
Nome: Criptilo
Época: 5 milhões de anos no Futuro
Local onde viverá: Europa
Peso: Cerca de 5 quilos
Tamanho: 70 centímetros de comprimento
Alimentação: Insetívora
Dentes de Sabre Polar
Spoiler:O ancestral do Dentes de sabre polar foi o lobo, ocupa as altas montanhas, forte, feroz e conhecido por atacar praticamente qualquer animal que cruza o seu caminho.
Seus dentes caninos crescerão até 15 centímetros, convertendo-se em facas afiadas desenhadas para cortar as artérias de suas presas com um simples golpe. É o predador mais formidável dos gelos, com apenas 28 quilos de peso, mas só músculo, pele e dentes caninos. Sua pele branca camuflada lhe ajuda a passar despercebido na paisagem do Ártico, onde seu principal alimento se constitui de musovino.
Devido as grandes distâncias que deve atravessar sem ver o outro par durante muito tempo, tem uma forma particular de procriação onde as fêmeas são férteis a cada 21 dias.
Dados do Animal:
Nome: Dentes de sabre polar
Época: 5 milhões de anos no Futuro
Local onde viverá: América do Norte e Europa
Peso: Cerca de 30 quilos
Tamanho: 1 metro de comprimento
Alimentação: Carnívora
Distarterops
Spoiler:Um parente muito distante do Falanx, esse roedor preencheu o nicho evolucionário deixado pelas morsas. Os incivos diferem entre os sexos, enquanto a fêmeas possuem ambas presas curvadas para baixo, os macho possuem uma presa curvada para baixo e uma que cresce reta. Estes roedores gigantes (sendo um dos maiores a existirem nessa época) nadam como os castores, usando a cauda plana como um leme.
A garra no polegar dos Distarterops servem para se locomoverem pelo gelo.
Dados do Animal:
Nome: Distarterops
Nome Científico: Scinderendens solungulus
Época: 50 milhões de anos no Futuro
Local onde viverá: Groênlandia
Peso: Cerca de 700 quilos
Tamanho: 2 metros de comprimento
Alimentação: Carnívora
Dragão da Savana
Spoiler:É um roedor adaptado para sobreviver nos campos amazônicos do deserto sul-americano, que se alimenta de tubérculos. Sua cobertura escamosa, do tipo armadura, serve como proteção contra os predadores (fazendo ressonar suas escamas) e como um isolamento perfeito. Os que vivem nos campos desenvolvem grandes escamas com as quais se protegem do fogo dos matagais ardentes que os cercam. Suas escamas contam com placas grandes de pelo duro que fazem com que o ar preso entre eles, sirva como isolante mantendo o calor do corpo. Sob as escamas há uma camada de pele e uma linha defensiva de pontas agudas ao longo de seus lados.
Seu ancestral é a paca roedora sulamericana, que assim como o Dragão da Savana viveu em covas de forma solitária, com exceção da mãe e da cria.
Dados do Animal:
Nome: Dragão da savana
Época: 5 milhões de anos no Futuro
Local onde viverá: Brasil
Alimentação: Carnívora
Engolidor de Lama
Spoiler:O Engolidor de Lama é um dos maiores roedores que existem no futuro, preenchendo o nicho evolucionário deixado pelos hipopótamos. Os incisivos do Engolidor de Lama são afastados uns dos outros e são relativamente alongados para alimentar-se de algas e outras plantas aquáticas.
As pernas traseiras se aplainaram e se fundiram, formando um leme tal como nos pinípedes modernos.
Dados do Animal:
Nome: Engolidor de Lama
Nome Científico: Phocapotamus lutuphagus
Época: 50 milhões de anos no Futuro
Local onde viverá: África
Peso: Cerca de 750 quilos
Tamanho: 2,5 metros de comprimento
Alimentação: Herbívora
Espreitador Noturno
Spoiler:Vivendo em uma cadeia de ilhas isolada no Oceano Pacífico, chamada de Arquipélago de Pacaus, esse predador inteligente caça em bandos, utilizando a eco-localização para "enxergar" as presas, pois não possui mais olhos. O Espreitador Noturno é um quiróptero (morcego) que abandonou o vôo e passou a viver em terra firme, existe umma espécie de morcego neozelandês que passa grande parte da vida no chão, movimentando-se incrivelmente rápido utilizando o polegar e as patas. 50 milhões de anos no futuro, este morcego tornou-se este animal maior que um homem. Os dentes do Espreitador Noturno são feitos especialmente para a dieta carnívora, poderia se tornar até o predador dominante no futuro, se não estivesse preso em uma ilha isolada.
As asas tornaram-se "pernas", e com isso as patas traseiras tornaram-se as "mãos" do Espreitador Noturno, sendo bem úteis para segurar a presa enquanto a terrível garra no polegar corta a garganta.
Dados do Animal:
Nome: Espreitador Noturno
Nome Científico: Manambulus perhorridus
Época: 50 milhões de anos no Futuro
Local onde viverá: Ilhas Pacaus
Peso: Cerca de 70 quilos
Tamanho: 2 metros de altura
Alimentação: Carnívora
Falanx
Spoiler:Os roedores são também os predadores dominantes no futuro, esta espécie preencheu o nicho evolucionário deixado pelos caninos, como os lobos. Descendentes dos ratos, os Falanxes possuem pernas alongadas para longas corridas e uma longa e fina cauda para manter o equilíbrio enquanto correm. Os incisivos desses roedores tornaram-se afiados como caninos para matar suas presas.
A técnica de caça dos Falanxes consiste em isolar um membro do rebanho (em geral de Rabucos, como na imagem) e levá-lo a exaustão antes de atacar, atacando-o em grupos.
Dados do Animal:
Nome: Falanx
Nome Científico: Amphimorphodus cynomorphus
Época: 50 milhões de anos no Futuro
Local onde viverá: Eurásia
Peso: Cerca de 50 quilos
Tamanho: 2 metros de comprimento
Alimentação: Carnívora
Gigantílope
Spoiler:Os Gigantílopes são uma grande família de mamíferos africanos, existem vários tipos de Gigantílopes, todos com formatos de chifres e aspectos diferentes. Esta espécie vive nas savanas africanas, uma vez que grandes animais como rinocerontes e elefantes tenham sido extintos, outros animais com bem menos chances de se tornarem extintos se diversificaram e preencheram o nicho evolucionário destes.
Esta espécie possui dois pares de chifres longos e curvos, o maior serve para escavar a terra em busca de tubérculos e água; o outro par de chifres, menores e posicionados atrás das orelhas quase não possuem utilidade, mas ainda ajudam a evitar que o seu principal predador, o Horrane, tenha alguma vantagem.
Dados do Animal:
Nome: Gigantílope
Nome Científico: Megalodorcas giganteus
Época: 50 milhões de anos no Futuro
Local onde viverá: África
Peso: Cerca de 2 toneladas
Tamanho: 3,5 metros de comprimento
Alimentação: Herbívora
Gigantílope das Planícies
Spoiler:A única espécie de gigantílope que vive nas planíces Asiáticas. Por estar isolado das outras espécies de gigantílopes, o Gigantílope das Planícies tornou-se bem diferente de seus parentes africanos. Esta espécie possui quatro chifres, dois acima de cada olho, que servem para combates entre machos e defesa contra predadores. Este antílope evoluido, aparentando ser um rinoceronte, é o maior animal Asiático de 50 milhões de anos no futuro.
O Gigantílope das Planícies possui uma pelagem curta que cobre o corpo inteiro (sendo mais longa nas patas, uma pista de sua descendência), protegendo-o de tempestades de areia. Estes animais não possuem predadores.
Dados do Animal:
Nome: Gigantílope das Planícies
Nome Científico: Tetraceras
Época: 50 milhões de anos no Futuro
Local onde viverá: Ásia
Peso: Cerca de 1,2 toneladas
Tamanho: 3 metro de comprimento
Alimentação: Herbívora
Gigantílope Lanoso
Spoiler:O Gigantílope Lanoso dificilmente parece um antílope agora, sua pelagem espessa como a dos mamutes é uma adaptação ao clima polar, os chifres tornaram-se retos e com a ponta plana como uma pá para escavar a neve em busca da vegetação polar, a corcova em suas costas estoca gordura para que este animal sobreviva aos invernos congelantes, depois de algum tempo a corcova se esgota então o animal precisa estocar mais gordura durante a primavera.
Os únicos animais que podem subjugar um Gigantílope Lanosos adulto é o Bardelote, um roedor predador polar gigante.
Dados do Animal:
Nome: Gigantílope Lanoso
Nome Científico: Megalodorcas borealis
Época: 50 milhões de anos no Futuro
Local onde viverá: Eurásia
Peso: Cerca de 3 toneladas
Tamanho: 4 metros de comprimento
Alimentação: Herbívora
Planador da Noite
Spoiler:O Planador-da-Noite é um mustelídeo planador noturno que vive nas árvores das florestas tropicais da Austrália, que em 50 milhões de anos faz parte da Eurásia. Quando avista uma presa, este animal salta em cima da presa, impalando-a com uma série de espinhos localizadas na barriga, esses espinhos só são visíveis quando o animal caça.
Dados do Animal:
Nome: Planador da Noite
Nome Científico: Hastautus volans
Época: 50 milhões de anos no Futuro
Local onde viverá: Austrália
Peso: Cerca de 25 quilos
Tamanho: 1 metro de comprimento
Alimentação: Carnívora
Truteal
Spoiler:O Truteal é um dos muitos descendentes dos musaranhos, esta espécie em especial é completamente cega, por isso usar as enormes orelhas para ouvir os insetos que vivem dentro dos troncos das árvores e os vermes embaixo da terra. O Truteal possuí um bico longo e forte que serve para abrir buracos nas árvores, tal como fazem os pica-paus do século XXI.
A língua do Truteal, que pode medir mais do que o própio corpo, possuí a função de alcançar os vermes que se escondem debaixo da terra, como um tamanduá atual.
Dados do Animal:
Nome: Truteal
Nome Científico: Tebradens tubauris
Época: 50 milhões de anos no Futuro
Local onde viverá: Eurásia
Peso: Cerca de 300 gramas
Tamanho: 30 centímetros de comprimento
Alimentação: Insetívora
Zarander
Spoiler:O Zarander é o equivalente ao Ocapi no futuro, vivendo em pequenos grupos, ele possui uma pelagem marrom e listras creme ao longo do corpo. A tromba do Zarander pode não ser tão útil quanto a do extinto elefante, mas mesmo assim ajuda ao Zarander a se alimentar da folhagem mais alta e de bolotas que encontra pelo solo das florestas tropicais remanescentes da África.
O Zarander possui dois pares de presas usadas para arrancar galhos e para escavar a terra a procura de tubérculos.
Dados do Animal:
Nome: Zarander
Nome Científico: Procerosus elephanasus
Época: 50 milhões de anos no Futuro
Local onde viverá: África
Peso: Cerca de 50 quilos
Tamanho: 1,7 metros de comprimento
Alimentação: Herbívora
150 milhões de anos
Spoiler:Num futuro de 100 milhões de anos, a terra goza de um período longo de condições estáveis desde a última era glacial, e a vida começa a prosperar novamente. As camadas de gelo se derretem, os níveis da água sobem e o mundo torna-se quente e úmido. É uma estufa global que origina vida. Os organismos começam a se diversificar e se adaptam às condições estáveis do habitat, resultando num ecossistema dinâmico e vigoroso.
Durante esta época vulcões em diferentes partes do mundo entram em erupção, e o desastre natural causa uma extinção massiva.
Os oceanos superficiais
A terra aqueceu graças ao efeito estufa, derretendo as camadas de gelo presentes durante o 5 milhões de anos subseqÿentes ao século XXI. O nível do mar subiu 100 metros. As terras litorais foram inundadas e oceanos infinitos cobrem a maioria dos continentes, deixando sob a água o norte da Europa, Ásia, América, Japão e África.
Com uma temperatura de 30ºC as águas que cobrem 75% do planeta também se aquecem, com uma média de profundidade de 15 metros. Isto permite que a luz do dia penetre no leito marinho dando lugar ao desenvolvimento de um ecossistema, que inclui microrganismos como o fitoplancton e as algas, para quem a luz é indispensável no processo fotosintético.
Também produto das águas quentes e a profundidade pequena, uma grande tempestade terá lugar neste futuro: um tufão violento irá atingir a água com ventos de 320 quilÿmetros por hora e ondas de 23 metros de altura. Quando a tempestade terminar, a vida será regenerada novamente.
O Pântano de Bengala
Durante este período haverá um rompimento de um pedaço da África, fechando o sudeste Asiático e formando um grande pântano salgado, que um dia foi a baía de Bengala. Com temperaturas de 39ºC, uma umidade de 99% e um solo rico em nutrientes, o pântano de Bengala é transformado num habitat de montanhas erosivas, água fresca e água salgada, onde um número abundante de vida animal e vegetal cresce. As plantas invadem a água e se estendem formando grandes tetos orgânicos. Este pântano abrange aproximadamente 23.500.000 milhas quadradas.
As florestas antárticas
Durante o século XXI a Antártida estava na base do mundo e era o lugar mais inóspito da terra. Cem milhões de anos se passaram e a Antártida está agora centenas de milhares de quilÿmetros mais próxima ao Equador, aflorando do oceano como uma ilha. O que há algum tempo foi uma paisagem gélida, se transformou numa floresta tropical fluorescente, e os primeiros animais a conquistarem estas terras são as aves e os insetos gigantescos. Nesta nova Antártida, onde os ventos quentes sopram durante todo o ano a uma velocidade entre 10 e 20 nós, o sol brilha e a temperatura é de 25ºC.
Este tipo de habitat é muito estável e nele se proliferam todos os tipos de novas espécies. Em sua condição de ilha, a Antártida do futuro está isolada de outros lugares e é, de alguma forma, um pequeno universo em si mesmo.
Com o movimento dos continentes, repentinamente várias espécies foram encontradas vivendo num Equador que oferece novas oportunidades de evolução, isoladas das criaturas de outras partes do mundo. Nesta floresta tropical do futuro de 100 milhões de anos, o oxigênio da atmosfera foi aumentado drasticamente.
O grande planalto
A Austrália, uma vez anexada a Antártida se deslocou em direção ao norte se localizando entre os oceanos Índico e Pacífico, continuando seu deslocamento em direção ao norte, oprimindo a Ásia e a América do Norte. O impacto fez com que a terra se abrisse em direção ao céu, formando uma grande cadeia montanhosa. Este movimento criou um habitat incrivelmente hostil, um planalto imenso, cercado por picos de mais de 10 quilÿmetros de altura, onde ventos fortes sopram a 177 km por hora e a quantidade de oxigênio no ar é escassa. Entre estes picos altos, descansa um grande planalto, uma porção de terra que é elevada entre as nuvens. Aqui o ar está mais ralo que no topo do Monte Everest e só criaturas muito especializadas podem sobreviver neste ecossistema alpino.
Os animais que viveram nessa época:
Abrolho
Spoiler:Esta criatura de cores vivas possui na parte dianteira, um chifre na boca em forma de bico e umas protuberâncias para captar odores. Lança um líquido através das asas e o pescoço de barbas coloridas arrasta sua parte posterior. Desenvolveu 3 pares de asas que se estendem ao longo de seu corpo invertebrado, alternando cada par para aludir seus predadores. Possui um sistema eficiente de navegação, repondo os íones pesados de sódio do seu corpo por íones de amônia, o que melhora a flutuação e lhe dá um aspecto de “inchado”.
Numa relação simbiótica, o caracoral se alimenta da alga vermelha e esta, por sua vez, necessita do caracoral para se reproduzir. Seu ancestral, a babosa do mar, era um molusco sem concha com cristas coloridas e barbas para fora do seu corpo. O caracoral evoluiu destas criaturas de 2,5 centímetros de comprimento que utilizavam a cor para indicar ao seu predador que era venenoso.
Dados do Animal:
Nome: Abrolho
Época: 100 milhões de anos no Futuro
Local onde viverá: Oceano Pacífico
Peso: Cerca de 40 quilos
Tamanho: 1,5 metros de comprimento
Alimentação: Herbívora
Acidóptero
Spoiler:A velha Antártida foi durante milhares de anos o lar exclusivo de mais de 50 espécies de aves, já que nenhum mamífero terrestre podia suportar tanto frio. O petrel, conhecido por seu nariz tubular e por ser um voador incansável, evoluiu e se transformou no devorador de insetos. Esta ave é ainda um voador incansável e possui um tipo de olho montado na ponta de duas antenas grossas que se movem independentemente. Estes órgãos lhe dão uma visão superior em qualquer direção, captando facilmente os insetos que servem de alimento. Adquire uma velocidade fascinante e nunca reduz a marcha, nem mesmo quando engole insetos pequenos durante o vôo.
Dados do Animal:
Nome: Acidóptero
Época: 100 milhões de anos no Futuro
Local onde viverá: Antártida
Peso: Cerca de 400 gramas
Tamanho: 40 centímetros de comprimento
Alimentação: Insetívora
Ave Cospe Fogo
Spoiler:O escaravelho bombardeador do século XXI possuía um arsenal químico de armas que utilizava contra uma ameaça, combinando 2 sais de química tóxica, resultando num borrifo explosivo quente contra o atacante. Assim como seu antepassado, esta ave do futuro adota a mesma estratégia. Carrega dois químicos separados em câmaras diferentes dentro do seu crânio. Antes de um ataque, mistura as areias químicas jogando o ácido mortal contra o inimigo. Esta ave enche seus tanques do néctar mortal da flor Cospe Fogo, coletando um dos químicos da flor masculina e o outro da flor feminina. A combinação entre ambos é veneno puro.
Dados do Animal:
Nome: Ave Cospe Fogo
Época: 100 milhões de anos no Futuro
Local onde viverá: Antártida
Peso: Cerca de 300 gramas
Tamanho: 35 centímetros de comprimento
Alimentação: Insetívora
Electranguila
Spoiler:É um peixe elétrico facilmente confundido com um tronco de árvore deteriorado na superfície do pântano, com uma pele escamosa e bigodes que brotam de sua cara e lábios. Desenvolveu capacidades para se proteger e capturar sua vítima. Possui uma série de lâminas rígidas como armaduras sob a pele para proteger os órgãos internos e, ao longo de cada lado, blocos musculares chamado de electrocitos, que geram descarga elétrica de 1.000 volts paralisando predadores e vítimas. Este peixe chega aos 4 metros de comprimento, possui sangue frio e só se alimenta uma vez por semana, frequentemente de polvo. Seu antepassado, a enguia elétrica, com um 1 metro de comprimento, só era capaz de gerar descargas de 600 volts.
Dados do Animal:
Nome: Electranguila
Época: 100 milhões de anos no Futuro
Local onde viverá: África, Ásia
Peso: Cerca de 320 quilos
Tamanho: 4 metros de comprimento
Alimentação: Carnívora
Escaravelho Cospe Fogo
Spoiler:Muitos insetos utilizam mímica ou imitação, como método para atrair a vítima. Já no século XXI o gafanhoto de orquídea caçava as borboletas que posavam nele, sem perceber que não era uma flor. No futuro, o escaravelho cospe-fogo também utiliza mímica para atacar a ave cospe-fogo. Quando 4 deles unem cabeça com cabeça e estendem as suas asas, provocam uma ilusão perfeita resultando em uma flor de cospe-fogo. Colocam-se em posição de espera. A ave sem suspeitar se aproxima e é atacada sem chance de escapar.
Dados do Animal:
Nome: Escaravelho Cospe Fogo
Época: 100 milhões de anos no Futuro
Local onde viverá: Antártida
Peso: Cerca de 30 gramas
Tamanho: 10 centímetros de comprimento
Alimentação: Carnívora
Megavespa
Spoiler:Durante o século XXI, os insetos eram pequenos, e seu tamanho foi limitado à quantidade de oxigênio da atmosfera que pode absorver através do eixo de seu esqueleto. Cresciam muito, e não tinham ar suficiente. Neste futuro de 100 milhões de anos, o oxigênio da atmosfera da terra é aumentado drasticamente e como consequência, os insetos crescem do tamanho de monstros e tornam-se os maiores predadores da floresta tropical antártica. A Megavespa é um inseto voraz de pernas longas, equipado com garras agudas e uma visão de 180º.
Suas pernas dianteiras, em forma de harpões mortais, paralisam suas vítimas enquanto que suas garras esmigalham a presa em pedaços pequenos para alimentar sua cria. É a maior espécie voadora com a maior manobra de vôo da selva. Sua evolução foi baseada na capacidade de reprodução, fazendo de suas fêmeas mães devotas. Esta foi a melhor forma encontrada para garantir sobrevivência, cuidando de cada filhote com dedicação extrema, até que ele crescesse e se tornasse um adulto. Os filhotes são insaciáveis, por isso a mãe passa quase todo o seu tempo caçando.
Dados do Animal:
Nome: Megavespa
Época: 100 milhões de anos no Futuro
Local onde viverá: Antártida
Peso: Cerca de 3 quilos
Tamanho: 1 metro de comprimento
Alimentação: Carnívora
Toraton
Spoiler:É a maior criatura que já habitou a terra, ultrapassando os dinossauros. Com um peso de aproximadamente 120 toneladas, pesa 24 vezes mais que um elefante e sua altura de 7 metros, é 4 vezes maior que a média do homem.
Tirando proveito da vegetação abundante desta estufa enorme, se alimenta de 590 quilos de plantas durante o dia. Possui um sistema digestivo especial com um estômago muscular para triturar o alimento, e um intestino cheio de bactérias para digerir a sobra do material herbáceo. Descendente da tartaruga de galápagos do século XXI, que sobreviveu o período triásico, já não precisa da concha para se proteger dos predadores, graças ao seu tamanho. Apesar disso, possui um carcaça externa para conter seus músculos fracos.
Devido ao seu tamanho emparelha costas contra costas. O macho e a fêmea esticam o pescoço descobrindo seus órgãos reprodutivos e esta é a forma com que o esperma é transferido de um para o outro. Durante o ato, ambos se centralizam um no outro e produzem movimentos brutais derrubando tudo ao seu redor, fazendo tremer o chão, colocando suas crias em perigo.
Dados do Animal:
Nome: Toraton
Época: 100 milhões de anos no Futuro
Local onde viverá: África, Ásia
Peso: Cerca de 120 Toneladas
Tamanho: 7 metros de altura
Alimentação: Herbívora
250 milhões de anos
Spoiler:Neste futuro de 200 Milhões de anos, nós podemos visualizar um planeta totalmente mudado. Existe apenas um continente chamado Pangea II que compartilha a terra com um vasto oceano. Um mundo de extremos foi criado, um milhão de anos depois da extinção de 95% das espécies da terra.
O Deserto Central
Num futuro de 200 milhões de anos, o litoral deste super continente Pangea II é castigado constantemente por furacões mais devastadores que os do século XXI. A imensa cordilheira do sudeste, mais alta do que a dos Andes, deu origem a um deserto tão grande quanto o continente Africano moderno.
Os animais que habitam este lugar extremamente quente devem viajar distâncias longas em busca de alimentos e, embora pareça incrível, os grandes furacões tornaram-se uma fonte extraordinária de alimentos, já que os ventos trazem os animais marinhos até o deserto. Nesta imensidão de areias, as temperaturas são extremas e insuportáveis, com um de calor de 50ºC durante o dia, e um frio, de -30ºC durante a noite. Os animais e as plantas que sobrevivem neste habitat realmente são especializados, capazes de lidar com as condições extremas e secas.
O oceano global
Uma única massa gigantesca de terra, do chamado Pangea II, existirá dentro de 200 milhões de anos e, ao redor deste grande continente, um único grande oceano. O centro deste oceano global descansa a 10.000 milhas do litoral mais próximo e é ele que determina o clima, criando constantes correntes circulatórias. Aqui habita a maior evolução de uma diversidade de vida aquática.
A floresta do norte
A região noroeste do Pangea II tornou-se uma floresta densa de milhares de quilometros de comprimento. Neste lugar de chuvas constantes, a umidade é praticamente insuportável. Rico em dióxido de carbono, o tamanho das coníferas assemelha-se ao do pinho gigantesco da Califórnia do século XXI e só as formas vivas especializadas podem viver neste habitat rico e úmido.
Animais que viveram nessa época:
Megalula
Spoiler:É o maior animal da terra no futuro de 200 milhões de anos, do tamanho aproximado de um elefante. Não possui esqueleto mas sim algumas pernas musculares enormes que suportam suas 8 toneladas de peso distribuído em 2,5 metros de altura. Seus tentáculos medem cerca de 6 pés de comprimento, e se estendem do corpo para agarrar frutas e folhas. Na transição da água para a terra, ele desenvolveu um sistema elaborado de músculos que formam membros suficientemente fortes para suportar o seu peso. Os músculos das pernas são verticais e circulares. Anda para frente com um balanço suave, alternando as pernas, que quando paradas, travam usando um tipo de músculo que proporciona uma base. A Megalula respira e emite sons territoriais através de uma cavidade bucal.
Dados do Animal:
Nome: Megalula
Época: 200 milhões de anos no Futuro
Local onde viverá: América do Norte e África
Peso: Cerca de 8 toneladas
Tamanho: 2,5 metros de altura
Alimentação: Herbívora
Quadriptérus azul
Spoiler:A cada ano emigra em direção ao planalto, desde as terras da zona superficial de oceanos, em busca de um lugar livre de predadores para alimentar a sua cria. Esta ave enorme passa quase todo o tempo em vÿo, mantendo-se nas alturas utilizando suas asas estreitas e, ao mesmo tempo, tira rápidos cochilos. Quando desce a alturas menores e reduz a velocidade, utiliza o segundo par de asas que permite manobrar e gerar outra elevação. Seu antepassado é o grua, conhecido por viajar distâncias longas e levar seus aprendizes para lugares remotos como a geleira das regiões árticas, e os planaltos de picos altos. Suas asas estreitas e longas garantem um melhor desempenho em céu aberto, enquanto as asas menores, inclinadas sob as pernas, dão-lhe um manobra melhor entre as árvores. Além do mais possui algumas penas curtas ao lado da cabeça que oferecem um controle extra durante o vÿo. As aves que voam muito alto são expostas a altas doses de radiação ultra-violeta, causando severas mutações. Para se proteger destes raios, o grande Quadriptérus azul utiliza sua cor azul especial, além de uma membrana interna que cobre os seus olhos, protegendo assim a sua vista extraordinária. A base da alimentação é constituída pelas aranhas de prata.
Dados do Animal:
Nome: Quadriptérus azul
Época: 200 milhões de anos no Futuro
Local onde viverá: Antártida
Peso: Cerca de 80 quilos
Tamanho: 6 metros de envergadura
Alimentação: Carnívora
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