Antes de tudo, eu tive dificuldades aqui e não pude publicar os textos de imediato. Sem enrolação, vamos lá:
Bom, o tema foi invasão de demons. Aqui estão os textos:
Spoiler: Texto 1
GLORIOUS DAY
Há muito tempo atrás , pouco depois da Grande Guerra que definiu o futuro das raças ,os humanos se achando vitoriosos mal sabiam que corriam sério risco.O a metade má de um deus , Zathroth , havia criado seus próprios servos , os demônios , e quando estavam prestes a aparecerem na superfície para acabar com tudo , foram exilados pela metade boa desse deus , Uman , em um local profundo chamado inferno .
Nesse local tomado por chamas e maldições , os demônios se desenvolveram ao longo dos séculos se variando em muitas espécies .Os mais poderosos deles , os archdemons , criaram as cabalas demoníacas , divisões na sociedade demoníaca que agrupavam demônios com interesses semelhantes.
Uma das mais poderosas era o Triângulo do Terror , composta por seu líder , Morgaroth , que não era tão forte mas inteligente e que proporcionou a chegada do triângulo ao topo ; Zolarurk o demônio de mil faces , que tornava possível sabotar as outras cabalas e Apocalypse , total destruição, a criatura mais forte de todo o Tibia e que acabava com qualquer demônio que ousasse pensar em se voltar contra a cabala.
Por muito tempo os demônios estudaram como voltar para superfície e acabaram conseguindo .Mas naquele dia , os Triângulo do Terror resolveu que era hora de sentir o cheiro do ar fresco.
***
Mais um dia começava normalmente em Thais .O sorcerer Daniel gerava monstros com magia para que sua namorada Ivy pudesse treinar as habilidades com a espada ,quando seu amigo Julius veio lhe falar algo .
-Sargento Daniel ! -disse Julius , já que Daniel era Sargento da TBI .
-Soldado Julius , o que te trás aqui ?
-Problemas , sargento ! - falou ofegante - o vulcão de Goroma está apresentando atividade e o Rei quer que você tome providências .
-Vulcão de Goroma em atividade ? Isto não é possível !Aquela coisa não dá sinal de vida à décadas!
-Bom sargento , aparentemente uma fumaça está saindo da cratera e os marinheiros que passaram por lá mais cedo disseram ter ouvido ... rugidos vindos lá de dentro .
-Rugidos?!?
-Rugidos.
-Ivy , vá com Julius até o QG e diga a todos para ficarem em alerta .Não sei o que podemos estar presenciando aqui . -disse Daniel , pois Ivy também fazia parte da TBI.
-Tudo bem amor err... Sargento .
-Vou até Goroma com alguns soldados saber o que há.
Daniel pegou um barco de porte médio e navegou até a ilha Goroma junto de doze soldados , sem ter idéia do que esperar .
Chegando perto do lugar , notou que um fumaça realmente saía do vulcão, era densa .Escura. E ás vezes pequenos feixes de luz cor laranja se manifestavam dentro daquela nuvem amaldiçoada. Suando frio , desceu do barco junto com seus homens que se encontravam no mesmo estado .De repente , um urro se ouviu saindo de dentro do vulcão .Logo depois um risada.Era a situação mais apavorante que Daniel havia presenciado .O que será que está acontecendo? Tem alguma criatura dentro daquele vulcão? Será que é forte? As perguntas não paravam de surgir ... as respostas viriam na mesma velocidade logo depois que entraram no vulcão e os rugidos ficaram ainda mais altos.
Longe dali , em Thais , algo estranho acontecia .O dia que amanhecera normal estava ficando estranho .Nuvens escuras encobriram o céu e sessões de trovoadas aconteciam fortes e assustadoras até que a terra começou a tremer , e logo depois inúmeros barulhos de explosão seguidos de rugidos vindos ao norte .Alguns soldados que estavam no alto da torre que ficava na entrada da cidade arregalaram os olhos , incrédulos , sem saber o que dizer aos que estavam em baixo e Ivy percebendo o pânico na face deles subiu até o alto da torre .
-O que está havendo ? - perguntou ela a um dos soldados , e o mesmo apenas apontou o dedo trêmulo para o nordeste .Ivy também não acreditava no que via .
Em Goroma , os tremores no vulcão estavam ficando perigosos .
-Sargento Daniel , não sei se é seguro continuarmos .Acho melhor voltar para o navio , o bicho não conseguiria nadar até Thais. - disse um dos soldados .
-Vocês vão ,e eu ficarei .Preciso saber o que diabos está acontecendo .
-Sim senhor!
Os soldados correram pelos corredores estreitos dentro do vulcão até que de repente um explosão os acometera bem onde passavam e morreram todos de uma vez .
-NÃO! DROGA! DROGA! - gritou Daniel e um rugido enorme se deu bem no pé de seu ouvido .O monstro estava bem atrás dele , e disse , em tom baixo mas assustador :
-Eu serei o primeiro para causar pânico .O segundo virá e causará a discórdia .O terceiro virá e causará a destruição da criação .Eis a profecia do lorde Zathroth .
Daniel estudou muito na sua infância e sabia da profecia do apocalipse .Não restava dúvida do que estava atrás dele.
-Morgaroth.Não se eu puder impedir .
Em Thais , no alto da torre , Ivy apertou os olhos e os abriu devagar para enxergar melhor e viu o que vinha da direção da cidade : uma horda enorme de vários demônios diferentes aparentado ser centenas destruindo tudo pelo caminho .Conte-los era uma opção impossível e só restava lutar até morte que parecia estar bem perto .Dentro de segundos os demônios alcançaram Thais e trouxeram fogo e pânico geral , destruíam os soldados do exército Thaiano sem dificuldades e os aventureiros mais poderosos eram a única salvação .Foram para as ruas e tentavam conter as feras mas muitos eram mortos , eram muitos demônios de uma vez .Os civis , não tinham a menor chance e morriam simplesmente após serem atropelados pelos demônios que entravam na cidade .Sabendo que não era forte o bastante , Ivy ficou no alto da torre esperando por um milagre.
Dentro do vulcão , Morgaroth pegou Daniel pelo pescoço e o arrastou até um área enorme , onde podiam lutar .Jogou o jovem sargento contra a parede e esperou que se levantasse para iniciar o combate .
-AS PROFECIAS SEMPRE SE CUMPREM MORTAL! É POR ISSO QUE EU TE DOU A CHANCE DO ÚLTIMO COMBATE DE SUA VIDA!
-Pode até ser Morgaroth! Mas a única chance que você me concede hoje é de obter glória!
-MUAHAHAHA! VEREMOS!
Morgaroth avançou contra Daniel para lhe acertar um murro , mas o mesmo esquivou e contra-atacou com uma onda de energia que foi inútil .Morgaroth nem tremia , por mais forte que fosse a magia lançada por Daniel e o mago percebeu a estratégia do demônio , simplesmente fazê-lo se cansar .Ele tinha que pensar em outro jeito .
-AGORA VÊ MORTAL TOLO ? NÃO PODE DERROTAR O LÍDER DO TRIÂNGULO !
Enquanto isso , o caos em Thais só piorava .Ivy tomou coragem, desceu da torre com seus colegas matando alguns demônios mais fracos .Mas a cidade não estava só tomada por Fire Devils e Gozzelers , havia Juggernauts quebrando tudo e todos , parecia não restar mais esperanças e o medo contaminou o coração de todos os Thaianos .O dia virou noite e as únicas luzes que se viam eram as das chamas espalhadas por aqueles seres infernais espalhados por todo lugar .Não havia tempo para ajoelhar e rezar , apenas correr , correr e esperar que alguma coisa ou alguém fizesse aquilo parar.Thais , o Tibia não podia acabar assim , em apenas um dia .Mas era o que estava acontecendo.
Daniel percebera o que tinha que fazer .Ele atraia o demônio para as paredes do vulcão , fazendo socar nelas enquanto desviava dos ataques .
-MEDO? TÍPICO DOS MORTAIS!
"Não , apenas me aproveitando de sua burrice" , pensava ele .Causar um desabamento podia fazê-lo morrer junto de Morgaroth , mas Daniel não podia deixá-lo andar pelo Tibia causando pânico e caos.
De repente , o vulcão começou a tremer ainda mais forte e pedras começaram a cair por toda parte , junta da lava que começava a ocupar o local onde eles estavam e Morgaroth percebeu que havia caído na armadilha de um simples mortal.
-SEU TOLO! SE EU MORRER VOCÊ TAMBÉM IRÁ ! EU SOU O LÍDER DO TRIÂNGULO!
-Então venha me pegar! - disse Daniel se posicionado bem na frente de um orifício em um dos lados do vulcão .
Morgaroth veio para cima do guerreiro com um fúria imensa e acertou Daniel com um soco que o fez voar direto para o buraco e sair do vulcão , e percebeu que avia caído em outro truque.
-GROOAAAAAAAAAAAAAAAR! MALDITOO! EU VOLTAREI! E O PRIMEIRO DE MINHA LISTA É VOCÊ! MUAHAHAHAHAHAHA! - gritou Morgaroth após ser soterrado por uma pilha de rochas .
Os demônios que atacavam Thais começaram a agir de maneira estranha , o milagre estava acontecendo .Demons , Juggernatus , Hell Spawns e toda a sorte de fera infernal que pudesse estar ali começou a abraçar a morte , caindo ao chão inexplicavelmente .Os soldados e civis comemoravam o ocorrido sem entender o que tinha acontecido ,mas a preocupação agora era salvar os feridos e reconstruir a cidade.
Na ilha de Goroma , Daniel saiu do vulcão como uma flecha sai do arco e caiu a vários metros de distância .Se curou do golpe com as últimas forças mágicas que tinha e teve só alguns segundos para sorrir comemorando a vitória , após perceber que o vulcão entrou realmente em erupção e cuspia rochas incandescentes para todos os lados .Logo a ilha estaria toda coberta de lava , então ele se levantou o correu a mais rápido que podia até seu barco e desviando das rochas que caiam rente a ele até que conseguiu alcançá-lo e deixar a ilha .
O vulcão explodiu e cuspiu suas poderosas chamas e lava pela ilha , poderoso e imponente , como um vulcão deve ser .Daniel sabia que pouco havia a se comemorar ."As profecias sempre se cumprem" , disse para si mesmo .Sabia que o apocalipse tinha apenas sido adiado mas o dia em que a criação entraria em colapso chegaria mais cedo ou mais tarde.
Spoiler: Texto 2O Fim
Eu havia acabado de chegar a Carlin, enquanto Fafnar escondia-se no oeste e Suon ascendia no leste. Trazia na bagagem joias élficas da magnífica cidade de Ab’Dendriel com o objetivo de revendê-las. Nunca havia estado em Carlin, mas conhecia a cidade vagamente pelas histórias de outros mercadores. Sabia que não havia tavernas na cidade, e uma robusta mulher com uma armadura completa e uma alabarda fez questão de lembrar-me assim que atravessei os portões. Por sorte ela também me indicou o caminho ao centro da cidade, onde eu poderia encontrar estadia por uma noite e de manhã, quem sabe, compradores para a minha mercadoria.
A cidade das mulheres adentrava cada vez mais na noite, no entanto, o movimento no centro da cidade ainda era intenso. Não demorou muito para eu descobrir os motivos. Os boatos surgiam de todos os lados, e todos contavam histórias sinistras. Barcos desapareciam logo depois de deixarem o cais ou logo antes de aportarem, o mesmo acontecia com os viajantes, animais apareciam mortos e mutilados e altares caseiros de algumas divindades eram destruídos. Não dei ouvidos aos boatos, afinal, eu mesmo havia acabado de chegar e estava muito bem, obrigado! Logo encontrei um simpático senhor que atendia pelo nome Zerfeu e aceitou me acolher em sua casa por uma noite em troca de algumas moedas.
Algum tempo passou-se e eu já estava bem acomodado em um canto da pequena, porém acolhedora casa de Zerfeu quando de súbito, uma rajada de vento bateu as janelas e acordou-me. Levantei-me e percebei que meu senhorio ainda dormia feito um bebe, ou melhor, como um senhor de idade. Quando fui fechar a janela percebi uma movimentação na rua por parte dos moradores e estranhas imagens projetadas no céu. Vesti meu casaco e minhas botas e sai porta a fora. Assim que coloquei os pés na rua, arrependi-me de ter vestido o casaco, uma sensação de angustia me atingiu imediatamente e meus joelhos fraquejaram. Fazia um calor infernal, algo estranho se pensarmos que Carlin é uma cidade litorânea e que sofre com os ventos vindos das ilhas geladas ao noroeste. Mais estranho ainda se pensarmos que era noite, pelos deuses!
Lutando contra o calor ergui meus olhos em direção ao céu na esperança de vislumbrar uma brisa, por mais leve que fosse. No entanto, só vislumbrei estranhas formas vermelhas projetadas nas nuvens que cobriam a cidade. Logo percebi que todas as pessoas que estavam na rua miravam os céus, tal qual fossemos a plateia de um espetáculo sinistro e sombrio. As formas vermelhas se intensificavam e em pouco tempo, era como se o céu sobre nossas cabeças estivesse em chamas. Era uma visão que, aqueles que sobreviveram aquele dia, jamais esquecerão.
Logo depois uma explosão foi ouvida ao leste, pelo portão onde poucas horas antes eu havia passado. Pensei nas histórias que eu tinha ouvido, pensei também na mulher de armadura que tinha me recebido quando cheguei à cidade. A explosão havia despertado a plateia de seu torpor, lentamente alguns nativos começavam a moverem-se, alguns adentravam em suas residências e saiam logo em seguida, armados de espadas, lanças e escudos. Outros adentravam suas residências e trancavam as portas e janelas e apagavam as velas. Eu começava a caminhar de volta a casa de Zerfeu quando uma nova explosão foi ouvida e dessa vez vista no norte. O fogo subiu aos céus em forma de coluna e atingiu uma altura que eu nunca havia visto antes, era maior do que qualquer árvore da cidade de Ab’Dendriel. Quase que em uníssono as pessoas começaram a gritar, então eu percebi que a explosão acontecera no castelo da Rainha Eloise.
As pessoas começaram a correr, só então eu percebi que pedras enormes começavam a cair do céu, alguns morreram na hora, esses tiveram sorte. Quando eu estava quase alcançando a casa de Zerfeu, uma enorme pedra atingiu em cheio a casa e provocou uma rajada de vento que me levou ao chão. Quando a poeira abaixou, pude ver que na verdade, não era uma pedra que havia atingido a casa, e sim um pedaço da muralha ao norte. Um pedaço inteiro da muralha! Rezo aos deuses que o bom Zerfeu não fosse tão bom assim, que ele tenha acordado e quem sabe, encontrado minhas joias e aproveitado a confusão para fugir com aquela pequena fortuna. Quem sabe não foi assim que aconteceu?
A esta altura a cidade inteira estava um caos, os que tinham condições de lutar apanhavam suas armas e iam em direção aos pontos que brilhavam em toda a cidade. Eu não sou um lutador, nunca fui, talvez por isso eu tenha sobrevivido. Então segui com aqueles que não podiam lutar em direção ao cais da cidade. Não era a melhor escolha, mas pelo que sabíamos, a batalha se concentrava nos portões da cidade, toda nossa esperança depositava-se na possibilidade de nossos guerreiros repelirem os invasores, seja lá quem forem.
A aglomeração no cais ganhava cada vez mais forma, éramos mulheres, crianças, idosos e mercadores como eu. Ficar em casa já não era mais uma opção, não apenas os destroços da cidade caiam sobre nossas cabeças, bem como labaredas de fogo incendiando os telhados onde quer que caíssem.
Então tudo parou...
O barulho, as explosões, o fogo caindo dos céus. E por um momento o coração de todos no cais encheu-se de esperança. Mas no fundo sabíamos o que estava prestes a acontecer. Se tivéssemos vencido, teríamos ouvido os guerreiros bater nos escudos com suas armas, teríamos ouvido todos cantando sobre a grande batalha contra os invasores de Carlin. Não vencemos.
Eu não vi quando o primeiro demônio apareceu, nem o segundo, nem o terceiro. Eu só vi a esperança fugir dos olhos das crianças e as preces morrerem nas bocas das mães. Um semicírculo foi formado em volta do cais pelos gigantes vermelhos, eles levantaram suas garras e um clarão se formou. Depois disso, eu não me lembro de mais nada.
A tripulação de um barco pesqueiro me encontrou em meio aos corpos onde antes se encontrava o cais de Carlin. Eram pescadores de Fíbula, disseram que conseguiram ver os clarões de lá. Contei a história ao capitão e ele me trouxe até aqui. Agora, conto a mesma história para você Rei Tibianus III. A história da queda de Carlin e de toda sua população. A história de como seu maior inimigo, caiu em apenas uma noite meu rei!
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