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Tópico: Dan da Cidade de Carlin

Visão do Encadeamento

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    Padrão Capítulo 5 – A Guerra de Reconquista (Parte 2/2)

    Olá, Galera!

    Segue mais um capítulo!

    Apenas para relembrar vocês: No capítulo anterior, Dan e os Tradicionalistas foram para Carlin, tentar retomar a cidade. Logo que conseguiram abrir caminho pelo portão norte, um reforço dos revolucionários apareceu: os goblins. Mas, em contrapartida, um reforço dos tradicionalistas também chegou: Luna e as amazonas. Com esse equilíbrio do lado de fora, aquele exército pôde enfim avançar para dentro da cidade.

    Espero que gostem desse novo capítulo!!!

    Abraços!

    Spoiler: Respostas aos comentários



    Capítulo 5 – A Guerra de Reconquista (Parte 2/2)


    Dan entrou pelo portão norte ao lado de Arckyus.

    Os cavaleiros foram em direção ao castelo real, seguidos por alguns magos e paladinos, mas Arckyus foi em direção a uma escada para a muralha e Dan o seguiu.

    — Guarde a minha retaguarda — Arckyus pediu ao jovem.

    O mago foi andando pela muralha da cidade, disparando magias contra qualquer inimigo que aparecesse na sua frente. Dan o seguia de perto, sempre olhando para trás para ver se não havia ninguém vindo por ali.

    Não demorou até Dan ver um escolhido vestido de preto vindo em sua direção. Por alguns instantes, o jovem feiticeiro achou que fosse um cavaleiro, como os que ele já havia enfrentado em Venore, mas quando o inimigo parou e pareceu sacar alguma coisa, Dan se deu conta de que ele era um arqueiro.

    — Utamo Vita — disse Dan enquanto fazia os gestos com as mãos.

    A proteção de energia surgiu logo antes de ser atingida pela flecha do inimigo e Dan respirou aliviado. O inimigo seguiu atirando flechas que eram rebatidas pelo escudo mágico do feiticeiro.

    A cada flecha atirada, o inimigo se aproximava mais um pouco e Dan se sentia mais fraco. O feiticeiro ficou em um dilema, sem saber o que fazer, pois qualquer magia que ele usasse para atacar iria enfraquecer a sua proteção.

    Mais à frente, Arckyus derrotou outro escolhido e sorriu ao notar que havia alcançado o fim da muralha, mas ao olhar para trás, viu o seu jovem amigo em perigo.

    Dan seguia resistindo, até que subitamente seu escudo mágico sumiu.

    O mago correu para tomar a frente de Dan, esticou uma mão na direção do inimigo e fazendo um movimento ondulado com o braço disse:

    — Exevo flam hur.

    Uma onda de chamas surgiu da mão de Arckyus e consumiu o paladino inimigo.

    — Obrigado... — agradeceu Dan encabulado.

    — Terminamos por aqui. Beba isso — disse o mago entregando uma poção de mana para Dan — e vamos descer.

    O jovem feiticeiro obedeceu sem dizer mais nada e seguiu em direção às escadas.

    Na cidade, eles encontraram os revolucionários encurralados em frente ao castelo real.

    Os tradicionalistas atacavam pelo norte, enquanto um grupo de druidas, liderado por Yberius, vinha pelo sul.

    Arckyus chegou atirando magias de energia rapidamente e Dan usou suas bolas de fogo.

    Aos poucos, o exército ao norte foi exercendo mais pressão e os revolucionários foram sendo pressionados para o sul.

    Uncle gritou algo para Canik, que logo se destacou com um pequeno grupo de cinco e entrou nos jardins do castelo real, enquanto o grupo principal seguia pressionando o núcleo dos revolucionários.

    — Dan, vá com eles para o castelo real — sugeriu Arckyus. — Eu vou ajudar por aqui!

    O jovem correu por entre as estátuas de paladinas e encontrou uma batalha assim que entrou no jardim do castelo.

    — Utamo Vita — disse Dan acionando o seu escudo — Exori Flam — completou ele, disparando o primeiro ataque.

    Três revolucionários estavam ali protegendo a entrada do castelo. Canik lutava sozinho contra um deles, enquanto os outros se ocupavam dos outros dois.

    O grupo conseguiu passar por eles, mas não sem sofrer duas baixas.

    Canik, Dan e os outros três entraram na sala do trono. Um homem de armadura vermelha estava sentado no trono e uma mulher de cabelos loiros e armadura roxa estava em pé ao seu lado.

    Dan reconheceu aquela armadura e se sentiu tomado pelo medo. Era a mesma armadura que o homem que falava com Dan nos sonhos usava, a única diferença estava na letra dourada, o cavaleiro no trono estampava um “W”, enquanto o dos sonhos do Dan usava um “A”.

    O cavaleiro tradicionalista tomou à frente do grupo:

    — Você deve ser William — disse Canik ao cavaleiro de armadura vermelha. — Renda-se já! A revolução já está encurralada lá fora! Os tradicionalistas vão recolocar a Rainha no governo!

    — Não há mais rainhas em Carlin — interrompeu a mulher de armadura roxa. — Há apenas um General da Revolução — ela apontou para William — A revolução é irreversível!

    — Deixe-os vir, Emma — enfim disse o cavaleiro. — Eles não serão páreos para mim. — William se levantou e sacou sua espada. — Quem vai ser o primeiro a morrer?

    — Você não ouviu o que eu disse? — Insistiu Canik. — Nós estamos tomando o controle da cidade, você já perdeu, não tem porque lutar!

    O cavaleiro de vermelho ignorou aquelas palavras, ele havia notado o olhar de Dan para ele e acabou também fixando no jovem.

    — Você de novo! Eu lembro de você na taverna! Você me lembra, um velho companheiro... — Ele agitou a cabeça. — Pelos deuses, você é a cara de Aratan!

    — Meu pai se chamava Aratan... — Dan respondeu, ainda mais assustado. Ele estava se dando conta de que assim como William usava a sua inicial “W” na sua armadura vermelha, eram grandes as chances de seu pai ter usado a letra “A”, e assim, era provável que ele fosse o viajante dos sonhos, ou pelo menos, fosse alguém usando a armadura dele.

    — Você? — perguntou William desconfiado. — Como isso é possível? Eu não sabia que Aratan teve um segundo filho... E pela sua pouca idade, seu pai já deveria estar morto quando você nasceu... Ele sempre foi como um mestre para mim... Sempre me lamentei por ter ido beber com Tim na véspera da missão da Nova Legião Vermelha... — Ele olhou de relance para a sua armadura. — Nós bebemos demais e perdemos a hora... Eu quebrei um dente dele por isso...

    — Chega de conversa fiada, William, renda-se agora ou não terei escolha — disse Canik dando um passo à frente.

    — Tudo bem, se você quer morrer, então venha — disse William. — Só prometo uma morte rápida para o filho de Aratan — completou ele apontando para Dan.

    Canik e um cavaleiro avançaram em direção a William, enquanto os outros dois avançaram contra Emma.

    Dan ficou imóvel por alguns segundos. Ele achava que deveria atacar William, que parecia estar ganhando a luta, mas ele sentia que ainda tinha mais perguntas a fazer e por isso não conseguia atacá-lo.

    Por outro lado, Emma não parecia estar tão bem. Ela seguia atirando flechas nos cavaleiros que iam na direção dela, mas eles se defendiam e continuavam avançando. Dan pensou em atacá-la, mas ficou se sentindo um covarde, fugindo do que realmente deveria fazer.

    Então, William transpassou um dos cavaleiros, deixando Canik sozinho na luta contra ele.

    Dan então reagiu:

    — Exori flam — gritou ele mirando em William.

    O ataque acertou o braço do cavaleiro, mas sem causar grandes danos. William pareceu sentir a dor, mas continuou atacando, e com mais dois golpes, ele fez Canik se desequilibrar, cair no chão e ver sua espada escapar. Sem sua espada, o tradicionalista tentou se proteger com as mãos, enquanto William preparava-se para lhe golpear novamente.

    Em ato de desespero, Dan tentou usar uma magia nova.

    — Exevo flam hur — gritou Dan, fazendo um movimento ondulado com o braço.

    Na ponta da varinha do mago, nada aconteceu. Mas, no mesmo momento, ele ouviu alguém dizer alguma coisa atrás dele.

    Uma bola de gelo passou pelo seu lado esquerdo rapidamente, sendo seguida por uma flecha. A bola de gelo congelou parte da armadura no peito de William e a flecha que vinha em seguida quebrou aquela proteção. Assustado, o cavaleiro parou o seu golpe, mas duas outras flechas passaram zunindo ao ouvido esquerdo de Dan e cravaram no peito desprotegido do cavaleiro, que caiu para trás, já sem vida.

    O jovem feiticeiro se virou para trás. Athenna e Izan haviam entrado na sala do trono, Arckyus estava um pouco atrás e outros tradicionalistas adentravam atrás deles.

    — O que você pretendia fazer? — Arckyus perguntou para Dan. — Você não sabe usar a magia e se soubesse mataria o seu amigo junto...

    Aproveitando que as coisas estavam se desenvolvendo rápido por ali, Dan ficou apenas encabulado e não respondeu.

    Emma havia se rendido, mas se recusava a falar qualquer coisa.

    Logo os presentes começaram a se perguntar onde estaria a rainha e quando Canik disse que William havia sugerido que ela estava morta, uma tristeza se abateu no grupo.

    A sala do trono foi ficando cada vez mais cheia e uma aflição foi tomando conta do ambiente. A cúpula tradicionalista estava discutindo, tentando descobrir quem seria o herdeiro da Rainha Eloise, o que não era fácil e poderia indicar um rei ou rainha de outra cidade.

    Aos poucos, alguns dos presentes começaram a sugerir que Athenna deveria ser a nova rainha de Carlin. No conselho maior dos tradicionalistas, Stutch concordava com a ideia, mas Uncle e Izan eram definitivamente contra. Athenna não dizia nada sobre aquilo, apenas procurava encontrar o herdeiro legítimo.

    Durante a discussão, Luna entrou no salão do trono, acompanhada de algumas amazonas. Ela rapidamente identificou Dan e foi até ele.

    — O que está acontecendo? — ela perguntou ao feiticeiro.

    — Querem que sua irmã seja a nova rainha de Carlin... — respondeu Dan.

    — Julia? Mas que loucura. Ela pretende ser a rainha de Thais. Isso pode gerar uma nova revolta em Carlin. — disse Luna.

    — Mas se ela não aceitar, isso não abriria caminho para você se tornar a rainha de Carlin? — perguntou Dan com um misto de curiosidade e felicidade.

    — Se isso acontecer, talvez eu devesse abrir mão também... Não quero problemas...

    Dan ficou com um olhar perplexo para Luna, “Como assim ela não quer?”, mas antes que pudesse dizer alguma coisa, Athenna quebrou o silêncio.

    — Meus amigos, tradicionalistas ou não. Eu não tenho interesse nenhum em ser a rainha de Carlin. Meu dever é com Thais. Mas meu dever também é com a tradição, vamos averiguar quem é o legitimo herdeiro do trono de Carlin, e caso eu seja, eu abrirei mão desse direito e continuaremos a linha sucessória até encontrar um novo herdeiro. No momento, peço apenas que aguardem, enquanto tentamos descobrir quem é o legítimo herdeiro...

    — Talvez isso não seja mais necessário — disse Yberius que estava entrando na sala do trono, acompanhado de outros druidas.

    Todos eles estavam com os calçados sujos. E após algum tempo, a própria Rainha Eloise surgiu na sala do trono, também com os calcados sujos, e foi recebida com muita festa por todos que estavam ali.

    — Durante anos, os homens se esconderam de mim nos esgotos... Quem diria que durante alguns dias eu que teria que me esconder lá... — disse a Rainha enquanto se dirigia ao trono.

    Entre os druidas que estavam entrando, estava Cerdras, que logo caminhou em direção a Dan.

    — Que bom que você está bem... — disse o druida para o jovem. — Ao menos uma vitória para o nosso lado — completou enquanto via a Rainha Eloise se sentar no trono novamente.

    — E onde está Alexsander? — perguntou Dan. — Não estou o vendo por aqui — concluiu ele olhando ao redor.

    Cerdras abaixou a cabeça:

    — Acho melhor irmos para o Beco do Magos... Precisamos conversar melhor sobre isso...





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    AGORA SIM começou a história! Não sei se vocês tavam ligados no título desse Livro V!

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    Última edição por Danboy; 06-03-2017 às 21:56.
    Gosta de Roleplay?
    Então pegue uma xicará de chá, sente-se e leia a história de Dan da Cidade de Carlin.

    (Última Atualização: Livro V: Capítulo 5 - A Guera de Reconquista (Parte 2/2), postado no dia 06.03.2017)



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