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Tópico: Em Nome de Luin

Visão do Encadeamento

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  1. #1
    Avatar de Lorofous
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    Padrão Em Nome de Luin

    Hello folks,

    Bom, essa estória é um remake de "A Linhagem dos Luin".
    Eu ia continuar no outro tópico, mas muita gente que não tinha lido desde o início não ia ter saco de ler os 8 Capítulos anteriores.

    Então esse é um reboot. Estou acertando algumas coisas e tals... Não vou postar o link do antigo, pois não quero comparações entre uma e outra. Quem quizer, procure. e_e

    Quem ficar confuso quanto a disposição das cidades, eu fiz um mapa. Clique aqui!!!

    "Como sabemos, Deus e o Diabo criaram juntos nosso mundo.
    Os dois decidiram que iam governar juntos equilibrando o bem e o mal.
    Mas um dia, Deus ficará velho e o Diabo vai assumir de vez."
    Os Anais de Nionda

    Livro 1

    Capítulo I - Mais um dia em Tir'Rafer

    Andar pelas ruas movimentadas de Tir’Rafer era uma coisa bem complicada. Primeiro que aquela pequena cidade portuária era também uma feira. Ouvia-se mercadores gritando ofertas absurdas como:

    - Bananas! Quem quer bananas? Compre dois cachos e ganhe apenas um!

    Eram pessoas sem nenhuma cultura, os mercadores de rua. Alguns altos mercadores não vendiam comida nem especiarias, e sim, armaduras para guerreiros que ancoravam nos portos Norte e Sul.

    Um garoto maltrapilho saía de um desses navios. Veio de Vânia dentro de uma caixa onde ficava os mantimentos do navio. O cheiro vindo do porão do navio era forte. Ninguém podia vê-lo ou sua mão seria cortada como ladrão.
    Pegou um dos últimos queijos que tinha dentro da caixa em que viajou e colocou no seu bolso furado. Sua roupa era rasgada, feita com a mais alta seda vermelha. Sua bermuda era verde musgo e cheirava a queijo. Na verdade ele fedia a queijo.

    Andou levemente pelo porão e subiu a escada que levava ao convés. As escadas rangiam, então subiu rápido.

    Ao chegar no convés cheirou o ar. O cheiro de maresia era ótimo para o garoto que ficou uma semana só cheirando queijo. Olhou para o céu azul e com nuvens brancas como sempre era em Tir’Rafer.

    Descendo de uma escada atrás dele, veio um homem de cabeleira preta, roupa preta e calça azul escuro. Provavelmente estava nas cabines de passageiros. Carregava uma espada embaiada e um escudo nas costas. Em sua mão, carregava um saco que tilintava. Com certeza havia as armaduras dele ali.

    O garoto andou normalmente atrás do guerreiro fingindo realmente estar naquela embarcação. Então ele sentiu um mão pesada em seu ombro. Olhou para a mão cabeluda em seu ombro e a mordeu sem mesmo olhar quem era. Alguém gritou de dor dizendo:

    - Muleque, ladrão!

    O guerreiro olhou para trás e viu o capitão do navio segurando a mão ensangüentada.

    - Volta aqui, seu capeta! – gritou o capitão

    O homem largou o saco no chão e correu atrás do garoto que ia para a borda do convés. O menino se agarrou a borda e olhou para o mar verde e cheio de peixes mortos. Olhou para trás e viu o guerreiro e o capitão correndo para ele.
    Nem adiantava pensar. Saltou pela borda do navio com as pernas juntas e prendeu a respiração. Ele afundou na água gelada por mais ou menos cinco segundos, e então começou a agitar as pernas e submergir. Olhou em volta e sentiu que havia uma alga em seu cabelo negro sujo.

    Nojento...

    Agarrou a planta e jogou na água.

    Agora que estava ali o garoto não sabia o que fazer. Estava boiando no mar de uma cidade que ele só havia vindo uma vez. Quando fugiu da capital de Nionda, Vânia, parecia uma boa idéia, mas agora ele estava perdido.

    ***

    - Ora, ora... interessante esta aqui, hein? – disse Altar

    - É né... peguei-a na rua hoje. Estava mendigando. – disse o que apelidavam de “Nojentinho”. O homem sujo falava com uma voz de retardado – Não acreditei quando vi esse corpo.

    - Quantos anos?

    - Dezesseis.

    - Nossa... – disse Altar enquanto examinava a garota.

    - E então? – perguntou Nojentinho

    - Acho que vou levar...

    Nojentinho agarrou a garota pela mão e levou até uma mesa. Acorrentou-a, que permanecia calada, e foi até a lareira.

    - Com mil demônios, o que pretende fazer? – perguntou Altar

    - Oras... Marcá-la com o símbolo da casa.

    - Não, seu estúpido! Quero sem marcas. – disse Altar dando um tapa no ferro aquecido que Nojentinho tinha nas mãos

    - Mas... Como vou saber que vai devolver? – perguntou Nojentinho

    - Não vou, estúpido! – disse acariciando as costas nua da garota

    - Como assim?

    - Vou ficar com ela. Quanto quer para me vender ela permanentemente? – descendo a mão pelas costas

    - Ahn... de... Quarenta... Quarenta moedas... – disse Nojentinho começando a ficar incomodado com o que Altar estava fazendo. A garota apertou os lábios até ficarem brancos.

    - Muito bem. – Altar tirou a mão da garota, que soltou um suspiro de alivio, e retirou um saco de moedas de seu bolso. Nojentinho pegou e passou os dedos no nariz escorrendo.

    - Posso saber seus planos para ela?

    - Primeiro vou testá-la – disse com um olhar sádico – Depois disso veremos se nosso “principezinho” aceita ela.

    - Principezinho?

    - Adeus... Nojentinho! Fique com o Deus... ou não.

    Dito isso sacou uma faca e cravou na testa dele tão rápido que ele só disse:

    - Dhãr?

    ***

    - Aquele capeta... – gritava o capitão do navio

    - Deixe. – disse o homem

    - ... e os prejuízos? Ele comeu o queijo todo...

    - Deixe. – repetiu

    - DEIXAR? – gritou o capitão – Ele viajou de Vânia até aqui alimentado-se de meu queijo e você quer que eu deixe?

    - Sim, deixe. Eu pago. – disse estendendo uma bolsa com moedas

    Sem esperar resposta do capitão, pulou do navio e perguntou a alguém:

    - Por favor... onde fica a base da Ordem?

    - Da Ordem? A Ordem está com uma base aqui em Tir’Rafer?

    Lembrou-se que a única base não-secreta da Ordem era em Vânia.
    Então Araell começou a procurar.
    ..:: Lorofous ::..

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    Última edição por Lorofous; 01-06-2010 às 16:55.


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