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Tópico: Em Nome de Luin

  1. #11
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    Valeu Meltoh...
    Consertei todos os erros que você citou.

    Quanto ao dwarf, até havia me esquecido.
    Quando eu escrevi a primeira história foi durante "O Martelo dos Dwarfs", então acabei pondo o nome em inglês...

    Mas já que isso é um reboot, vou reescrever (ou escrever) "O Martelo dos Dwarfs". Com outro nome, é lógico. :rolleyes:

    Obrigado por ler!

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  2. #12

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    "Como sabemos, Deus e o Diabo criaram juntos nosso mundo.
    Os dois decidiram que iam governar juntos equilibrando o bem e o mal.
    Mas um dia, Deus ficará velho e o Diabo vai assumir de vez."
    Os Anais de Nionda

    Uma perguntinha: não seria conveniente de que se Deus envelhecece o Diabo também passaria por isso? Pois se os dois governam juntos equilibrando bem e mal, quer dizer que os dois tem o mesmo poder e potencial, caso um tivesse mais aquele "Lado" prevaleceria, mas como você disse, é um total equilíbrio.

  3. #13
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    Mais um capítulo.
    Esse era o que tinha muita pornografia. Eu fiz umas edições.
    Lembrando que tudo tem sua causa. Não sou um sádico. õ_õ
    Livro 1

    Capítulo III - Prilore

    Altar retirou a faca do crânio do Nojentinho, limpou nas vestes do morto e tirou a sacola de moedas do bolso dele. Olhou para a garota e retirou as correntes que Nojentinho tinha prendido seus braços fracos. Ela continuou no mesmo lugar.

    - Diga-me belezinha... – disse Altar - Qual seu nome?

    - Não tenho... – respondeu a voz feminina, mas determinada da garota

    - Não tem?

    - Nunca tive o prazer de ter minha mãe para me chamar pelo nome. Mas na rua me chamava de Prilore. Acho que esse é meu nome...

    - Prilore é um nome bonito e diferente. Gostei.

    Altar a agarrou e apoiou no ombro fazendo questão de segurar a intimidade da garota. Levou até uma banheira no fim da sala e a banhou.

    Com o corpo já limpo Altar pôde ver como a garota era realmente linda.

    Seu corpo tinha curvas perfeitas por sua pele branca. Quadris largos, mas nem tanto. Tinha uma ínfima pinta preta do lado de seu umbigo perfeito.

    Seu cabelo era negro, começando liso pela raiz e indo até o meio de suas costas, onde encaracolavam. Seus olhos eram verde brilhante como uma esmeralda iluminada pela luz do Sol e seus cílios eram bem curvos. Seu nariz era a perfeição: fino, mas não tanto, e também era pequenino, mas não tanto. Sua boca era rosa; antes devia ser vermelho, mas por ter passado fome, ficaram pálidos.

    Impossível essa garota ter sido de rua... – disse Altar excitado

    Prilore – como agora se chamava – olhava para o lado evitando o olhar sádico de Altar

    O homem careca saiu de perto da banheira e foi ao mercado de Tir’Rafer buscar comida. Voltou e encontrou Prilore dormindo com a cabeça repousada nos ombros, ainda dentro da banheira. Altar a acordou de leve e deu a comida para ela, que comeu como se não comesse há dias.

    Rapidamente a cor de seus lábios se tornou vermelho sangue. Altar não agüentou a excitação.

    Agarrou-a bruscamente e a jogou em uma cama. O resto para não me aprofundar, deixo a imaginação de todos.

    Prilore, seu novo nome, ficou parada na frente da loja do falecido Nojentinho vestida como uma princesa. Vestia uma saia vermelha e camisa mostarda. Seu cabelo estava preso em rabo de cavalo do jeito que Altar tinha posto. Com os braços cruzados e a cara fechada, estava com dores por todo o corpo depois do que Altar à havia obrigado.

    Altar estava selando seu cavalo preto e raquítico. Ele vestia uma armadura cinza e antiga. Seu capacete amassado estava no chão ao seu lado. Acabou de selar e disse para a garota:

    - Monte.

    - De novo? – respondeu Prilore

    - Não me faça te pegar e por aqui.

    Prilore andou até o cavalo e montou. Altar pegou as duas mãos da garota e amarrou com uma corda fina. Pegou seu capacete, enfiou na cabeça careca reluzente e montou no cavalo atrás de Prilore. Passou os braços por ela e pegou os arreios e chicoteou o cavalo, que saiu trotando pela agitada rua de Tir’Rafer.

    - Sabe por que estou te levando?- disse Altar

    - Por que você quer uma puta?

    - Não. É época do príncipe se casar.

    - E?

    - E daí que o nosso rei ofereceu 10 mil moedas de ouro direto da tesouraria do castelo para quem trouxesse uma garota que o príncipe escolhesse para casar.

    - E quem te garante que o príncipe vai me escolher?

    - Porque você é simplesmente uma delicia.

    Prilore revirou os olhos e perguntou: Porque matou o Nojentinho?

    - Oras... porque eu teria que pagar um preço absurdo por você. E eu não sou rico. Vou ser após ganhar o dinheiro da recompensa.

    - Achei que eu valia muito...

    - E vale querida... mas não quarenta moedas de ouro!

    Seguiram até o cais do Porto Norte.

    - Ei! – disse Altar para um velho que cuidava do Porto Norte – Quando sai a embarcação para Vânia?

    - O barco foi alugado, Sir...?

    - Chame-me de Sir Altar. Mas o barco foi alugado por quem?

    - Que eu saiba foi pela Ordem.

    - O único posto da Ordem fica em Vânia! Não existe um em Tir’Rafer!

    - Não interessa se veio do Inferno ou das Terras do Abandono. Ordens da Ordem, são ordens do Rei, longa vida.

    - Quer dizer que não posso embarcar?
    - Pode sim, mas só quando a Ordem permitir. Dizem que estão em uma busca.

    - Droga... – murmurou Altar desmontando do cavalo – Vamos ter que esperar, garota.- Por mim...

    ***

    Araell estava orgulhoso de si mesmo por duas coisas. Primeira era por ter tido a honra de ser convocado pela Ordem para buscar o príncipe de Vânia, tarefa de alto prestigio. Tinha que ser bem conceituado para ter a responsabilidade de caçar o próximo rei de Nionda.

    Segundo era que enquanto passava na rua, as mulheres botavam metade do corpo para fora e elogiava ele.

    Ele sempre foi adorado pelas mulheres de sua cidade natal, Enoria.

    Enoria era uma cidade isolada no Sudoeste de Nionda por trás das Colinas Sagradas onde viviam os religiosos. Ele foi abandonado na porta da Catedral que regia o Alto Monge, e foi acolhido. Ele viveu e foi criado encima da religião predominante de Nionda: Luinismo.

    Mas Araell não acreditava em nada daquilo. Ele não acreditava que Brandor Luin, um comerciante comum pudesse ter aprisionado Lúcifer sozinho na ilha do Inferno. E ele disse isso para o Alto Monge.

    - Como não acredita? – exclamou o Monge com ódio no olhar

    - É impossível, pai. Só isso.

    - Ele foi um enviado de Deus, Araell!

    - Mas, pai, eu...

    - NÃO ME CHAME DE PAI, SEU HÉREGE!

    Dito isso o Alto Monge se virou e entrou na Catedral. Araell ficou sozinho nas escadas molhadas de chuva da Catedral olhando para o poço que tinha em frente à ela. Elaine estava colhendo água ali.

    Araell se apaixonou pela garota a primeira vista. E Elaine também se apaixonou por Araell. Mas esse amor nunca pôde ter vida, por que o Monge agarrou Araell pelo braço e o botou em um cavalo guiado direto para Vânia, onde passaria o resto de sua adolescência aprendendo como ser um guarda. E o pior de tudo: ter que adorar e proteger a família que ele não acreditava na história.

    Araell viu o garoto a sua frente. Ele estava de costas tentando pegar uma maçã de uma das barracas.

    - Não vai não! – disse Araell e o agarrou pelo braço

    - EI, ME SOLTE! VOCÊ SABE QUEM EU SOU? – gritou o garoto

    - Sim, Artorios. Eu sei. – disse Araell

    Artorios empalideceu.
    Espero que tenham gostado. Acho que esse ficou melhor que os outros e melhor que o da outra versão.
    Citação Postado originalmente por Atomic Folks Ver Post
    Uma perguntinha: não seria conveniente de que se Deus envelhecece o Diabo também passaria por isso? Pois se os dois governam juntos equilibrando bem e mal, quer dizer que os dois tem o mesmo poder e potencial, caso um tivesse mais aquele "Lado" prevaleceria, mas como você disse, é um total equilíbrio.
    Olá amigo! 8D
    Bem, sobre isso seria assim se os dois fossem imortais...
    Bem, mas vai ser tudo explicado na história. Mas pro fim do Livro I e início do 2.
    Obrigado por ler.

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    Última edição por Lorofous; 11-05-2010 às 13:57.


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  4. #14
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    Olhou para a garota e retirou as correntes que Nojentinho tinha prendido seus braços frcos.
    Fracos.

    respondeu a voz feminina, mas determinada da garota
    Vírgula antes de "mas".

    Com o corpo já limpo Altar pode ver como a garota era realmente linda.
    Pôde.

    Seu corpo tinha curvas perfeitas pelo seu corpo branco
    Evite repetir palavras na mesma frase.

    Prilore, seu novo nome, estava parada na frente da loja do falecido Nojentinho vestida como uma princesa. Vestia uma saia vermelha e camisa mostarda. Seu cabelo estava preso em rabo de cavalo do jeito que Altar tinha posto. Estava com os braços cruzados e com a cara fechada. Estava com dores por todo o corpo depois do que Altar à havia obrigado.
    Cuidado com isso, é problema que eu já tive, basta revisar bastante prestando atenção nesse tipo de repetição.

    Montou no cavalo na atrás de Prilore.
    Não devia ter o "na" ali.

    A história é bem focada, os três lados delas se encontraram rapidamente, o que me agradou muito. Gosto da forma que ela é levada, com simplicidade e comprometimento com o real. Entretanto, há humor em várias passagens, não sei se foi sua intenção, acredito que não. Então, tente ter mais seriedade ou continue o clima de humor.

    Duas coisa me incomodam no texto:

    1. As descrições, que são muito mecânicas.
    2. O excesso de diálogos, que empobrece a narrativa


    Outro problema são os personagens, tirando Altar que você soube conduzir muito bem, todos não me parecem bem montandos. Artorios é príncipe, é moleque, é safado, é inteligente, é o quê? Prilore é pobre, puta, menina sofrida, conformada, afinal quem é ela?

    Bom, por enquanto é isso. Estou lendo.

  5. #15
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    Foi um capítulo bom, já estou começando a me acostumar com os nomes e personalidades dos personagens principais.

    Realmente vejo algum humor em algumas passagens. Houve isso também nesse capítulo. Mas como o Drasty disse, tente balancear isso. Saiba escolher os momentos certos para usar o humor, ou algumas personagens vão parecer caricatas demais para serem levadas à sério. Na minha opinião esse capítulo teve humor na medida certa.

    Enfim... Capítulo bom, sua história começa a andar. Esperando próximo capítulo.




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    Leia minha roleplay :Terras Distantes

  6. #16
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    Olá velhos leitores e, quem sabe, novos leitores.
    Se for novo, bem vindo ao mundo de Nionda. Aproveite:
    Livro 1
    Capítulo IV - O Rei dos Mendigos e a Princesa
    Após pegar Artorios, Araell arrastou o príncipe até a embarcação para a capital, Vânia. Viu muitas pessoas esperando no porto reclamando. Deu autorização para outras pessoas irem para a capital com a embarcação, aliás, ele e um garoto não usariam todos os quartos. Às vezes a Ordem era muito sensacionalista.

    Jogou Artorios em um quarto luxuoso, considerando-se que era uma caravela.

    - Nem tente escapar de novo – disse para o príncipe

    Viu um homem com uma careca reluzente fazer o mesmo com uma garota no quarto ao lado.

    - Adolescentes... – disse o careca

    - É... – respondeu o guarda

    - Quer tomar uma cerveja?

    - Sempre!

    Artorios ficou deitado de bruços em sua cama de lençol amarelo morrendo de raiva. Quase que seu plano havia sido bem sucedido.

    O quarto era feito de toras de madeira horizontais. O chão era amarelo-ocre de ripas de madeira e algumas estava soltas e rangiam irritantemente.

    Não vou ficar aqui por ordens de alguém – pensou Artorios decidido – Eu sou um Luin! O futuro rei de Nionda e imperador das Terras Próximas! – sentiu-se meio hipócrita pensando isso, já que ser rei era exatamente do que queria fugir.

    Levantou-se num pulo da cama e espiou pela fechadura para ver se Araell estava de guarda. Não estava. Girou a maçaneta e olhou para os dois lados do pequeno corredor mal iluminado. Viu uma garota no quarto ao lado fazer o mesmo. Artorios a achou linda, mas seu orgulho e posição social fez com que olhasse a garota com superioridade.

    - Nossa... – disse irônica percebendo o olhar – Você é quem? O rei dos mendigos?

    Ficou parado perto de sua porta confuso. Que insolência!, pensou. Olhou para suas roupas e percebeu que ainda usava as mesmas que tinha usado uma semana inteira dentro de uma caixa de queijos fedidos e pulado no mar e a garota, por outro lado, estava toda arrumada.

    - Minhas desculpas pela minha roupa.

    - Qual seu nome? – disse a garota rindo

    - Artorios – disse, mas não falou seu sobrenome. Afinal, queria sair daquela vida de “Luin”.

    - Prilore.

    - Prazer Prilore... – pegou a mão dela e beijou de leve. Ela arregalou os olhos - Estou fugindo.

    - Então somos dois. Quer tomar alguma coisa?

    - Será que tem vinho aqui? – olhando para o local. Ia ser difícil num lugar tão rústico como aquele ter vinho.

    - Vinho? – riu de novo

    - Claro – respondeu ofendido – Você queria beber cerveja?

    - Ahn... é! Vamos logo!

    Artorios ficou desconfiado, mas, ainda sim, a seguiu. Ele era um garoto e ela uma garota, e seu instinto dizia para segui-la.

    O pequeno bar ficava descendo um pequeno lance de escadas. Quanto mais desciam, ouviam a música abafada pelas conversas animadas. Estava parcialmente cheio incluindo Araell e Altar, que tinham várias canecas vazias na mesa. Algumas mesas de madeira sobravam então sentaram-se em uma nos fundos onde seus guardiões não podiam ve-los.

    - O que desejam? – disse um velho que deveria ser o garçom

    - Vinho para mim e para a senhorita – disse Artorios

    - Como quiser – respondeu revirando os olhos e saiu andando. Um minuto depois ele bateu duas canecas na mesa dizendo:

    - Bom proveito.

    Prilore começou a beber. Artorios olhou e viu o líquido amarelo espumante.

    - É cerveja! – disse com nojo

    - Pelo visto o vinho acabou... – riu a garota – Então... você veio de onde?

    Ele hesitou. Não ia contar para ela que era Artorios Luin.

    - Eu sou de Tir’Rafer mesmo.

    - E como veio parar nesse barco para Vânia?

    - Meu pai é comerciante de cavalos, mas sempre quis ser um guarda do castelo. Ele quer que eu vire um. – disse pensando: Como eu minto bem!

    - Nossa... – se espantou Prilore botando as suas mãos quentes e macias nas suas e acariciando – Do jeito que você é magro, vão te esfolar!

    - E você? – perguntou Artorios

    - E eu o que?

    - Como veio parar aqui?

    Prilore hesitou, mas enfim disse:

    - Nunca conheci minha mãe... Quero ver se encontro alguém lá...

    - Hm... minha mãe morreu e meu pai teve que se casar com outra.

    - Você vai beber isso, né? - olhando para a caneca de Artorios

    - Ahn... – disse olhando para a cerveja no copo sujo
    - Prove!

    Ele segurou a alça da caneca , encostou de leve na boca e bebericou.

    - É amargo, mas é bebível!

    - Viu? Não disse? – ela ergueu a caneca e disse – Um brinde!

    - À que?

    -As nossas vidas em Vânia!

    - Saúde – disseram os dois e beberam a caneca de uma vez. Artorios soltou o ar e ergueu o braço:

    - Tudo bem, eu aceito outra!

    ***

    Uma hora de bebedeira, conversas e cantorias depois, Artorios subiu com Prilore até o convés e ficaram olhando o mar.

    - Deixou alguém para trás? – perguntou Prilore

    - Como? – disse Artorios que estava distraído

    - Em Tir’Rafer... você deixou alguém lá?

    - Meu pai?

    - Não... quero dizer... uma garota...

    - Como uma namorada?! – exclamou misturando várias emoções – Bom,... eu... nun... – desafinou a voz – Eu nunca tive uma.

    - Como assim? – riu Prilore – Quantos anos você tem?

    - 16... quase 17.

    - Nossa... eu achava que os garotos tinham namoradas por volta dos 13...

    - Nunca conheci muitas garotas... – disse olhando para o rosto perfeito de Prilore – Na verdade, você é a primeira que eu converso... tirando minhas... MINHA madrasta.

    - Sério mesmo? – disse ela adoçando a voz e chegando mais perto de Artorios - Bom... é hora de você arranjar uma namorada, concorda?

    - Concordo... eu acho...

    Os lábios dos dois se tocaram. Os dois em apenas um dia estavam apaixonados.
    Esse capítulo foi meloso demais. Sei lá, eu não gosto dele, mas é importante.
    Obrigado por ler,

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    Última edição por Lorofous; 11-05-2010 às 14:02.


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  7. #17
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    O enredo parece bem entrelaçado, melhor até do que muitos por aqui. Mas a narrativa é carente em vocabulário, descrições, paciência (além do excesso de diálogos). Tente focar nisso, em contar um história com toda a emoção que você teve ao bolar essa história.

    Continuo lendo, mas acho que você tem que se esforçar mais.

  8. #18
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    Livro 1
    Capítulo V - O Perdão de um Rei
    -Então até nunca! – disse Araell


    O guerreiro da Ordem estava segurando Altar, pois este estava embriagado. Altar pediu cerveja após cerveja enquanto conversava, e logo depois entrou em um concurso de quem bebe mais sem vomitar. Ele perdeu. Era o último dia na caravela.

    - “Bossa” Arraelllll... – disse Altar – “Bigadro” meeeeeeeeeesmo. – bateu três vezes no peito do guerreiro rindo – “Vuze” é um amigááááummm...

    - Obrigado. – disse Araell morrendo de nojo da careca do pobre diabo que escorria espuma

    Abriu a porta do quarto de Altar e depositou-o na cama.

    - Ei! – gritou Altar - Cadê... minha... sobrinha?

    - Quem? – perguntou Araell, mas logo lembrou da garota que Altar estava –
    Não se preocupe, vou procurá-la.

    - Mande ela vir para o... – mas Araell bateu a porta antes dele terminar a frase.

    Antes de entrar no quarto, percebeu que vinham gemidos lá de dentro. Abriu um fresta da porta e conseguiu visualizar a garota nua encima de Artorios.
    Adolecentes... – pensou Araell – Melhor deixar os dois se divertirem por hoje. Amanhã desembarcamos mesmo.

    ***
    - NÃO! – gritou Artorios

    - Não vai ter discussão, meu príncipe! – disse Araell de braços cruzado na porta do quarto.

    Tinha entrado no quarto de manhã quando viu Prilore saindo do quarto para ir ao banheiro. Araell estava nu somente com o lençol branco cobrindo suas partes íntimas. Disse para dar adeus à garota, porque iriam desembarcar em uma hora.

    - Eu não vou para o castelo! – disse Artorios

    - Vai sim. Nem argumentações!

    - Eu vou fugir denovo! – disse Artorios se levantando e deixando o lençol cair – Simplesmente isso. Como eu fiz a uma semana atrás!

    - Aí o problema não é meu. A não ser que me mandem atrás de você de novo. E eu vou te pegar.

    - Você pode até tentar, mas já digo antes: não vou estar em Nionda.

    - Te caço até na Terra do Abandono se for preciso.

    - E no Inferno? – perguntou desafiador

    Araell demorou a responder duvidando de Artorios.

    - Somente o rei pode ir ao Inferno e você não quer ser um. E além do mais nenhum rei, tirando Brandor Luin, foi nesse local.

    - Então depois de 99 reis, serei o próximo. O centésimo rei vai ao Inferno! –
    disse abrindo os braços para o céu - Imagina só!

    - Você vai desembarcar daqui daqui à uma hora. – e bateu a porta. Prilore entrou logo em seguida.

    - Oi, gatão – disse a garota

    - Pri... – disse Artorios – Temos que conversar...

    - O que ouve? Se foi seu incidente ontem na cama, não tem problema... poderia acontecer com qualquer um!

    - Não! – exclamou Araell – Não é isso! Nunca mais falemos nisso!

    - Tudo bem então. – disse Prilore rindo – O que é então?

    - Araell disse que desembarcamos hoje...

    O rosto perfeito de Prilore murchou. Seu olhar se perdeu e seus lábios carnudos curvaram em um sorriso ao contrário.

    - Hoje? – perguntou com a voz falha

    - É. Daqui à mais ou menos meia hora.

    Prilore sentou-se na cama e afundou o rosto nas mãos. Artorios se sentou ao lado dela e pegou sua mão.

    - Você ainda vai para o exército? – perguntou Prilore

    - Que exército? – perguntou confuso, mas logo se lembrou da mentira – AH sim...! É... temo que sim...

    Prilore suspirou. Artorios pegou seu rosto com as duas mãos e disse:

    - Eu vou te procurar por toda a Vânia! Vamos para longe de Nionda... para as Terras Próximas se possível!

    Prilore abriu um sorriso torto. Artorios então beijou a garota. Seus últimos beijos.

    ***

    Altar desceu a rampa do barco com Prilore sendo segurada pelo braço. A garota tentava se livrar da mão do caçador de recompensas. Ela olhava para trás o tempo todo tentando encontrar o olhar de Artorios, mas sempre era puxada bruscamente por Altar.

    Quando a garota finalmente chegou no chão de pedra de Vânia, Artorios correu de Araell e tentou pular da beirada da embarcação como fez em Tir’Rafer, mas o guarda era mais rápido.

    - Você pode até pular, - disse prendendo as mãos do garoto nas costas – mas lembre-se que você está em Vânia. Todos te conhecem, e seria só eu descer e te esperar sair da água.

    Artorios parou então de fazer força e andou ao lado de Araell. Quando desceram da rampa de madeira o príncipe olhava para todas as direções procurando a amada, mas ela e o careca já tinha virado alguma esquina e desaparecido na grande capital de Nionda.

    Um cego poderia ser guiado por um simples gato moribundo, se quisesse chegar ao Castelo de Vânia. Era várias vielas emparelhadas e bem iluminadas à noite, que levavam a qualquer lugar de Vânia. Não existia um único beco sem saída. Um perfeito labirinto construído pelos anjos.

    O castelo ficava exatamente no centro. Parecia um imã “desenhando” seu campo magnético em palhas de aço, pois as casas fazia uma perfeita circunferência em volta do palácio, como uma muralha.

    Artorios avistou o palácio colossal. Só se via um borrão na janela da torre do trono de tão alta que era. O rei aparecia ali todo mês e o povo o saudava. Já estivera ali sendo segurado para fora do parapeito pelo rei mostrando seu nascimento.

    - HOUTER! – gritou Araell ao chegar nos portões de prata. Era magnífico os detalhes que o metal fazia.

    - HOLT! – gritou outro de dentro

    - Araell!

    Dois guardas que estiveram em guarda do lado de dentro abriram o portão, que se abriu sem rangido.

    Araell sem cumprimentar ninguém passou direto pela pequena praça a frente do castelo. Tinha uma fonte com a imagem de Brandor Luin com uma espada ferindo uma fumaça aos seus pés.

    Araell abriu a porta do castelo e entrou puxando Artorios. Nem se detiveram na entrada. Viraram à esquerda e começaram a subir uma escada em caracol. A subida era longa.

    Ao chegarem ao topo, exaustos, tinha uma pequena saleta com uma mesa e duas cadeiras. Dois guardas se encontravam dos dois lados do arco da sala do trono.

    - Sou Araell Phausus. Trouxe o príncipe, Artorios Luin como ordenado pela Ordem.

    Um dos guardas passou pelo arco e ouviu-se anunciando:

    - Araell Phausus pede audiência.

    Araell respirou fundo e passou pelo arco. Com os olhos fechados se ajoelhou e murmurou as preces:

    - “Sou apenas um guerreiro a serviços de meu Deus e de meu Rei, Wyran Luin.”

    - Prossiga, meu filho – veio uma voz a frente de Araell.

    Abriu os olhos e se viu na sala. Um tapete vermelho se estendia até uma cadeira de ouro com pés de leão. Sentado nela estava Wyran Luin, o 99° rei de Nionda. Seus cabelos brancos eram longos e ficavam presos num rabo-de-cavalo. Seu rosto tinha várias rugas, mas seus olhos eram vivos e sábios.

    Ao lado do rei, estava a rainha Ajhani. Não a rainha que deu a luz a Artorios, mas a 3ª esposa de Wyran. As outras tinham morrido. Era gorda, mas seu rosto era lindo. Levantou do trono, esvoaçando seu cabelo ruivo e disse:

    - Onde está meu Artorios?

    O garoto entrou lento na sala olhando para o chão. Ajhani correu dramaticamente até o “filho” e abraçou chorando e dizendo com estava preocupada. O rei era impassível.

    - Vá falar com seu pai. – murmuro a madrasta no ouvido de Artorios.

    Ele foi arrastando os pés no tapete, no que durou uma eternidade, e se ajoelhou perante ao rei.

    - Perdão, pai.

    O rei sem olhar para o filho levantou a palma de sua mão e pôs sobre sua cabeça.

    Naquele clima, a rainha Ajhania disse:

    - Bom... Marow!

    Um duende vestido em uma bata branca entrou na sala do trono mancando, se ajoelhou e disse as preces ao rei.

    - Prossiga, duende. – disse o rei

    - Peço permissão para levar o jovem Luin para escolher a noiva.

    O rei levantou a palma da mão novamente.

    O duende capengou até Artorios, tomou-lhe a mão e arrastou para fora da sala do trono.

    Araell continuava ajoelhado perto do arco. Ajhani pôs as mão em seu ombro e disse:

    - O que podemos fazer por você Araell Phausus, matador de Trolls, protegido
    do falecido General Kamino?

    - Descanso.

    - Como?

    - Peço para visitar minha cidade natal, Enori.

    - Concedida.

    - Aproxime-se Araell dos Trolls. – disse o rei Wyran

    Araell se levantou e andou até perto do rei onde se ajoelhou novamente. O rei se levantou tremendo, e retirou a espada de Araell da bainha. Fez o sinal da cruz com ela em Araell e disse:

    - Eu, Wyran Luin, filho de Polerion Luin, te nomeio Sir Araell Phausus, o Matador de Trolls.

    ***

    Marow, o duende, conduziu Artorios até o banheiro real. Despiu-o e jogou-o na banheira gigante.

    Depois de limpo, Marow pôs uma túnica preta em Artorios e levou-o até outra sala.

    Era uma sala pequena, pouco iluminada, mas larga. Uma fileira de mulheres vestidas de branco estavam posicionadas uma ao lado da outra, eretas e impassíveis. As emoções estampadas em seus rostos variavam. Algumas estavam felizes, outras carrancuda e outras pareciam sem notar a importância do evento

    - O que eu faço agora, Marow? – perguntou Artorios

    - Escolha a que mais te agrada e ela será sua esposa.

    - Assim?

    - Assim.

    Artorios olhou para as garotas. Não sabia quem escolher. Não queria. Queria
    Prilore.

    Passou os olhos pela fileira. As garotas eram lindas. A câmara que se encontravam era no terceiro andar. Olhou para a parede esquerda e viu uma janela. Já estava quase pensando em pular por ela e deixar Araell e/ou outro guarda o perseguir. Mas viu alguém de nariz empinada, boca reta e olhos virados para cima como se estivesse impaciente.
    Quem tiver dúvidas quanto a localização ou a distância entre Tir'Rafer e Vânia, chequem o mapa no post principal.

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    Última edição por Lorofous; 27-05-2010 às 20:12.


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    Hello dogs,
    Não teve nenhum comentário no último, mas aí está:
    Livro 1
    Capítulo VI - Lua, Flecha e Terremoto
    O lugar era mal iluminado. Não dava para descrever o lugar de tão escuro que a câmara era. O teto era quebrado e a luz da Lua incidia em um trono no topo de uma escada. A figura triste, esquelética e curvada sentada no trono iluminada pela luz levantou um dedo.

    Lá embaixo, onde a Lua não alcançava, alguém falou:
    - Salve, Rei dos reis!

    A figura continuou como estava. As vezes seu braço esquelético tinha espasmos que pareciam involuntários.

    - Já? – respondeu lá embaixo e a figura continuava em silêncio.

    - Mas... sim. Chegaremos lá quando o Sol iluminar Vossa Majestade e...

    A figura bateu com o punho no braço do trono e a pessoa respondeu:

    - Ainda está no navio? – pausa - Então esperaremos. Nosso trono não ficará vazio. Pode confiar em nós como sempre confiou desde o início dos tempos.

    ***

    Meio dia, naquele mesmo dia.

    - P-p-prilore? – gaguejou Artorios

    Marow olhou uma lista respondeu:

    -Sim, temos uma Prilore. – olhou desconfiado para o príncipe – Como sabia?

    - Ahn... ela tem cara de Prilore.

    - Prilore! – gritou Marow

    A garota demorou a olhar, mas quando olhou arregalou os olhos.

    Artorios? – pensou

    Algumas garotas bateram o pé, bufaram e gemeram de desapontamento, enquanto outras pareciam aliviadas.

    - Fora! Fora! – dizia Marow empurrando as outras candidatas – O príncipe escolheu sua noiva.

    - Príncipe? – murmurou Prilore para Artorios

    - Noiva? – respondeu o garoto. Olhou para Marow que fechava a porta – Saia também, duende! Deixe-nos a sós.

    O duende ficou olhando para os dois e então capengou para fora.

    - Como assim?!? – gritou Prilore

    - Como assim?, digo eu! – respondeu Artorios

    - Não se faça de desentendido, Artorios, se esse é seu nome! E o exército?

    - E sua família? O que veio fazer aqui?

    - Não mude de assunto! Como você não me contou que você será o 100° rei de Nionda?

    - Como você não me contou que iria ser uma candidata à 287ª rainha de Nionda?

    - Talvez se você tivesse me dito que era o príncipe, eu não mentiria. Quem mentiu primeiro foi você!

    - O que você faria? Ainda teria ficado comigo caso eu tivesse lhe dito quem era? Você teria ido para cama com um Luin?

    - Talvez. Se o príncipe me escolhesse eu teria que ir de qualquer jeito.
    Prilore cruzou os braços. Artorios andou por trás dela e a abraçou.

    - Mas eu te escolhi. – disse próximo ao ouvido da princesa

    - Só porque já me conhecia.

    - Não. Você é a mais linda de todas.

    - Sei. – disse sorrindo

    Eles se beijaram.

    ***

    - Até mês que vem, Araell! – gritou um guarda negro

    - Até, Taderon, meu grande amigo. – disse Araell apertando a mão do negro gigante

    - Enori? Esqueceu alguém lá?

    - Acho que alguém esqueceu de mim.

    - Deixe-me abrir o portão para você.

    Taderon girou a roda e soltou os cabos que abriu o portão.

    - Vai estar de volta para a festa do centésimo rei?

    - Espero que não.

    Um som de algo cortando ar irrompeu e uma flecha ficou no chão atrás de
    Araell. Tinha um pedaço de pano rasgado preso nela. Taderon tirou e mostrou para Araell. No pedaço de pano estava escrito:

    100°


    - Ahn? – balbuciou Taderon coçando a careca suada

    - Centésimo? – perguntou para si Araell

    - Não seria o príncipe Artorios? 100° rei de Nionda...

    - Hm... melhor falar com o general.

    - Deve ser somente uma mensagem de congratulações, Araell.

    - Uma mensagem há ver com Artorios cravada em uma flecha, me parece um
    bom motivo para falar com o general.

    Passou por Taderon no sentido contrário e andou em direção ao castelo.
    Contornando-o, existia um casebre. Araell bateu três vezes no chão e abriu a porta. Lá tinha prateleiras empoeiradas cheias de ferramentas, garrafas vazias e aranhas. Ficou de cócoras e procurou embaixo da última prateleira uma chave. Limpou sua mão empoeirada e enfiou a chave numa fechadura no chão.

    Abriu o alçapão e desceu as escadas que rangiam. Era silencioso ali. Raramente havia conversas ali dentro. Ali dentro era o “Quartel General” da Ordem em Vania.

    O general responsável por todas as operações morava ali... era difícil dizer se já havia visto a luz do dia fora de um combate.
    Abriu a porta de madeira bem trabalhada com o símbolo da ordem e entrou na sala.

    A sala era quente por causa das tochas que ficavam acesas dia e noite e, pelo mesmo motivo, havia um cheiro de fumaça.

    - General Andor? – perguntou Araell tentando enxergar através da fumaça

    - Quem é? – perguntou a voz grave. Araell sempre pensou que os generais eram escolhidos pelo tom de voz, pois todos tinham esse tom grosso.

    - Araell Phausus, senhor.

    - Você não ia tirar férias, Araell?

    - Ia, mas acabei me deparando com isso...

    Araell depositou a flecha e o pano encima da mesa do general. A mão grande e cheia de veias saiu da neblina de fumaça, que rodeava a sala, agarrou o bilhete e leu.

    - E o que significa isso?

    - Acho que deve ser uma ameaça.

    - Ameça? – o general riu

    - Sim. Uma mensagem subliminar dizendo que vão atacar o centésimo rei de Nionda.

    - Besteira. Vá tirar suas férias. O sol de Tir’Rafer queimou seus neurônios.
    Araell virou de costas praguejando. Porque era difícil para um general, incumbido de proteger os Luins, acreditar que alguém tentava mata o próximo sucessor?

    Que se dane. Não me importo com essa família mesmo...

    Ao subir a escada de madeira, ela, as paredes, o chão começaram a tremer. Ouviu o general gritar um palavrão. Tentou se segurar em alguma coisa, mas caiu de costas. Lá encima, pessoas gritavam e o barulho de fogo crepitando.
    Tinha algo errado, mas antes que tentasse descobrir, desmaiou.
    Está quase no fim do Livro 1. O próximo capítulo é o penúltimo.

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  10. #20
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    Hello guys,
    Faz dois capítulos que não tem comentário nenhum... =/
    Bom, esse é o último capítulo do Livro 1. Espero que gostem.
    Livro 1
    Capítulo VII - Olá, Olhos Brilhantes!
    Araell abriu os olhos com dificuldade. A pancada na cabeça havia sido forte e quando olhou para seu braço viu uma tora de madeira quebrada encima dele.

    - Vamos, Phaustsus! – gritou o General Andor aparecendo – A cidade está sendo atacada!

    Araell tentou dizer “eu tentei avisar”, mas o General já estava roxo e estava com muita dor para ficar contando vantagem. Puxou o braço e viu a tora rolar. Era tão bonita...

    Subiu a escada atrás do General, segurando-se no corrimão de madeira caso os degraus cedessem. Andor gritou quando já estava no casebre:

    - Vou para a frente do castelo reunir os homens! Me encontre lá!

    Sim, general! – pensou tonto. Subiu o último degrau e cambaleou e girou de braços abertos pelo casebre esbarrando nas prateleiras e derrubando algumas garrafas. Pegou uma e bebeu.

    Força na hora da luta...

    Contornou o castelo desembaiando a sua espada sem nome. Queria que ela tivesse um nome, pois todo grande guerreiro dá um nome à sua espada, que é sua fiel companheira. Poucos da Ordem ficaram apegados à uma espada a ponto de nomeá-la, mas Araell queria nomeá-la e gravar seu nome na lâmina e quem sabe um dia passá-la para seu filho...

    Chegando perto da praça, viu a fonte quebrada. A cidade deve estar se sentindo violada. Aquela fonte é a peça mais importante de toda Vânia. Nela estava esculpida Brandor Luin cravando sua espada em Lúcifer – representado por uma massa disforme e com chifres.

    Viu os soldados de Vânia lutando com suas espadas contra vários homens vestidos de branco e usando um turbante deixando só os olhos a mostra. Esses não lutavam, apenas se defendiam com cajados e tentavam abrir caminho, graciosamente, em direção ao castelo guardado por mais alguns soldados. Araell foi se juntar a esses.

    Entrou no castelo e subiu a escada que levava a sala do trono.

    - Onde está Artorios? – perguntou para o guarda da saleta

    - Foi escolher a noiva. – respondeu o guarda – Ele está a salvo do combate lá fora. Nossos soldados são os melhores de toda a Nionda e Terras Próximas.

    - E o rei Wyran? Está a par da situação?

    - Não acreditamos que o rei precise se preocupar com uma situação que já está controlada.

    E ao terminar essa frase, Araell viu um homem vestido de branco passar direto por eles.

    - HOUTER! – gritou o guarda – Você não pode entrar aí!

    O homem respondeu acertando o rosto do guarda que desmaiou. O invasor entrou na sala do trono e Araell foi atrás pensando como “Houter”, a saudação de Nionda, era um nome bonito.

    - Eu vou te salvar, majestade! – gritou pegando o ombro do homem de branco e puxando para trás.

    Eles tropeçaram na túnica do invasor e caíram no chão. Araell deu um soco no rosto do homem deixando o turbante cair revelando uma cabeleira branca. Ele abriu os olhos e Araell pode ver seus olhos brancos e luminosos. Uma coisa linda de se ver...

    - Olá, olhos brilhantes! – disse ainda tonto, então desmaiou pela segunda vez.

    O homem de turbante virou-se para o rei Wyran que estava sendo abraçado por sua esposa Ajhani. O rei retribuía o abraço, mas mantinha seus olhos no homem.

    - Onde está o príncipe? – perguntou o “Olhos Brilhantes”

    - Terá que me matar para me fazer trair meu próprio filho. – disse Wyran

    Ele parou de abraçar a rainha e assumiu uma pose ereta e empunhou sua espada que sempre segurava.

    - Não estamos aqui para brigar ou matar alguém. – disse o homem de branco

    - Então nunca me farão dizer onde está meu filho.

    Wyran correu na direção do homem empunhando sua espada encima de sua cabeça. Não parecia ser um velho de 89 anos e sim 29. Sua espada veio verticalmente na direção da cabeça do homem. Wyran atacava frenéticamente, mas o outro apenas se esquivava. Realmente estava ali em uma missão de captura sem deixar feridos. Ele tirou seu cajado de dentro da túnica e acertou o rei de Nionda embaixo do braço, quando este erguia a espada. Podia ter uma grande disposição, mas seus ossos já eram velhos. O rei se ajoelhou.

    - Me mate! Não vou abandonar meu filho!

    O homem se agachou perto do rei e olhou com seus olhos luminosos bem no fundo dos olhos negros dele. Wyran sentiu-se mais leve e que começava a pensar no filho escolhendo uma noiva.

    - Obrigado. – disse o homem de branco e saiu da sala indo para a câmara que Artorios estava.

    Desceu três lances de escada e viu um duende verde corcunda parado em frente a porta batendo e gritando:

    - Anda, Artorios! O que está fazendo aí? – então Marow se virou e viu o homem – Mas o que...? – e foi atacado na cabeça pelo cajado

    Empurrou a porta com as duas mão e viu Artorios beijando uma garota linda de cabelos negros. Sem falar nada, agarrou Artorios e virou para olha-lo nos olhos.

    - EI! – gritou o garoto – Mas o que é isso?

    Olhando no fundo dos olhos do príncipe, vendo seu passado e todos os seus atos, o homem de turbante pensou consigo mesmo: É ele.

    Então pulou pela janela com Artorios desmaiado nos braços, ouvindo a garota gritando por ele três andares acima. Caiu como se tivesse pulado de um degrau e então se comunicou com a mente com os companheiros.

    Todos os homens pararam e saíram andando pelos portões como se nada tivesse acontecido. “Olhos Brilhantes” ia levando Artorios desmaiado em seu colo.

    > Fim do Livro 1 <
    Bom. Qualquer dúvida, pode ser postada aqui, mas só responderei as que não der muito spoil do final da saga.

    Esse livro, como podem ter lido, falou sobre Artorios Luin e seu romance com Prilore e agora, no final ele sendo raptado pelo Povo. Quem leu "O Martelo dos Dwarfs" do início ao fim, sabia que ele ia ser raptado uma hora ou outra.

    O Livro 2 será focado no filho de Artorios com Prilore: Dyrilan Luin. Rá, os curiosos que quiserem saber que Dyrilan Luin é esse, terão que ler até o fim esse livro, que terá muita ação.

    Espero que tenham gostado de tudo quem vem ocorrido durante esse livro e se não gostaram, comentem aqui que acertarei as contas com todos no Livro 2 que eu já começei a escrever.

    ..:: Lorofous ::..

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