Se Garr tivesse um diário... Se ao menos Garr sobesse ler e escrever... Provavelmente ele teria escrito algo assim:
"A terra dos trôlos é maravilhosa. Um verdadeiro paraíso onde EU sou o Deus. Sem mesmo eu mandar, os trôlos me servem; me mimam... Sou idolatrado por aqui. Todos os dias, mulheres apresentam-se nos meus aposentos. Com o tempo, acostumei-me com essas estranhas criaturas e já vejo uma certa formosura nas virgens que me aparecem. Elas costumam ter seios fartos, apesar de muitas vezes murchos e desproporcionais; mas a pele costuma ser bem suave. Se as belas tetas sempre estão ao léu, suas vergonhas já se encontram cuidadosamente ocultas por folhas ou algum couro ou tecido enfeitado. Estou exausto esses dias, de tanto fornicar. Pra ser sincero... Guuk que se dane! Nem quero mais saber de Khala!"
Garr estava levando uma vida de playboy pré histórico. Tudo era sexo e comidas frescas e deliciosas; um verdadeiro bacanal. Garr estava engordando em uma progressão geométrica, apesar de não existir isso na época. Sem que ele percebesse, as belíssimas (tem gosto pra tudo) trôlas estavam fazendo
foie gras com ele. Aquele treco caro que francês gosta, em que criadores inescrupulosos enfiam um funil no papo de um ganso e enchem o bicho de grãos até o fígado triplicar de tamanho... Ele era o ganso. Mas não percebia o aumento de sua fofura. Algumas trôlas apertavam suas gordurinhas e riam, dizendo algo que ele não compreendia. E, por alguns dias, enquanto Guuk matava ursos e matutava com Prêtos Velhos, Garr vivia rodeado de mulheres e empanturrado de comidas. ÊTA VIDÃOO!!!
Em tempo; Garr gostava mais da gordinha, com mamas que pareciam duas jacas gargantuescas; que lhe trazia frutas. Na hora do
chabu-chabu, ele adorava ser esmagado entre as duas jacas mencionadas. Encaixava direitinho...