Hum... <pigarra>
Era uma vez um menino perdido, que dizia ser filho de Crunor....
Está bem, estou de brincadeira. Mas o que mais vocês poderiam esperar com um título desses? As palavras "Guerra", "Tibia" e "Rookgaard" já foram muito utilizadas por aqui. Foi difícil tentar achar um nome para a minha história. Para os que não gostam de clichê, desculpe. É, pode me chingar, sou mais um newbie idiota que não tem o que fazer. E vim encher a seção de Roleplay com histórias horríveis e repetitivas MUhAumAhuahmAhum <risada maligna>
O quê? Deletar o tópico? Mas....Ei! Ei! EI! Espera um pouco, não me bane não, eu tive que floodar muito para virar citizen! Está bem, está bem. Eu vou postar a história.
[desculpapelorpestarumabosta]Bem, como vocês sabem, este é o meu primeiro rp, e eu não sei escrever muito bem. Então eu queria críticas construtivas para a história. Eu não sei escrever muito bem. [/desculpapelorpestarumabosta]
Índice:
Prólogo - logo abaixo.
Capítulo 1 - Noite Sangrenta
Sem mais enrolação, lá vai o prólogo...
Prólogo
Eu estou velho, sou o ancião da aldeia. Todos me respeitam, perguntam coisas sobre os deuses, sobre a natureza. Mas o que eles mais perguntam é sobre as guerras. Posso dizer que as conheço. Nos meus mais de 70 invernos, já participei de mais de 40 campanhas. Já perdi a conta de quantos inimigos, humanos ou não, matei. Também perdi a conta de quanto amigos tive de enterrar. Vozes do passado, de pessoas que já morreram, povoam minha mente cansada. O peso da responsabilidade de viver é tremendo. A morte já não é tão mal vinda.
Uma vez me perguntei se não era melhor ter morrido jovem, com uma espada na mão. A nobreza de morrer defendendo uma justa causa engrandece o espírito e honra o nome. Mas não morri. Incontáveis vezes fiquei ferido, muitas gravemente. Mas não morri. O único propósito que vejo nesta vida é contar às gerações posteriores os gloriosos feitos dos nossos antepassados. Parece injusto que eu tenha que morrer velho e combalido, mas alguém tem de contar a história, para que fatos não caiam em esquecimento.
A história começa quando eu tinha dezesseis verões. Morava em Rookgaard, uma cidade grande, capital da ilha homônima. Acho que devo fazer uma pequena descrição, hoje em dia é difícil imaginar como era Rookgaard – a ilha – na minha época. Ela era pouco explorada, já que o pequeno exército que Thais mantinha ali não era suficiente para manter a paz. Havia três cidades importantes, além da capital. Todas no lado leste da ilha, mais para a região sul.
Menos importante que Rookgaard,a cidade de Idral, ficava nas margens da Baia de Pelkos, que se abre para o oceano à leste. E, as margens do imenso rio Baranduin, que corta a ilha ao meio, ficava a vila pescadora Rickdill. Na fronteira com as terras desconhecidas, ao norte, Rubliem era mais um velho acampamento militar do que propriamente dito uma cidade. Thais tinha parado sua colonização ali, pois as terras bravias de além não eram exploradas. O antigo posto de vigia tinha crescido e, ao redor, comerciantes, famílias dos soldados e fazendeiros buscando terras tinham se assentado.
O perigo quase não existia nas terras de Rookgaard, desde que você não ultrapassasse a fronteira. Aliás, era impregnada na mente de cada rookgaardiano a frase “não ultrapasse a fronteira”. Muitas pessoas já tinham desaparecido quando cruzaram aquela linha imaginária. Os descampados eram sombrios e desertos. Podia-se ver, de noite, fogueiras iluminando a escuridão. Trolls e orcs viviam além-fronteira. Às vezes faziam algumas incursões de pilhagem, mas eram facilmente contidos pela pequena guarnição da cidade fronteiriça.
A minha idade era dezesseis anos. Eu era alto, tinha os cabelos negros como piche, meus olhos eram verdes escuros (hoje em dia estão leitosos) e a minha barba ainda era pequena demais para ser mostrada com orgulho. Acabara de entrar para o pequeno exército de “locais” que Thais sempre mantinha nas colônias. Ainda era muito jovem, por isso, tinha o ímpeto tolo da imaturidade. Queria invadir o Descampado e massacrar orcs e trolls, fazer glória e saquear riquezas.
Tinha como arma um machado, que hoje em dia acho tosco, mas na época, era para mim a melhor arma do mundo. O cabo era de mogno e a lâmina de ferro. Eu tinha feito ranhuras no cabo, para me proteger e me dar sorte na batalha. Como era ingênuo! Minha armadura consistia em um colete de couro bastante remendado e um pedaço de madeira redondo que eu chamava de escudo.
A maioria dos homens da minha companhia - éramos 50 - também portavam armas rústicas. Nosso comandante, Yuri, era o único que conseguira arranjar uma cota de malha toda enferrujada. Ele tinha um elmo de cobre que protegia somente o cocuruto da cabeça. Possuía um escudo oblongo de madeira forrada de couro. Sua arma era uma pequena espada de ferro. Sempre ria, com razão das armas grandes que nós, jovens, portávamos. Dizia que numa parede de escudos, uma arma grande era inútil, enquanto uma espada pequena era perfeita para estocar, o golpe mais mortífero.
Yuri era alto. Uma cabeça maior do que a média dos homens da cidade. Tinha diversas cicatrizes no abdômen, resultado de estocas mal feitas. O nariz era quebrado, devido a um golpe da mossa de um escudo inimigo. O homem era careca, no lugar do cabelo, havia tatuagens, feitas por druidas. Todos nós, da guarnição de Rookgaard, admirávamos nosso comandante e confiaríamos a nossa vida nele.
Longe, parecia a guerra estar de nós. Nunca ninguém tinha enfrentado uma parede de escudos, somente Yuri. Usávamos mais para as tavernas do que para o quartel. Virar um dos trinta guerreiros de Rookgaard era garantia de uma vida pacífica e mal remunerada.
Ao auge do verão, a guerra chegou. Inesperada, na paz e quietude das pacatas vilas do território de Thais. Foi a primeira vez que eu fui para a batalha. E, que Crunor me perdoe, nunca mais deixei de ir.
EDIT: para melhor entendimento, criei um mapa no RpgMaker, retratando Rookgaard (eu sei, está muito ruim, fazer o que?)
Mapas:
Rookgaard antes das Guerras. Áreas conhecidas por Thais.
Área colonizada por Thais em destaque
Achou uma bosta? Postei na seção certa então! Críticas são sempre bem vindas... Achou estranho algo? Diga! Achou uma bosta? Diga! Achou uma maravilha? Se interna!
Esperando comentários,
Thomazml
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