O sucessor de Tibianus III

[Fesh]

Comentem sobre o prólogo do meu RP

Prólogo

Era uma linda manhã em todo o continente tibiano, Suon continuava a sua perseguição eterna a Fafnar, trazendo o dia à Tibia quando passavam perto do continente, rasgando o céu de Darashima até Rookgaard.

A manhã parecia ser normal a todos em Tibia, mas no imenso castelo de Thais, o velho rei Tibianus III despertava. Um feixe de Luz passou pelas cortinas vermelho-vinho atingindo o rosto de Tibianus III, que abriu os olhos lentamente, seus olhos azuis observaram o teto salpicado de rubis. O rei coçou seus olhos e observou seu luxuoso quarto. Na parede à frente da cama estava exposto um arco cruzado por uma espada, símbolo do reino de Thais; abaixo; uma lareira moldada em tijolos vermelhos. Tibianus III sentou-se do lado direito da cama e começou a debater os pés à procura de seus chinelos, após um pouco de esforço, encontrou-os debaixo de sua cama. O rei vestia um pijama com listras de zebra perfeitamente alternadas de preto para branco.

Tibianus III debruçou-se sobre o parapeito da janela de seu quarto, onde poderia ver o jardim interno do castelo. A grama era verde e tinham algumas arvores com frutos azuis e um caminho feito de pedra e forma de paralelepípedo que levava para um local cercado, onde havia lápides e muita terra remexida. Nesse momento, o rosto enrugado do rei empalideceu, olhou com preocupação para as lápides e tomou pensou “Está na hora de resolver este problema!”.

Tibianus III foi até seu armário de madeira revestida com mármore e retirou um roupão roxo de dentro, e vestiu. O roupão tinha estampado o símbolo do Reino de Thais no lado direito. O soberano desceu as longas escadas que davam acesso a seu quarto, situado em uma torre do castelo; ao alcançar o chão de mármore do seu hall, dois guardas exclamaram:

-VIDA LONGA AO REI! – disseram os dois instantaneamente ao ver a figura de Tibianus III.

O rosto velho de Tibianus III enrubesceu de raiva; voltou-se para os guardas e ordenou:

- A partir de hoje, apenas reverenciem ao visualizarem a figura do Rei!- ordenou Tibianus III, que deixou o hall depressa, tal ato foi inesperado para os guardas que apenas se entreolharam e abaixaram a cabeça.

O Rei alcançou a saída que levava aos jardins internos de seu castelo, abriu as portas e sentiu um vento gélido cortar seu rosto e suas mãos. Envolveu suas mãos nas mangas de seu roupão e começou a caminhar pelo jardim, seguindo o caminho de pedra olhando direto para o seu destino: o Cemitério Real.
Ao alcançar a entrada do local, o Rei procurou entre as lápides uma em especial, quando a encontrou, leu sua inscrição inicial: “Aqui jaz o Rei Tibianus II, soberano do Reino de Thais e filho de Tibianus!”. Tibianus III ficou olhando a lápide de seu pai por um tempo, após isso, desenrolou suas mãos que estavam presas em suas mangas, observou que suas mãos estavam velhas e enrugadas, as unhas estavam amarelas. Levou sua mão até o rosto e acariciou o rosto também enrugado, e se lembrou de como era liso e perfeito seu rosto em outrora, acariciou sua longa barba branca e resmungou para si mesmo:

- Um Rei não é eterno, mas pode alcançar a imortalidade de alma através de sua linhagem de sangue. – disse ele, mas tal pensamento apenas deixou-o mais perturbado, pois morreria e não tinha herdeiros para o trono.

Tibianus olhou para o imenso castelo de Thais construído com pedras paralelepípedos e fortificadas com magia. Começou a caminhar de volta pra o castelo, cogitando uma idéia para ter um sucessor ao seu trono.