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Tópico: Seymour - Um misterioso Rookgaardiano

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  1. #1
    Avatar de Marcotonio
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    Arrow Seymour - Um misterioso Rookgaardiano

    Bom, esse roleplay é uma maneira de sonhar um pouco com teorias furadas de Rookgaard.

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    Índice:
    Capítulo 1 - Logo abaixo.
    Capítulo 2 - Página 1
    Capítulo 3 - Página 2
    Capítulo 4 - Página 3
    Capítulo 5 - Página 3
    Capítulo 6 - Página 4
    Capítulo 7 - Página 6
    Capítulo 8 - Página 8
    Capítulo 1

    Barulhos de espadas brandindo e cortando o ar acordam a vizinhança. São três da manhã, mas o horário não impede que uma dupla de cavaleiros mal encarados e bem equipados começassem um tumulto.
    - Mate este verme! Pagarás pelo que fez!
    Sob a sombra dos cavaleiros está um velho e ensanguentado druída, implorando com uma lâmina ameaçadora no pescoço por sua vida.
    - Fiz tudo o que mandaram! Não me matem, eu apenas...
    Silêncio... O cavaleiro terminou o serviço, a garganta do velho tem agora uma espada atravessada em si. Com outro movimento o cavaleiro pega sua espada, guarda-a na bainha, e tão de repente quanto o início do tumulto, o fim do mesmo veio.
    Alguns curiosos se aproximam, um deles até pegou o dinheiro que estava no bolso do cadáver.
    - NÃÃÃÃOOOO!!!! - Um grito novamente alvoroça a vizinhança. Um garoto de mais ou menos nove anos vem correndo do fim da rua, pulando caixas e todo tipo de obstáculo. - Não pode ser!!!
    O garoto pára em frente ao druída, ajoelha-se bruscamente e segura nos ombros dele. Com uma chacoalhada desesperada e frenética, lágrimas e mais lágrimas são derrubadas nas vestes surradas do defunto. O garoto permanece chorando sobre o corpo por mais alguns segundos, até que um homem adulto se aproxima e toca seu ombro.
    - Filho, vamos para casa, agora é tarde para se lamentar, preciso ter uma conversa com você.
    O garoto enxuga as lágrimas em sua roupa, levanta-se, e ainda pálido, lábios vermelhos e corpo trêmulo, consente com a cabeça.
    Três minutos depois, seu pai pede para que sente. Com a mão na testa e sinais óbvios de preocupação, começa a falar:
    - Seymour, parece que os criminosos de Thais já nos descobriram. O trabalho investigativo que prestávamos ao Rei Tibianus foi desmascarado, os bandidos da cidade estão atrás de toda nossa família. - Nesse momento chega uma mulher muito formosa da porta do quarto. Sua cara não tinha o mínimo sinal do profundo sono em que estava embalada a poucos minutos.
    - O que houve?
    - Mataram meu pai. Descobriram que ele era um espião. Temos que proteger Seymour, não vai demorar para que 'eles' venham até aqui.
    Mal acabara de dizer estas palavras, e uma batida frenética na porta começou. Seymour e sua mãe se esconderam no outro quarto. Seu pai pegou sua espada e abriu a porta. Apertando os olhos Seymour esperou pelo pior. Mas nada se ouviu em alguns segundos, até que a porta se fechasse novamente.[/B]
    Seymour seguiu a mãe até o cômodo em que estavam antes. Seu pai conversava com um cavaleiro real, de armadura completamente fechada, exceto pela abertura em seu capacete.
    - Filho, vá com Gafrir até o castelo. Não temos tempo. Apenas quero que saiba que nós te amamos muito, vá para seu próprio bem.
    - Papai, por que fala isso? Por que eu tenho que...
    - VÁ! - seu pai deu um berro muito alto, mas apesar do tom ter sido bem imperativo, Seymour sentiu o peso da palavra que seu pai gritou. Era um adeus.
    Com o rosto ainda melado devido à morte de seu avô, Seymour correu para o cavalo que o aguardava, recomeçando a debulhar-se em lágrimas. Apertava o dorso do cavalo. Era o único jeito de exprimir sua indignação, seu ódio e sua tristeza. Olhou para trás e viu com os olhos embaçados que as luzes de sua casa haviam sido apagadas.
    - Boa sorte, papai.


    Fim do capítulo 1. Gostaram? Preciso maneirar um pouco no drama?
    Nota: a história ainda não se passa em Rookgaard, pois Seymour é nativo de Thais.

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    Última edição por Marcotonio; 06-01-2007 às 15:57.
    q.



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