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Tópico: [J.L] 28ª Justa Literária Martiny X Mestre Shake Cat. Fênix

  1. #1
    Avatar de Bela~
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    Padrão [J.L] 28ª Justa Literária Martiny X Mestre Shake Cat. Fênix

    Bom dia, ilustres frequentadores do Literatura! Trago hoje a vigésima oitava justa, cujo tema é Crime passional.

    Não deixem de votar e comentar, pois é muito importante para nossos autores e para a seção.

    Abraços (;

    PS: Os nomes dos respectivos escritores estão ao final de cada texto, em branco.


    Oito facadas no lado esquerdo do peito.

    Geralmente o numero sete é usado por ser mais poético, um número ímpar ou o símbolo bíblico da perfeição. É verdade que levar oito facadas no coração é algo bem poético mesmo assim. Uma pena que todos os golpes erraram drasticamente o coração, acertando somente o pulmão. Mesmo assim era tudo muito bem arranjado.
    Mas nada disso importava afinal Thomas Winter estava morto.
    - Para o procurador geral ter escolhido a dedo esta equipe, quer dizer que esse cara é um figurão importante, não? – perguntei inocente.
    - Droga cara, você realmente vota em branco. Esse cara é o prefeito – respondeu meu colega de equipe que, por um infeliz azar, eu tinha esquecido seu nome.
    - E essa é a casa dele? Pensei que prefeitos morassem em castelos como nos filmes – rebati – A esposa desse cara não estava com câncer terminal? Li nos jornais.
    - Sim, sim. Mas ele não morreu de tristeza não. Vivia traindo a mulher por causa de seu estado debilitado. Ele nem se importava.
    Quinze minutos para descobrir e reportar ao investigador a possível mecânica do delito. O sujeito caiu de barriga, ralando a testa e o nariz, mas parece que o autor realmente tinha aquele senso poético de que tinha falado porque tinha se dado ao trabalho de virar o sujeito de costas e lhe dar uma aparência como se fosse plausível apenas enterrá-lo. Na verdade era muito atencioso. Se eu fosse assassinado, gostaria que fosse deste jeito.
    - Onde está a esposa dele? – perguntei. Os policiais ainda estavam no primeiro andar da casa porque a chamada fora recente. E se a esposa também tivesse sido assassinada?
    No final fui com dois policiais procurar a esposa pela casa. Era tudo impecável e não achamos nenhuma mancha de sangue.
    Mas achamos a esposa do prefeito.
    Ah como é bonito o valor que a vida humana deposita na morte! É quase um chamativo, uma religião oculta, muitas vezes cruel, um lúcifer loquaz, um monstro cujos dentes se arreganham na noite. Incontrolável o valor que os humanos depositam na morte, porque de que outra forma valorizar mais a existência? Principalmente quando esta é inevitável. Lá estava ela, impecável e macabra, alguém que outrora fora bonita e agora estava marcada por sua fatal doença que deformava sua face e lhe arrancava cabelos. É graças ao seu desempenho que devo minha futura noite de folga, é graças ao valor que deu a própria morte pela doença que não tornara o assassinato do prefeito um mistério digno de Sir Arthur Conan Doyle, é graças ao sentido poético que uma mulher enferma busca desesperadamente alcançar para não tornar a extinção de sua existência solitária graças a um marido infiel em algo tão inútil que eu resolvi o caso muito pouco depois de ter começado.
    Pois a mulher estava já morta pela doença, sentada no canto de seu quarto ao lado da cama. Sua mão segurava uma faca ensangüentada e no chão estava toscamente desenhado o que seria a seguinte frase: “Até que a morte os separe.”
    Mestre Shake

    Como nos velhos tempos..

    Ele era dela. Ou era assim que ela gostava de pensar. O casal era jovem; dois anos de relacionamento, vinte anos de vida. Era quase como se fosse obra do destino, seus aniversários eram comemorados na mesma semana, início do mês de abril. Apesar da similaridade nos nascimentos, quase não tinham nada em comum. Ele gostava de Rock n' Roll, Blues e Jazz, saia para os bares da cidade assim que completou seus dezoito anos, e não perdia a oportunidade de ver algum filme de terror. Ela mal saia de casa, odiava tumultos e passava o dia lendo os clássicos da literatura, protegida filhinha de policial.

    Haviam se conhecido nas aulinhas de inglês, devido a estravagante cor lilás das unhas da menina, enquanto ainda eram dois adolescentes. Apesar na aparente diferença de personalidade, ambos tinham uma conexão única. Era um casal um tanto curioso, ambos de deprimentes cabelos pretos e o formato de ombros e cabeças perfeitos para carinho, feitos um para o outro.

    - Vou para o bar hoje, vão tá tocando um tributo pro AC/DC. Quer ir junto? Acho que você não vai gostar...

    - Tem um filme bom aqui, fica em casa, amor.

    - Qual?

    - Um de comédia aí, acho que tem aquele cara do filme que passou ontem na tv.

    - Ah, não gosto dele. Eu volto cedo, prometo, ok?

    Suas idas aos bares estavam sendo cada vez mais frequentes e demoradas. Apesar dela sempre haver confiado em seu namorado, haviam comportamentos muito suspeitos para serem ignorados. Vinha cada vez mais bêbado e nervoso, e apesar de sempre acordar arrependido implorando perdão, ele se mudava a cada manhã mal dormida da ressaca, se tornando em um homem que logo percebeu que não poderia mais amar. Obviamente haveria outra mulher. Não teria outra explicação, teria? Podia jurar que em todas as vezes em que voltava bêbado para casa poderia sentir um cheiro de perfume de mulher misturado com o cheiro de licor. E como não havia notado? Foi tudo tão de repente. Foi boba, desiludida, não prestou atenção. Devia ter o proibido de sair logo nas primeiras noites, ou até mesmo ter ido com ele, ou talvez ter escolhido filmes melhores - nunca havia se entregado ao gosto de filmes de terror do namorado.

    Abriu o Facebook e olhou as fotos antigas. Eram de um ano e meio atrás, enquanto ainda estavam na fase de se conhecerem. Ela sempre demonstrou ter mais carinho e curiosidade nas vidas e intimidades do menino. Sempre estava fazendo perguntas, juras de amor, troca de carinhos. Foi ela quem teve a ideia de comprar as alianças e juntou dinheiro para a festa de um ano de namoro. Contava seus segredos e exigia que em todas as suas noites disponíveis ele fosse dormir em sua casa, esperando que chegasse o dia em que estivesse preparada para fazer amor. Eram poucas as vezes que o casal desfrutava de seus carinhos íntimos; não pela falta de vontade do menino, e sim pelo medo e baixa autoestima da menina.

    Por quê as coisas não poderiam voltar a ser como antigamente, onde a cada vez que o via lhe dava borboletas no estômago? Fazia tempo que sua cabeça não repousava nos ombros do garoto, assim como também fazia tempo que ele não notava suas novas cores de unha. Lembrou da arma do pai e se assustou com seus pensamentos. Pegou-a no alto das gavetas do armário de roupa e pousou em cima da cama, onde se sentou abraçada a um travesseiro. Devaneou sobre a pureza das mortes de amor nas antigas obras literárias, e pensou em como seu amor perfeito não poderia ser arruinado por bebidas ou outras mulheres. Lidar com a dor da possibilidade de perdê-lo e a dureza da realidade não seria necessária com tal simples solução. A solução perfeita e definitiva. Pegou a arma, derramou lágrimas no travesseiro e o esperou voltar para casa.


    --

    - O que temos aqui?

    - Homicídio seguido de suicídio.

    - Outro? Esses estão sendo muito comuns. Quer um café?

    - Não, obrigado.

    - O que esse aí tem de diferente?

    - Nada, bem típico. Ciúmes, praticamente. Eles foram encontrados deitados na mesma cama, onde ela tinha a cabeça encontrada no ombro da vítima. Ela se matou com um tiro no peito.

    - Esses casos estão cada vez mais frequentes, e nada de diferente neles.

    - É uma pena, faz tempos que não vejo casos realmentes interessantes.

    - Vamos deixar esse daí para os novos, quem sabe eles ainda fiquem interessados.

    - É, talvez eles ainda gostem...
    Martiny

    A votação corre até o dia 20 deste mês \ol

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  2. #2
    Avatar de sirtchuck
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    O primeiro texto é muito forte, dramático, chega ser até poético.
    Até que a morte os separe foi um excelente final.

    O segundo texto é mais bonito. Mais romântico. O amor falando pelo casal, o ciúme, a corrupção, isso são coisa que todos estamos suscetíveis a passar.

    Aliás, que tema mais pesado para escrever, eim?
    Enfim, ficou difícil votar, ambos estão excelentes.

    Bom, vou ficar com o segundo texto. Sei como é foda namorar, e é foda tudo isso, foi muito bem escrito.

    presente amigo secreto OFF 2013. VALEU SCKARR!

  3. #3
    Avatar de Anarchyst OY
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    É engraçado ver que só pela escrita da para diferenciar quem de quem.
    Os textos estão bem escritos, o 1° parece muito com um enredo de blockbuster americano, me lembrou até um livro (do qual a historia não tem nada haver) "Neves sobre os cedros", a narrativa é muito semelhante, achei até engraçado por tal comparação.

    O 2° texto é bom também, só que pecou -em minha humilde opinião- na menina. Ela transmite ser uma pessoa muito calma, muito "velha" de pensamento, por isso essa mudança brusca, mesmo com as caracteristicas da traição, não parece ser daquela personagem o ato que fez o desfecho da história...Mas é um ótimo texto também.

    Meu voto vai para o Curitibano, hahahaha...

    Meu voto vai para o autor cinéfilo do 1° texto.

    Oito facadas no lado esquerdo do peito [1] x [1] Como nos velhos tempos...

    eu não chamo a minha vó de meu cumpadi! eu chamo ela de meu brother!!!!!!!!!!!

  4. #4
    Keep farming Avatar de Martiny
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    Citação Postado originalmente por Mr Utopia Ver Post
    É engraçado ver que só pela escrita da para diferenciar quem de quem.
    Os textos estão bem escritos, o 1° parece muito com um enredo de blockbuster americano, me lembrou até um livro (do qual a historia não tem nada haver) "Neves sobre os cedros", a narrativa é muito semelhante, achei até engraçado por tal comparação.

    O 2° texto é bom também, só que pecou -em minha humilde opinião- na menina. Ela transmite ser uma pessoa muito calma, muito "velha" de pensamento, por isso essa mudança brusca, mesmo com as caracteristicas da traição, não parece ser daquela personagem o ato que fez o desfecho da história...Mas é um ótimo texto também.

    Meu voto vai para o Curitibano, hahahaha...

    Meu voto vai para o autor cinéfilo do 1° texto.

    Oito facadas no lado esquerdo do peito [1] x [1] Como nos velhos tempos...
    Meu conto
    Spoiler: Spoileeeeer

  5. #5
    Avatar de Ldm
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    Nenhum texto me conquistou de verdade (acho que tenho feito esse comentário com certa frequência, então não liguem).

    O mais engraçado é que os dois contos são extremamente parecidos. Mulher assassina marido, ciúmes, traição...

    E os dois também são muito previsíveis. Não há um choque, algo realmente diferente; sinceramente, não consegui captar o sentimento, me comover, enfim, me apegar ao texto.

    A ideia do primeiro texto me agradou um pouco mais. Pecou nos diálogos — bem fracos, por sinal — e na confusão do texto. Várias vezes perdi o raciocínio e tive de retornar a leitura para compreender.

    O segundo texto foi muito bem executado, com uma escrita impecável e cheio de boas intenções, mas a ideia me soou clichê demais, previsível demais e impossível demais. Um crime muito brutal e abrupto pra tão pouco, se é que me entende. Claro que o ser humano por vezes é impulsivo e estranho, mas a moça premeditou o crime e praticou-o a sangue frio, coisa que eu não considero plausível, mesmo considerando a mágoa e o sentimento humano envolvido.

    Vale considerar que o crime escolhido por ambos foi o homicídio, de modo que, ao menos para mim, soou pouco verossímil.

    Por fim, voto no primeiro texto pela ideia. Gostei de alguns trechos, e simpatizei um pouco mais pela tentativa do autor.

    Oito facadas do lado esquerdo do peito (2) x (1) Como nos velhos tempos...

    Abraços.




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    "Este tem sido o problema dos místicos. Alcançam o Definitivo, mas não podem relatar aos que lhes vêm após. Não podem relatá-lo a outros, que gostariam de ter essa compreensão intelectual. Tornaram-se um com o Definitivo. Todo o seu ser o relata, mas a comunicação intelectual é impossível. Poderão dá-lo a ti, se estiveres pronto para recebê-lo, poderão permitir que o alcances, se também o permitires, se fores receptivo e aberto. Mas as palavras não farão isso, os símbolos não ajudarão, teorias e doutrinas não serão de uso algum."

  6. #6
    Keep farming Avatar de Martiny
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    Citação Postado originalmente por Ldm Ver Post
    Nenhum texto me conquistou de verdade (acho que tenho feito esse comentário com certa frequência, então não liguem).

    O mais engraçado é que os dois contos são extremamente parecidos. Mulher assassina marido, ciúmes, traição...

    E os dois também são muito previsíveis. Não há um choque, algo realmente diferente; sinceramente, não consegui captar o sentimento, me comover, enfim, me apegar ao texto.

    A ideia do primeiro texto me agradou um pouco mais. Pecou nos diálogos — bem fracos, por sinal — e na confusão do texto. Várias vezes perdi o raciocínio e tive de retornar a leitura para compreender.

    O segundo texto foi muito bem executado, com uma escrita impecável e cheio de boas intenções, mas a ideia me soou clichê demais, previsível demais e impossível demais. Um crime muito brutal e abrupto pra tão pouco, se é que me entende. Claro que o ser humano por vezes é impulsivo e estranho, mas a moça premeditou o crime e praticou-o a sangue frio, coisa que eu não considero plausível, mesmo considerando a mágoa e o sentimento humano envolvido.

    Vale considerar que o crime escolhido por ambos foi o homicídio, de modo que, ao menos para mim, soou pouco verossímil.

    Por fim, voto no primeiro texto pela ideia. Gostei de alguns trechos, e simpatizei um pouco mais pela tentativa do autor.

    Oito facadas do lado esquerdo do peito (2) x (1) Como nos velhos tempos...

    Abraços.
    Spoiler: um adendo

  7. #7
    Avatar de Pernalonga
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    Martiny, y u no made the way you thought!

    Sério, partir para algo que você considera clichê e ainda fazer uma piada a si próprio no texto é muito, MUITO pior do que tentar algo "diferente" e falhar completamente...

    Como Ldm falou, ambos foram previsíveis sabendo a temática. Mas se colocarmos em uma balança, o segundo foi mais previsível, dava para saber o que ia acontecer na primeira frase do conto.

    Citando novamente Ldm, também me perdi em certos momentos do primeiro conto, tendo que voltar e reler para me situar.

    Enfim, ambos tiveram suas falhas, mas achei o segundo mais cativante, menos previsível.

    Oito facadas do lado esquerdo do peito (3) x (1) Como nos velhos tempos...

  8. #8
    Avatar de Chaos of Shadows
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    Por mais que eu tenha lido 3 vezes até conseguir me situar no texto, acabei preferindo o primeiro.
    Não que o segundo não tenha ficado bom, não sei explicar direito, mas parecia previsível demais.

    Oito facadas do lado esquerdo do peito (4) x (1) Como nos velhos tempos...

  9. #9
    Avatar de Thomazml
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    Ldm como sempre roubando minhas palavras...

    Nenhum dos dois textos me agradou em particular. Não vi nada muito passional na escrita. Muitos floreios, muito bonitinho, nada especial. Isso, não achei nenhum dos dois textos instigantes. Poxa galera, metam uma proposta descente ai no texto! Desde espantar o leitor com alguma ideia original até adequar o tema a forma. Escolham a seleção vocabular, planejem o texto. Especialmente você Martiny, que já está ficando calejado de escrever. Vamos evoluir na escrita!

    Fiquei pensando algum tempo em quem votar, e acabei me decidindo pelo primeiro, porque eu sou o macaco de imitação do LDM. Brinks, porque o primeiro apresentou um narrador que, no início, me pareceu promissor. No início. Além d'eu ter achado o título bem loko (e legal).

    Oito facadas do lado esquerdo do peito (5) x (1) Como nos velhos tempos...

    PS:Não, Martiny, a gente "ainda não gosta". =X
    Quer participar de uma alta aventura com essa turma do barulho? Quer escrever sobre Tibia, ser enganado por um monge pra lá de pestinha? Achas que tens o que é preciso para esma... digo, para entrar no Hall da fama? Passa lá na Biblioteca-imensa-cheia-de-coisa-e-mundialmente-conhecida!

    Escritos no TebeaBeerre

    -=R.I.P =-
    Aqui já Lucius Cath
    Eterno troll

  10. #10
    Avatar de Bela~
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    Antes de fechar a justa, deixarei meus comentários sobre os textos.

    Gostei muito do título do primeiro. Antes mesmo de ler o conto, Oito facadas no lado esquerdo do peito já transmite MUITA coisa. Na verdade, pareceu-me oferecer duas possibilidades: facadas para a vítima, o que seria físico ou golpes sentimentais para o coração do criminoso? Assim, já de início lança-se a dúvida.

    Confesso que precisei ler o texto duas vezes para entender bem sua essência. Na primeira leitura, posso ter tido falta de atenção, o que talvez tenha feito uma segunda necessária. Achei tudo bastante poético, o que foi de meu agrado. Afinal, gosto desse tipo de escrita.

    Como nos velhos tempos começa de uma forma muito mais fácil de entender. Não é, para mim, algo obrigatoriamente positivo, pois curto introduções que já lancem o leitor para a ação. De qualquer forma, não tenho nada do que reclamar do início.

    Algo do qual eu gostei muito no conto foi que se conseguiu explicar - ainda que brevemente - a psique daquele que mata por amor. Foi nessa parte:
    Devaneou sobre a pureza das mortes de amor nas antigas obras literárias, e pensou em como seu amor perfeito não poderia ser arruinado por bebidas ou outras mulheres. Lidar com a dor da possibilidade de perdê-lo e a dureza da realidade não seria necessária com tal simples solução.
    No entanto, como o povo acima falou, pecou demais pela previsibilidade e não foi muito feliz no artifício de brincar com o clichê.

    Só um detalhe:
    haviam havia comportamentos muito suspeitos para serem ignorados.
    Li os comentários beem por alto, mas creio que não tenha dito nada de novo :x

    De qualquer forma, nem estou aqui para votar. É que sou intrometida mesmo.

    ...

    Parabéns, Mestre Shake, pela vitória. Em breve farei sua pena (:

    Fim da votação

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