Rufem os tambores! A quinta Justa literária está para começar:
A votação termina no dia 6 de agosto, daqui a uma semana.
“Capítulo 5 – Mentira
É comum, na interação com seres vivos, principalmente humanos, o ato de mentir. Não se pode descartar, contudo, o ato de mentir para si mesmo, que será explicado posteriormente neste manual. O ato de mentir consiste em dizer algo que é contrário a verdade. Por isso, podemos dizer que uma mentira é uma inverdade, isto é, possui uma característica que vai de encontro à realidade perceptível a sociedade moderna.
Para mentir-se, então, não é preciso muita complicação. Basta você pronunciar algo que vá de encontro à realidade perceptível a sociedade moderna. Por exemplo, se estiver vestindo peças de algodão feitas para os pés que a sociedade moderna considera que são meias, e que a coloração dessas meias é azul, puxado para o verde musgo, dizer que está vestindo luvas de coloração roxo unicórnio seria uma mentira. Primeiro porque a sociedade considera que peças de algodão para os pés são meias, e não luvas, estas usadas nas mãos. Segundo que o elemento de comparação “unicórnio” é um elemento componente do imaginário humano, do qual a sociedade moderna não considera realidade, portanto, imperceptível. Aparte possuir um osso cônico na testa e de ser similar a um cavalo - um mamífero com quatro patas, crina, e ossos fortes, porém sem ossos cônicos na testa - não há um consenso geral sobre a coloração dos unicórnios. Assim, a não ser que não haja um consenso geral sobre a coloração da sua meia, dizer que ela é roxo unicórnio seria uma mentira, já que iria de encontra à realidade perceptível a sociedade moderna.
Atente-se ao fato que mentir a toda hora pode ser algo ruim, sendo você, se realizar tal ato com tal freqüência, podendo ser considerado um lunático, ou um político. Há inclusive tabus na sociedade moderna quanto a mentira. Não se mente quanto a lobos, meninos ou quem foi o autor da flatulência.
Outra dica importante a quem for praticar a mentira é que gestos corporais ajudam a torná-la mais crível. Chorar – para aprender a chorar, consulte o capítulo dois desse manual – quando mente estar triste e esticar o rosto, abrindo levemente a boca e mostrando os dentes – um sorriso, ver próximo capítulo – quando mente estar feliz são bons exemplos de gestos corporais que auxiliam na hora de mentir.”
CORTÁZAR, Luís – “Manual de Como Viver Na Sociedade Moderna”Peguem a pipoca e boa leitura!Sem título
Havia um menino chamado Ron, o mentiroso. Toda sua família era mentirosa, seu pai, sua mãe, e ele. O ar súbito, os olhos apreensivos, a gota fria de suor desmascavaram o ato, mas tanta era as mentiras que assombravam, que ninguém ousaria sequer apontar para o outro, pois os sintomas eram os mesmos para todo mundo. Tudo começou à vários anos atrás.
A donzela Nair, se encontrava em um restaurante requintado da cidade de São Paulo, junto com seu namorado Nelson, sentado ao lado dela. Eles já haviam terminado a sobremesa, e o garçom ia anunciar a conta:
- São 200 cruzados.
Mentira dele, eram 150. Nelson mesmo apertado, queria se mostrar confortávem ao preço, gozando da mentira:
- Só isso? Hahaha.
Assim, suando friamente ele puxou duas notas de 100 cruzados, e se levantou, junto com a donzela.
- Agora, vamos ao que interessa. – A mulher soava nos ouvidos do moço.
Mas nem sabia ele, que, havia traição no meio. Ricardo, o própio, vizinho, classe alta, forte, pele branca esperava Nair, que rapidamente satisfez o marido e se mostrou satisfeita.
Mentira. Ela queria mais.
Assim, Nelson dormiu, e Nair foi aos braços de Ricardo, o vizinho.
- Está usando preservativo, Ricardo?
- Sim amor.
Mentira, ele não usara.
Depois de 1 semana após esse dia, o pai percebe algo de errado com a moça, ela estava mal, e os dois foram ao médico.
Ela, brincando com a preocupação do marido, se mostrou doente.
Chegando no hospital com título de urgência, o médico constatou:
- Parabéns, você está grávida!
O pai não acreditou, mas foi engolido pela mentira, e nem percebeu, mas mesmo assim, foi ágil em adquiri-lá.
Passaram-se os meses, e o filho nasceu: Ron.
Ao se passar o tempo, as mentiras foram aumentando, todos tinham uma culpa, mas o castelo desmoronou quando Ron completou 8 anos.
Nair e Nelson mentiram para o filho que iriam fazer uma festa, mas apenas fizeram um bolo de chocolate.
Ele, desiludido, mentiu que gostou. A mãe mentido estar satisfeita estampava um sorriso falso, enquanto o pai mentia esforços para conseguir emprego.
Quando o filho foi para a escola, um homem mentiu para ele:
- Ei, quer uma bala? Ela é boa.
Ron aceitou. E gostou.
Todos os dias o moço levava um bala para Ron comer, até que um dia ele teve que pagar. Para conseguir dinheiro o garoto fugiu, e até hoje, vive nas ruas comprando “balas”.
O pai desesperado para encontrar Ron, acabou achando uma coisa pior: a carta de despejo. Nelson foi despejado da casa por não pagar o alugel, e percebeu que não podia mas mentir,pois já era tarde.
Nair foi morar com Ricardo, mas ele não estava mais lá, então, ele foi atrás dele, e nunca mais voltou.
E assim, a mentira acaba com mais uma família, com mais 3 vidas.
Publicidade:
Jogue Tibia sem mensalidades!
Taleon Online - Otserv apoiado pelo TibiaBR.
https://taleon.online







Curtir: 




Responder com Citação





