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Tópico: [J.L] 1ª Justa Literária Ldm x Steve do Borel, Cat. Fênix

  1. #1
    Keep farming Avatar de Martiny
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    Padrão [J.L] 1ª Justa Literária Ldm x Steve do Borel, Cat. Fênix

    Está aberta a disputa da Primeira Justa Literária, que, ironicamente, será a segunda.

    Disputando na Categoria Fênix (prosa) e com tema Vício, Ldm e Steve do Borel batalham pela aclamada pena. Vamos aos contos:

    Um Zippo, um Marlboro e a rotina regada a fumo e café no meio do expediente

    Um brilho metálico cortou o ar e, de súbito, o velho Zippo estava dando brasa a um 100mm; dando brasa a um vício tão comum e que poucos apreciavam com o devido ritual de prazer. Puxar um isqueiro tão antigo — e perfeito — displicentemente do bolso, acender com calma e firmeza a ponta macia e convidativa, tragar a fumaça amadeirada, forte e encorpada de um Marlboro, com a precisão de um especialista e, por fim, soprar a densa fumaça em fortes jatos de prazer eram sensações indescritíveis para os verdadeiros amantes dessa arte tradicional, carregada de preconceitos e de falsos entusiastas.

    O prazer que a nicotina proporciona ao cérebro é como um sopro de alívio, aquela conhecida sensação de bem-estar e relaxamento, mas aqueles que são mais versados em fumo sabem a importância do ritual; nada de tragadas diretas, nas quais não há o sentimento entre fumo e fumante, ou o gosto pelo ato, ou qualquer outro fator de requinte e capricho. Apenas o vício em nicotina. Não; correto era amaciar a fumaça na boca, deixar o ar frio entrar em contato com ela, para finalmente inalá-la.

    Poucos entendem a subjetividade das mais diversas manias criadas pelo homem.

    Aquele senhor, cujas feições duras eram marcadas por rugas, conhecia como ninguém o fumo; eram velhos amigos, inseparáveis, desses que se conhecem há uma vida.

    Envolveu o copinho de plástico com a ponta dos dedos e bebericou o café fumegante enquanto fumava. Era típico, e muitos jamais saberiam o que era fumar e tomar um cafezinho após a refeição de meio-dia de uma terça-feira modorrenta.

    A pausa para o almoço estava acabando e o Marlboro também. Vagarosamente, o fogo consumia a mortalha e o fumo; enfim, sobrava apenas a bituca. Abriu a janela e jogou-a ainda acesa; deu o último gole de café e voltou para seu cubículo, sua rotina, sua vida.

    Cada um daqueles cubículos, daquelas mesinhas horrendas e acabadas, daqueles computadores cheios de pornografia barata, representava uma vida cheia de vícios e nada mais; o que é a vida, se não uma peleja longa de um ser contra ele mesmo?

    O cinquentão portador de câncer exibiu os dentes amarelos num sorriso para uma moça de seu escritório e pensou “essa piranha é viciada em sexo e ainda querem acabar com meus vícios; eu quero mais é que o mundo se exploda e que a última cena desse filme seja um boquete, meu Marlboro aceso e um rádio com Purple Haze.”

    E tudo isso fazia um puta sentido para as mentes livres, inconsequentes e impregnadas pelo vício; é o vício na arte de viver. Em terras tupiniquins, chama-se discurso de vagabundo viciado.
    Muvuca Sunset

    Fazia Sol no Rio de Janeiro. Os pés de Marquinhos fritavam na areia escaldante de Ipanema, mas ele não estava nem aí. Desde que chegara no Coqueirão, via seda em tudo quanto é canto, e sentia uma marola atrás da outra. Só queria saber de encontrar logo Felipe e queimar logo o seu para curar a ressaca. “Nada melhor que uma onda após a outra”, pensou, enquanto via um surfista passar por dentro de um tubo e em seguida sumir na espuma do mar. Marquinhos sentia-se meio frustrado por ter passado pela adolescência sem aprender a surfar nem a tocar violão. Nunca teve muita paciência para fazer nada que exigisse um mínimo de esforço, na verdade. E sempre que refletia sobre essas frustrações, não conseguia chegar em um pensamento muito além de “eu poderia ter pegado muito mais mulher se soubesse tocar umas musiquinhas e pegar umas ondas...”. Concluindo, claro, com um sonoro “foda-se”.

    Naquele dia ele não conseguia nem andar direito de tão cheia que estava a praia. Ia com cuidado para não pisar em nada nem em ninguém, como se estivesse passando por um campo minado – ainda mais por estar um pouco tonto da noite anterior. Olhou para o lado e reparou em uma barraca chamada Muvuca. “E o pior é que o filho da puta tava certo quando colocou esse nome”, pensou.

    Deu mais alguns passos em direção ao mar e sentiu uma mão forte apoiar-se em seu ombro.

    - E aí Marquinhos! – a voz também era forte, mas ao mesmo tempo tranqüila, com o sotaque carioca bem nítido e o “s” bem puxado.

    - Qual é, Zé! Tranqüilo cara?

    - Pô, tranquilão... – respondeu ele, um sujeito forte e cabeludo no alto de seus vinte e poucos anos, cujo olhar baixo e vermelho denunciava d’onde vinha tamanha tranqüilidade.

    - E aí, cara, tá com quem aí? – perguntou Marquinhos, no instante em que avistara Felipe, um magricelo de dreadlocks sentado em uma cadeira vermelha ao lado que pareciam ser Marcelinha e Coutinho.

    - Pô bicho, tô com uns brother meus aí... chega mais!

    - Pô, eu vou chegar ali com um brother e dou uma passada aqui mais tarde. Valeu, maluco!

    - Valeu doido, some não! – depois de se despedirem com um forte aperto de mãos, Marquinhos foi logo até Felipe antes que encontrasse outra pessoa e precisasse fazer social denovo. Não estava com cabeça pra isso, e a abstinência batia forte debaixo daquele Sol, só queria sentar e fumar logo de uma vez. Foi driblando um amontoado de pessoas, cangas e cadeiras, e se deu conta de que seu amigo estava sentado agora em uma de suas posições preferidas: de frente para o mar, com sua mão esquerda erguida sobre o colo, a palma virada para cima, e a mão direita sobre ela, fazendo movimentos constantes, em formato de pinça.

    A milenar arte de dechavar.

    - Fala, viado!

    - Coé Marquinhos, senta aí e fica de olho, mané!

    - E aí, tudo bem? – Marquinhos virou-se logo para cumprimentar Marcelinha, uma morenassa baixinha de olhos verdes – corpo esculpido pelo próprio Senhor, ou melhor, pela Academia do Senhor – no melhor estilo cavalinha. Estava do lado de Anninha, cuja presença nem havia sido notada pelo rapaz, ainda meio atordoado pela beleza da pessoa com quem acabara de trocar beijinhos. Anna era loira, meio cheinha mas não era de se jogar fora não – só que entre eles rolava todo aquele lance de amizade e tal. Por fim, dirigiu-se até Coutinho, e em relação a Coutinho não se podia dizer o mesmo... Coutinho era homem, com barba na cara e tatuagem no braço; um vagabundo de mão cheia – que nem faculdade fazia – só vivia por aí alternando entre o Coqueirão e o Baixo Gávea.

    - Fala tu lek, fez o que ontem? – perguntou ele, colocando seus óculos escuros para contemplar melhor uma gringa que passava na beira do mar.

    - Pô cara, fui lá na Casa Rosa... – respondeu, tirando a camisa e gritando para o cara da tal “Muvuca” trazer uma cadeira – Te falar que não foi ruim não, hein...

    Papo vai, papo vem, e enfim o baseado chegou, com toda a sua perfeição. Se tinha uma coisa em que Felipe era talentoso, tava aí: apertar.

    - Ó, fica de olho no calçadão que eu fico de olho na areia, e se liga nas viaturas hein – disse Felipe, enquanto a fumaça saía uniformemente de sua boca e perfumava ainda mais o ar do Coqueirão. Ele tinha uma paranóia bem grande, já havia rodado pros homi duas vezes e não queria passar por aquilo denovo.

    - Ih, relaxa irmão, tamo em casa! – exclamou Coutinho, passando o beck para Marquinhos, que esperava por aquilo como uma criança espera para abrir seus presentes na madrugada de vinte e quatro de Dezembro. Iniciou-se uma breve e inútil discussão sobre ficar ou não de olho, mas ele não estava nem aí. Enquanto tragava, olhava para o morro Dois Irmãos e o Sol acima dele, contemplando toda a beleza de um sábado de sol no Rio de Janeiro. E quanto mais o baseado rolava entre os quatro (porque Marcelinha “não fumava”... sei, sei.), mais a conversa fluía e tornava-se algo completamente filosófico. Estavam no ponto em que discutiam sobre como o sistema esmaga a individualidade de cada um, até que Felipe resolve mandar uma dessas:

    - Bicho, tu não acha que a gente tá muito viciado não?

    - Viciado...? – perguntou Coutinho, com a voz mansa como a de um cordeirinho.

    - É, viciado, pó... pensa bem meu parceiro, nesses últimos anos qual foi o maior tempo que tu já ficou sem dar um tapinha na pantera?

    - Pô...

    E Marquinhos, que manteve-se completamente mudo na conversa até então, levantou-se e replicou.

    - Viciado? – e após uma longa pausa, característica de seus grandes discursos – Mermão, olha essa porra dessa sociedade. A gente tá cercado de merda, é propaganda, é informação escrota, é televisão, e neguinho pra “dar uma aliviada” ainda libera o cigarro mas continua proibindo o nosso green, que é abençoado por deus e só traz paz. Olha essa correria, o trânsito ali na rua, esse stress. Isso aqui... – e pegou o beck e deu uma profunda tragada – Isso aqui é o que tira a gente do vício, cumpadre, o vício de ser um bostinha do sistema, afundado na Babilônia – e outra tragada – Agora, isso aqui – e fez um movimento circular com a mão apontada para cima, referindo-se ao que estava ao redor deles – Isso aqui é meu vício mermo, Felipe. Eu sou viciado na vida, meu velho, no Sol, na praia, no mar, nessas pessoas, nessas mulheres... eu sou viciado em felicidade, em sorrir... sorrir pra mostrar que mesmo nesse mundo filha da puta ainda existem lugares lindos como esse aqui... – e depois de outra tragada, para finalizar: - Enquanto houver praia e maconha, haverá esperança!

    E depois dessa efusiva resposta, os quatro ficaram se entreolhando, em um misto de surpresa e felicidade, sem saber muito bem o que fazer.

    - Uhuuul! É isso aí, Marquinhos! – exclamou Anninha, quebrando o silencia, com um sorriso que ia de uma ponta a outra de seu arredondado rosto.

    - É, mandou bem, bicho... – disse Felipe – agora senta aí que tá geral olhando pra cá e isso tá dando a maior bandeira.

    - Bicho, eu vou é pro mar. Quem quiser que venha também. – E saiu correndo em direção ao infinito oceano, enquanto o sol se punha e os banhistas aplaudiam aquele espetáculo da natureza. E enquanto mergulhava, sentia-se renovado por dentro, removendo toda a negatividade que ainda restava em sua mente. E olhou para o sol e aplaudiu também, porque o sol sempre vai mas sempre volta no dia seguinte, para nos lembrar o quanto é lindo viver.

    Paz e Amor para todos, sempre.
    A votação será aberta até dia 30/07 (Sábado). Votos não justificados serão desconsiderados. Como Arausto da batalha, não votarei; apenas no caso da permanência de empate, onde caberá meu voto de minerva.

    Que vença o melhor e boa leitura à todos.

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  2. #2
    Avatar de Anarchyst OY
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    Razão: Deixar claro que gostei dos 2 textos , "Muvuca Sunset" passa um ar de despretensioso , mais amistoso , como qualquer roda de fumo é. Mas deixar claro o meu voto, curti o "Um Zippo... pois se tratar de um vicio que o próprio Estado te proporciona , "banal" , e também o texto aborda vários tipos de vicio , como o cafézinho (para qualquer proletariado um cafézinho depois do almoço vai muuuuuito bem , com um cigarro então hmmmmm), a pornografia barata , o vicio que é a rotina de trabalho , o vicio da nossa própria vida (o pior vicio) , anyway .. me identifiquei muito com o primeiro texto.

    Um Zippo, um Malboro...[1]x[0]Muvuca Sunset

    eu não chamo a minha vó de meu cumpadi! eu chamo ela de meu brother!!!!!!!!!!!

  3. #3
    Eu não floodo. Você sim Avatar de Dard Drak
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    Escolho “Um Zippo, um Marlboro e a rotina regada a fumo e café no meio do expediente”.

    Por ser curto não chega a cansar, e é bem escrito; desagradou-me somente seu ar excessivamente pretensioso, vaidoso, além de ter um ou outro lugar-comum em seu conteúdo.

    Esperando e achando que o segundo seria melhor, acabou me desapontando simplesmente porque depois de algumas linhas minha atenção se esvaia; voltava a ler, mas me perdia de novo, e assim foi até o fim. Apenas não me atraiu. Por fim, parece que quem o escreveu estava meio apressado, pois tem ao menos três erros de ortografia – e não estou falando do modo de falar dos personagens ou das gírias, óbvio. Sim, três erros é pouco, mas ainda assim são erros.

    Um Zippo, um Marlboro e a rotina regada a fumo e café no meio do expediente[2]x[0]Muvuca Sunset

  4. #4
    Avatar de zack746
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    Estava em casa fazia duas semanas e hoje resolvi dar uma volta. Fui até o shopping, comprei na tabacaria uma carteira de Malboro e fui até a área verde. O primeiro conto me aproximou muito, muito da sensação que tive hoje. Até mesmo o cinismo que o cigarro me faz sentir, esse relaxamento e essa sensação de poder que ele dá...

    O segundo conto ficou bom mas não me agradou, simplesmente por não me identificar com a conversa. Me pareceu inverossímil. Mesmo assim é analise própria.

    Voto no primeiro conto. Parabéns aos dois.

  5. #5
    Avatar de Thomazml
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    Zack, pelo contrário, é MUITO verossímil o segundo conto!

    O primeiro é curto. Sugere algumas reflexões, termina-as abruptamente. Aliás, o conto em si é muito seco. Mas ele é bom, até a metade. Ai o conto desanda, perde o ritmo, acelera, e, como eu não vi nenhum propósito nisso, me desagradou. O fim impede que o conto seja bom como um todo.

    Já o segundo.. já o segundo...
    Só uma pergunta: alguém que já votou é carioca e curta dá uns tapas no posto 9? Acho que não. Porque, com toda a certeza, se identificaria com ele. Tem TODAS as características de uma roda. A menina que diz que não fumam mas curte ficar com os manolos do bonde da fumaça, o cara mais velho vagabundo, a mina que você pegava ano passado e agora ta pegando outro, um alternativo que gosta de The Strokes, todo mundo pegando sol na praia.
    Me identifiquei muito com o conto. Além de tudo, a própria escrita é uma viajem, começa calma e vai crescendo, sem mudar o tom, apenas intensificando-o. E você fica relaxado, viajando...
    Good vibrations

    Um Zippo, um Malboro...[3]x[1]Muvuca Sunset




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  6. #6
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    Cá estou eu para deixar meu voto nessa disputa entre cavaleiros.

    Ambos os textos estão bons. Cada um a seu modo, mas estão bons. Muito bons, a meu ver.

    Apesar de ter me identificado com alguns traços do segundo - quando ele fala das praias, do sotaque carioca - votarei no primeiro. É mais curto e, mesmo assim, muito mais abrangente quanto a vícios. Afinal, como o Utopia falou, fala do cafezinho, do cigarro, da pornografia.

    Sem contar com os erros ortográficos do segundo também já mencionados. Que, bem ou mal, desvalorizam pra caramba um texto.

    Um Zippo [4] X [1] Muvuca Sunset

  7. #7
    Avatar de Drasty
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    Dois ótimos textos, apesar de não haver quase nenhum esforço estilístico no segundo. Acho que se fosse contra qualquer outro conto, o Muvuca levava (sem falar que o Steve escreve sobre o Rio e eu acabo me encontrando nas descrições: Ipanema, Baixo Gávea, etc), mas o primeiro é sem dúvida o melhor e talvez a melhor que coisa que o Ldm escreveu. Os dois tentam retratar o mundo pela visão de quem é viciado, mas o primeiro me parece conseguir desvencilhar o personagem da sua visão pessoal, o segundo se entrega ao próprio vício narrativo. Ainda assim, gosto bastante dos dois.

    "... eram sensações indescritíveis para os verdadeiros amantes dessa arte tradicional, carregada de preconceitos e de falsos entusiastas."


    Frase simplesmente genial.

    Um Zippo, um Malboro...[5]x[1]Muvuca Sunset

  8. #8
    Avatar de Meltoh
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    Eu gostei dos dois contos.

    O primeiro é mais bem escrito e possui mais linguagens e arrodeios, enquanto o segundo é bem mais simples gramaticalmente e mesmo assim consegue passar uma imagem bem parecida com a situação. Ambos conseguem! Ponto para os autores.

    O personagem do primeiro conto é bem abrangente podendo representar um coletivo de pessoas que podem se identificar ou não com o texto. Já o contexto do segundo cria nomes aos bois, e inventa todo um grupo de personagens com suas características, típico das narrativas. Novamente, ponto para os dois!

    O jeito como o tema foi explorado, pelo primeiro texto foi mais abrangente, ao invés de só basear no que o segundo texto retratou. Mas ao contrário disso, o segundo tema mostrou, como disse antes, um lado mais narrativo da coisa, talvez por isso tenha me agradado um pouco mais. Gostei dos dois textos, mas meu voto é do segundo conto.

    Um Zippo [5] X [2] Muvuca Sunset
    Leia minha roleplay :Terras Distantes

  9. #9
    Avatar de Jotinha
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    Padrão Hmmm...

    Opa, quase que eu não consigo votar nesse aqui a tempo. Vamos lá...

    Vou ficar com o primeiro conto, não só por lembrar-me de uma rotina diária, mas também porque abordo o vício de forma geral, desde a repetição do velho hábito até a tentativa de descoberta do vício do outros ("o inferno são os outros").

    O segundo texto, não sei porque, me remete as cenas de "O Clone" com Regininha, a Mel e o Nando vadiando na praia, isso sem dúvida pesa na hora do voto, de maneira negativa. Mas tenho que destacar que apesar do tamanho foi bem agradável de se ler, ponto para o autor.

    Um Zippo, um Marlboro... [6] x [2] Muvuca Sunset

    []'s

    Jotinha

    19:31 GM Ryrik Danubia [2]: Good bye everyone, thanks for all of the great memories :-)

  10. #10
    Keep farming Avatar de Martiny
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    Eu vou validar os votos que forem postados até 00:00

    Vou fechar amanhã de madrugada porque é capaz de eu não conseguir entrar na internet tão cedo, vou pra um show e vou dormir na casa de uma amigo meu, daí não sei se vai ter net.

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