Bom, apresento uma história curta, já esta escrita, então não há porque não acompanhar ;D vai valer a pena
Pode comentar o que quizer, criticas tb
A história é narrada pela Bruxa e pelo jovem, alternando a cada capitulo.
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A Bruxa
Cap. 1: Ervas, poções e sofrimento.
Capitulo narrado pela bruxa Zulkara.
Acordei ao anoitecer, aquela tarde não havia sido nada agradável; o sol brilhava intensamente forçando-me a fechar os olhos; os pássaros piavam como se estivem compondo miseras canções de amor, mas finalmente havia passado, o cheiro da sombra da noite percorria meu nariz e os meus pensamentos voltavam a minha cabeça.
- Ahhhhhhhhhh! Preciso terminar minha Poção do Furo, aliás, acho que já estou terminando, só resta-me a Erva das Mulheres, devo me apressar para o encontro que acontecera no meio do Verão, o encontro com Zatira e Lutira.
Eu mal percebia que estava a um passo da loucura; talvez uma seqüela da minha solidão, talvez ainda uma lembrança de ser renegada por meus pais, eu não sabia ao certo, mas já estava me acostumando com a idéia de conversar comigo mesma, apesar de parecer esquizofrênico, era como se eu falasse com uma pessoa compreensiva, que me entendia e apoiava com o uso da magia, era como se alguém me desse carinho...
- Argh! – Cuspi no chão. – Devo ir à cidade de Carlin, é verão e essas ervas não florescem nos campos ou nas montanhas essa época, é apenas cultivada nessa cidade tola.
- Humanos! Felizes com suas vidas medíocres! Fétida é a felicidade do qual eles cultivam! Suas famílias, grupos desorganizados e sem respeito! Idiotas sem pensamentos, condenam a prática da magia e cultivam coisa pior em seus lares; Família...
- Devo ir apesar de o cheiro ser insuportável, uma fraca magia de ilusão é o bastante para enganar aqueles seres inferiores.
Caminhei alguns metros dentro de minha gruta, pensei em pegar minha varinha, mas desiste e acabei pegando minha adaga de prata, não devo usar magia ou serei torturada, esse era o pensamento que se aprofundava mais em minha mente, fechei meus olhos e me foquei na pequena estrada alguns metros ao sul de minha gruta, meus olhos pesaram e se lacraram por aproximadamente 27 segundos, até que obtive força para erguê-los e já sentia as pedras pontudas daquela estrada quase abandonada. A cidade de Carlin estava apenas alguns minutos dali, não demorou muito e o cheiro infeliz dos Humanos já estava em minha narina, avistei a entrada daquela cidade, o castelo, a minha obra preferida por ali ser uma antiga prisão, o azedo cheiro da tortura podia ser encontrado nas partes onde o sol nunca havia batido, usei o meu disfarce de sempre, uma magia de ilusão que me transformava numa jovem tola conhecida por Zulka.
A noite se alastrava, a lua tomava conta dos olhos sem luzes dos moradores, as lojas estavam se preparando para fechar, eu me apressei e encontrei logo a qual eu estava procurando.
- Boa noite Sra. Florlinda, está uma linda noite hoje não acha? – Falei tentando transparecer uma grande simpatia.
- Está mesmo Zulka, agora eu entendo porque vejo você andando somente nessa hora, apesar de ser perigoso, dizem que os lobos andam cercando a cidade, em busca de comida, ao que parece aconteceu algo com os veados do nosso campo, o Capitão Thaidon disse que alguém fez algo de má intenção, mais deixamos de papear pois eu tenho que fechar minha loja, tenho que ir a loja comprar óleo para regar a Planta Estranha.
- Ah eu entendo, realmente os lobos andam por ai, mais eu sei me cuidar e logo também estarei no meu lar, eu só preciso de cinco ramos de Ervas das Mulheres. – Colocando duas moedas de ouro na mão daquela velha chata, parecia impossível calar aquele ser, mas pelo menos dessa vez ela não discursou sobre os deveres de uma família, que alivio. Eu peguei as ervas e coloquei no bolso, acenei falsamente para aquela mulher e me dirigi a saída daquela cidade lindíssima que me dava nojo.
Passos, eu ouvi passos atrás de mim, eu ouvia qualquer ruído e aquele não ia passar despercebido, eu olhei para trás e avistei um jovem Humano.
- Senhorita! O que esta fazendo? Não saia da cidade sob a lua, os lobos são ligeiros, e sobre a lua sua força é maior.
- A minha casa fica apenas á 164 pés daqui, logo não há perigo algum. – Forçando um sorriso meio sem graça, meu desejo era correr para minha gruta e aproveitar aquela noite para trabalhar em minha poção, mas aquele jovem não desistiu.
- Então devo ir te escoltando, é perigoso e eu sou um cavaleiro, não temo lobos nem ursos, então irei te proteger mesmo que não queira. Meu nome é Dario – Disse lançando um sorriso com uma cara idiota.
- Está bem, mais devo avisá-lo que devera acompanhar-me até a ultima distancia a minha casa. – Eu pensei em matá-lo, poderia cravar minha adaga em sua garganta facilmente, mas meu disfarce seria inutilizado para sempre e talvez eu fosse até capturada e morta, já que estou em domínios da Rainha, talvez seja melhor leva-lo até minha gruta, e lá aplicar a dor de minha magia, faz algum tempo que não mato, exceto os veados dos campos que eu envenenei, então farei isso, o matarei em minha gruta. – Meu nome é Zulka. – Lancei um sorriso e recebi de troco um maior ainda, pronto, estava pego em minha teia, só restava esperar a hora certa.
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