Aê pessoal, tudo tranqüilo? Bem, algum dos usuários antigos do fórum já deve ter visto esse livro que eu estava escrevendo. Não é um roleplay, é um livro que estou escrevendo. Como a seção que mais tem afinidade com isso é aqui, e muitas histórias já foram contadas aqui, eu resolvi recriar o livro pois a parte que eu havia feito foi deletada junto com o antigo fórum. Mas não se preocupem, dessa vez vou salvar a história em Word para evitar possíveis percas.
Não vou contar o enredo pois irá estragar parte do que o livro terá a oferecer. Irei contar em partes para que a história não fique cansativa e para que todos tenham a oportunidade de ler. Bem, sem mais demoras vamos começar! Espero que possam ler, a história é tão boa que até eu não me canso de ler :riso: .
KALINDIR, A LUZ ÁUREA
"Todo homem carrega consigo dádivas
Proteger, defender e lutar por quem ama
Todavia, sempre haverão homens que carregarão uma sina
A sina de salvar a humanidade
A sina de um herói..."
Capítulo 1
O telefonema
Fazia uma noite fria e ventosa no pacato setor residencial Sul da cidadezinha de Brasília. O jovem Kalindir, um garoto de 16 anos, estava deitando em sua cama, descansando após uma longa rotina escolar. Pensava na vida e no entediante dia seguinte que teria de enfrentar. Quando finalmente havia relaxado e estava pronto para dormir, o telefone de sua cabeceira tocou:
TRIMMM... TRIMMM... TRIMMM...
Resmungando com si mesmo, lamuriava-se dos constantes e inúteis telefonemas que tinha que receber a todo instante. Tirou o telefone do gancho, colocou-o na orelha, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, uma voz grave e etérea soou no telefone:
- Kalindir, encontre-me amanhã na antiga construção abandonada que fica em frente a sua casa. Temos muito o que conversar.
PAM! PAM! PAM!
A ligação havia sido finalizada. "Outro trote!" , pensou ele. Ajustou o despertador para que lhe acordasse cedo e adormeceu profundamente.
Kalindir, acordara não em sua cama como de costume, mas em um grande salão circular de mármore branco e iluminado por vistosos lustres vítreos, em um belo teto de estilo arcaico. Estava deitado no mármore frio e levantou-se lentamente. Sentia-se vislumbrado ao ver um salão tão belo, mas em seu âmago, sentia-se desesperado por estar em um lugar que nunca vira antes. Mas, estranhamente, ele tinha ciência que estava em um sonho. Subitamente sentiu um calafrio que subiu de seus pés até os último fio de seus cabelos. Ele não estava só. Alguém estava atrás dele, fitando-o insistentemente.
- Parece que meu aviso não surtiu efeito algum, sr. Kalindir.
Em um átimo de ímpeto e coragem, o garoto se virou. E se deparou com um sujeito aparentemente tão jovem quanto ele, porém trajava vestes incomuns aos contemporâneos jovens modistas. Estava trajado similarmente a um padre, só que sem bata. E o mais impressionante: sua voz era idêntica àquela proferida há pouco tempo no telefone. Tentou falar algo mas parecia que havia emudecido. Com um grande esforço perguntou trêmulo e temeroso:
- Q-quem é v-você? O que quer comigo? Me deixe em paz!
- Uma pergunta de cada vez, jovem. Primeiramente, não temas, pois não irei machuca-lo, tampouco assusta-lo. Estou aqui para estabelecer um vínculo amizade com você e aproveitar o ensejo para ter uma conversa séria. Você está em um sonho e irá acordar assim que o seu despertador despertar.
Kalindir acalmou-se um pouco. Afinal de contas, ele estava em um sonho e nenhum mal poderia lhe acontecer. Porém sentia como se estivesse presente no local. Ainda titubeante disse:
- Ok, mas que é você?
- Opa, esqueci de me apresentar. Sou Flamareon, a seu dispor e da humanidade!
Ao falar isso, deu um sorriso amigável e fez uma ligeira reverência. Afinal, que tipo de louco era esse tal de Flamareon, pensou Kalindir em seu íntimo.
- Prazer em conhece-lo. Mas eu estou cansado e preciso descansar, será que nem mesmo quando estou dormindo eu posso ter um pouco de sossego?
Flamareon voltou a rir, só que dessa vez de forma sarcástica. Então, disse:
- Meu caro, o seu descanso acaba aqui e agora. Eu, você e mais uma garota temos uma missão que o destino nos encarregou de cumprir. Talvez nem mesmo seja uma missão, mas um fardo, uma sina a ser carregada pela eternidade.
- Ok, ok, e qual missão heróica é essa? Salvar a humanidade? - disse Kalindir ao carregar em cada palavra, doses incomensuráveis de irônia.
- Sua inteligência me fascina sr. Kalindir. Acertou antes mesmo de eu ter falado qualquer coisa! - disse Flamareon de forma sincera e entusiasta, mantendo a voz polida e formal. Aparentemente ele não conhecia o que eram irônias, ou era demasiado formal para que tais ataques fossem vistos como detalhes insignificantes.
(CONTINUA...)
Espero que tenham gostado. Vou dormir agora, boa noite para vocês
!
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. Não é um roleplay, é um livro que estou escrevendo. Como a seção que mais tem afinidade com isso é aqui, e muitas histórias já foram contadas aqui, eu resolvi recriar o livro pois a parte que eu havia feito foi deletada junto com o antigo fórum. Mas não se preocupem, dessa vez vou salvar a história em Word para evitar possíveis percas.
. Vou dormir agora, boa noite para vocês
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