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Tópico: A Batalha dos Campos da Glória

  1. #1
    Avatar de Thomazml
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    A Batalha dos Campos da Glória

    “Essa porcaria de chuva não para” pensou Harter True-Blue, olhando para o céu tenebroso. O aguaceiro tinha começado no início da semana e não dava trégua. O tenente olhou para trás, tentando ver os homens do outro batalhão. Conseguiu divisar um ou outro escudo vermelho entre a água que caía. Suspirou, com a água entrando pela abertura do elmo, relembrando os últimos acontecimentos.

    A marcha estava se tornando desesperadora. Não era só a chuva que os importunavam. A batalha contra os orcs na Rocha de Ulderek fora longa e cansativa. A fortaleza estava com uma guarnição estranhamente pequena, mas isso não impediu aos orcs de fazerem uma ferrenha resistência. Ulderek, entretanto, caiu sob as pesadas botas da Legião Vermelha, que massacraram todos os orcs que ali estavam.

    “Uma lição bem dada. Os animais verdes agora vão pensar duas vezes antes de roubarem nossos suprimentos e atacarem a cidade” pensou Harter, enquanto chapinhava na estrada de terra. Sua capa vermelha estava toda suja de lama, assim como suas botas e até mesmo sua camisa. As solas de couro estavam começando a se desfazer, causando ocasionais escorregões que levavam a quedas repletas de palavrões.

    Além do mais, eles não estavam sozinhos na estrada. As Montanhas Fêmur, sempre perto da tosca estrada, estavam num rebuliço só. As vezes, no meio da marcha, uma chuva de pedras caiam em cima de um desafortunado. As pedras vinham acompanhadas com gritos estridentes e risos zombeteiros dos pequenos seres que habitavam as Montanhas: goblins.

    “Era só o que faltava, soldados da Legião Vermelha morrendo para míseros goblins, como se não bastasse essa estranha doença!” se lamentou True-Blue. Para o terror dos legionários, uma estranha doença os assolava desde que massacraram os orcs. Ela era rápida e mortal, transformando em menos de duas horas um guerreiro numa massa fria de carne. Quase um terço do exército tinha perecido desta forma horrível, para o desespero dos impotentes curandeiros que os acompanhavam.

    O tenente olhou para o que restava da sua companhia, arfando. Não pareciam nada com os gloriosos e temíveis guerreiros que deixaram Thais sob o olhar severo do rei. Não era só a exaustão da marcha e da batalha. Toda a campanha estava sendo um fiasco. Os trabalhadores revoltosos de Carlin tinham de ser mantidos a ferro e fogo. Harter presenciara execuções pavorosas, torturas aplicadas por obedientes membros da Legião nos esquálidos e acabados trabalhadores.

    O tenente franziu o cenho, tentando encontrar uma razão para aquele inferno. Talvez os rumores estivessem certos. Talvez Tibianus I, o rei da lendária Thais, estivesse mesmo enlouquecendo com seu poder imensurável. Era certo mandar homens, mesmo que criminosos, para um destino de trabalhos forçados aterradores, somente para edificar uma cidade imponente, no meio das planícies desertas ao norte de Thais? Aquele lugar era amaldiçoado, como bem lembrava a cada hora seu segundo em comando, Geryr. Foi despertado dos seus devaneios justamente pelo subtenente.

    - Senhor, vida longa ao rei, senhor! – saudou Geryr, batendo continência, era muito dado a formalidades o subtenente. Dentre os soldados, era o único que parecia limpo. Harter se surpreendia com a capacidade do subtenente em sujar só as solas da bota. Pena que não fosse tão eficaz assim em batalha, ascendendo ao posto devido ao um tio influente na corte.

    - Vida longa ao Rei! – falou com a voz cansada True-Blue, respeitando o protocolo. – O que aconteceu, Geryr?

    - O general Bistur Kahs quer falar com o senhor, senhor. – respondeu o subtenente. Harter meditou por um segundo. Estavam a menos de dois dias de Carlin e as Montanhas Fêmur já estavam ficando para trás, porque diabos o general queria conversar com ele? Bem, não era seu dever adivinhar, por isso suspirou mais uma vez e respondeu:

    - Está bem, você está no comando até eu voltar. Ligur, comigo. – falou, numa voz possante. Normalmente, seu subtenente o acompanharia, mas Harter não gostava do sujeitinho. Ligur, um legionário duas cabeças maior que a média, assentiu devagar e se postou atrás do tenente. True-Blue gostava dele, assim como a maioria dos legionários. O gigante era um eximo guerreiro, e, embora usualmente calado, tinha um respeito enorme entre todos.

    Avançaram por entre os legionários que paravam a marcha. Os sóis já tinham ido embora, e o acampamento já estava sendo construído. A exaustão e a infelicidade estavam estampadas no rosto de cada legionário que cruzava o caminho deles. Pelas regras do exército, as tropas só podiam dormir quando a cerca protetora e as barracas estivessem armadas. Ninguém dormiria em paz, sabendo que a qualquer momento uma sanguinária horda de orcs poderia atacar.

    Harter avistou o general, cercado dos demais oficiais. Todos estavam com expressões preocupadas, em círculo, discutindo em voz baixa. O tenente se aproximou de Kahs, que estava calado e com a mão no cabo da longa espada. Ligur ficou mais afastado, ao lado dos outros legionários que olhavam os oficiais discutirem. A chuva começou a cair mais forte, encharcando qualquer coisa que já não estivesse encharcada.

    - Já disse, e vou repetir: temos homens suficientes para esmagar esses rebeldes insolentes! Eles não são páreos para nossas lâminas! Covardes são aqueles que se negarem a fazer isso! Covardes e traidores! – vociferou o major Darotlim. O resto do conselho começou a discutir, em tons mais altos

    - Basta – falou calmamente Kahs, calando todo mundo. – Basta de discussão. Vamos nos ater aos fatos. Recebi notícias que os rebeldes estão cada vez mais fortes, receberam suprimentos e armamentos. Sim, se lutássemos contra eles agora, iríamos ganhar. Mas, temos que pensar um pouco no futuro. Se ganharmos dos rebeldes, teríamos forças para rechaçar um ataque órquico?

    A pergunta pairou no ar, e quando um tenente abriu a boca para falar, Bistur pigarreou, indicando que era uma pergunta que ele mesmo iria responder.

    - Não, irmãos, não iríamos agüentar. Fiquei surpreso com a pouca quantidade desse seres nojentos em Ulderek. Não acho que os parentes daqueles que massacramos vão aceitar essa humilhação em silêncio. Não percebem que algo estranho está acontecendo? Essa chuva que não para, até mesmo essa... doença – o general terminou a resposta num sussurro. De repente, a noite começou a ficar muito mais sinistra que Harter pensava.

    O tenente olhou ao redor. As Montanhas Fêmur estavam perto ainda, visíveis ao horizonte. Pareciam ameaçadoras. True-Blue pensou ter visto algumas luzes cintilarem em meio as cordilheiras das montanhas. Estremeceu e olhou para a chuva que caia, lembrando dos amigos mortos pela estranha doença. Realmente, não era natural. Até a lua parecia emitir um brilho tosco, malévolo, por entre o aguaceiro.

    - Meu plano é o seguinte: iremos até Carlin, nos fortificaremos no castelo. Mandaremos mensageiros para o Rei, pedindo que ele traga Os Cães de Guerra e mais suprimentos. Com Os Cães lidando com os orcs, poderíamos garantir a construção da cidade. – explicou rapidamente o general.

    Os oficiais ponderaram um pouco. Harter concluiu que era uma boa idéia. Os Cães de Guerra, como era chamado o grosso do exército thaiense, não eram tão mortíferos quanto a Legião, mas eles cobriam essa falta de habilidade com números gigantescos. Haveria alguns problemas, contudo. Precisariam de muito mais suprimentos, e a falta de disciplina dos Cães poderia ocasionar dificuldades.

    Estava olhando para o céu tempestuoso quando houve um rebuliço perto dos oficiais. Um jovem legionário, com a cara apavorada, arfava. Ele estava todo enlameado, sua capa estava rasgada e sua armadura apresentava bossas em vários lugares. Perdera o elmo e o arco, símbolo da sua posição como batedor, estava quebrado.

    - Senhor, eles estão vindo. E são milhares, senhor, orcs, ciclopes e até mesmo minotauros – balbuciou o aterrado batedor. Os oficiais começaram a falar alto de novo. Kahs abaixou a cabeça, franzindo a cara numa expressão desolada.

    - Então eles vieram mais rápido que eu pensei – murmurou Bistur, de forma melancólica. Quando ergueu o rosto, contudo, sua face estava irada. – Se tem de ser assim, assim seja! Somos a Legião Vermelha! Vamos mostrar à eles nossas lâminas! Vamos adubar os campos de Carlin de corpos verdes! Vamos enfeitar a muralha do castelo com crânios rebeldes!

    Todos os oficiais retiraram rapidamente as espadas de suas respectivas bainhas. Apontaram para o céu tempestuoso e berraram, loucamente. Harter os acompanhou. Era assim que a Legião saudava a batalha, com gritos e com uma vontade insana de guerrear. Faziam parte de um exército impiedoso, mortal e renomado. Não iriam recuar, não enquanto Bistur, o general, não o ordenasse.




    A chuva ainda caia quando a claridade aumentou. Os campos estavam completamente enlameados. O céu estava cinza claro, mais claro que qualquer outro dia desde o ataque fático a Rocha de Ulderek. O vento vindo do leste estava mais forte e mais frio, castigando os legionários, acampados perto de uma floresta.

    - Não gosto desse vento – confessou Harter para seus homens, que estavam a sua volta. Ele estava afiando a longa espada. Todos os legionários estavam se preparando para a batalha que viria. O tenente estava ansioso para a luta. Fazia duas noites desde que o batedor reportara o ataque. Bistur movera o exército para o norte de Carlin, que, por relatos dos poucos sobreviventes da Legião que tinham escapado, tinha caído na mão dos rebeldes. – Ele carrega um cheiro.. ruim -

    De fato, um odor fétido chegava com o vento. Um odor de suor misturado com sangue velho. Um fedor de orcs. Eles estavam vindo, e andavam rápido. Os legionários estavam debatendo como seria a batalha quando um mensageiro chegou a eles, correndo.

    - Senhor! Vida longa ao rei, senhor! O general Kahs ordenou que prepare o seus homens, pois a batalha começará daqui a pouco. Ele quer seus homens a esquerda dele.

    O tenente sacudiu a cabeça, num gesto afirmativo. Sua boca estava azeda e tinha um ligeiro tremor no braço direito. Colocou o elmo e fez um gesto, chamando os homens. Não disse uma palavra, mas se encaminhou para a esquerda do batalhão do seu comandante, o maior. Sabia que era uma honra dada por Kahs, pedir que lutasse ao seu lado, mas lutar perto dos porta-estandartes trazia um contra: era onde o ataque inimigo ia bater com mais força. O general já estava na frente dos seus homens, olhando para a floresta do outro lado da grande campina.

    Os homens começaram a cantar a canção de Banor, para fortalecer o espírito. Eram implacáveis, os melhores guerreiros de todo o Tibia. Não fugiriam, não se acovardariam. Estavam fazendo o que tinham nascido para fazer. O que tinha sido marretado em suas cabeças duras de legionários. Lutavam pela sede de sangue, pela fome de glória e por amor a Bistur, o general.

    Foi quando um grande barulho ecoou pela campina. Parecia que centenas de trombetas, acompanhadas por imensos tambores, começaram a zurrar. Um grande grito, de muitas vozes, começou a aumentar de volume. Os legionários, impassíveis, continuaram a cantar, batendo suas armas contra os escudos vermelhos, tentando abafar a barulheira dos orcs.

    Finalmente, o inimigo apareceu. Eram milhares. Desde imensos orcs, maiores que humanos, trajando equipamento completo de guerra, passando por minotauros silenciosos, portando machados de lâminas afiadas, grandes cicloples – gigantes com um só olho – que usavam malha metálica e enormes martelos de guerra e chegando em trolls e pequenos goblins.

    Os legionários pararam de cantar, olhando estarrecidos para a enorme quantidade de inimigos, avançando pela campina. Foi quando Bistur, trajando sua armadura negra com detalhes em vermelho, começou a avançar, desembainhando a espada, com um sorriso no rosto. Os homens viram o seu comandante avançar, rindo da morte, rindo dos seus inimigos. E foram a trás. A Legião Vermelha ia para a batalha.

    Se eu fosse transpor todo o horror, toda a glória, todo o sangue e todas as mortes que aconteceram naquele dia, não haveria pergaminho suficiente para escrever. Por isso, não vou me aprofundar na luta intensa de Kondax, o mago mais poderoso da Legião que, cercado de xamãs inimigos, invocou todo o seu poder, se explodindo para matar os mágicos adversários.

    Nem vou falar do valente Arthurio, guerreiro renomado, que caiu sob as pesadas marretas dos Ciclopes, quando seu batalhão inteiro já tinha perecido. O que dizer de Darkus, o arqueiro, que após acabarem suas flechas acabou morto por machadadas dos impiedosos minotauros? O que falar de Bendor, o curandeiro, que pereceu transmitindo sua energia vital para os companheiros de batalhão?

    Lágrimas chegariam aos olhos, se eu relatasse como Ligur, o legionário, morreu, defendendo o centro da Legião, sozinho, contra os mestres do Mooh’Tah. Quando conseguiu mata-los, foi morto por uma saraivada de setas, disparadas pelos besteiros dos minotauros. Até mesmo Geryr, o subtenente, lutou como um guerreiro ensandecido, matando uma grande quantidade de orcs até morrer devido aos seus múltiplos ferimentos

    Mas a mais épica batalha foi a de Bistur, o general, contra o Rei Orc. O rei era um orc imenso, do mesmo tamanho do general. Os dois mataram um ao outro, tornando a batalha mais confusa ainda. Logo, não restava muitos legionários, suplantados pelo número esmagador dos inimigos. Mesmo assim, nenhum deles fugiu, nenhum deles pediu misericórdia, pois sabiam que ela não seria dada. Todos sucumbiram como guerreiros.

    Harter True-Blue, o tenente mais leal de toda a Legião, morreu na batalha também. Morreu devido a um golpe de machado no peito. O golpe era destinado ao seu general, que estava batalhando com o rei, mas True-Blue usou seu próprio corpo como escudo, fincando sua espada no minotauro monstruoso e logo depois tombando, para nunca mais se levantar.

    Os campos estavam abarrotados de corpos, e o inimigo não vibrava, mesmo tendo obtido a vitória. Seus mortos eram incontáveis. Nunca mais tal poderio em homens armados iria se levantar no continente, porque a Legião fora dizimada . Os bardos cantariam a glória do dia, porque ali, ao norte de Carlin, a cidade rebelada, a Legião tinha lutado até seu último homem. Lutado e morrido, com um sorriso na cara, enfrentando a batalha e a morte com a felicidade insana de Bistur Kahs, o último general da Legião Vermelha.


    Ai está meu conto do concurso, comentários sobre porque votaram seriam bem vindos =)

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    Última edição por Thomazml; 16-03-2010 às 17:36.
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  2. #2
    Avatar de zack746
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    Lembro-me de ouvir Tuatha de Dannan enquanto lia seu texto.

    A mim lembra-me mais um conto antigo, quando as pessoas contavam a profusão dos acontecimentos e aumentavam com pequenas descrições de honra, gloria, coragem...

    Não se me fiz entender, vamos lá.

    Imagine eu escrevendo um texto épico. Seria triste, os comentários emocionados, as pessoas sentimentalistas. Fato é que no minimo teriam orgias seguida de choros alucinados e apaixonados. Não é este o fato, mas o formato, o estilo como foi escrito já rememora a estes tempo de gloria.

    Gosto da forma como escreve, é direcionada a essas historias epicas.

    O conto é bom, se não o melhor do concurso. Na verdade acho que não existem muito criticas entre nós, afinal de contas fazemos as coisas já com bases em nós mesmos. Não tem erros, mas erros propositais sim.

    Parabéns e até a proxima historia.

  3. #3
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    Muito bom. Leitura que não se consegue abandonar após as primeiras linhas. Quem joga Tibia, ao ler o texto, quase consegue se imaginar como um dos partícipes da batalha. A descrição dos lugares remete aos lugares onde todos nós passamos e quando passarmos novamente certamente lembraremos do texto.

    Esperando mais contos. Quem sabe, se sobrar tempo, eu não tente fazer um também? Vamos ver.

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  4. #4
    Avatar de Meltoh
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    Achei esse o melhor conto do concurso tibiano. Teve o primeiro lugar merecidamente. Narrou bem as preparações para a batalha, teve excelentes descrições e não achei o seu texto cansativo.

    Parabéns novamente!
    Leia minha roleplay :Terras Distantes

  5. #5
    Avatar de Thomazml
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    Obrigado pelos elogios =)

    A, True-Blue quer dizer "leal" em inglês, por isso o nome do tenente =B




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  6. #6
    Avatar de Emanoel
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    Você conseguiu somar o comprometimento com a ambientação (característica apresentada em Medieval) com um bom desenvolvimento dos personagens. Bastou alguns parágrafos para estar ao lado de True-Blue, vivenciando os bastidores de uma guerra iminente.

    Todo mundo gosta daquele clímax, acompanhar passo a passo, chegar ao fim da história e soltar um "uau", mas nada é mais poderoso do que a total imersão na narrativa. Na minha opinião, quando você está muito mais interessado no presente do que no futuro, geralmente significa que o desenvolvimento é denso e auto-suficiente, que a história é mais do que um mistério.

    A conclusão é nada surpreendente e talvez até decepcione pela maneira como as batalhas foram narradas, mas apesar de tudo, você não deixou a peteca cair, manteve o climão e finalizou com competência.

    Eu senti força nas palavras.

  7. #7
    Avatar de Drasty
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    Gosto da forma que o texto é conduzido, detalhando tudo aos poucos ajustando o leitor ao contexto. Entretanto o mergulho rápido e raso na batalha me deixou um pouco decepcionado, achei que viria algo diferente, mais original. Ok, não esperava um final feliz, mas ao menos algo mais denso. Enfim, é um bom conto e segue a linha de Medieval, o clima é muito autêntico poucos aqui conseguem esse clima.

  8. #8
    Avatar de Ldm
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    Parabéns pela primeira colocação, já era esperado e foi mais do que merecido.

    Agora, tenho de discordar de alguns companheiros de fórum no que tange ao tipo de leitura. Achei-a cansativa sim, além de ter perdido o interesse algumas vezes. Detalhe que aconteceu a mesma coisa com Medieval.

    Contudo, assim que entrei no clima da história, consegui finalizá-la sem maiores complicações (Medieval idem).

    O enredo foi muito bem costurado e a ambientação foi muito boa.

    O que me agrada nos seus textos é que você não tenta florear demais ou modificar de alguma forma os acontecimentos. O desfecho do seu texto, embora previsível, me agradou bastante.

    Firmeza nas palavras, como disse o Emanoel.

    Excelente, Thomaz.

  9. #9
    Avatar de Thomazml
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    Obrigado pelos elogios...

    Realmente, re-li agora, e a batalha foi meio... brochante. Mas eu já tinha passado o limite de 15.000 caracteres e fiquei desesperado, pois se fosse sucinto, acabaria com o clima. Tentei finalizar da melhor forma possível...

    PS: STEVE, CADÊ MEU BANNER?
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  10. #10
    Banido Avatar de Hovelst
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    Hmmm...

    Não gostei do conto. Primeiro porque é de Tibia. E tu misturou raças duma maneira aleatória que não me agradou.

    E segundo, porque a batalha não teve uma descrição digna de Bernard Cornwell. Vários pontos são idênticos a ele, uma coisa que eu gosto em ti. Tu consegue muitas vezes trazer pra seção o mesmo clima dos livros dele.

    Porém, pelo fato de você ter tido um limite de caracteres, a batalha em si ficou bem pequena, o que te prejudicou de certa forma, porque não deu pra realmente explorar todo o potencial da batalha.

    Senão fosse esse segundo detalhe, eu teria gostado do conto. Em fato, não ficou ruim, mas a magnitude do conto foi prejudicada pelo limite.



    Mas, uma característica que reparo em seus contos é que todos seguem um padrão de clímax de batalha, para acabarem ou em algo trágico ou em vitória. Não tem como mudar realmente, mas sei lá. Você conduz bem esse tipo de conto e faz uma execução digna, no entanto, é uma coisa que já está caindo um pouco na mesmice.

    Até hoje, seus contos foram em maiorias medievais, tirando alguns como aquele do duende/elfo acho, e o do concurso, mas que mesmo assim ainda podem ser caracterizados como medievais. É um estilo. Ponto. Mas às vezes, inovar mostra quão bom é o escritor. Eu acho que pro próximo concurso explorar algo totalmente diferente te faria bem, não porque já estamos de saco cheio, longe disso, adoro seus contos. São uns dos poucos que transmitem uma real mensagem de batalha aqui na literatura forista.

    Mas eu acho que abordar uma nova temática seria perfeito para tu testar teus limites.

    Abraços.

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