Bem... essa história eu bolei na minha cabeça faz tempo, já tem 6 capítulos mas só passei esse pro computador. Escrevo os capítulos na sala de aula quando estou intediado.
Por favor, eu IMPLORO para que não detonem merda nenhuma e que façam críticas CONSTRUTIVAS, e falem com sinceridade porque eu quero realmente me tornar um escritor melhor.
ah... não vou mais postar aqui a continuação, ninguém tá comentando, não sei o que melhorar ou tirar.
Capítulo I – A transformação
Era um dia de férias normal como qualquer outro. O rádio-relógio na cômoda ao lado de minha cama soou e eu acordei. Fiquei com muita preguiça de levantar, me espreguicei,dei um grande bocejo e fui tomar meu café da manhã.
Vi minha mãe na cozinha e falei bocejando preguiçosamente:
- Bom dia mãe...
- Bom dia filho. – ela respondeu de volta. Esfreguei meus olhos em seguida e perguntei:
- O que temos hoje pra comer?
- Bem... Temos o mesmo de ontem, ovos mexidos... mas dessa vez eu coloquei queijo e...
- Ovos mexidos de novo? –Falei meio indignado – Já faz quase que uma semana que estou comendo isso!! Ah... Deixa que eu como na lanchonete aqui do lado.
- Ah filho, deixa de frescura... Come logo, vai.
Nem me sentei na mesa e já saí em direção à porta, meio frustrado. Caminhei direto à floresta que ficava em frente à minha casa para tomar um ar fresco e relaxar.
Encostei-me em um pinheiro e fiquei olhando para o céu e as folhas, ouvia o som dos pássaros e das folhas balançando com a brisa morna e suave. Eu nunca tinha caminhado mais à dentro da floresta, senti que essa era uma boa hora, assim eu me acalmava um pouco e ao mesmo tempo conheceria um local novo.
Depois de andar por mais ou menos 20 minutos, achei um lago grande e com uma água muito escura. Resolvi sentar em sua margem e olhei para o céu.
O céu estava limpo, estava azul como o mar e não havia o mínimo sinal de chuva. O dia estava realmente lindo.
Aproximei-me um pouco mais do lago e olhei cada detalha de meu rosto com muita atenção. Na mesma hora, não sei por que, mas me veio um pensamento: “O tempo passa realmente depressa... Uma hora você usa fraldas, na outra já está no ensino médio, só percebemos isso quando realmente paramos e observamos. Eu iria fazer 15 anos naquele dia.”
Na hora em que eu estava distraído, um pedaço de madeira voou e bateu em minha cabeça. Coloquei a mão na nuca na mesma hora e resmunguei de dor.
Olhei pro pedaço de madeira e vi que havia várias letras escritas em auto-relevo, então peguei-a e comecei a ler. Estava escrito: “VOCÊ IRÁ SENTIR OS PODERES DE SUA VERDADEIRA RAÇA. TRATE DE SOBREVIVER, POIS VOCÊ É O ÚLTIMO.” Olhei em volta, tentando achar alguma pessoa e gritei:
- Tem alguém aí?!
A floresta parecia morta de tanto silêncio, parecia que não havia mais nem um fio de vida no local.
Logo após eu ter gritado, senti minha cabeça arder e uma dor indescritível, parecia que iria explodir. A dor era tamanha que caí no chão e comecei a me contorcer.
Sentia minha pele ficar dura e áspera, minhas mãos doíam e minhas costas pareciam ganhar volume. Comecei a perder a consciência e desmaiei.
Acordei com uma gota de chuva caindo em minha face. Não sei quanto tempo fiquei desacordado, mas quando acordei, já era noite e estava começando a chover. Uma neblina muito densa cobria a copa de todas as árvores.
Eu sentia muito frio, a temperatura do lugar parecia estar nos 10 graus. O vento ficava mais forte a cada minuto e as folhas das árvores balançavam juntas com ele.
Levantei-me com certa dificuldade e senti minhas coisas muito mais pesadas que o normal, me senti meio tonto e desorientado também. Eu enxergava muito melhor que antes, com uma perfeição que nunca pensei que fosse possível conseguir. Eu também ouvia muito bem, conseguia ouvir animais que estavam cerca de 1 km de distância, assim como podia sentir seu cheiro também.
Sussurrei para mim mesmo “Nossa... que estranho... nada dói mais e me sinto tão diferente...” Por incrível que parecesse... parecia que eu tinha falado normal, e não sussurrado.
Fui caminhando pelo mesmo caminho que fui para o lago (pelo menos parecia o mesmo caminho) e a chuva ficava cada vez mais forte. Agora eu tremia de frio e rangia os dentes. Finalmente, cheguei em frente à minha casa e atravessei a rua.
Toquei a campainha e cruzei os braços para tentar me aquecer. Minha mãe atendeu a porta e começou a gritar de medo, eu só não entendia o porquê.
Ela chamou meu pai e ele já chegou com um revólver na mão. Fiquei paralisado de medo e pavor, e ele atirou 4 vezes. As 4 vezes eu consegui ver a direção das balas e consegui desviar delas, com uma velocidade impressionante. Ele deu um 5º tiro e acertou minha perna esquerda.
Gritei de dor e coloquei a mão no ferimento. Corri o máximo que pude, olhando pra trás, e meu pai atrás, disparando e eu tentando desviar de todos os tiros.
Finalmente, entrei na floresta novamente e fui até o lago, novamente. Subi um pinheiro muito alto e com muita rapidez, me sentei em um dos galhos da copa e lá fiquei. Ninguém me seguiu nem nada.
Examinei melhor o local do ferimento e vi que a bala não tinha saído de meu corpo. Eu precisava tirar a cápsula, mas como?
Desci da árvore com o maior cuidado que pude, sempre tentando não apoiar muito a perna para não doer. Depois de descer, fui para o lago e examinei e vi meu reflexo.
Eu estava muito parecido com um lagarto. Tinha asas grandes com cerca de 3 metros de envergadura, olhos verde escuro com pupilas verticais; uma cauda longa e comprida; escamas por todo o corpo; garras curvas e afiadas no lugar de unhas e uma cabeça alongada.
Fiquei desesperado e comecei a chorar, tanto de dor, quanto de tristeza. Eu não tinha lugar nenhum para morar, nunca mais poderia ser visto por nenhum ser humano, pois esse provavelmente seria o último que teria.
Minha perna não parava de sangrar e doer, então percebi que não era hora de pensar naquele assunto, eu tinha algo mais importante a fazer.
Olhei com cara feia para o ferimento e só tinha um jeito de extrair a cápsula: Abrindo um corte em minha perna.
Eu sabia que isso iria doer muito, mas eu estava decidido em fazer isso. Como eu tinha garras nas pontas dos meus dedos, cravei o dedo indicador no local do ferimento e comecei a abrir um corte em volta. Xinguei de dor e comecei a gritar, pois parecia que eu só estava piorando aquilo.
Finalmente, senti a cápsula de metal e peguei-a. Joguei-a no lago com o resto das forças que eu tinha.
Agora eu tinha outro problema que não pensei antes: Eu precisava fechar aquilo ou iria morrer cedo ou tarde. Eu só não tinha idéia de como fazer isso. Vi alguns trapos de roupa no local onde fiquei desmaiado, peguei-os e comecei a enrolar tudo em volta do corte.
Finalmente, minha perna parou de sangrar e me senti melhor, mas ainda assim não conseguia apoiar totalmente a perna no chão.
Depois de todo esse esforço, a chuva finalmente parou, pude me deitar debaixo de uma árvore e dormi quase que instantaneamente de cansado.
Meu ferimento cicatrizou 3 dias depois que tomei o tiro Depois de 1 mês me descobrindo melhor, consegui aprender a caçar melhor, dominar totalmente minha forma de lagarto, descobri que podia virar um dragão de mais ou menos 7 metros de comprimento e com asas de 6 metros de envergadura. Consegui também voltar à minha forma humana, exceto pelo meu braço esquerdo, que ficou escamado e com garras.
Em 3 dias as férias iriam acabar. Eu precisava me preparar para as aulas, tanto como arranjar material, como conseguir roupas mais descentes para mim. Mas isso eu não precisava me preocupar no momento... além do mais eu ainda tinha 3 dias para fazer isso. Eu estava muito cansado e fui dormir.
Fim do Capítulo I
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