Ae... Minha primeira história aqui do forum... cansei de ficar apenas lendo e chegou a hora de participar... ABERTO A CRITICAS... por favor quero crescer... por isso me ajudem com suas criticas...
Ai vai o primeiro capitulo... espero que gostem...
Indice
Capitulo Um - "Que Bastesh te proteja mamãe..."
Capitulo Dois: “Hum... Estou fugindo...”
Capitulo Um - "Que Bastesh te proteja mamãe..."
Flechas em chamas rasgavam o céu daquela noite, parecia até uma chuva de estrelas cadentes, mas estas não traziam a beleza e a realização dos sonhos, como diziam os monges, e sim a destruição.
Uma garota olha pela janela, buscando ver quem estava atacando seu povo novamente, com sua pequena e delicada mão tirou a franja de frente de seus olhos pra poder enxergar melhor, e forçando a vista olhava para o horizonte. Sua casa era pequena, mas dava de frente com a estrada que levava a costa leste. Normalmente os nômades saqueadores vinham de lá para pegar comida e destruir tudo o que tinha pela frente. A cada noite que se passava ela questionava os deuses sobre o porquê de ainda estar viva. As flechas vinham daquela direção, mas elas não tinham um alvo, só queriam assustar mais uma vez os moradores medrosos daquela vila.
- Saia daí menina... Não sabe que se virem você a levam como escrava... – sussurrou uma mulher muito parecida com a menina.
- Mãe, isso não me importa... – falou a menina que mantinha seu olhar fixo naquele ponto – O que vai mudar na minha vida. Morrer aqui, morrer ali, vou morrer de qualquer jeito...
- Cala sua boca menina insolente – a mãe gritou baixo para que os ladrões não a ouvissem – Não profetize coisas ruins para seu futuro, sabe que eu odeio quando você fala que quer morrer.
- Você fala de uma forma como se ainda nós tivéssemos alguma esperança aqui, além do mais num ligo de morrer, minha vida acabou no momento em que ele foi levado... – a menina respondeu segurando em um pingente em forma de floco de neve.
- Desde que ele fugiu você está assim... Ele era um covarde que não servia nem mesmo pra se proteger...
- Calada sua vadia – interrompeu a menina – nós íamos fugir naquela noite, mas aqueles malditos o levaram, e você me impediu de ir buscá-lo.
- Ah, você acha que pode alguma coisa? Você ia ser feita escrava e ser molestada feito a filha dos Nioan. Eu só queria te proteger. – respondeu a mãe colocando a mão sobre as costas da menina que ainda olhava pela janela.
- Cansei de me esconder – virou a menina irada dando um tapa no braço de sua mãe. Ao olhar para garota, mesmo estando escuro, percebia-se o brilho em seus olhos, ela estava chorando. – Chega de entrar no porão e a cada ataque daqueles malditos e tentar recomeçar. Chega de recolher o lixo para comer e brigar pela carniça com os urubus. Chega de chorar! – mais uma pausa de alguns segundos, ela reassumia o fôlego e limpava seu rosto com as mangas de seu longo vestido imundo. - Eles vêm aqui todas as semanas, e além de levaram nossos bens, levaram também toda a esperança que eu tinha!
- O que vai fazer? Vai lutar? Vai se entregar? – perguntava a mãe enquanto chorava também.
- Vou lutar. Coisa que esse povo devia fazer... Esses velhos fazendeiros num servem nem mesmo pra tirar seus traseiros gordos das cadeiras de balanço e botar uns ladrões pra correr... – a menina ia em direção ao grande baú de madeira que ficava na sala e enquanto isso continuava falando – prefiro ser levada por eles a ficar com esses covardes.
- Quem você chama de covarde? Seu pai e seu namoradinho não estão aqui agora pra te proteger, não é?
A mulher falava isso, claramente estava nervosa, mas temia que a filha fizesse alguma coisa. Ao ouvir aquilo a menina ficou mais enfurecida do que estava antes, a mãe claramente a ofendeu, e a filha não temeu a resposta.
- Não fale nada sobre eles, ou eu te mato! Você não é digna pra falar assim deles... a única coisa que eu tenho de você é sua beleza, pois sou completamente igual ao meu pai, ele tinha coração. – a menina abriu o baú, tremendo de nervosismo e pegou um cajado, e uma capa azul.
- Tanto coração que te abandonou aqui... Por mais que me odeie, eu sou sua mãe, eu não te abandonei, eu sempre estive aqui do seu lado pra te proteger, e agora você vem proteger aquele covarde do seu pai que deve ter fugido com algumas prostitutas.
A menina, sem hexitar, olhou para mulher, apontou o cajado e uma rajada azulada bem pequena saiu da ponta, e congelou parcialmente a cabeça da mulher, que ficou com a língua congelada, ela não conseguia ao menos gritar, e logo se escondeu no porão temendo que a filha a matasse:
- Que Bastesh te proteja mamãe...
Vlws aee.....
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