Essa vai ser a primeira história que eu escrevo por isso quero a ajuda de vcs pra q fike boa. Ai vai!
Venore
Venore foi construída para consolidar o poder de Thaís no leste do continente. Mas a colônia cresceu, ganhou força e agora quer a liberdade, só que a metrópole não vai dar a independência para a cidade dos pântanos, pelo menos não sem uma guerra. E como Venore enfrentará o exército de Tibianus III sem ter um exército? Essa é a tarefa dos heróis.
Capítulos:
Capítulo 1 - Apresentações (Abaixo)
Capítulo 1 - Apresentações - Parte 2
Capítulo 1 - Apresentações - Parte 3
Capítulo 2 - Cartas
Capítulo 1 - Apresentações
Os “Guardiões Escarlates” eram os cavaleiros que protegiam a cidade de Venore de qualquer ameaça. Esse nome havia sido dado pelos venorianos, devido a coloração vermelha na armadura que aqueles guardas trajavam, e Alwin sentia-se orgulhoso de fazer parte desse grupo, cumpria sem reclamar a dura tarefa de que era encarregado, guardar o portão sudoeste, a principal ligação entre Venore e as outras cidades do continente.
Aquela noite estava calma, a lua cheia iluminava Venore, uma cidade que fora construída em um nível acima do chão, devido ao terreno pantanoso em que está localizada, característica que dificulta invasões e possibilita uma vista melhor das redondezas da cidade.
Quando Alwin retornou sua atenção para o trabalho de vigília, percebeu que um homem alto de cabelos negros e trajado como cavaleiro rumava para Venore, ele parecia cansado e nem se importava com as cobras venenosas que tentavam atacar suas pernas.
Assim que o rapaz chegou ao portão sudoeste, Alwin logo reconheceu o viajante, aquele era um dos guerreiros mais fortes que ele já vira, conhecido pela sua personalidade forte; não era fácil tirar aquele homem do sério, mas era muito mais difícil traze-lo de volta a racionalidade.
- Boa Noite, Khalmyr! – disse o guarda feliz por falar com alguém naquela noite tão solitária – Voltando de Thaís?
- Não, volto do norte do continente, de um local perto da fortaleza dos ogros – respondeu o cavaleiro que parecia exausto.
- Então o rei o mandou para outra expedição? Rapaz, seu trabalho parece ser mais cansativo que o meu!
Khalmyr Fireclaw começou a trabalhar no exército do rei Tibianus III quando tinha 18 anos, depois que seus pais faleceram, desde então sete anos já haviam passado, ele ocupava um alto cargo na guarda real e acumulou experiência e riquezas.
- Alwin, você viu meu irmão?
- Ele saiu há alguns dias com uns amigos e não voltou ainda, pelo menos não por esse portão.
- Esse menino não me dá descanso! – disse o cavaleiro irritado – E agora? Onde devo procurá-lo?
- Calma, homem! Pelo que me lembro a senhorita Dackhar estava com ele.
- Ah! – Aquele nome parecia deixá-lo mais alegre – Então ele deve estar bem – Disse ele, agora despreocupado – Bem, vou para casa descansar, adeus Alwin, tenha uma boa noite!
- Até Logo! – Respondeu o Guardião Escarlate, que ficou olhando Khalmyr se afastar lentamente pela rua de pedra, até que sentiu um calafrio, ele tinha a impressão que algo ia acontecer naquela noite, algo ruim.
Khalmyr ia em direção a sua mansão na “Rua dos Sonhos”, sentia a brisa em seu rosto, aquela sensação confortava seu corpo cansado, foi então que esbarrou em alguém:
- Imbecil! Não olha por onde anda? – Falou uma voz rouca, que pertencia a um homem alto de cabelos castanhos claros e carregava um arco.
Aquela era a última pessoa que Khalmyr gostaria encontrar numa hora como aquelas, na verdade, era a última pessoa que ele gostaria encontrar a qualquer hora, aquele era Thwor Sharpblade; um homem que desprezava a honra, para ele essa era uma invenção estúpida dos cavaleiros. Para que arriscar-se em uma luta justa se poderia golpear o adversário pelas costas a uma distância segura? Não era a honra que diria se ele era ou não um homem de verdade, mas sim o respeito com que era tratado. Por isso aquele homem cobrava respeito.
- Ora, Ora, você não deveria estar dormindo uma hora dessas? – Retrucou Khalmyr, irônico.
Desde que se conhecem os dois brigam. Tudo começou na ilha dos iniciantes, onde, após terem, juntos, derrotado um minotauro, eles não conseguiram resolver amigavelmente sobre quem ficaria com a arma do monstro, uma maça. Vendo que eles não chegariam a uma decisão, Thwor pegou a arma e saiu correndo. Desde então os motivos de desentendimento entre os dois evoluíram, e chegam ao máximo quando o assunto é a filha de uma comerciante local, uma mulher que é amada e disputada por esses dois homens.
- Sim, eu deveria estar dormindo... Dormindo com sua mãe!
Khalmyr era controlado, não saia brigando por aí levianamente, afinal, ele tinha uma reputação a zelar, era membro da guarda real, tinha que manter o controle... mas, com uma provocação daquelas, e ainda por cima vinda daquele bastardo! Seria impossível não terminar em luta.
O cavaleiro puxou uma espada de duas mãos. Instantaneamente Thwor pulou para trás e armou seu arco com uma flecha.
O silêncio era absoluto, cada um ouvia apenas os batimentos acelerados de seu coração. A situação era tensa, a única coisa que quebrou aquele silêncio foi o uivo de um lobo e uma voz que gritou desesperada:
- Abaixem as armas ou serei obrigado a prender os dois! – Gritou Alwin,que não mais considerava aquela noite tranqüila, seu pressentimento estava certo; aqueles dois guerreiros eram muito mais fortes que ele, que ainda por cima estava sozinho, sua vontade era sair correndo, mas ele era um Guardião Escarlate, tinha que controlar a situação – Andem! O que estão esperando? – Os dois continuavam com as armas em punho, e assim continuaram por alguns segundos até que, para sorte de Alwin, Khalmyr guardou sua espada. Ele estava exausto, e receber as flechadas de Thwor sem um escudo não era aconselhável.
- Medroso. – Provocou o paladino, vitorioso. E então ele foi embora, deixando Khalmyr e o guarda para trás.
.....
AK
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Responder com Citação
) é ou nao um guardiao escarlate isso é so uma hipóteses.

